segunda-feira, 8 de julho de 2013

Jornal O Globo destaca viagem de Cid para o Exterior durante onda de protestos


A viagem do governador Cid Gomes (PSB) desde o último dia 25 para países da Europa e da Ásia, em um momento de protestos por que passa o País, é destaque na imprensa nacional. Desde então, o Estado está sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque (PSB), já que o vice-governador, Domingos filho, também viajou. O governador está fora do País justamente no momento em que manifestações ocorrem em várias cidades. Reportagem do jornal O Globo destaca que a viagem de Cid inclui ainda um cruzeiro no Mediterrâneo. E informa que ele teria viajado a convite de empresários coreanos do grupo Dongkuk, responsáveis pela construção da Companhia Siderúrgica do Pecém e interessados em parceria com a Petrobras para a construção da refinaria Premium II no Ceará. 

Na última semana, o deputado estadual Heitor Férrer (PDT) afirmou que vai apresentar um requerimento, na Assembleia Legislativa, solicitando que o governador Cid Gomes apresente um relatório sobre a atual viagem que ele está fazendo pela Europa e pela Ásia. Além disso, Férrer informou que o político viajou sem autorização da Assembleia. Para Heitor Férrer, Cid abandonou o Ceará no momento em que o Brasil e o estado passam por uma crise, com as ruas ocupadas por manifestações pedindo melhoria nos serviços públicos. De acordo com Heitor, a ausência de Cid se dá no momento em que o Brasil e o Ceará passam por uma crise, a exemplo do protesto feito por médicos de Fortaleza, na tarde da última quinta-feira, 4. 

''As boas línguas dizem que Cid passou por Roma, está numa ilha e depois viajaria junto com os coreanos para Seul. Mas só posso afirmar quando vierem as informações oficiais. Estou fazendo uma campanha no Facebook: 'Onde estão o governador e o vice durante as manifestações ocorridas em Fortaleza?' Ninguém sabe ao certo", disse Ferrer à reportagem do O Globo. "Ele precisa de 20 dias para assinar contrato e ver equipamento?", questiona o deputado. O pedetista foi um dos mais ferrenhos críticos no episódio em que o governador fez uma viagem, em 2007, com recursos públicos, na qual levou pessoas próximas, incluindo a esposa e a sogra.

Em nota enviada ao O POVO, no último dia 5, o Governo do Estado divulgou o itinerário de Cid Gomes até chegar à Coreia do Sul. Segundo a assessoria de imprensa, devido à necessidade de parada na Europa ou Ásia, “o governador agendou no período a assinatura de financiamento no valor de US$ 40 milhões (mais US$ 40 milhões de contrapartida) para os 31 municípios cearenses com menor IDH, junto ao Fida (Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola), em Roma”. É informado ainda que Cid fez visita à empresa Ansaldo Breda, que fornece os trens para a Linha Sul do Metrô de Fortaleza, tendo em vista a criação de novas linhas, como Leste, Oeste e o VLT. O retorno do governador ao Ceará está previsto para o próximo dia 10. O Globo informa ainda que, em contato com a assessoria de Domingos Filho, ninguém soube informar se a viagem do vice-governador seria particular ou oficial. Domingos, segundo sua assessoria, foi para a Arábia Saudita e para Israel.

A assessoria de Domingos Filho entrou em contato com o O POVO Online na noite deste domingo e informou que a agenda da viagem do vice-governador foi oficial.

Silas Malafaia na Globo

Quem estar£ em rede nacional na Globo nesta semana ser£ o Pastor Silas Malafaia ao lado do Pedro Bial no seu programa "Na Moral". O religioso por onde passou levantou a audi↑ncia de programas do SBT como os de Marília Gabriela e Ratinho.

Placar Nacional do final de semana


Série A do Brasileiro

São Paulo 0x2 Santos
Bahia 0x2 Corinthians
Internacional 5x3 Vasco
Goiás1x0 Vitória
Botafogo 1x0 Fluminense
Atlético/MG 3x2 Criciúma

Série C do Brasileiro

Caxias 0x0 Guarani
Águia/PA 0x2 S. Correa/MA
Brasiliense 0x1 Luverdense
Rio Branco/AC 1x3 Baraúnas/RN

Série D do Brasileiro

Resende 1x0 Tupi
Salgueiro 4x1 Gurupi
Ypiranga/AP 1x0 Maranhão
Tiradentes 3x0 Ypiranga/PE
Potiguar 1x1 Guarany (S)
Sergipe 6x1 Juazeirense
CSA 0x1 Botafogo/PB
Mixto 1x0 Goianésia
Marcílio /SC 2x1 Penapolense
Lajeadense 2x0 Botafogo/SP
Londrina1x0 Metropolitano/SC
Genus x Nacional/AM (adiado)
Plácido Castro 2x1 Náutico/RR
Brasília 1x1 Águia Negra/MS 

Constituição Federal espera há 25 anos regulamentação

Vinte e cinco anos depois de promulgada a Constituição Federal brasileira, 142 dispositivos do texto que deveriam, mas até então não foram regulamentados por legislação adicional, têm agora uma chance de ganhar as normas necessárias para sua aplicação. Serão necessárias 25 leis complementares e 117 leis ordinárias para normatizar artigos que tratam dos mais diversos assuntos, como tributação, regras do serviço público, direitos do trabalhador e até a punição para atos de terrorismo no Brasil. Mais de 400 propostas que tramitam sobre os assuntos – e outras que serão elaboradas pelos relatores – foram concentradas na Comissão Mista Especial para a Consolidação das Leis, criada em abril com um prazo de seis meses para tratar dessa regulamentação.


O vácuo jurídico ocorre em alguns assuntos que a Constituição decidiu remeter a leis. Por exemplo, o artigo 37 diz que o direito de greve dos servidores públicos será exercido “nos termos e nos limites definidos em lei específica”. Por falta da norma, vem sendo aplicada uma lei do setor privado. Já foram listados na comissão especial pelo menos 12 projetos para este fim e a Comissão de Direitos Humanos anunciou que vai apresentar mais um, que trata da limitação do percentual de grevistas e das regras para negociação coletiva, entre outros pontos. 

Ainda entre os assuntos da comissão, formada por deputados e senadores, está a criação de uma espécie de código do consumidor para proteger o usuário do serviço público, para a qual já tramitam pelo menos oito proposições. O prazo para a regulamentação do artigo, fruto de uma emenda à Constituição em 1999, era de 120 dias. A Ordem dos Advogados do Brasil ingressou com ação direta de inconstitucionalidade por omissão contra o Congresso na terça-feira passada, pedindo que o Supremo Tribunal Federal (STF) declare a mora legislativa e dê prazo para os parlamentares votarem a lei. A Ordem pede a análise do PL 6.953/02, um dos constantes da listagem da comissão. Em resposta, o STF deu 120 dias para o Congresso aprovar a regra.

Em casa 

Na área de direitos do trabalhador, estão entre os assuntos a serem regulamentados a proteção contra despedida arbitrária, a licença-paternidade e as regras dos trabalhadores domésticos. Outro assunto da comissão é a elaboração de uma lei que regulamente a inclusão de pessoas de baixa renda ou as que façam trabalhos domésticos em suas próprias casas no sistema previdenciário, garantindo-lhes o benefício de um salário mínimo. 

No último dia 13, a comissão apresentou projeto que tipifica o crime de terrorismo no país, que também tinha um vácuo jurídico. Na versão apresentada pelo relator, senador Romero Jucá (PMDB/RO), fica estabelecida uma pena de 15 a 20 anos de prisão para quem cometer atos terroristas por motivos ideológicos, religiosos, políticos ou de preconceito racial. Se o crime for praticado contra autoridades do país, a pena fica aumentada em um terço. O presidente da comissão, deputado federal Cândido Vaccarezza (PT/SP), deu duas semanas para os parlamentares estudarem o texto.

Vaccarezza não quis estabelecer prioridades, mas acredita que em três meses será possível pautar uma grande quantidade de itens. No início de junho, a comissão aprovou texto que define regras para as eleições indiretas (escolha feita pelo Congresso Nacional), em caso de vacância dos cargos de presidente e vice nos dois últimos anos de mandato. A Constituição estabelece um prazo de 30 dias em caso de abandono do cargo ou morte do presidente e do vice. No projeto de regulamentação, o relator senador Romero Jucá fixou um prazo de 48 horas depois da abertura das vagas para que seja convocado o novo pleito. Caso essa ausência ocorra a menos de 30 dias do fim do mandato, presidentes da Câmara, do Senado ou do STF ocuparão os cargos. 

A comissão também já votou a regulamentação do trabalho doméstico para sete pontos que ainda estavam sem lei: seguro-desemprego, indenização em demissão sem justa causa, FGTS, salário-família, adicional noturno, auxílio-creche e seguro contra acidente de trabalho. Está em andamento a criação da mídia regional de TV e rádio. “Se concluirmos esse primeiro semestre com essas regulamentações já estará bastante avançado”, avaliou Vaccarezza. 

Na fila

Alguns temas da Constituição Federal que carecem de regulamentação

» Direitos e deveres de servidores públicos

» Direitos dos trabalhadores
» Tributações

» Regras de aposentadoria

» Criação de municípios

» Terrorismo

» Plano Nacional de Educação

» Terras indígenas

» Segurança pública

» Eleições indiretas


domingo, 7 de julho de 2013

Baixa em popularidade freia alianças do PT para 2014


A queda de 27 pontos na aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa Datafolha, terminou freando a costura de alianças para sua reeleição em 2014. Os partidos, surpresos com os protestos nas ruas, praticamente congelaram as alianças e só pretendem reabrir as conversas em 2014. Preferem aguardar para saber como a presidente terminará 2013.
A Folha de São Paulo deste domingo publicou uma matéria a esse respeito. Veja o que disse os partidos da base aliada:
PDT
O presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), chegou a dizer à presidente que a costura de aliança ficará para 2014: “Nunca disse que a aliança estava fechada, mesmo depois da nomeação do Manoel Dias [ministro do Trabalho]“.

PRB
Marcos Pereira, presidente da legenda, também deixa duas definições para o ano que vem. Para ele, está cedo para sacramentar a aliança. “No cenário nacional, a coisa está feia”, diz. O PRB ocupa o Ministério da Pesca, com Marcelo Crivella.

PSD
Recém-acomodado na Esplanada com Guilherme Afif na pasta da Micro e Pequena Empresa, o PSD, de Gilberto Kassab, também se retraiu. Há um mês, a sigla fechou o apoio de 14 dos 27 diretórios estaduais à reeleição de Dilma. A consulta aos outros 13 Estados só será retomada no mês que vem. Em Minas, p PSD não abre mão do apoio a Aécio.

PSB
O baque de Dilma realimentou as pretensões eleitorais do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Opositores da ideia de candidatura própria no partido se recolheram. Apontado como um defensor da manutenção do apoio a Dilma, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, afirma que a pré-candidatura de Campos “permanece em pé”. “O clima de já ganhou não existe mais. Agora, é preciso esperar para ver se ela consegue reverter a queda”, afirmou Amaral.

PP
O discurso é que “ainda nada mudou”.

PTB
O presidente licenciado do PTB, Roberto Jefferson, mantém contato com o PSDB. Já o atual presidente, Benito Gama, nomeado diretor do Banco do Brasil, diz que a união com Dilma está selada.

PMDB
Principal aliado do PT, o PMDB se vale da fragilidade para exigir mais espaço no governo. “Não temos ministérios. Temos ministros”, reclama Geddel Vieira Lima. O partido tem no líder Eduardo Cunha (RJ) um simpatizante, ainda que reprimido, do “volta Lula”.

Blog Folhape

Os interesses dos partidos que travam a reforma política


O plebiscito oportunista proposto pelo governo para realizar a reforma política neste ano dificilmente sobreviverá. O que pouco se discute, porém, em relação a essa tentativa rasteira do PT e do Palácio do Planalto, é que projetos para mudar o modelo eleitoral brasileiro estão parados no Congresso há anos.
A dificuldade em fazer o tema avançar no Legislativo vai além da inoperância dos articuladores políticos de Dilma Rousseff: os principais partidos do país têm posições (e interesses) distintos na reforma política.
Não é exagero afirmar que cada partido tem sua própria versão da reforma política ideal. O PT, por exemplo, que detém a maior bancada de deputados federais do país, insiste na ideia bolivariana de convocar uma Constituinte exclusiva para tratar do assunto e tentar mudar as regras eleitorais já em 2014 – ainda que isso atropele princípios constitucionais. Nesse caso, a manobra visa aprovar antigos sonhos da sigla, como o financiamento público de campanha e a institucionalização do voto de cabresto (voto em lista fechada).
“Nunca houve um debate no Brasil sobre os pontos da reforma política. Agora vai ser no convencimento. A população há de ser convencida da tese de cada partido, mas essa mesma população, a rigor, não domina com profundidade cada um dos temas da reforma política”, admite o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PT-PI). “O PT não quer ficar isolado e já estamos debatendo nossas ideias com outros partidos”, completa. Veja

Anderson Silva é vencido pela arrogância


anderson-silva-down--
A lenda caiu. E como ele próprio disse uma vez: “Só eu posso ganhar de mim mesmo.” E foi o que aconteceu. Anderson perdeu para o ego, que chegou a um horrendo limite de peso.
Considerado por muitos o maior lutador de MMA peso-por-peso do mundo, Anderson Silva tentou defender seu cinturão na madrugada deste domingo e viu seu trono ser arrancado por um adversário quase 10 anos mais novo e menos experiente, mas que corria com todas as suas forças atrás de uma vitória sobre a lenda.
Sinceramente, não é todo dia que alguém muito bom, mestre no que faz, se dá bem após agir como um completo idiota esnobe diante de alguém que tem um sonho. Pode parecer clichê, mas qualquer um pode cair, principalmente quem está de cima.
Chris Weidman, o novo campeão peso-médio do UFC - Foto: MMA Fighting

E a forma como ele caiu foi espetacular. Silva foi levado ao chão pouco após o início do combate. Weidman trabalhou seu jogo por cima e tentou algumas tentativas de finalização, em vão. O Spider voltou em pé e fez perceber que os minutos no solo não causaram nenhum dano. Assim que levantou Anderson começou a tentar desestabilizar mentalmente o rival com brincadeiras no octagon. Este foi começo do fim. Igualmente como fez em lutas passadas, Anderson passou a baixar a guarda, balançar a cabeça e mostrar seu estilo como fez tantas vezes antes. Ele provavelmente não esperava ser atingido em seguida.
Soco de esquerda, Anderson esquiva. Soco de direita, Anderson esquiva, Weidman mandou mais um com a direita. Um soco despretencioso e sem força para depois mandar a preparada esquerda. Notavelmente o novo campeão estudou bem as esquivas de Anderson e se deu bem. Bastou mais alguns no chão até que o juíz interrompesse a luta.
Talvez se ele tivesse feito a sequência comum, alternando entre esquerda e direita o Spider poderia ter conseguido esquivar com sucesso. Confira detalhes abaixo:
“Achei que ele não deveria brincar comigo. Eu estava preparado para isso. Sabia que poderia fazer isso e consegui. Eu me sinto incrível por isso. Imaginei isso acontecendo. Ainda parece muito surreal. A única forma de isso acontecer era por Deus. Obrigado ao MMA.” disse Weidman, que comemorou também esta semana o feriado de independência dos Estados Unidos, um dos mais importantes no país.
Já Anderson deixou o mistério se faria ou não uma revanche ou se faria uma super-luta em breve. Só o tempo ($$$) vai dizer.
Enfim, o campeão caiu e deixou uma lição. A vida continua.
Anderson Silva cai diante de Chris Weidman - Fotos: UFC

Dez cidades brasileiras vão às urnas neste domingo

Desde as 8h deste domingo (7), as urnas de dez cidades brasileiras estarão abertas para receber o voto de eleitores que escolherão seus novos prefeitos. Nessas cidades, 121.310 eleitores estão aptos a participar da eleição, marcada devido à anulação dos pleitos realizados em outubro do ano passado. Uma eleição é anulada pela Justiça Eleitoral quando o candidato que obtém mais de 50% dos votos válidos tem o registro de candidatura indeferido. As dez cidades estão divididas em cinco Estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Em Goiás, haverá novas eleições em São Domingos, Nazário e Flores de Goiás. No Mato Grosso, em Juara e Glória D’Oeste. No Mato Grosso do Sul são três municípios: Figueirão, Jardim e Bela Vista. Em Pernambuco, ocorre novo pleito na cidade de Brejo da Madre de Deus. E, no Rio Grande do Sul, será realizada eleição na cidade de São José do Ouro. Neste ano, foram realizadas novas eleições em 32 municípios de 13 Estados e já foram marcados novos pleitos para o próximo semestre em mais nove cidades. As disputas extras acarretam gastos adicionais e, desde o ano passado, a Justiça Eleitoral, em parceria com a Advocacia-Geral da União (AGU), passou a cobrar de prefeitos cassados as despesas com a realização das novas eleições para escolha dos chefes do Executivo municipal. Foram ajuizadas, até o momento, ações de cobrança de novos pleitos realizados em 51 cidades de 15 Estados. Somados, esses processos buscam recuperar mais de R$ 2,7 milhões em 88 cidades de 20 estados. 

Dilma Rousseff vê risco de desmanche no ano pré-eleitoral

Partidos da base de sustentação do governo ameaçam desmanchar a aliança em torno da candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. A sinalização ocorre no momento em que a petista quer consultar a população sobre mudanças no sistema político e amarga queda acentuada de popularidade após a série de manifestações pelo país. Eleita em 2010 por uma chapa de dez partidos, Dilma conseguiu mais adesões e formou a maior base de apoio no Congresso desde a Constituinte. Manteve índices recordes de popularidade, superando até seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. Até que junho chegou. A aliança para o próximo pleito - essencial por causa da divisão da propaganda eleitoral de TV - já tinha duas sinalizações claras de baixa antes mesmo da atual crise: PSB e PSC devem ter candidaturas próprias, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e com o pastor Everaldo Pereira, respectivamente. A perda do PSB reduz a presença de Dilma no Nordeste, onde a legenda tem boa representação. A saída do PSC reduz a influência de Dilma entre o eleitorado evangélico. Agora, outros partidos da base podem seguir o mesmo caminho, como é o caso de PP, PSD e PR. Mas a maior preocupação hoje é com o mal-estar cada vez maior com o PMDB, justamente o maior parceiro na aliança e que indicou o vice Michel Temer na chapa vitoriosa de 2010. A apresentação da proposta do plebiscito sem discussão prévia com a base desestabilizou a relação com o Congresso. Expôs, principalmente, a dificuldade no relacionamento do Palácio do Planalto com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), ambos do PMDB. Dirigentes do partido acham que a presidente procurou jogar a responsabilidade da "crise de representatividade que ecoou das manifestações" no colo do Congresso. Apesar da base inchada, a relação da presidente com o Congresso sempre foi complicada. A alta popularidade do governo era a explicação usada dentro do Senado e da Câmara para a manutenção da coalizão, apesar das queixas constantes sobre a articulação política, a ocupação de espaços na administração e a liberação das emendas parlamentares. Estadão

sábado, 6 de julho de 2013

Detran/ Ceará utiliza teatro para interagir com o público em campanha educativa

A campanha de educação de trânsito que o Detran realizará até  dezembro próximo contará com apresentação de peças e esquetes de teatro, cuja estreia aconteceu na manhã desta sexta-feira (dia 5), no auditório do Detran. Dirigido pelo ator e teatrólogo Hiroldo Serra,  da Comédia Cearense, a representação tem a duração de 35 minutos e  conta com cenário móvel e atuação de quatro atores, que abordam, de forma lúdica e cômica, situações vivenciadas cotidianamente no trânsito das cidades: passagem de pedestres pela faixa, uso do cinto de segurança, respeitar o assento preferencial nos ônibus para idosos, gestantes  e pessoas com necessidades especiais, limite de velocidade, etc.. As crianças da Escola de Educação de Trânsito do Detran assistiram e interagiram com os atores.

Neste sábado (dia 6), a mesma peça será apresentada na Avenida  Beira-Mar, a partir das 18h30min, nas proximidades do Hotel Seara, destinada ao público de todas as idades. A campanha educativa a ser desenvolvida até o final deste ano, com a utilização do teatro como  ferramenta de mudança de comportamento das pessoas no trânsito, terá uma extensa programação. Vai acontecer em praças e escolas públicas da Capital e Interior, além de apresentações nos cruzamentos de avenidas e ruas de Fortaleza, aproveitando o tempo do sinal fechado.

Hiroldo Serra explicou que a sua experiência de 26 anos de teatro comprova a eficácia da representação teatral para simbolizar a vida real, em que o público interage e guarda na sua memória momentos marcantes das peças e esquetes. O texto original da peça sobre trânsito é do roteirista César Borges, enquanto a direção é de Hiroldo Serra e conta com os atores Larissa Góis, Fernando Moura, Luís Carlos Pedrosa e Niiw Teixeira. A letra e a melodia da trilha sonora são de autoria da doutora em Literatura Infantil, Elvira Drumont.

Educação só terá dinheiro no cofre em 2020


A proposta apresentada pela presidente Dilma Rousseff (PT) de usar os recursos arrecadados com os royalties do petróleo para turbinar os investimentos na educação pode demorar a surtir efeitos práticos para a maioria dos municípios. Apesar do grande montante arrecadado com a extração do combustível e da expectativa de aumento com a produção em novas áreas, a regra atual mantém cerca de 80% dos recursos com os estados ditos produtores, Rio de Janeiro e Espirito Santo. Como a discussão sobre o mérito da lei aprovada no Congresso que torna a divisão mais equilibrada está parada no Supremo Tribunal Federal (STF), apenas os contratos futuros vão representar rendas extra para investir na educação nos outros estados. E esses recursos devem  chegar somente a partir de 2020, uma vez que entre a licitação de um novo poço até a extração do petróleo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) estima um período médio entre seis e sete anos. 

Como resposta para as manifestações que tomaram as ruas das principais cidades brasileiras nas últimas semanas, cobrando melhores serviços públicos em várias áreas, a presidente voltou a reforçar a necessidade de usar o dinheiro dos royalties na educação e apontou a medida como um dos cinco pactos firmados com prefeitos e governadores. No entanto, caso o montante a ser usado na educação fique restrito aos novos poços licitados a partir de dezembro de 2012, o dinheiro para estados e municípios começará a chegar mais tarde do que o esperado. Isso porque as empresas que vencem as licitações têm um período de até 3 anos para realizar estudos técnicos nas regiões a serem exploradas, depois existe mais um período igual para a instalação das plataformas de extração. EM



Na Assembléia Legislativa do Ceará o registro no painel dá número maior


O número de deputados que participam da sessão em plenário, na Assembleia Legislativa, é, quase sempre, bem menor do que a quantidade de presenças registradas no painel eletrônico da Casa. Nesta semana, o blog de Política do Diário do Nordeste registrou, diariamente, as presenças dos deputados em três momentos das sessões e sempre o número de presença em plenário era bem inferior ao número registro no painel eletrônico.

Na última quarta-feira, apesar da presença de médicos e estudantes de Medicina nas galerias do Legislativo, protestando contra a possível vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar no Brasil, ter atraído muitos deputados ao plenário, logo após a saída dos manifestantes, o número de parlamentares no local ficou deveras reduzido.

Sob a presidência do 1º secretário, deputado Sérgio Aguiar (PSB), naquele dia os trabalhos foram abertos às 9h15, com apenas sete deputados em plenário, apesar de o painel eletrônico registrar que 19 deles deveriam estar em plenário, naquele momento. Com a chegada dos médicos às galerias, vários parlamentares começaram a se dirigir ao plenário, para participar das discussões sobre as reivindicações dos profissionais da Saúde. Às 10h, por exemplo, o número de deputados em plenário já era de 16, quantidade ainda menor do que as 24 presenças registradas no painel eletrônico.

A sequência de discursos em apoio às reivindicações dos médicos passou a atrair ainda mais deputados durante todo o 1º expediente da sessão. Se, às 10h, havia 16 parlamentares no plenário, às 11h, quando a discussão estava em seu "ápice", a reportagem contabilizou 21 deputados no local. No painel eletrônico, contudo, o número de presenças registradas (30), mais uma vez, era maior.

Com o fim do 1º expediente e o início da Ordem do Dia, os manifestantes passaram a deixar, aos poucos, as galerias de onde aplaudiam e vaiavam os diferentes discursos dos deputados. Coincidentemente ou não, o plenário da Casa também passou a se esvaziar, na medida em que os médicos e estudantes de Medicina deixavam à Assembleia. Ao meio dia, por exemplo, quando parlamentares se pronunciavam no 2º expediente, havia apenas sete deputados no local, apesar de o painel de presenças registrar que 34 deputados.

Indagados pela reportagem, a maioria justifica a ausência em plenário no período das sessões, alegando, quase sempre, que estão em seus gabinetes atendendo demanda de eleitores. Diário do Nordeste