quinta-feira, 7 de maio de 2015

Congresso compreendeu as necessidades do país, diz Temer

O vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o Congresso Nacional compreendeu as necessidades do país ao aprovar a Medida Provisória (MP) 665, que altera as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso dos pescadores artesanais. “Isso não é uma questão de governo, é uma questão de Estado. E o Congresso teve a sensibilidade e aprovou o primeiro projeto do ajuste fiscal”, avaliou.
Temer negou que tenha havido acordo de distribuição de cargos aos peemedebistas em troca de apoio. “[Ontem] não houve nada, absolutamente nada. Não há essa coisa de distribuição de cargos. O que há no governo é o seguinte: quem ganhou a eleição, quem apoiou o governo, quem ajudou a presidente Dilma, vai governar junto”, disse.
Segundo Temer, foi fundamental para a aprovação da MP que a bancada do PT oficializasse posicionamento favorável. “Percebi nitidamente que se o PT não fechasse a questão haveria dificuldade para a votação. E o PT colaborou enormemente, porque fechou  questão e permitiu a aprovação”.
Com relação ao PDT, único partido da base aliada que encaminhou voto contra a MP, Temer disse que uma eventual manifestação a respeito deve partir da presidenta Dilma Rousseff. “A presidente vai examinar depois. Não há nenhuma cogitação a respeito agora”.Temer disse que o voto favorável de alguns parlamentares do DEM, cuja bancada encaminhou voto contra a aprovação da medida, foi “uma surpresa agradável”. “Alguns companheiros do DEM compreenderam que é importante para o Brasil. Eu acho que eles votaram pautados por essa ideia”, disse.

'Mulher que bate como homem, tem que apanhar como homem', afirma deputado

Durante a sessão da Câmara desta quarta-feira, os deputados federais Alberto Fraga (DEM-DF) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) discutiram enquanto era votada a MP 665. Ela acusou Roberto Freire (PPS-SP) de tê-la empurrado e Fraga falou em defesa do parlamentar. "Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também. É isso mesmo, presidente.", disse Fraga, que é presidente regional do DEM e coronel da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal. A confusão começou quando Freire tocou nas costas do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) enquanto os dois discutiam. "Não toque em mim, não toque em mim", reagiu Silva. Em seguida, Jandira Feghali, que estava perto dos dois, disse que Freire havia empurrado ela, provocando a resposta de Fraga. "Aqueles que são mais valentes, me procurem logo após aqui (sessão)", completou o presidente regional do DEM. Segundo o G1, Feghali disse que vai entrar com uma representação contra Fraga na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar e ameaçou processá-lo judicialmente. Veja o momento da discussão:

Justiça determina prisão preventiva de Cristiane Severino


Cristiane Renata Coelho Severino teve ordem de prisão preventiva determinada pela juíza Daniela Lima da Rocha, da 3ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza. Ela é acusada de matar o próprio filho e de tentar matar o marido, o subtenente do Exército Francilewdo Bezerra Severino.

A magistrada determinou também a autorização da quebra de sigilo dos perfis de Cristiane em sites de relacionamento, assim como os de Francilewdo. Os dados obtidos deverão ser encaminhados à Polícia Civil para investigação.



As determinações da juíza atendem ao pedido feito pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), por intermédio do promotor de Justiça Humberto Ibiapina.

Saiba mais

Cristiane foi denunciada por homicídio e tentativa de homicídio, ambos triplamente qualificados. Ela teria dado veneno para rato ao filho e ao marido, que entrou em coma. Após, teria ingerido medicamento tarja preta para dormir e ter álibi para se livrar da acusação do homicídio. Cristiane acusou o marido pelo homicídio e de tê-la dopado. Após sair do coma, Francilewdo questionou a versão da esposa, tendo sido amparado pela investigação da Polícia Civil, que acusou Cristiane pelo crime.

A motivação do crime seria o recebimento do seguro ao qual Cristiane teria direito com a morte dos dois.
O POVO

Ex-Ministro afirma que PMDB terá candidato a presidente do Brasil em 2018

O PMDB e a Fundação Ulysses Guimarães(FUG)  estão realizando nesta quinta-feira, 07 de maio em Brasília, o  Encontro Nacional de Secretário Gerais do partido,  que tem como tema “Preparação para as Convenções Municipais”  programadas para  até o dia 31 de agosto deste ano.

O encontro acontece no Hotel Nacional, localizado no Setor Hoteleiro Sul, Quadra 01, Bloco A - Brasília, e reune as principais lideranças do PMDB.
Neste encontro também estão sendo debatidos temas relacionados às bandeiras do partido, a exemplo da reforma política, atualmente, em discussão no Congresso Nacional.
Mas o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco e ex-Ministro de Dilma Rousseff anunciou através de uma rede social que este encontro é a preparação para o PMDB ter um presidente da república em 2018.

“Temos que nos preparar para o futuro. Neste momento estamos pavimentando a estrada que nos leva a vitória em 2018. #FundUlysses #PMDB”
“A realização de eleger o Presidente da Republica passa de maneira muito clara pelas eleições municipais. #FundUlysses #PMDB”, afirmou Moreira Franco.


O encontro continua em Brasília... 

Desemprego no Brasil sobe a 7,9% no 1º tri, maior nível em 2 anos

A taxa de desemprego subiu a 7,9 por cento no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores, maior patamar em dois anos, com forte aumento da procura por emprego, em mais um sinal das dificuldades enfrentadas pela economia ainda que o rendimento real tenha subido.
A leitura apontada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou alta em relação à taxa de 6,5 por cento no quarto trimestre.

Também ficou acima do resultado do primeiro trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação no país alcançou 7,2 por cento, e é a mais alta desde o primeiro trimestre de 2013, quando alcançou 8,0 por cento.
Reuters

Deputado Agenor Neto reclamou desde o início difícil situação da saúde pública no Ceará

O Deputado Estadual Agenor Neto, desde sua posse na Assembléia Legislativa em fevereiro deste ano, que têm feito vários pronunciamentos na tribuna sobre a má distribuição dos recursos públicos relacionados à área de saúde, principalmente, das desigualdades regionais sobre o tema.
"Desde o início do mandato, que reclamo a falta de igualdade na distribuição dos recursos à saúde em várias regiões do estado, em especial, ao centro-sul. Reconheço a seriedade do dr. Carlile, porém, ele foi ao limite de sua dignidade", lembrou Agenor Neto.
O parlamentar fez vários pronunciamentos sobre as dificuldades do hospital regional de Iguatu por falta de recursos para atender dez municípios da região.
"Avião e recursos a vontade à região norte, e, nem o básico ao centro-sul e a outras regiões cearenses".
Na última terça-feira, 5, os principais jornais do Ceará confirmaram em suas capas as críticas de Agenor Neto, e inclusive, o pedido de exoneração do secretário de saúde do Ceará, Carlile Lavor.
"Sozinho ninguém pode resolver os problemas da maoria e de uma pasta tão complexa. Avisamos com a boa crítica e várias sugestões com muita vontade de contribuir e melhorar a saúde para os que mais precisam", esclarece o deputado.
Fabrício Moreira

Roberto Cláudio no PDT e Heitor Férrer no PMDB?

Nos bastidores aumentam os rumores sobre o prefeito Roberto Cláudio trocar o Pros pelo PDT. O problema é saber se há espaço para ele e o deputado Heitor na sigla.
Por isso... o deputado Audic Mota, líder do PMDB na AL, convidou Heitor para ingressar nesse partido, pelo qual poderá até disputar a Prefeitura de Fortaleza em 2016.

Fernando Maia

Assista a TV Assembléia do Ceará ao vivo


Assista a TV Assembléia do Ceará ao vivo !
Posted by Blog do Alex Santana on Quinta, 7 de maio de 2015

Crise na Saúde gera embates na Assembléia Legislativa do Ceará

Repercutindo efeitos da crise enfrentada pela Saúde no Estado, opositores questionaram ontem a justificativa da falta de repasses da União para o custeio dos equipamentos de Saúde no Ceará. Para o deputado Carlomano Marques (PMDB), neste ano, o Ministério da Saúde já transferiu R$ 140 milhões para o Estado e outros R$ 763 milhões para os municípios.
O deputado lamentou a saída de Carlile Lavor da Secretaria de Saúde, apontando que o caso aprofundou as dificuldades enfrentadas pelo setor. Por seu turno, a deputada Rachel Marques (PT) repercutiu matéria do Diário do Nordeste, edição de ontem, sobre a visita do ministro da Saúde ao Ceará.
Voltando ao pronunciamento de Carlomao, ao citar os números de recursos liberados para o Estado, disse que "cai por terra a tese de que a saúde está doente porque não vem o remédio de Brasília. O dinheiro veio sim", enfatizou. Ele, que é presidente da comissão de Seguridade Social e Saúde, sugeriu que se investigue onde estão os gargalos que impedem o bom andamento do setor. "Se não é suficiente, aí é outra tese, que a gente pode aprofundar. Mas não se pode dizer que não houve", critica.
O deputado Welington Landim (PROS) ponderou que os repasses da União que têm chegado são todos carimbados, cuja utilização é limitada para fim específico. "Não chega dinheiro para fazer isso ou aquilo. É todo carimbado para o pagamento de cirurgias, consultas, tratamento para doenças crônicas", disse. Ele afirmou que avaliar apenas os valores não é suficiente para avaliar a gestão e se comprometeu a trazer números do Estado.
Carlomano lamentou a saída de Carlile Lavor da Secretaria de Saúde, apontando que o caso aprofundou as dificuldades enfrentadas pelo setor. "Não há nada que traga mais instabilidade a um grupo do que quando ele não sabe quem é seu líder. Em um momento de agudas dificuldades, vem um a mais, a indecisão a respeito do nome que responde tecnicamente, politicamente e ideologicamente pela Secretaria de Saúde", apontou.
O peemedebista afirmou torcer para que o secretário continue na pasta por conta de seus atributos, como experiência, capacidade de gestão e visão horizontal da saúde nos âmbitos municipal, estadual e federal. "Estou intimamente torcendo para que essa pequena tribulação seja solucionada com a permanência do secretário de saúde, pela sua honestidade e transparência".
Agentes comunitários
João Jaime (DEM) lembrou que quando Carlile foi nomeado secretário, houve expectativa positiva por conta da experiência dele na criação dos agentes comunitários de saúde no governo Tasso Jereissati (PSDB). "A possibilidade da saída de Lavor deixa uma intranquilidade para todos nós. A saúde faliu. Não há sequer uma linha para sutura ou luva nos hospitais de referência e o secretário não pode ser responsabilizado por isso", alegou.
Carlomano lamentou as explicações dadas pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica e do setor de imunização da Secretaria de Saúde para o surto de sarampo no Estado, em audiência pública na semana passada. De acordo com o parlamentar, foi apontada disseminação da doença pela realização de eventos como a Copa do Mundo e pela dificuldade de médicos recém-formados a diagnosticarem.
Sarampo
A deputada Rachel Marques (PT), destacando manchete de ontem do Diário do Nordeste, apontou que, se o Estado passar mais 60 dias sem novos casos de sarampo, terá a garantia de que está livre da doença. Ela apontou que, em abril, só um caso foi confirmado.
Ela ressaltou que, em visita ao Ceará, na última terça-feira, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, garantiu recursos para a divulgação e mobilização para a campanha de vacinação em todo o Estado. "As vacinas já são disponíveis pelo Governo Federal, mas o ministro também esta garantindo para a divulgação da campanha".
Diário do Nordeste

Para médicos, crise na saúde do Ceará não será resolvida com saída de secretário

O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Aramicy Pinto, avalia que a permanência ou a exoneração do secretário da Saúde, Carlile Lavor, não altera em nada a problemática da área no Ceará. Segundo ele, a crise é decorrente da falta de recursos federais que são insuficientes para atender à demanda.
Os recursos, principalmente os federais, segundo ele, têm de ser ampliados, porque as demandas cresceram nos últimos anos e o atendimento continua cada vez mais ineficiente, permitindo que as doenças evoluam prejudicando a cura dos pacientes.
“A população brasileira cresceu demais, continua crescendo, as pessoas estão vivendo mais e, por isso, os problemas estão acumulando”, enfatiza Pinto.
Outro que defende o aumento dos recursos para a Saúde é o ex-secretário estadual da Saúde e ex-deputado federal, João Ananias (PCdoB). Ele destaca que a saúde pública brasileira tem hoje um orçamento da ordem de R$ 80 bilhões, mas para funcionar a contento, atendendo à toda a demanda, seriam precisos pelo menos R$ 160 bilhões.
Com esse orçamento, a área chegaria a 6,5 % do PIB, mas ainda distante da proposta que é de 10 %, conforme explicou.
Para garantir o financiamento da área, Ananias defende a criação de um imposto que seria dedicado exclusivamente à saúde pública. Esse imposto, como explicou, seria a volta da CPMF ou coisa equivalente.
“Na época [a CPMF] rendia cerca de R$ 50 bilhões. O que não resolveria o problema, hoje, mas amenizaria bastante dando um bom fôlego a saúde pública”, reforça.
Ao defender a volta do imposto, Ananias diz que a cobrança afetaria somente “a parte rica da população e com um percentual de desconto muito pequeno, quase ínfimo, que seria abaixo de meio por cento do valor do cheque”.
“Não vejo outra saída para a saúde pública brasileira que não o aumento, de preferência em dobro, do financiamento que no momento está em menos da metade das necessidades”, recomenda. E enfatiza – “para resolver o problema da saúde pública brasileira é o financiamento perene, conseguido de qualquer jeito, porque, infelizmente, nós não temos isso ainda”. Falando especificamente sobre a rede pública do Ceará, o ex-secretário enfatiza que a estrutura é “muito eficiente, como hospitais regionais, policlínicas, Upas e Ceos”, mas alerta que os recursos não estão sendo suficientes para manter a qualidade do atendimento à população.

Após encontro, Alckmin considera Marta Suplicy sua 'aliada'



O governador Geraldo Alckmin (PSDB) classificou a senadora Marta Suplicy (sem partido) como "aliada", após encontro que ambos tiveram na última terça-feira (5). Marta participou de um encontro entre a bancada federal e Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, evento não divulgado pela assessoria do governo. "Recebi a bancada federal, deputados e senadores, e conversamos sobre projetos de lei que estão tramitando no Congresso Nacional", disse o governador de São Paulo. Alckmin acrescentou que está bem sintonizado com a bancada e disse que além de Marta, José Serra (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB) costumam participar dessas reuniões. Na terça, no entanto, os dois tucanos não participaram, de acordo com ISTOÉ. Questionado se Alckmin considerava Marta uma aliada, ele foi categórico: "Claro". A senadora se desfiliou do PT em abril, depois de atacar o partido e a presidente Dilma Rousseff. Marta tem sido cortejada pelo PSB, que ofereceu candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016 e é da base aliada de Alckmin em São Paulo. O governador negou que a reunião de terça tenha sido para tratar de questões eleitorais.

Epidemia de dengue atinge uma a cada quatro cidades brasileiras



A dengue já alcançou o status de epidemia no Brasil, com 367,8 casos a cada 100 mil habitantes e segundo a Folha de S. Paulo, uma a cada quatro cidades no país estão na mesma condição. Dados do Ministério da Saúde indicam que dos 5.570 municípios brasileiros, 1.397 enfrentam uma epidemia, sendo que 530 estão em São Paulo, o estado mais atingido. Pelo parâmetro estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma epidemia é caracterizada quando existem mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, o número de cidades com epidemia de dengue no Brasil quase triplicou em cerca de um mês. Números divulgados no início de março apontavam que 511 municípios estavam nessa condição. Este ano, o país já registrou 229 mortes por dengue. Em todo o ano passado este número chegou a 410.