sexta-feira, 17 de maio de 2013

Antonio Balhmann candidato ao governo do Ceará?



Crente de que há espaço vazio no quadro eleitoral do Ceará, o coordenador da bancada em Brasília, Antonio Balhmann, se lançou candidato a governador.

Novidade revelada aqui anteontem.

Esse surgimento foi encarado com naturalidade no Abolição.

Até o governador Cid Gomes se manifestar, quem quiser pode sonhar em sucedê-lo.

O desafio é ter a coragem de Balhmann e não correr risco desnecessário de se queimar pela pretensão indevida.

Enquanto tantos ousam querer o cargo de governador, há um nome que resiste a discutir a sua inclusão como alternativa.

Porém, sua candidatura não para de crescer de cotação: a secretária de Educação, Izolda Cela. Cid é só elogios para seu desempenho.

A opção Izolda é para ser levada a sério.


Informações da coluna "... E Tem Mais!" do jornal Aqui CE desta sexta-feira (17)

Governo vai anular centenas de licitações de rádio e TV


O Ministério das Comunicações vai cancelar 304 concorrências de rádio e televisão feitas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, entre os anos de 1997 e 2002.

Os argumentos para a decisão: os processos se arrastam há anos, os valores cobrados pelas outorgas estão defasados e, em alguns casos, envelopes com documentos se deterioraram. A decisão deve ser publicada hoje.

As licitações até hoje não foram finalizadas. As respectivas concessões, portanto, não vêm sendo utilizadas e não há programação sendo gerada. Com o cancelamento dos certames, o governo do PT quer refazer as licitações.

Segundo Genildo Lins, secretário de comunicação eletrônica do ministério, as concorrências se arrastaram devido ao processo burocrático anterior, quando as licitações não eram feitas em Brasília, mas nas delegacias regionais.

Extintas com o início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, tudo o que não foi tratado regionalmente foi transferido para o Ministério das Comunicações. Muitos processos também se prolongaram porque concorrentes ingressaram com ações na Justiça contra adversários ou questionando o certame.

Dos 304 processos que o ministério quer revogar, 10 se referem à outorga de geração de TV nos Estados de São Paulo, do Pará, de Rondônia, Goiás, Amazonas e Roraima. Os demais são de rádio.

Programa de Defesa do Consumidor do Ceará autua agências de turismo


Das cinco agências visitadas, quatro foram autuadas e duas interditadas. São empresas, localizadas na Praia de Iracema, no Meireles e na Vila Ellery, autuadas por descumprimento da Lei nº 11.771/2008 que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo. Elas não apresentaram alvará de funcionamento, alvará sanitário e Cadastur e não possuíam um exemplar do Código de Defesa do Consumidor no estabelecimento.
As ações, iniciadas no último dia 14, pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) do Ministério Público do Estado do Ceará, foram realizadas sob a coordenação da secretária-executiva, promotora de Justiça Ann Celly Cavalcante Sampaio.

Mulheres que descobrirem gravidez durante aviso prévio terão estabilidade


A partir desta sexta-feira (17), as mulheres que descobrirem a gravidez durante o período de aviso prévio terão direito a estabilidade. A norma foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União.

Os direitos valem tanto no caso de aviso prévio trabalhado, quando a mulher continua comparecendo ao serviço, ou indenizado, quando a funcionária recebe o salário referente ao período e não é obrigada a trabalhar. A nova lei acrescenta um artigo à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Estabilidade provisória é o período em que o empregado tem sua vaga garantida e continua recebendo seu salário. No caso das gestantes, ela vai desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

Copa de 2014 já é a mais lucrativa da história


A Fifa pode até ter suas aflições em relação à organização da Copa, mas financeiramente não tem do que reclamar: o Mundial de 2014 vai ser o mais rico da história, com uma renda 100% superior à da Copa de 2006, na Alemanha. A entidade fechou ontem seu último acordo com patrocinadores, com uma rede varejista de artigos esportivos.
A previsão inicial da Fifa era que o Mundial do Brasil garantiria uma receita de US$ 3,8 bilhões. Mas, faltando um ano para a bola rolar, comenta-se que os ganhos já superaram os US$ 4,1 bilhões e consultorias estimam que o valor poderá atingir US$ 5 bilhões.

Senador Eunício Oliveira discute a reforma do Código Penal com a OAB/CE


A reunião aconteceu com a presença do senador Eunício Oliveira e do presidente da Ordem dos Advogados do Ceará (OAB-CE), Valdetário Monteiro.O senador detalhou o andamento das discussões e a formulação do relatório pelo senador Pedro Taques (PDT-MS), apresentou a agenda de debates, através de audiências públicas previstas para o primeiro semestre. Eunício Oliveira que
no segundo semestre será apresentado o pré-substitutivo com a inclusão das emendas apresentadas pelos senadores e em seguida, terá a votação do relatório final. A reunião, sobre o Projeto de Reforma em discssão por uma Comissão Especial no Senado através do Projeto de Lei do Senado (PLS 236/12), aconteceu na última terça-feira, 14 de maio.

FCF coloca dois mil ingressos para torcedores do Guarany de Sobral


Dois mil ingressos, destinados aos torcedores do Guarany de Sobral, no setor N5, serão vendidos nesta sexta a partir de meio-dia no estádio Presidente Vargas.
Os ingressos serão exclusivos para o clube visitante, com entrada independente.Caso os ingressos não se esgotem, a bilheteria será aberta também no sábado e domingo pela manhã. O preço no setor é de R$ 30,00.

"Motim de policiais é proibido", diz Cid Gomes

“Greve e motim de policiais é proibido, mas nós vamos acompanhar com mais vigilância.” A afirmação, feita pelo governador do Ceará, Cid Gomes, foi dada ontem, durante homenagem a alunos de escolas públicas que ingressaram no ensino superior.

O impasse na negociação entre Estado e associações de PMs persiste. De acordo com os policiais, o Governo não teria cumprido todas as reivindicações feitas anteriormente pela categoria, o que motivou, no último domingo, 12, manifestação de mulheres de policiais em frente à sede do Batalhão de Policiamento de Eventos.

“Todos os policiais sabem que o que era efetivo (sobre as pautas discutidas), aquilo que era essencial, foi aprovado. Alguns itens que diziam, por exemplo, que iríamos discutir, ainda está sendo discutido”, afirmou Cid Gomes, ressaltando que os pleitos atuais dos policiais têm caráter “politiqueiro”.

O Povo


Ministro do STF rejeita anulação da votação da MP dos Portos no Senado


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello decidiu na noite desta quinta-feira (16), em caráter provisório, pela validade da votação no Senado que aprovou projeto que regula os portos no país.
Ele rejeitou o pedido apresentado por três senadores do DEM, PSDB e PSOL que argumentaram que o Senado teve pouco tempo para analisar todas as mudanças feitas na Câmara dos Deputados. O caso terá que passar depois pelo plenário do Supremo, o que ainda não tem prazo para ocorrer.


CFM entra com ação no Ministério Público contra a vinda de médicos estrangeiros





O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou nesta quinta-feira com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) contra os ministros das Relações Exteriores, Antônio Patriota; da Saúde, Alexandre Padilha; e da Educação, Aloizio Mercadante. A entidade se posiciona contra a entrada dos médicos estrangeiros no país sem a realização da prova de revalidação do diploma."Esperamos que a Procuradoria Geral da República tome as medidas cabíveis", afirmou Roberto d'Avila, presidente do CFM, em coletiva de imprensa. De acordo com ele, a entrada de tantos estrangeiros no país sem a revalidação do diploma é uma "questão de soberania nacional."
D'Avila afirma ainda que a vinda dos médicos de Cuba pode se configurar em uma ofensa aos diretos humanos, uma vez que eles podem ser submetidos a um regime de semiescravidão. "O Brasil, que é signatário da Carta Internacional de Diretos Humanos, não pode permitir trabalho escravo ou semiescravo no país", afirma o presidente do CFM.
A principal crítica da entidade à vinda dos médicos estrangeiros é a falta de avaliação da competência dos profissionais que irão atender a população. "Também não vamos aceitar nenhuma calibração para baixo do exame Revalida", enfatiza D’Avila.
Distribuição de médicos – Para ele, a vinda dos médicos de fora do país é uma medida paliativa, que não resolve um problema estrutural do país, a má distribuição de médicos. "Dizer que faltam médicos no país é um equívoco que tem por trás um interesse em colocar a culpa no médico, dizer que a falta de médicos justifica o caos da saúde pública no Brasil. O que falta no país é uma politica de interiorização da assistência e, principalmente, maior financiamento."
Sobre a alegação de que os médicos vindos do exterior atuariam apenas na atenção básica, D’Avila considera "outro equívoco, não existe médico pela metade."
Veja

Aprovado reajuste de 8,51% nas faturas de água e esgoto no Interior


A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) aplicará, este ano, um reajuste de 8,51% na tarifa de água e esgoto dos consumidores do interior do Estado. De acordo com o órgão, na Capital, por enquanto não haverá reajuste. O aumento foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce).

A nova tarifa deve entrar em vigor em junho, a contar 30 dias após a publicação da medida no Diário Oficial, no dia 17 de maio. De acordo com a Cagece, o reajuste foi autorizado com base no Reposicionamento Tarifário Provisório definido pela Arce. 

Jarbas Vasconcelos: ‘Vivemos uma situação pior que ditadura’


O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) recusou-se a participar da sessão em que foi aprovada no Senado a medida provisória dos portos. Ele foi ao plenário, expressou sua contrariedade e foi para casa. “Não me animei a ficar lá, feito um idiota, coonestando aquilo tudo”, disse o senador em entrevista ao blog. “Achei melhor me aborrecer vendo pela televisão.” Jarbas classifica o processo de votação de “farsa”. Sustenta que o Legislativo vive hoje “uma situação pior do que a que atravessamos na época da ditadura.” Abaixo, a conversa:
— Por que não permaneceu no plenário? Fui ao plenário para registrar minha contrariedade com o absurdo a que o Senado foi submetido. Renan disse que, a partir de agora, não recebe mais medida provisória a menos de sete dias de vencer o prazo de validade. Afirmou que essa MP dos Portos seria uma excepcionalidade. Admitiu que é uma aberração. Mas recebeu. Não tenho nenhuma razão para acreditar nele. Na semana passada, o Senado já havia votado uma medida provisória recebida na véspera, sem respeitar nem o prazo mínimo de 48 horas. Foi dito que aquilo era uma exceção, que não se repetiria. Antes, na votação do projeto de lei que inibe a criação de partidos políticos, foi feita uma votação simbólica. Eles perderam. Renan fingiu que não viu. Foi preciso pedir votação nominal para derrubar a sessão por falta de quórum. O STF depois suspendeu a tramitação da proposta. Como podemos dar crédito a esse tipo de gente?
— Não se animou a enfrentar o embate dos portos? Nunca fui de fugir de embates. Mas esse embate eu já sabia o resultado. Por isso, não vi razão para permanecer em plenário. Ao contrário do que fez o presidente da Câmara, Henrique Alves, que conduziu a votação com decência, o Renan já havia deixado claro na véspera que iria atropelar. Não me animei a ficar lá, feito um idiota, coonestando aquilo tudo. Vim para casa. Achei melhor me aborrecer vendo pela televisão.
— Do modo como fala tudo parece reduzir-se a um teatro, é isso? Sem dúvida nenhuma. É uma farsa. Uma farsa comandada por alguém que não tem credenciais para que ninguém acredite nas suas boas intenções. Além disso, o teatro dessa vez é de horrores.
— Que horrores? Eu assisti pela televisão a um debate de altíssimo nível entre duas figuras de reputação ilibada. Um responde a um processo no Supremo Tribunal, o outro está condenado, em primeira instância, por formação de quadrilha. Todos os dois acusam o governo de ter colocado penduricalhos dentro da chamada MP dos Portos.
— Refere-se aos líderes do PMDB, Eduardo Cunha, e do PR, Anthony Garotinho? Sim, todo mundo viu. Foi televisionado. Como é que eu poderia votar isso aqui, sem tomar conhecimento e sem poder emendar? Como é que o Senado da República vai votar uma medida provisória em que duas pessoas de alto nível, de reputação ilibada, lá da Câmara, dizem que esta MP não presta, que esta MP atende a pessoas, a grupos e a empresas? Não dá.
— Que avaliação faz da votação da MP dos Portos na Câmara? A Câmara, que tinha uma imagem muito ruim, cumpriu o seu papel. O Henrique Alves pode ter todos os defeitos, mas presidiu as sessões de maneira satisfatória. Deixou a oposição falar, permitiu que todos se manifestassem. Em momento nenhum o presidente da Câmara tentou estrangular a oposição. A oposição fez várias questões de ordem. Umas foram acatadas; outras rejeitadas. Tudo dentro de um processo democrático. O resultado final foi acolhido por todos os lados.
— E no Senado? A farsa começa pelos prazos. A medida provisória chega ao Senado no último dia, a poucas horas de perder a validade. Todo mundo já sabia qual seria o resultado. Renan chegou lá disposto a votar de qualquer jeito. Na véspera ele já tinha anunciado na televisão que trataria a medida como excepcional. Tudo em nome do interesse do país. Ora, que interesse do país é esse que nega aos senadores o direito de votar com consciência? Dilma é estatizante. Ela tem vergonha da palavra privatização. Quem pode acreditar que a presidente Dilma tem interesse em modernizar portos? Só os tolos. Oou aqueles que servem ao governo a todo custo.
— Haveria outras formas de tratar do assunto? Claro. O governo poderia enviar ao Congresso um projeto de lei. Se quisesse, poderia requerer o regime de urgência. A análise se daria rapidamente. Não é verdadeira essa conversa de que são contrários à modernização dos portos os parlamentares que se negam a participar dessa farsa. Vivemos hoje uma situação pior do que a que atravessamos na época da ditadura.
— Como assim? Na época da ditadura, fui deputado federal em dois mandatos. Nessa época, para subir à tribuna era preciso ter coragem cívica e também física. Pois a ditadura tinha determinados acanhamentos de fazer as coisas em determinadas ocasiões. Só havia dois partidos: Arena e MDB. Em determinados momentos, a Arena ficava meio encabulada de massacrar o MDB. Agora é diferente. Eles fazem o que querem. Anunciam claramente o que vão fazer. E fazem.
— Quem é responsável por esse quadro, o Executivo que liga o trator ou o Legislativo que aceita ser tratorado? A responsabilidade é dos dois. O Executivo porque faz tudo sem nenhum apreço às regras mais básicas do processo democrárico. E o Legislativo porque não se contrapões nem se impõe. Aceita passivamente as coisas. A Câmara, nessa semana, viveu momentos inusuais. No Senado, Renan faz o que quer.
— Renan se queixou do recurso que a oposição protocolou no STF para tentar suspender a sessão. O que achou? Não vejo o menor problema em recorrer ao Supremo. Mandei dizer para o Agripino Maia que, se precisassem de minha assinatura, eu estava à disposição. O Supremo é uma instância recursal. Então a gente é massacrado e tem que ficar calado? Na ditadura não adiantava recorrer ao Supremo. Agora, pelo menos nesse aspecto, é diferente.
Blog do Josias