O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), deve encontrar dificuldades para montar uma base aliada na Bahia, quarto maior colégio eleitoral do País, caso oficialize a candidatura à Presidência da República em 2014. O apoio incontestável do governador Jaques Wagner (PT) à reeleição de Dilma Rousseff pode atrapalhar as relações do socialista até com os correligionários baianos.
O cenário está bastante truncado e um dos entraves está ligado a indefinição do candidato do governo para a disputa do pleito estadual. Alguns nomes já começaram a ser especulados, como o do atual secretário de Planejamento do Estado e ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli (PT), e o da senadora e ex-prefeita de Salvador, Lídice da Mata (PSB).
Mas, após a derrota de Nelson Pelegrino (PT) para ACM Neto (DEM) nas eleições municipais de 2012, o PT da Bahia está mais cauteloso e deve fazer de tudo para evitar um novo fracasso. Tamanha precaução é para impedir que qualquer deslize possa, não só comprometer a continuidade da gestão Wagner, como também respingar no certame nacional.
NE10

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