Ao presidir o primeiro painel do seminário que discutiu sexta-feira a reestruturação do DNOCS, o senador José Pimentel, líder do governo no Senado, lembrou a posição unitária da bancada cearense, com 22 deputados e três senadores, de manter a sede do Departamento em Fortaleza. O senador disse que o país vive hoje um novo momento e o comparou com os burocratas que editaram a Medida Provisória que extinguiu o DNOCS, publicada no dia 4 de janeiro de 1999, no segundo dia útil do governo Fernando Henrique Cardoso.
“Os burocratas agora querem tirar o DNOCS da região Nordeste, do semiárido, da nossa Fortaleza, para levar para Brasília. Nós sabemos que Brasília é muito distante das pessoas, das demandas, das carências e das necessidades”, afirmou Pimentel. O senador comparou as prefeitura e Câmaras, às quais as famílias recorrem nas necessidades, antes de procurar o governador ou presidente da República, ao órgão de convivência com a seca.
Pimentel destacou as características do órgão “vinculado ao Nordeste, no seio do semiárido, no Ceará, estado em que 94% do seu solo é cristalino e não armazena água. A água é armazenada nas barragens e açudes. As grandes barragens são tecnologia desenvolvida pelo DNOCS e feitas pelo DNOCS”, disse ele.
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