A presidente Dilma continua tendo um relacionamento espetacular com o governador Cid Gomes. Hoje, Cid é indiscutivelmente o mais próximo governador dela. Nem os petistas Jacques Wagner, Tarso Genro, Marcelo Déda e Tião Viana gozam da amizade presidencial dada a Cid. E o governador do Ceará sabe retribuir. Conversa com Dilma e não vaza os assunto, dá conselhos e ajuda nos bastidores para viabilizar sua reeleição. Mas com Ciro Gomes a relação de Dilma continua azeda e o clima só piora a cada semana.
Ciro não perdoa
Na reunião da Executiva Nacional do PSB, ocorrida na segunda passada em Recife, mesmo não sendo membro, o presidente Eduardo Campos convidou Ciro Gomes para participar do encontro. Ciro aceitou e compareceu. Acabou sendo uma das estrelas com suas posições.
Ataques à Dilma
Ciro declarou, diante dos dirigentes nacionais do PSB, que as respostas dadas pela presidente Dilma às manifestações de rua que eclodiram em todo o Brasil foram “patéticas”. A frase foi levada aos ouvidos da presidente no Planalto, que já deve ter ligado para Cid reclamando.
Sobrou mais tiros
Ainda no calor dos debates dos rumos que o PSB deve seguir, Ciro afirmou que o País não suporta mais a aliança eleitoral e política do PT com o PMDB, que está afundando a nação. Para Ciro, passou do tempo da presidente Dilma mudar essa história e construir uma nova base.
Vocês também são
Se para Ciro Gomes as reações da presidente Dilma diante do clamor das ruas foram “patéticas”, o comportamento adotado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo prefeito Fernando Haddad, segundo Ciro, também não foram diferentes. Os políticos paulistas fracassaram completamente.
Surpresa do PSB
A análise de Ciro contaminou o comando nacional do PSB. O governador Eduardo Campos distribuiu uma nota onde tenta se distanciar cada vez mais do Planalto. E faz coro contra a realização do plebiscito proposto pela presidente Dilma este ano. O PSB quer fazê-lo somente em 2014. Jornal Aqui CE
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