sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ciro Gomes e o ministério de Dilma Rousseff

O Pros volta a falar na indicação de Ciro Gomes para ministro, mas a possibilidade ainda soa extremamente remota. Ele não demonstrou a menor empolgação e, pelo contrário, rejeitou a ideia mesmo quando foi cogitado para a Saúde, uma pasta muito mais importante e pela qual ele demonstrou interesse em outros momentos. Seria realmente estranho se ele resolvesse agora sair do secretariado do irmão para voltar ao ministério que já ocupou entre 2003 e 2006. Como a coluna já abordou, o Pros nacional usa o nome dos Ferreira Gomes justamente para abocanhar um ministério de maior expressão. São eles as figuras públicas realmente relevantes da nova legenda. Os sinais que vêm do Palácio da Abolição indicam que o governador Cid Gomes (Pros) já se sente contemplado com a presença de Francisco Teixeira no Ministério. Ele é cearense, foi secretário adjunto de Recursos Hídricos de Ciro no ministério e foi superintendente de Obras Hidráulicas do Ceará e diretor técnico da Secretaria de Recursos Hídricos do Estado nos governos de Tasso Jereissati (PSDB). A questão é saber se o comando do Pros se sente contemplado por ele. Com Ciro, não haveria discussão. Mas Teixeira é diferente. Sobretudo para os dirigentes nacionais de uma sigla que nasceu com vocação de nanica e que ganhou volume principalmente devido à adesão do clã que governa o Ceará. Essa cúpula está provavelmente ávida por um poder de que nem imaginava que viria a desfrutar. Com a provável recusa de Ciro, deve ser desencadeada queda de braço dentro do Pros pela ocupação do espaço.

Érico Firmo/O Povo

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