domingo, 24 de agosto de 2014

Patricia Pillar elogia Ciro Gomes e diz que seu ex-marido faz falta nas eleições

A atriz Patricia Pillar deu provas de que, apesar do fim do relacionamento de 16 anos com Ciro Gomes, ainda admira o ex-governador do Ceará. Separada desde 2011, ela conta que seu ex-marido tem uma visão moderna e sabe do que fala.
Patricia lamentou o fato de Ciro não concorrer ao cargo de presidente do Brasil nas eleições deste ano. “Acho que ele (Ciro) faz muita falta. O debate fica vazio, pobre de ideias”, disse em entrevista ao jornal Folha de SP.
Há 12 anos, Pillar estava ao lado de Ciro quando ele era candidato à Presidência da República. Apesar de quase ter sido primeira-dama do País, a protagonista de “O Rebu” afirmou que o título nunca a seduziu.
“Ser primeira-dama era um papo besta perto de tudo que estávamos vivendo e da vontade de que o País desse certo”, afirmou.
Sobre as atuais eleições, Patricia Pillar disse ainda não ter decidido em quem votar, mas elogiou as candidatas Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PSB).

Assista em vídeo a coletiva de Aécio Neves realizada em Iguatu

Aécio lança ações para o Nordeste e faz campanha em Iguatu

Após lançar plano de ações para o Nordeste, em Salvador (BA), o candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) fez campanha em Iguatu (a 384 km de Fortaleza) na noite de ontem. No município do Centro-Sul do Ceará, ele se referiu ao candidato a senador Tasso Jereissati (PSDB) como “o melhor conselheiro que um presidente pode ter” no Nordeste - “mais especificamente no Ceará”.
 Foi o segundo evento de Aécio no Estado nesta campanha. Ele já havia visitado Juazeiro do Norte, em 19 e 20 de julho, sempre ao lado de Tasso, seu principal aliado no Estado.

 “Não tenho dúvida de que, assim como Juscelino (Kubitschek), um presidente mineiro, criou a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), eu serei o grande governador (sic) do Nordeste brasileiro”. Em seguida, corrigiu-se: “Presidente”. Aécio prometeu ainda “prioridade para todos os investimentos nessa região, para diminuir as desigualdades”.
 Aécio prometeu ainda, “a curtíssimo prazo”, concluir “todas as obras inacabadas desse governo”. O tucano afirmou que as ações não são concluídas porque a União “perdeu a capacidade de gestão”.
 Ele destacou ainda que pretende adotar políticas públicas “que não só permitam o convívio com a pobreza, como faz o PT, mas para superá-la”. Tasso reforçou: “O governo precisa parar de achar que o Nordeste só vive de política social e compensatória. Tem de ter desenvolvimento”, cobrou o candidato a senador.
 Porém, Tasso rebateu o que chamou de “chantagem” do governo com o Bolsa Família. “Ninguém vai acabar com Bolsa Família”, disse o candidato a senador.
 Sobre o desempenho de Marina Silva (PSB), que apareceu tecnicamente empatada com Aécio na última pesquisa Datafolha, ameaçando deixar o tucano fora do 2º turno, Tasso considerou “fruto da comoção” pela morte de Eduardo Campos, de quem ela era candidata a vice-presidente. O POVO

Presidenciáveis miram os 12 milhões de eleitores indecisos nas eleições


São 12 milhões de pessoas que, juntas, em uma corrida à Presidência da República cada vez mais acirrada, podem decidir a eleição. Elas formam o bloco dos indecisos, segundo as pesquisas eleitorais mais recentes, lançadas antes da estreia dos programas dos candidatos em rádio e tevê. É gente que não quer anular ou votar em branco, mas que não se sente representada ainda por nenhum dos aspirantes ao Planalto. Um contigente de 9% de eleitores para quem os esforços de campanha estarão voltados até 5 de outubro, dia de ir às urnas.

A indecisão no pleito atual está no mesmo patamar que na eleição presidencial passada, em 2010, e maior que na disputa de 2006, quando havia 7% de indecisos na primeira quinzena de agosto. Desencanto com a política, discursos muito semelhantes por parte dos candidatos e palanques locais que serviam de orientação para o voto de presidente hoje rachados são alguns dos fatores que explicam o nível de indecisos beirando os 10%.

Sociólogo, cientista político e professor de marketing político da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Mendes explica que há dois perfis preponderantes dentro do universo dos indecisos. “Os que se manterão completamente alheios e muito provavelmente acabarão anulando o voto e os que resolverão de última hora”, diz. Decifrar esse último grupo é a tarefa dos analistas de cada campanha presidencial. Correio Braziliense

Veja como foi o primeiro debate com todos os candidatos ao governo do Ceará

O Grupo de Comunicação O POVO abriu, neste domingo, 24, a temporada de debates entre os candidatos ao Governo do Estado da televisão cearense. Eunício Oliveira (PMDB), Camilo Santana (PT), Eliane Novais (PSB) e Ailton Lopes (PSol) foram sabatinados pelos adversários no centro do cenário, cada um em um bloco, em ordem de distribuição que foi definida através de sorteio no começo do programa. O modelo privilegiou o debate direto entre os candidatos e foi bastante elogiado por internautas nas redes sociais. Entenda o formato do debate.
A sabatina teve transmissão simultânea da TV O POVO, a rádio O POVO/CBN e o portal O POVO Online, com o tempo real de tudo o que rolou no debate. A edição impressa da segunda-feira do O POVO terá cobertura especial do evento, com bastidores, repercussões e análises da performance dos candidatos.
Camilo Santana
Camilo Santana







O primeiro sabatinado foi o candidato do PT, Camilo Santana. Ele respondeu a pergunta da produção sobre o que fará de diferente do que Cid Gomes (Pros) fez nos últimos oito anos para a saúde deixar de ser a área mais mal avaliada, conforme a pesquisa do Datafolha. O candidato ressaltou as ações da atual administração destacou a necessidade de melhorar o atendimento à população e afirmou que a saída será parceria com municípios e o Governo Federal.

O primeiro candidato a questionar Camilo foi Ailton Lopes (Psol), que indagou: "Como é para você ser o candidato do agronegócio?" O petista destacou que foi secretário do Desenvolvimento Agrário, pasta voltada para a agricultura familiar. E ressaltou a importância da atividade agrícola para a geração de emprego e renda. Na réplica, Ailton criticou o uso de agrotóxicos na produção e citou caso de agricultores que sofrem com o problema. "Esse é o tipo de emprego insalubre que tem sido gerado pelo seu governo". Na tréplica, Camilo prometeu que 30% da merenda escolar será originária da agricultura familiar.

Eliane Novais (PSB) perguntou acerca de comentários feitos por petistas nas redes sociais que compararam Marina Silva (PSB), agora candidata do PSB a presidente, a "vampira", por crescer na morte de Eduardo Campos (PSB). O candidato petista destacou seu respeito a Campos e afirmou que nem sabia desse tipo de comentário, do qual disse discordar.

Terceiro a perguntar, Eunício Oliveira (PMDB) questionou Camilo sobre o "grande fracasso" em acabar com os lixões na época em que o petista era secretário das Cidades - e cujo prazo previsto e não cumprido era 2014. Na pergunta, Eunício ainda fez menção a "casas sem banheiro". Camilo destacou que a responsabilidade era do Estado e enfatizou o apoio dado aos municípios. Eunício retrucou que a coordenação seria do Estado. Camilo, porém, apontou que o problema não vem dos últimos quatro anos, é antigo, e ressaltou que o Ceará foi o Estado do Nordeste que mais avançou nesse sentido.

Ailton Lopes

Ailton Lopes







No bloco seguinte, Ailton Lopes (Psol) foi o candidato no centro do debate. Ele foi questionado pela produção sobre suas propostas para a segurança pública, que incluem desmilitarização da Polícia, legalização das drogas e direito de greve de policiais, mas que estão fora da alçada de um governador. O candidato reforçou que o tema é complexo e não comporta soluções simples. Disse ainda que o modelo de ampliar o efetivo policial, adotado por Cid, também não funcionou.

Eliane Novais (PSB) perguntou sobre o Parque do Cocó e a ação governamental que retirou manifestantes que queriam proteger a área de preservação. Ailton considerou que “não caiu a ficha” para muitos da relevância da área ambiental, criticou o “desfile de carros sobre o parque” que se pretende com a ponte estaiada prevista para o local. Ele considerou que se recorre a soluções do século XVIII e século XIX e cobrou investimento em transporte público. Na réplica, Eliane apontou que “governo não protege o parque e bate naqueles que querem proteger”.

Eunício Oliveira (PMDB) perguntou a Ailton sobre o que fará no combate à corrupção. “Eu que lhe perguntaria”, retrucou Ailton, criticando o “ajuntamento de partidos” nas alianças eleitorais. E apontou que o candidato “até há bem pouco tempo defendia o governo de Cid Gomes” e recentemente passou a fazer oposição. Na réplica, Eunício destacou que, como senador, atuou na reforma do Código Penal, no projeto que transformou em hediondo o crime de corrupção e foi relator da proposta que amplia a lei da Ficha Limpa não só para candidatos, mas para todos que ocupam cargos nos governos. Ailton, na tréplica, disse que as campanhas tão caras são igualmente hediondas. Ele apontou que o peemedebista recebe doações de construtora e citou estudo pelo qual cada real de financiamento eleitoral de empreiteiras se reverte em oito reais de volta em contratos de licitação. Ele apontou que essa também é uma forma de corrupção.

Camilo Santana (PT) perguntou sobre segurança alimentar. Ailton ressalta que é preciso ampliar essa ideia. “Não basta ter o que comer, mas que tenha qualidade”. E retomou o tema dos agrotóxicos, destacado no bloco anterior. “Não adianta ter alimento que chegue com veneno”.

Eliane Novais

Eliane Novais







Terceira candidata a ficar no centro do debate, Eliane Novais (PSB) foi questionada pela produção se sua proposta de implantar no Ceará o “Pacto pela Vida” de Pernambuco não é o que o governo Cid Gomes (Pros) já está fazendo. Ela negou e disse que Cid se limitou a trazer o ex-secretário da Segurança de Eduardo Campos no Estado vizinho, Servilho Paiva, mas não seguiu os princípios do programa, que ela considera de muito sucesso.

O primeiro a questioná-la foi Eunício Oliveira (PMDB), que indagou sobre recursos hídricos e seca. Eliane destacou que as prioridades do governo Cid estão invertidas e que o governo não ouve a população. “Chega de obras faraônicas”.

Camilo Santana (PT) a indagou sobre o plano para geração de empregos. Ela mencionou o programa batizado de Primeira Empresa, que teria meta de estimular o empreendedorismo entre a juventude.

Ailton Lopes (Psol) perguntou a Eliane Novais sobre o porquê de seu partido ter aceitado apoiar a “oligarquia” dos Ferreira Gomes no primeiro governo. “O convite não foi feito por nós”, respondeu ela, destacando que a divergência entre eles “já é muito antiga”. E disse que o convite aos “oligarcas” foi feito pela direção nacional para tentar alcançar a cláusula de barreira, que preocupava os médios partidos na época. Eliane disse que foi feito acordo para convivência interna. “Nem sequer pacto de convivência eles respeitaram”.

Eunício Oliveira


Eunício Oliveira







Último candidato a ir para o centro do debate, Eunício Oliveira (PMDB) respondeu à pergunta da produção sobre suas críticas de repensar a gestão dos recursos hídricos, enquanto manteve nos últimos sete anos e meio o secretário dessa área. O peemedebista disse que, apesar da indicação do secretário, “nunca houve convite do governo para se fazer diálogo”. Disse ainda que, caso o PMDB fosse consultado sobre quais seriam as prioridades, “certamente a situação dos recursos hídricos não estaria como hoje”.

A questão voltou na pergunta de Ailton Lopes (Psol), segundo candidato a questionar o peemedebista, que indagou sobre o porque de o PMDB não ter tirado os secretários da gestão antes dos sete anos e meio, só o fazendo quando Eunício se lançou ao Governo do Estado. “No primeiro Governo do governador Cid Gomes havia diálogo”, admitiu o peemedebista. Ele lembrou como exemplo disse o governo itinerante, que levava a gestão estadual para municípios do Interior. Isso, segundo ele, mudou no segundo governo. Ele afirmou que o então secretário dos recursos hídricos, Cesar Pinheiro, indicado por ele, ficava sete a oito meses “sem ter um diálogo com o governador em pleno ano de seca”. Ele destacou ainda que “a única obra hídrica sendo construída no Estado hoje é um aquário”.

Camilo Santana (PT) indagou o peemedebista sobre o que fazer para reduzir a poluição ambiental provocada pelos automóveis. Eunício destacou a importância do transporte coletivo, citou que o metrô está há dois anos em atuação experimental e afirmou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) está parado. Camilo enfatizou sua proposta de Bilhete Único para a Região Metropolitana de Fortaleza. Eunício disse, por sua vez, que implantará a meia passagem no transporte intermunicipal.

Eliane Novais (PSB) indagou sobre denúncia de que Eunício estaria tirando água do Lago Paranoá para regar os jardins de sua casa, em Brasília. O peemedebista negou e disse que isso ocorreria na casa vizinha, de outro proprietário. E que o que fez, na verdade, foi preservar uma fonte de água que lá existe.

Lula vai aparecer mais na TV

O ex-presidente Lula vai intensificar sua presença na campanha do PT na TV. Sua figura é o antídoto para tentar amenizar o desgaste do partido e conter a arrancada de Marina Silva (PSB). A direção petista teme a redução dos votos na legenda para a Câmara e treme com os indicativos de que a presidente Dilma pode ser batida no segundo turno. Um dirigente petista diz que, mesmo assim, fica a incerteza: “Não sabemos se vai resolver”.

Dilma diz que Petrobras não pode ser culpada por erros de ex-dirigentes

Para a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff, a Petrobras não pode ser culpada por erros que tenham sido cometidos por ex-dirigentes da estatal. Neste domingo (24), ela evitou comentar o acordo do ex-diretor da empresa Paulo Roberto da Costa para fazer delação premiada no inquérito da operação Lava Jato da Polícia Federal (PF). "O Brasil e nós todos temos de aprender que se pessoas cometeram erros, malfeitos, crimes, atos de corrupção, isso não significa que as instituições tenham feito isso", declarou a presidente quando questionada por repórteres se temia que a imagem da empresa pudesse ser afetada com revelações que Costa possa fazer durante delação, fechada em acordo com a PF e o Ministério Público. As CPI’s foram instaladas para investigar irregularidades na compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, por parte da Petrobras, entre outras questões. As informações são da Reuters. 

Rapper britânico é suspeito de ter decapitado jornalista em video

O rapper britânico Abdel-Majed Abdel Bary, 23, é o principal suspeito de ter decapitado o jornalista americano James Foley. O Jornal Sunday Times divulgou que o nome foi passado pelo serviço de inteligência britânico. Há um ano, Bary teria abandonado a casa milionária de sua família, no oeste de Londres. Recentemente, ele postou em seu Twitter uma foto sua segurando uma cabeça humana. Neste domingo (24), o embaixador do Reino Unido nos EUA, Peter Westmacott, disse a emissora de TV CNN que a inteligência britânica estaria perto de descobrir quem teria sido o assassino de Foley, porém, não havia confirmado se havia suspeitos. O Estado europeu se preocupa com o recrutamento de  jovens britânicos de origem muçulmana por grupos extremistas, estimando que menos de 500 jovens já tenham deixado o país para este fim. 

Alckmin tem alta e seguirá tratamento no Palácio

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve alta hospitalar no final da manhã deste domingo (24), segundo boletim divulgado há pouco pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP (Incor). O Governador estava internado desde a tarde da última sexta-feira (22), para tratamento de uma infecção intestinal causada por bactéria. De acordo com o boletim, Alckmin seguirá em "tratamento medicamentoso, dieta específica e repouso relativo em sua residência oficial". O governador continuará sendo acompanhado por David Uip, infectologista, e Flair José Carrilho, gastroenterologista, da equipe do Incor, e pela equipe do Palácio do Governo.

Eunício une opositores em prol do "Ceará de Todos" em Quiterianópolis

Um feito histórico marcou a noite de Quiterianópolis neste sábado, 23, com a passagem da Onda Verde pela cidade. Uma multidão testemunhou a união de duas alas adversárias históricas do município em prol de um mesmo projeto político: a campanha de Eunício 15 para o Governo do Ceará.

Juntos no palanque do peemedebista montado no centro após caminhada e carreata de centenas de veículos, o ex-prefeito Chico Vieira (PMDB) e o atual prefeito José Barreto Neto (PSD) conclamaram suas militâncias para assegurarem uma boa votação ao próximo governador do Ceará.

Ambos acreditam que a atual administração estadual não atende às necessidades do município. Quiterianópolis sofre principalmente com a falta d'água. Foi a primeira cidade cearense a entrar em colapso de recursos hídricos quatro anos atrás. Desde então, sustenta-se majoritariamente por carros-pipa com custos arcados integralmente pela Prefeitura. “Prometeram uma adutora que nunca veio (...) O Eunício traz a esperança que o Tasso (Jereissati, candidato ao Senado com o número 456) trouxe em 1986 (quando assumiu o Governo do Ceará pela primeira vez)”, disse Barreto.

As lideranças também reivindicaram melhorias no aparato de segurança pública. Divisa com o Piauí, Quiterianópolis soma 20 mil habitantes e dispõe de apenas três policiais militares. E não possui delegacia. As ocorrências criminais são registradas na Delegacia Regional de Tauá, distante 67 quilômetros. “Acredito que, com o Eunício no Governo, a cidade só tem a crescer. Ele foi bom pra gente quando deputado federal e senador”, acrescentou Chico Vieira, o “Vierão.”

Eunício agradeceu a união dos adversários em prol do seu projeto de diálogo com a população e desenvolvimento descentralizado e sustentável do Ceará. “Eu quero conversar com as pessoas. Não quero governar dentro de gabinete. Serei um instrumento da vontade do meu povo.”

O peemedebista destacou a importância da força popular para decidir as eleições deste ano, especialmente a do povo pobre e historicamente esquecido pelo poder público. “Foi essa população pobre que me deu força para enfrentar os poderosos. Para enfrentar a máquina do Governo e da Prefeitura de Fortaleza! Sem o povo, nós somos absolutamente nada. O atual Governo esqueceu de cuidar das pessoas. E política só tem sentido quando você muda a vida das pessoas. Vaidade pessoal não ganha o respeito da população”, afirmou.
O candidato aproveitou para lamentar a circulação de materiais apócrifos na Internet com declarações falsas atribuídas a ele. “Essa semana, inventaram que eu não acreditava em Deus. Mas eu estou na política para agradecer a Ele!", disse.
Por fim, o peemedebista pediu que o eleitorado de Quiterianópolis comparasse sua trajetória política ilibada com a do candidato defendido pelo atual governo. “Vejam se ele (o candidato governista) tem condições de conversar com o presidente Lula, que é meu amigo e meu companheiro! Vejam se o presidente Lula vai vir pras ruas pra pedir voto pro outro lado! Vejam se eu não tenho condições de conversar com todos os senadores pra trazer recursos pro Estado! Eu só curvo minha espinha dorsal à vontade do povo. Essa é a caminhada para a retomada do diálogo.”
Vereador de Quiterianópolis pelo Pros, partido do atual governador e que defende um nome petista como continuidade, Valdir Moura diz não aprovar o modo de gestão do atual governo . O parlamentar defende para a região a construção de um hospital, uma delegacia, uma estrada ligando a cidade a Parambu, um açude e novas escolas. “O Eunício vai ser um grande governador! Votei nele para deputado federal e senador! E vou me empenhar pra ele ganhar essa eleição.”

Marina retoma visual étnico e sofisticado e inventa gloss caseiro de beterraba

Como protagonista da campanha socialista após a morte de Eduardo Campos, a ex-senadora Marina Silva tenta passar o conceito de “sustentabilidade”, marca que considera ser uma das mais fortes de sua figura política, no modo de se vestir, nos assessórios que usa e até na maquiagem. Roupas com motivos étnicos, colares confeccionados por ela mesma e um gloss caseiro, feito com açúcar e beterraba, compõem o visual de Marina nesta campanha.
O gloss caseiro é a grande novidade. Marina o inventou há pouco menos de um mês e tem aparecido com os lábios brilhosos, efeito que o “batom de beterraba” nunca deu. A presidenciável foi para cozinha e fez uma calda com açúcar e água, colorida com beterraba, e tem andado com um pequeno frasco cheio do invento na bolsa. Para aplicar, ela usa um cotonete.
A alergia à maior parte dos cosméticos impede Marina de usar batom. Qualquer produto, até mesmo de marcas importadas, causa coceira e inchaço nos lábios.
Para driblar esse problema sem abrir mão da vaidade na campanha passada, ela ficou famosa por ter sempre à mão um potinho de plástico com pedacinhos de beterraba orgânica para passar nos lábios. Na época, ela chegou a explicar a alguns curiosos que o truque só dava certo com beterraba orgânica, que tinha mais cor e mais suco que a beterraba comum.

Cornucópia

Foi só o ex-ministro Joaquim Barbosa se aposentar no Supremo Tribunal Federal (STF) para os nossos magistrados voltarem à cornucópia da Caixa Econômica Federal em busca de dinheiro grátis para os seus eventos. Quem reabriu a temporada de "patrocínios" foi a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho, em Minas Gerais, que pegou R$ 40 mil para custear o próximo encontro de seus meritíssimos. A Caixa Econômica responde a mais de 300 mil processos na Justiça. Barbosa proibira esses mimos.