quarta-feira, 5 de junho de 2013

Eduardo Campos rechaça interferência de partidos no PSB

O governador Eduardo Campos afirmou, ontem, que o PSB não permitirá a interferência de outros partidos no processo de debate que a sigla vai fazer sobre um possível projeto nacional em 2014. Presidente nacional da legenda, ele disse que não entende o motivo de tanta ansiedade e “truculência” para a definição sobre a eleição presidencial do próximo ano. Mais uma vez o socialista garantiu que o PSB ficará unido quando houver uma decisão. Segundo ele, as discussões internas geram estranheza para quem não consegue fazer com o que seus partidos tenham uma vida democrática. “Às vezes, o fato de o PSB ter essa altivez incomoda alguns que querem submeter partidos, que acham que podem interferir na vida de outros partidos, e do nosso não dá pra interferir. Rejeitamos esse tipo de posição”, avisou.
O socialista ressaltou que a legenda tem unidade e que isso não significa unanimidade de opiniões entre os correligionários. O governador lembrou que na eleição de 2010, quando o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) queria entrar para a disputa presidencial, o partido se reuniu e definiu que aquele não era o momento de apresentar candidatura, preferindo apoiar a postulação de Dilma Rousseff (PT). Segundo Eduardo, o próprio Ciro aceitou a decisão e coordenou o segundo turno da campanha naquele ano. Ele ainda lembrou que o PSB também decidiu pelo apoio à campanha do atual prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), no último pleito, depois de quatro meses de discussão. De acordo com Eduardo, o PSB paulista teria liberdade para decidir os rumos do partido na sucessão estadual de 2014.
O socialista ainda destacou que, por ser presidente nacional do PSB, conhece os rumos do partido e tem certeza que a legenda ficará unida. “Eu presido o partido, fui escolhido por unanimidade e posso dizer com toda segurança que o PSB está muito tranquilo. Vamos sair inteiros, vamos crescer em 2014 como crescemos em todas as últimas eleições, para a alegria de uns e tristeza de outros”, garantiu. O governador disse que a discussão sobre a eleição presidencial vai passar pelas esferas municipal e estadual para depois ser tratada na Executiva nacional. Eduardo ainda contou que mantém contanto constantemente com todas as lideranças partidárias.
Folhape

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