Uma parte do grupo majoritário petista, aliada ao governador do Ceará, começa a demonstrar preocupação com as investidas de Eunício. Na última quinta-feira, uma reunião com representantes de todas as tendências controladoras do diretório estadual do PT, inclusive o presidente, discutiu algumas das alternativas possíveis da manutenção integral da aliança formada desde 2006 com o Governo, incluindo nela o PMDB e o PCdoB.
A preocupação petista é, também, para evitar mais desgastes internos, em razão do posicionamento do grupo minoritário liderado pela ex-prefeita Luizianne Lins, adepta da candidatura própria petista ou do apoio à pretensão de Eunício.Alegando ser mais importante para o partido a reeleição o quanto menos traumática da presidente Dilma, integrantes do PT no Estado admitem, inclusive, abrir mão de indicar um nome para disputar a vaga de senador, como tem sido propalado há algum tempo, se Eunício quiser o cargo para indicar um seu correligionário, mantendo intacta a aliança. O PT indicaria o candidato a vice-governador. Há consenso de que o comando nacional desenvolverá todos os esforços, inclusive na cessão de espaços, para facilitar a sucessão de Cid.
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