O superintendente de Recuperação de Crédito do BNB, Edilson Silva Ferreira, salienta que o banco não pode perdoar as dívidas, como querem os produtores. “É a principal demanda deles. Mas muitos também entenderam que o banco não tem legitimidade para dar perdão. Quem dá perdão é o Legislativo. Na hora em que tiver uma legislação autorizando o banco a dar um desconto, será dado”, explica Edilson.
“O banco tem regras que são cobradas pelos órgãos de controle externo. Se o banco não cobra judicialmente as dívidas, os gestores do banco é que serão punidos. Hoje temos uma lei que diz que se o produtor formular um termo de adesão, o banco está autorizado a suspender. Basta o produtor assinar esse termo de adesão”.
Na reunião conjunta das comissões de agricultura da Câmara e do Senado, no dia 7 de maio, muitas reclamações foram feitas contra o BNB, a começar pelo fato de que, a exemplo de outros representantes de instituições federais convidadas, o presidente do banco, Joel Lanzarin, não compareceu. Na ocasião, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) defendeu que as autoridades agora sejam convocadas, e não mais convidadas. “O pote encheu”, disse a senadora.
O Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário