sábado, 13 de julho de 2013

Planalto pode tentar acordo com Eduardo Campos, contra o PMDB

A relação entre a presidenta Dilma e o PMDB, que já não era boa, aumentou consideravelmente com a decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que enterrou o plebiscito sobre reforma política proposto pelo Palácio do Planalto.
A chefe da Nação considera falta de empenho da base nos "pactos" que foram apresentados no mês passado, após uma série de manifestações que tomou as ruas das cidades brasileiras.
Por esse distanciamento, começa a ganhar força, dentro do núcleo duro do governo federal, a tese de uma aliança preferencial com o PSB, e não mais com o PMDB, para a reeleição da presidenta Dilma. A informação está publicada na coluna de Jorge Bastos MOreno, no jornal O Globo.
O colunista lembra que, no passado, a única hipótese do governador de pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, desistir de uma candidatura seria a entrada do ex-presidente Lula no jogo. Mas, hoje, as pretensões de campo estaria esfriando.
Leia abaixo:
JORGE MORENO
Nhenhenhém
Campos troca aliados por Lula
Há praticamente um ano, numa conversa a dois, Eduardo Campos disse a Lula que só haveria uma hipótese de não ser candidato a presidente:
— Se o senhor for candidato, eu saio da disputa.
Lula devolveu a gentileza com ironia:
— Você só diz isso porque sabe que não serei candidato.
— Essa posição é definitiva, presidente?
— Eduardo Campos, vou te dizer uma coisa: a única hipótese de eu ser candidato não vai acontecer. Seria a ameaça de a Dilma perder a reeleição. Mas ela vai chegar lá melhor do que eu cheguei.
A partir daí, Campos botou na rua a sua campanha. Passou a se reunir com empresários, políticos, líderes sindicais e artistas.
Mas, assim como surgiu, desapareceu.
Há quase um mês que Campos não conversa com ninguém do seu núcleo político. Mas, nesse intervalo, teve dois encontros com Lula, fora os telefonemas que passaram a trocar, depois da passeata de 16 de junho. Ceará News7

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