Apelidado de “cura gay”, o projeto que libera psicólogos para tratar a homossexualidade foi reapresentado ontem na Câmara, horas depois de ter sido arquivado. Capitaneada pela bancada evangélica, a proposta foi um dos alvos dos protestos de rua em vários municípios. Insatisfeito com a forma com que a proposta passou pela Câmara, o deputado Anderson Ferreira (PR-PE) reapresentou o mesmo texto rejeitado no dia anterior.
A proposta, porém, dificilmente será analisada. Ciente da pressão contrária ao projeto, Ferreira, evangélico, admite que a decisão foi tomada pensando em dar uma resposta aos seus próprios eleitores. Para Jean Wyllys (PSOL-RJ), um dos principais opositores ao projeto, a reapresentação do texto é “apenas uma encenação para o grupelho do deputado”. “Não tem a menor chance de avançar”, disse. O novo autor diz ter usado uma brecha para reapresentar a proposta e debatê-la novamente no plenário.
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