Após ter se licenciado na semana passada, o primeiro vice-presidente da Câmara Federal, André Vargas (PT-PR), vai renunciar nesta terça-feira (15) ao cargo de deputado, segundo informações da Globo News. O parlamentar é investigado por suspeita de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que combate o crime de lavagem de dinheiro. No último sábado (12), Vargas se encontrou com líderes petistas, que o informaram que ele não seria expulso do partido, por conta do processo aberto pelo Conselho de Ética da Câmara. No entanto, segundo o jornal Folha de S. Paulo, o pedido de renúncia será feito devido a pressões dos seus correligionários. O parlamentar nega que esta seja a causa e afirma que tomará a medida para preservar sua família. Até a semana passada, o deputado resistia à ideia de renúncia. Ele decidiu abandonar a decisão por se sentir condenado antes da conclusão do processo. "Não tem saída, vão continuar me sangrando até quando?", indagou, em entrevista à Folha.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Renan se manifesta a favor de CPI ampla
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| Foto: Celso Jr./Estadão |
O presidente do Senado, Renan Calheiros, se manifestou nesta segunda-feira (14) sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, favorável a estender a apuração aos contratos do metrô de São Paulo e do Distrito Federal, às supostas irregularidades no Porto de Suape (PE) e a suspeitas de fraudes em convênios com recursos da União. A manifestação foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, após a ministra Rosa Weber estabelecer o prazo de 48 horas para que o peemedebista emitisse parecer sobre os mandados de segurança da oposição e da bancada governista sobre a criação da CPI. Com as informações, a ministra vai decidir sobre os pedidos de liminar. “A reunião de fatos similares para criação de uma única CPI parece ser mais razoável, pois conjuga a vontade da minoria de investigar o que entende pertinente com os mandamentos do princípio constitucional da eficiência aplicado do processo legislativo”, diz o documento, que foi elaborado pela Advocacia do Senado. A Comissão de Constituição e Justiça da Casa aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR), favorável à instalação de uma CPI mais ampla, e a matéria deve ser votada em plenário esta semana.
Educação no Nordeste precisa de R$ 20 bi para ter qualidade
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Escola em Sobral, no Ceará: estado é exemplo de sucesso na educação
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A diferença entre o padrão mínimo de qualidade de educação e o quanto o Nordeste investe é de R$ 20 bilhões por ano. Isto é, a região investe R$ 20 bilhões a menos do que deveria para ter um nível mínimo de qualidade.
O dado foi apresentado por Daniel Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, no EXAME Fórum Nordeste, que acontece nesta terça-feira em Salvador.
Segundo ele, cada estado precisaria gastar anualmente R$ 1.300 por aluno para garantir um ensino com um mínimo de qualidade. Nesse valor, estão inclusas escolas mais bem estruturadas com bibliotecas, laboratórios de informática, laboratórios de ciência e professores recebendo o piso salarial.
Embora seja preciso reconhecer que a educação no Nordeste esteja avançando como um todo - ainda que a passos lentos demais -, há ainda muita desigualdade dentro da região.
Se de um lado Ceará e Piauí são exemplos de bons resultados, Maranhão e Alagoas estão estacionados.
Na opinião de Priscila Fonseca da Cruz, diretora da ONG Todos pela Educação, gestão e financiamento precisam trabalhar juntos para alcançar bons resultados.
Ela dá um exemplo de como um não dá certo sem o outro: em matemática, apenas 10% dos alunos do Ensino Médio aprendem o mínimo. "Estamos neste mesmo patamar há 10 anos, apesar de o investimento no Ensino Médio ter dobrado", conta.
Além disso, ela diz que é preciso ter coragem para encarar as desigualdades do país. Isto é, dar mais dinheiro para os estados que têm menos e precisam de mais. EXAME
A Pátria que nos pariu - por Arnaldo Jabor
“Em poucos dias, farei 514 anos, eu, a mãe-pátria amada de mil faces. A pátria que vos pariu. Estou em toda a parte e em lugar nenhum. Sempre quiseram dar-me uma identidade, mas eu não tenho um rosto só. Na verdade, sou uma região dentro de vossas cabeças.
No início, eu era a bandeira catequista para encobrir a missão predatória que faziam no país real. Eu era usada para abençoar índios de camisola e navios negreiros.
Depois, eu fui a mãe escravista e mercantil do Império, defendendo o atraso para o bem dos donos do poder. Na República, virei a auriverde mãe positivista, entre flores e raios apontando para um eterno futuro.
Nos anos 1930 e 40, virei uma mistura de madona art-déco com alegoria populista. Falavam de mim nos hinos, nas capas de cadernos escolares, nas fachadas de hospitais, eu era a virgem mãe nacionalista defendida contra inimigos estrangeiros, mas, na verdade, eu servia para proteger meu pior inimigo: o patrimonialismo enquistado nas dobras do Estado.
O pós-guerra mudou o mundo, mas eu continuei a ser uma grande aquarela brasileira onde cabiam todas as ilusões. Eu era abençoada por Deus e tinha a nitidez dos quadros acadêmicos, eu justificava os crimes dos poderosos com meu firmamento estrelado, minas de ouro, leitos de petróleo, sempre com a promessa de “futuro”.
Com Brasília, acharam-me “fora de moda” com minha alma agropastoril. Eu não seria mais Cy, a mãe do mato, cercada de curupiras, boitatás, sacis. Virei um canteiro de obras, esqueletos de edifícios — eu era a arquiteta da utopia. Deixei de ser índia. Cobriram minha nudez de Iracema com meias nylon, grandes luvas negras, escarpins dos anos 1960. Nasci para o mundo com a “missão” juscelinista que acabaria com a miséria pelo parto da modernidade. Mais uma vez, eu era o emblema de uma nova ilusão dos brasileiros. Transformaram-me em aeroporto para o amanhã mágico, um viaduto imaginário por cima da desgraça do povo.
Mas, o subdesenvolvimento persistia, mesmo sob a asa branca da capital utópica, e eu fui transformada numa nova alegoria.
Em 1963, era preciso que eu fosse a mãe das reformas de base e que levasse nas mãos a espiga de milho, a foice dos camponeses e a roda dentada da indústria. Eu iria parir um tipo novo de socialismo sem sangue, um “socialismo tropical” que viria por decreto do presidente Jango. Eu seria uma mãe-coragem sem guerra que realizaria todos os desejos. E entre as tochas dos comícios delirantes, levadas por jovens que se achavam o “sal da terra”, eu aboliria a luta de classes e seria a mãe da “revolução cordial”.
Mas meus filhos revolucionários não contavam com a infinita mesquinhez dos poderosos, escondida sob a aparência de cordialidade, pois os donos do poder não queriam me ver sujando as mãos nas favelas e no campo.
Assim, na ditadura militar, eu fui tirada do pedestal popular, e uma nova mãe-pátria foi criada, no altar positivista dos tenentistas tardios. Abriram-me novos céus estrelados, fizeram-me de novo a índia de camisola verde-oliva, a triste mãe dos quartéis, a feroz guerreira parnasiana dos discursos militares. Durante esses anos, meus filhos tiveram medo de mim, mãe castradora, seca, cruel.
E então eu virei a deusa trágica dos heroicos guerrilheiros urbanos, a mãe-trapezista dos abismos, a estrela dos suicidas. Os torturadores giravam máquinas elétricas e, entre gritos, pensavam estar me defendendo, a mim, uma vaga mistura de seios ensanguentados e rostos de meninos-cadáveres. Eu fui a mãe dos assassinos. Enquanto isso, eu tinha saudades dos meus filhos do Brasil real, feito de madeira podre, caixote, barbante, lama e favela. Eu estava com eles, mas ninguém me via.
No fim da ditadura, eu renasci como a mãe democrática, o futuro de uma vida nova que viria. Mas chegou a liberdade e eu não cheguei. A liberdade veio torta, marcada pela morte de Tancredo. Os planos econômicos fracassavam e não chegava a felicidade que eu traria. E meus filhos começaram a me maldizer, ao ver que a democracia era de boca, que as instituições eram dominadas pela oligarquia e que o país era pilhado até por “ex-vítimas da ditadura”. Fui a mãe do desencanto. Fui a mãe odiada.
Hoje sou a mãe dos desorientados. Sou a mãe de velhos militantes regressistas, comandando massas imaginárias, sou a mãe suja dos corruptos, sou a mãe terrível que abandonou os filhos no corredor do hospital sem leitos, sou a mãe aborteira, sou a mãe criminosa dos massacres, sou a mãe dos mortos nas prisões, sou a mãe das secas, a mãe da poluição, sou a mãe da fome, a mãe paralítica dos burocratas, sou a mãe dos pixotes assassinados, a mãe das putinhas dos garimpos, a mãe dos esgotos, mãe do medo. Nunca sentira isso antes. Sinto-me uma mãe fragmentada, desmantelada por um velho desejo de desfigurar as instituições em que me apoio. Os homens que mandam no país não me querem, dizendo que me amam ou que amam o povo que não amam.
Nunca em minha vida de 500 anos vi este desejo cego de me ignorar (me louvando), num misto de estupidez com hipocrisia. Mas vejo que meu corpo é maior, que eu sou muito complexa para ser destruída, que as partes fundamentais da verdade vão prevalecer e me manter viva. E, em meio aos escândalos, aos roubos, à destruição (agora sim) do patrimônio nacional, vai aparecer meu novo rosto. Meu manto de estrelas será tecido de trapos e deixarei de ser uma deusa longínqua, uma ilusão, e aos poucos os brasileiros aprenderão a me chamar de “realidade”.
Mas eu me prefiro assim, pois ressurgirei da morte das mentiras, hinos e discursos corruptos que enganaram meus filhos. E, quando os sonhos falsos forem esquecidos, sob um céu de anil, entre rios e florestas, poderei fazer alguma coisa por vocês, filhos queridos.
Arnaldo Jabor/O Globo
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Em Russas, encontro do PMDB debate segurança no Ceará
O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) realizou na manhã desse sábado (12), na cidade de Russas, Região do Jaguaribe, seu 11º Encontro Regional. Cerca de 5 mil pessoas foram prestigiar as lideranças do partido e de outras siglas presentes ao encontro.
Durante os debates o assunto mais abordado por todos foram os problemas da segurança no Estado e as alternativas para resolvê-los. Em coletiva de imprensa, o senador Eunício Oliveira, presidente do partido no Ceará, ressaltou que o problema é de gestão e que um modelo a ser considerado é o de Nova Iorque (EUA). Segundo ele, lá foi adotado um modelo de “Tolerância Zero”.
Eunício respondeu, ainda, a questões sobre enfrentamento a seca Sobre e sucessão estadual. Perguntado sobre a última reunião com o governador Cid Gomes, Eunício disse que mostrou os caminhos do PMDB para a sucessão. Segundo Eunício, fez um relato ao governador, que abordou desde a fidelidade nos últimos 8 anos, até a data definida pelo partido (30 de abril) para lançar um nome que disputará a sucessão pelo PMDB.
Sobre a data, Eunício ressaltou que o prazo não é seu. “Esse é o prazo estipulado pelo partido,” disse Eunício. Segundo o senador, disse ao governador que poderia ficar a vontade para fazer uma avaliação. “Se a aliança não for possível, não vou sair falando mal de ninguém, eu não sou do tipo que cospe no prato em que comeu,” destacou Eunício.
Além das mais de 30 caravanas vindas de várias regiões do estado, vereadores e demais lideranças, estiveram presentes ao encontro, os deputados estadual Daniel Oliveira (PMDB), Dr. Guimarães (PSDC), Roberto Mesquita (PV), Ronaldo Martins (PRB), João Jaime (DEM); os deputados federal Mauro Benevides (PMDB) e Danilo Forte (PMDB).
Participaram ainda os prefeitos de Russas João Weber (PRB), Ronaldo Mattos (Crato), Raimundo Macedo (Juazeiro) e João Marcos (Caririaçu); o vice-prefeito de Fortaleza Gaudêncio Lucena (PMDB), a vice-prefeita de Cedro Érica Clementino (PMDB) e o presidente da Câmara de Fortaleza Walter Cavalcante (PMDB).
O próximo encontro está marcado para o dia 10 de maio na cidade de Crateús. A série de encontros deve ser encerrada em Fortaleza.
Miséria
Durante os debates o assunto mais abordado por todos foram os problemas da segurança no Estado e as alternativas para resolvê-los. Em coletiva de imprensa, o senador Eunício Oliveira, presidente do partido no Ceará, ressaltou que o problema é de gestão e que um modelo a ser considerado é o de Nova Iorque (EUA). Segundo ele, lá foi adotado um modelo de “Tolerância Zero”.
Eunício respondeu, ainda, a questões sobre enfrentamento a seca Sobre e sucessão estadual. Perguntado sobre a última reunião com o governador Cid Gomes, Eunício disse que mostrou os caminhos do PMDB para a sucessão. Segundo Eunício, fez um relato ao governador, que abordou desde a fidelidade nos últimos 8 anos, até a data definida pelo partido (30 de abril) para lançar um nome que disputará a sucessão pelo PMDB.
Sobre a data, Eunício ressaltou que o prazo não é seu. “Esse é o prazo estipulado pelo partido,” disse Eunício. Segundo o senador, disse ao governador que poderia ficar a vontade para fazer uma avaliação. “Se a aliança não for possível, não vou sair falando mal de ninguém, eu não sou do tipo que cospe no prato em que comeu,” destacou Eunício.
Além das mais de 30 caravanas vindas de várias regiões do estado, vereadores e demais lideranças, estiveram presentes ao encontro, os deputados estadual Daniel Oliveira (PMDB), Dr. Guimarães (PSDC), Roberto Mesquita (PV), Ronaldo Martins (PRB), João Jaime (DEM); os deputados federal Mauro Benevides (PMDB) e Danilo Forte (PMDB).
Participaram ainda os prefeitos de Russas João Weber (PRB), Ronaldo Mattos (Crato), Raimundo Macedo (Juazeiro) e João Marcos (Caririaçu); o vice-prefeito de Fortaleza Gaudêncio Lucena (PMDB), a vice-prefeita de Cedro Érica Clementino (PMDB) e o presidente da Câmara de Fortaleza Walter Cavalcante (PMDB).
O próximo encontro está marcado para o dia 10 de maio na cidade de Crateús. A série de encontros deve ser encerrada em Fortaleza.
Miséria
Interior recebe blitze do Programa de Combate à Fumaça Negra
Quixadá, Limoeiro do Norte, Russas e Aracati foram os municípios do Interior do Estado escolhidos pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) para as blitzes do Programa de Combate à Fumaça Negra. No período de 8 à 11 de abril foram vistoriados 560 veículos, deste total, nove foram multados por emitirem fumaça acima do permitido.
As operações ocorreram nas rodovias: CE 060, km 155 (Quixadá); CE 265, km 56 (Limoeiro do Norte); BR 116, km 158 (Russas) e CE 040, km 136 (Aracati). Para a realização das vistorias, os agentes da Gerência de Análise e Monitoramento (Geamo) contaram com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A medição da intensidade de fumaça gerada pelo veículo é feita através da escala de Ringelmann Reduzido, composta por cinco cores que representam o grau de poluição. Nos casos em que o veículo se enquadra em 20 e 40%, referente às cores mais claras, o automóvel é liberado. Já quando apresenta 60, 80 e 100% de fumaça preta, o proprietário recebe multa que pode variar de R$ 1.401,67 a R$ 5.606,71. No caso de autuação, o carro deve ser levado a sede da Semace em até 15 dias para nova vistoria. Se constatada a regularização, o valor da multa é reduzido em 50%.
Alerta
O técnicos da Geamo alertam para os danos que essa fumaça (resultado da queima incompleta de combustível) causam à saúde que vão desde irritação nos olhos e garganta à doenças crônicas. E que o objetivo das fiscalizações é conscientizar os motoristas sobre a importância da manutenção de seus veículos para o bem de todos.
Padre Fábio de Melo estará no elenco da Paixão de Nova Jerusalém em 2015
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O religioso esteve em Fazenda Nova nesse fim de semana
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Fruto da nova geração de padres que buscam a renovação da Igreja Católica através da música, Fábio de Melo deverá participar da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém no próximo ano, interpretando o papel do apóstolo João. O religioso esteve em Fazenda Nova, no Agreste pernambucano, nesse fim de semana (12), para assistir ao espetáculo pela primeira vez.
Ele aceitou o convite feito pelo produtor do espetáculo Robinson Pacheco durante reunião realizada no escritório da Nova Jerusalém, no Brejo da Madre Deus. Além da participação como ator na peça, o padre também deverá fazer um show musical no cenário da ascensão na cidade-teatro. NE10
28 pessoas mortas no Ceará
Um total de 28 pessoas foram assassinadas no Ceará no último fim de semana. Foram 13 vítimas no sábado e 15 no domingo. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
Justiça determina o bloqueio de bens e o afastamento do vice-prefeito de Maracanaú
O juiz Antonio Jurandy Porto Rosa Junior decretou hoje (11) a indisponibilidade dos bens e o afastamento do cargo de vice-prefeito de Maracanaú, Carlos Eduardo Bandeira de Mello. Ele é um dos acusados de envolvimento no esquema de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha contra a Administração Pública do Município de Maracanaú. A decisão atende ao pedido do Ministério Público do Estado do Ceará.
A Justiça converteu a prisão preventiva de Carlos Bandeira por outras medidas cautelares. Além do afastamento do mandato de vice-prefeito até o fim da ação penal, o comparecimento mensal em juízo, a proibição de manter contato com os demais investigados e a comunicação à Justiça e ao MP da intenção de sair do país.
O juiz decretou a indisponibilidade de bens móveis e imóveis até o limite de R$ 36 milhões e o bloqueio de valores financeiros de mesmo valor de 12 envolvidos no esquema fraudulento. São eles: Carlos Eduardo Bandeira de Mello, Marcos Henrique Bandeira de Mello, Rosane Schuch Bandeira de Mello, Frederico Pinheiro Magalhães, Marcos Barboza da Silva, helle Karam Barbosa Cordeiro, José pereira Nunes Filho, Francisco Vander Pereira Barbosa, Francisco Aldemar Sales Uchoa, R Schuch Construções, Contrutora e Imobiliária Cical, J Filho Construções e Antônio Cleber Uchoa Cunha.
Foi deferido também um segundo pedido de indisponibilidade de bens móveis e imóveis e de bloqueio de valores financeiros. Dessa vez, com o limite de R$ 10 milhões para os envolvidos Antônio Cléber Uchoa Cunha, Carlos Eduardo Bandeira de Mello, Flávio Santana Cunha, Jairo Fontenele Marques Filho, José Flávio Uchoa Cunha, Marcos Barbosa da Silva, Antônio Alves da Cruz, Suely Gonçalves de Albuquerque Cruz, Cacique Construções e Serviços ambientais e Alves Oliveira Construções.
MP CE
A Justiça converteu a prisão preventiva de Carlos Bandeira por outras medidas cautelares. Além do afastamento do mandato de vice-prefeito até o fim da ação penal, o comparecimento mensal em juízo, a proibição de manter contato com os demais investigados e a comunicação à Justiça e ao MP da intenção de sair do país.
O juiz decretou a indisponibilidade de bens móveis e imóveis até o limite de R$ 36 milhões e o bloqueio de valores financeiros de mesmo valor de 12 envolvidos no esquema fraudulento. São eles: Carlos Eduardo Bandeira de Mello, Marcos Henrique Bandeira de Mello, Rosane Schuch Bandeira de Mello, Frederico Pinheiro Magalhães, Marcos Barboza da Silva, helle Karam Barbosa Cordeiro, José pereira Nunes Filho, Francisco Vander Pereira Barbosa, Francisco Aldemar Sales Uchoa, R Schuch Construções, Contrutora e Imobiliária Cical, J Filho Construções e Antônio Cleber Uchoa Cunha.
Foi deferido também um segundo pedido de indisponibilidade de bens móveis e imóveis e de bloqueio de valores financeiros. Dessa vez, com o limite de R$ 10 milhões para os envolvidos Antônio Cléber Uchoa Cunha, Carlos Eduardo Bandeira de Mello, Flávio Santana Cunha, Jairo Fontenele Marques Filho, José Flávio Uchoa Cunha, Marcos Barbosa da Silva, Antônio Alves da Cruz, Suely Gonçalves de Albuquerque Cruz, Cacique Construções e Serviços ambientais e Alves Oliveira Construções.
MP CE
Justiça condena ex-prefeito de Poranga por desvio de verba destinada à Educação
A Justiça do Ceará condenou o ex-prefeitode Poranga, Aderson José Pinho Magalhães, e cinco ex-secretários do Município por atos de improbidade administrativa durante a gestão em 2006.Como punição, eles passam a ter os direitos políticos suspensos, ficam proibidos de contratar com o poder público por um prazo de cinco anos e perdem a função pública, caso exerçam.
Entre as diversas irregularidades constatadas pela inspeção realizada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), está odesvio de cerca de R$ 350 mil do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) do Ministério da Educação.
A sentença foi proferida, na última quinta-feira (10), pelo juiz Francisco Marcello Alves Nobre, integrante do Grupo de Auxílio do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) que está atuando em várias cidades do interior para "descongestionar os julgamentos de ações de improbidade e de crimes contra a administração pública", explicou o promotor de Justiça, Osvando Filho.
A decisão atende a um pedido do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE). O promotor Osvando Filho, que ajuizou a ação contra estes membros da Prefeitura de Poranga em 2011, disse que "as irregularidades foram constatadas pelo TCM em 2007 e vão desde fraudes em licitações a desvio de cheques"..
"O ex-prefeito realizava o saque indevido de cheques nominados ao Tesoureiro e segundo a decisão foi condenado com a suspensão de direitos políticos por oito anos, além de ter que pagar uma multa civil de R$ 800 mil", completou o promotor.
A inspeção do TCM confirmou ainda a ausência de prestação de contas da Prefeitura à Câmara Municipal por vários anos, ausência de licitação para a aquisição de diversas despesas que somavam R$ 274 mil, existência de funcionários fantasmas, pagamento de obras e serviços de engenharia não realizados, locação de veículos inexistentes e outras despesas irregulares.
A Justiça condenou ainda os ex-secretários de Administração e Finanças João Fernandes da Silva Neto, Jonas Correia da Silva e Yuri Leonardo de Souza, a ex-secretária de Educação Maria Adenir Carreiro de Melo e o ex-secretário de Obras Antônio Euclides Bonfim Araújo.
Cada um deles deverá pagar uma multa civil. Os valores variam de R$ 10 mil a R$ 200 mil. Além das multas, o ex-prefeito e os três ex-secretários de Administração deverão ressarcir os cofres públicos em R$ 43 mil pelo desvio de cheques nominativos da Prefeitura.
Diário do Nordeste
Economista diz que PT e PSDB já deram o que tinham que dar ao Brasil
Entusiasta da aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva, o economista Eduardo Giannetti afirmou, durante o evento de lançamento da postulação presidencial do PSB, que tucanos e petistas já não têm o que apresentar de novo ao País e bateu forte na administração da presidente Dilma Rousseff (PT).
“PT e PSDB já deram o que tinham que dar. Nós somos os portadores da esperança. O Governo Dilma frustrou as expectativas criadas com as gestões de Lula e Fernando Henrique Cardoso (no Palácio do Planalto”, disparou Giannetti.
Com informações de Diogo Monteiro, direto de Brasília.
PSB anuncia chapa com Eduardo Campos para presidente e Marina Silva como vice
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Eduardo Campos e Marina Silva, na chegada ao evento, acompanhados da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) e do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) (Foto: Felipe Néri/G1)
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O Partido Socialista Brasileiro (PSB) anunciou nesta segunda-feira (14), em Brasília, a pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e da ex-senadora Marina Silva para concorrer à Presidência da República nas eleições de outubro. Presidente nacional do PSB, Campos deve encabeçar a chapa e terá Marina como vice.
A formalização da chapa socialista, com a homologação das indicações, deve ocorrer somente em junho, durante a Convenção Nacional do PSB. O anúncio da chapa nesta segunda foi feito pelo primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira.
"As lideranças e os militantes do partido delegaram aos líderes do PSB, Eduardo Campos, e da Rede, Marina Silva, a tarefa de representá-los nesse processo eleitoral como pré-candidatos à Presidência da República [...]. A campanha da chapa se confirmará pela convenção de junho seguirá os seguintes princípios [definidos pelo partido]", disse Siqueira.
O anúncio de que Eduardo Campos vai concorrer à Presidência tendo Marina como candidata a vice não impede que a chapa seja invertida em até 20 dias antes do dia das eleições, 5 de outubro, conforme calendário do Tribunal Superior Eleitoral.
O anúncio oficial da chapa Marina Silva-Eduardo Campos era esperado desde que a ex-senadora se filiou ao PSB, em outubro de 2013. A filiação ocorreu após a Rede Sustentabilidade, partido que Marina tentou fundar, ter o seu registro rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral. A Corte considerou não haver comprovação do número mínimo de assinaturas previsto em lei para a fundação de partidos.
'Anseios da população'
No evento, a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) afirmou que a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva "atende aos anseios" da população. Ela relembrou as manifestações que ocorreram em junho do ano passado e afirmou que a sociedade brasileira mostra "insatisfação" com os partidos.
"Este é um dos atos da minha caminhada política de maior significância e de grande expressão política, porque essa aliança atende aos anseios da população brasileira, por esta aliança estar sinalizando uma grande esperança para o futuro próximo do nosso país. Este significado da aliança PSB e Rede vem ao encontro dos anseios da nossa população, que manifesta grande insatisfação com a forma com que os partidos vêm procedendo na forma política, em geral e em especial na disputa eleitoral", disse.
Durante o evento, o economista Eduardo Gianetti foi convidado a falar aos militantes presentes e dirigiu críticas ao PT e ao PSDB . "A formalização da chapa Eduardo e Marina completa mais uma etapa, capaz de mudar o teor e o tom da política brasileira. (...) O Brasil está cansado da polarização PT e PSDB. PT e PSDB já deram o que tinham que dar, o Brasil não quer mais do mesmo".
Antes da cerimônia de anúncio da pré-candidatura, o senador Rodrigo Rollemberg (DF), líder do PSB no Senado, disse acreditar que a aliança da sigla com a Rede Sustentabilidade é “a que mais compactua com os interesses do Brasil”. “Esse anúncio de hoje é um passo importante para construir um novo passo para o Brasil, a união de duas grandes lideranças, sobretudo que expressam sentimento de mudança que a população quer”, declarou.
Apoio de PPS e PPL
No evento do PSB, o presidente do PPS, Roberto Freire, oficializou o apoio a Campos e Marina e afirmou que o anúncio da chapa "qualifica" a candidatura do pernambucano na corrida presidencial deste ano. "Hoje estamos aqui, em um evento como esse, definindo uma vice [Marina Silva] que não é para fazer composição, que não está aqui pelo tempo de TV, mas que qualifica a candidatura de Campos", disse Freire.
O PPL também se uniu à "aliança programática". O PDT, que em algumas unidades da federação articula apoio ao partido mas não formalizou aliança nacional, contou com representantes de peso na cerimônia, como os deputados Cristovam Buarque (PDT-DF) e Pedro Taques (PDT-MT). Cristovam discursou no evento do PSB para apoiar a pré-candidatura.
"Não se faz democracia sem alternância no poder, mas não se faz progresso com aliança para trás. Eduardo e Marina significam aliança para o futuro: a alternância para o país com qualidade nas escolas, paz nas ruas, estabilidade na moeda [...]. Pelo sonho de alternância [no poder], Eduardo e Marina podem contar conosco", declarou Cristovam.
Alianças regionais
O evento teve a participação de lideranças do PSB e também de outros partidos que podem formar aliança com os socialistas nas eleições. O líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), afirmou a jornalistas que há 16 unidades da federação onde o PSB e os militantes da Rede Sustentabilidade formaram consenso sobre as candidaturas para governador.
"Estamos fazendo todo o esforço para estarmos juntos com a Rede e partidos como o PPS, que já nos apoia, no maior número possível de estados. Onde não houver, não haverá trauma. Estamos praticamente certos de união em 16 estados, e temos até junho para resolver nos demais. Estamos conversando, mas a única coisa da qual não abrimos mão é do palanque para o Eduardo em todos os estados", disse Albuquerque.
Aliança PSB-Rede
Antes de se filiar ao PSB, Marina chegou a receber convites de partidos como PPS e PEN, onde poderia ser lançada como candidata à Presidência da República. No evento que confirmou a filiação de Marina ao PSB, a ex-senadora afirmou que apoiava a candidatura de Campos à Presidência, mas não confirmou se seria vice em uma chapa encabeçada por ele.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 5 de abril, Eduardo Campos aparecia com 10% das intenções de voto para presidente. Em nenhum dos cenários propostos pela pesquisa o pré-candidato alcança o segundo lugar na disputa com a presidente Dilma Rousseff, que tem mantido a liderança nas pesquisas.
Marina Silva, no entanto, de acordo com a pesquisa, poderia levar a disputa presidencial para o segundo turno, caso fosse lançada para presidente, em um cenário que exclui da disputa os partidos menores. Neste caso, Marina aparece com 27% das intenções de voto, Dilma com 39% e Aécio, pré-candidato do PSDB, com 16%.
Eduardo Campos, que cumpria mandato como governador de Pernambuco, assinou carta de renúncia no último dia 3 para disputar nas eleições presidenciais de 2014. Em seu lugar, assumiu o então vice-governador, João Lyra Neto. O último dia 4 foi a data limite estabelecida pela Lei Eleitoral para aqueles que se candidatarão a mandato eletivo se desincompatibilizarem de suas funções administrativas. G1
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