O parlamentar lembrou que o processo de industrialização no interior do estado começou na “era Tasso”. “Antigamente as indústrias começavam a florescer nos quintais. Hoje, através da política de incentivos fiscais, o Cariri tem acompanhado o crescimento com as novas tecnologias”, disse.
De acordo com o deputado, entre os setores se destacam a metalurgia, ouro, cimento, calçados e medicamentos. Vasques Landim disse que tudo isso torna a região o segundo polo industrial do Ceará, atrás apenas da região metropolitana.
Vasques Landim disse que o setor calçadista colocou o Cariri em evidência no cenário econômico. “São mais de 200 fábricas de médio e grande porte, produzindo calçados. O Cariri é o maior produtor do Nordeste e o terceiro do Brasil. Perde apenas para Franca (SP) e Novo Hamburgo (RS)”, assinalou.
O deputado acentuou que a produção é consumida no mercado interno, mas também exportada para Estados Unidos, Europa e América do Sul. Vasques Landim explicou que a região é geograficamente estratégica, equidistante dos principais centros consumidores. Além disso, conforme pontuou,tem logística de estradas e aeroporto e é próxima à divisa com outros estados.
Segundo o parlamentar, há um entendimento consensual entre os produtores de que, para a região tornar-se sustentável com a industrialização, é preciso fonte de energia limpa. “Sabemos que a melhor fonte de energia limpa e sustentável é o gás natural. As matrizes energéticas do Cariri hoje são degradadoras do meio ambiente. É preocupante, porque o parque industrial cresce e a energia vem de lenha e carvão”, acrescentou. Para reverter o quadro de poluição sem prejuízo do desenvolvimento, na visão de Vasques Landim, a saída é a mudança da matriz energética. “Desafio os governantes a levantar bandeira para levar o gás natural à região do Cariri”. Ele disse que em Pernambuco há projeto de gasoduto, com extensão de 800 km.
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