quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Crise energética afeta abastecimento de diesel no Ceará, diz Sindipostos


A crise energética tem exigido o funcionamento intenso das termelétricas em todo Brasil. E no Ceará não é diferente. No entanto, essa nova demanda tem provocado problemas em outro setor. Donos de postos de combustíveis em Fortaleza reclamam da lentidão na distribuição do diesel e alegam uma logística deficiente na entrega para os estabelecimentos, além do aumento no consumo em geral. Mas uma outra causa é apontada para a escassez: a preferência para o abastecimento das usinas termelétricas do Ceará devido ao momento crítico do setor energético.
A crise energética tem exigido o funcionamento intenso das termelétricas em todo Brasil. E no Ceará não é diferente. No entanto, essa nova demanda tem provocado problemas em outro setor. Donos de postos de combustíveis em Fortaleza reclamam da lentidão na distribuição do diesel e alegam uma logística deficiente na entrega para os estabelecimentos, além do aumento no consumo em geral. Mas uma outra causa é apontada para a escassez: a preferência para o abastecimento das usinas termelétricas do Ceará devido ao momento crítico do setor energético.
O uso das termelétricas se intensificou após recentes crises energéticas na região Nordeste e, para o assessor econômico do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos), Antônio José, quando essa demanda aconteceu não havia sistema logístico para isso. "As entregas do combustível estão sendo feitas, porém de maneira lenta. A tendência é que esse atraso no abastecimento dure um certo tempo. Para as usinas não pode faltar diesel", destaca José.

Mesmo tendo prioridade na distribuição, a usina de Maracanaú segue produzindo abaixo do programado devido à menor disponibilidade de combustível. Caracterizada como uma instalação industrial, a Usina Termelétrica de Maracanaú I foi projetada para gerar eletricidade a partir da energia mecânica por meio da queima do óleo combustível. A usina tem 162 Megawatts de potência e capacidade de 224 MVA.

Petrobras promete normalizar distribuição
O problema não é restrito ao diesel, o Sindipostos reclama do atraso na distribuição de gasolina e etanol para postos da Capital e Interior. Um dos motivos apresentados pelo sindicato é a demora para abastecimento dos caminhões tanques.
A Petrobras, em nota enviada, admite que os atrasos que estão acontecendo devido à demanda aquecida e a dificuldades logísticas. "A BR já reforçou o transporte de produto por via rodoviária, a partir de Fortaleza, e começa a regularizar a programação de entregas. Com a chegada de um carregamento de 720 mil litros por via ferroviária, os estoques deverão ser totalmente normalizados", diz em nota.
Sobre a distribuição preferencial do diesel para as termelétricas, a Petrobras diz desconhecer a informação.


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