sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Ex-diretor da Petrobras diz que 32 parlamentares e um governador recebiam propina em contratos da estatal

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, investigado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e citou que 32 deputados e senadores, um governador e cinco partidos políticos recebiam dinheiro de contratos fechados por ele na Diretoria de Abastecimento da estatal. A informação foi revelada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira (5), mas os nomes dos envolvidos no caso não foram citados. Segundo a reportagem, 3% de cada contrato da diretoria eram repassados a políticos.
Paulo Roberto Costa teria dito ainda que havia uma espécie de cartel entre empresas fornecedoras da Petrobras para conseguir os contratos de prestação de serviços com a estatal. O esquema envolveria desde funcionários do terceiro escalão da empresa até a diretoria, além dos políticos. Costa foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 e 2012. Ele é réu em duas Ações Penais na Justiça Federal do Paraná, envolvendo a Lava Jato. Uma das acusações contra ele é de corrupção e a outra de destruição de documentos. Nesta quinta-feira (5), três testemunhas foram ouvidas na 13ª Vara Federal de Curitiba sobre o caso de destruição de documentos.
 Gazeta do Povo

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