segunda-feira, 7 de março de 2016

PT convoca manifestação para dia 13 em Brasília

O diretório do Partido dos Trabalhadores em Brasília está convocando apoiadores do ex-presidente Lula para protestarem contra as ações da Polícia Federal no próximo domingo (13).
O ato será na Rodoviária de Brasília, a pouco mais de dois quilômetros da manifestação pró-impeachment no gramado do Congresso Nacional, marcada desde dezembro de 2015.
Confronto
Para evitar confrontos, o governo colocou os militares das Forças Armadas de prontidão. A Aeronáutica adiou o evento da troca da bandeira na Praça dos Três Poderes, que acontece no primeiro domingo do mês, para o dia 13.

Os militares, porém, negam que a mudança tenha relação com os protestos. Segundo apuração do jornal O Globo, a Força Aérea estava mobilizada para realização da “Corrida da Paz”, do dia 21 de fevereiro, e não teve tempo para treinar os militares para a troca da bandeira.

Após ataques a delegacias, Camilo desafia crime organizado: 'não irá nos intimidar'

Ainda sem admitir publicamente a existência do crime organizado (Primeiro Comando da Capital - PCC - e Comando Vermelho - CV) no Ceará, o governador Camilo Santana (PT) declarou guerra às facções criminosas através da conta no Facebook neste sábado (5).
"Para cada ação criminosa, intensificaremos ainda mais as nossas ações de combate ao crime. As forças de segurança de nosso estado tem meu apoio irrestrito. O crime não irá nos intimidar".
Nos últimos dias, quatro ataques a delegacias de Fortaleza e sete ônibus incendiados forçaram um posicionamento do governador do Estado. Os ataques foram uma retaliação a transferência, de presídios locais para instituições federais, de membros das facções.
O governador chegou a sugerir a instalação de bloqueadores de sinal de telefonia móvel nos presídios, porém, por medo de retaliações, a medida existe apenas no papel. 
Confira a declaração do governador
"Sobre os ataques a ônibus e delegacias:
Todos esses casos estão sendo acompanhados e investigados de forma rigorosa. Sete pessoas já foram presas. Outras foram identificadas e também serão presas. Essa é uma clara reação ao intenso trabalho de combate ao crime que temos realizado no Ceará. 
Não iremos recuar um centímetro nesse combate. Muito pelo contrário, para cada ação criminosa, intensificaremos ainda mais as nossas ações de combate ao crime. As forças de segurança de nosso estado tem meu apoio irrestrito.
O crime não irá nos intimidar.
Disso podem ter absoluta certeza".
Ceará news 7

Ciro Gomes chama Capitão Wagner de 'vagabundo', volta a acusá-lo de assassinatos e diz que vai 'atropelá-lo'

“Nós vamos passar por cima desse vagabundo, e não vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”.  
A declaração  partiu do ex-governador do Estado, Ciro Gomes, ao desferir mais um virulento ataque ao deputado estadual Capitão Wagner (PR). O fato ocorreu na última sexta-feira (4) na cidade de Sobral, durante uma entrevista. Ciro novamente acusou o parlamentar de ser chefe de milícia e de comandar assassinatos no Ceará.
“Você que gosta de estudar, faça um levantamento da curva dos homicídios no Ceará. Você verá que no dia do motim (greve de policiais militares) que ele comandou, houve uma explosão (de assassinatos), porque ele é ligado”, disse o ex-governador.
E foi mais além: “No dia que o Camilo (Santana) anunciou que caíram os homicídios no Ceará, no dia seguinte aconteceu uma chacina, ou uma onda de boatos. Esse tipo de coisas é que faz o tal de Wagner ter projeção”.
Ciro aproveitou, ainda, para alfinetar a pré-candidatura do Capitão Wagner à prefeito de Fortaleza  nas próximas eleições. “Agora, bota ele num debate na televisão para falar sobre Fortaleza, sobre os problemas de Fortaleza, o que é preciso fazer, Você vai ver o ridículo que vai ser. Nós vamos passar por cima desse vagabundo, com a mão do povo. Não vai sobrar pedaço de milícia pra ninguém”, repetiu.
A entrevista aconteceu nos estúdios da Rádio Educadora de Sobral, na última sexta-feira, durante o programa “Bastidores da Política”, retransmitido por mais duas emissoras da Região Norte.  Ao lado dele estavam  o prefeito de Sobral, Veveu Arruda; e o deputado estadual Ivo Gomes, irmão de Ciro.

Ceará News 7

sábado, 5 de março de 2016

Leia a nota onde Sérgio Moro repudia ‘incitação à prática de violência’ durante condução de Lula


O juiz federal Sérgio Moro declarou neste sábado, 5, que ‘repudia, sem prejuízo da liberdade de expressão e de manifestação política, atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa’.

A manifestação do juiz da Lava Jato, em nota oficial, ocorre um dia depois da deflagração da Operação Aletheia, que pegou o ex ­presidente Lula e o levou para depor coercitivamente. O petista foi surpreendido pela Polícia Federal em sua residência, em São Bernardo do Campo, e levado para uma sala no Aeroporto Internacional de São Paulo em Congonhas. Durante o depoimento de Lula, que se prolongou por mais de três horas, manifestantes se confrontaram nas ruas da cidade. Pancadarias foram registradas em diversos locais.

O juiz federal Sérgio Moro declarou neste sábado, 5, que ‘repudia, sem prejuízo da liberdade de expressão e de manifestação política, atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa’. 

A manifestação do juiz da Lava Jato, em nota oficial, ocorre um dia depois da deflagração da Operação Aletheia, que pegou o ex­ presidente Lula e o levou para depor coercitivamente. O petista foi surpreendido pela Polícia Federal em sua residência, em São Bernardo do Campo, e levado para uma sala no Aeroporto Internacional de São Paulo em Congonhas. Durante o depoimento de Lula, que se prolongou por mais de três horas, manifestantes se confrontaram nas ruas da cidade. Pancadarias foram registradas em diversos locais.

A Aletheia – 24.ª fase e ápice da Lava Jato – foi desencadeada por ordem de Moro, que acolheu representação do Ministério Público Federal.Em nota oficial, o magistrado destacou que ‘a democracia reclama tolerância em relação a opiniões divergentes e respeito às instituições constituídas e à qualquer pessoa’. 

Moro demonstrou ter ficado consternado com o clima acirrado. ” A pedido do Ministério Público Federal, este juiz autorizou a realização de buscas e apreensões e condução coercitiva do ex­ presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento. Como consignado na decisão, essas medidas investigatórias visam apenas o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex ­presidente.

O juiz observa que ‘cuidados foram tomados para preservar, durante a diligência, a imagem do ex­ presidente’ “Lamenta ­se que as diligências tenham levado a pontuais confrontos em manifestação políticas inflamadas, com agressões a inocentes, exatamente o que se pretendia evitar.”

Moro disse que ‘ repudia, sem prejuízo da liberdade de expressão e de manifestação política, atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa’. “A democracia em uma sociedade livre reclama tolerância em relação a opiniões divergentes, respeito à lei e às instituições constituídas e compreensão em relação ao outro.

Leia a nota na íntegra:

Dilma não apresenta um rumo para o Brasil sair da crise e não tem mais a capacidade de governar

Delcídio do Amaral acusou Lula e Dilma Rousseff de terem cometido crimes. Lula foi conduzido coercitivamente à Polícia Federal para depor. A Lava Jato avança sobre o Palácio do Planalto.
Nesse cenário, há duas perguntas principais ouvidas em Brasília: 1) Dilma Rousseff terá poder de reação para sair da crise política, aprovar medidas para recuperar a economia e ficar na cadeira até 2018? 2) A oposição tem músculos suficientes para organizar um processo de impeachment para forçar uma troca de governo nas próximas semanas ou meses?
Para tentar responder a essas perguntas é necessário revisitar o processo que produziu a atual conjuntura política no Brasil.
Logo depois da segunda posse de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em 1º de janeiro de 2015, passou a existir na sociedade um sentimento difuso sobre a capacidade gerencial da petista. Algo como “ela é honesta, mas não sabe governar”.
Essa sensação ficou em estado de hibernação no ano passado. Não se disseminou de maneira generalizada na sociedade. Era como se parte dos brasileiros dissesse: “Vamos esperar um pouco para ver como ela vai lidar com a crise econômica. Vamos ver como evoluem as investigações de corrupção”.
Essa benevolência contida dos brasileiros ficou clara na adesão modesta aos atos de protesto durante 2015. Nunca houve manifestações nas quais se enxergava todo o país representado –embora o volume de pessoas tenha sido expressivo em algumas oportunidades.
Os eventos das últimas semanas podem (e parecem) marcar o final dessa relação condescendente.
Passado o hiato que foi do Natal de 2015 até o Carnaval de 2016, o aumento do mau humor geral passou a ser mais visível dentro do Congresso e em círculos frequentados por agentes econômicos e financeiros, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Até o final de 2015, ouvia-se de muitos críticos de Dilma Rousseff afirmações sobre a inconveniência de uma interrupção do mandato presidencial.
O clima até o início deste ano era assim: “É ruim para o Brasil que a presidente saia apenas por ser incompetente. Ela pode não ser a pessoa adequada para estar no comando, mas seria muito traumático retirá-la só por essa razão. Estaríamos banalizando o instrumento do impeachment. O melhor é que ela consiga contornar a crise e o país volte a se estabilizar. Em 2018 muda-se o governo”.
Agora, as avaliações se tornaram bem diferentes e menos compreensivas. Mesmo quem antes era ponderado e contra o impeachment agora fala de maneira direta sobre a incapacidade de Dilma para reagir. “Não há rumo nem perspectiva”, sintetizou ao UOL a veterana deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), de 81 anos.
É raríssimo nos meios políticos, empresariais e financeiros alguém que acredite na capacidade de a presidente Dilma Rousseff fazer o país voltar a ter um ambiente propício à recuperação. A síntese é assim: “Com o atual governo, o Brasil ficará parado ou vai andar para trás até 2018”.
Contribui para o pessimismo geral o forte “efeito demonstração” da Argentina.
O país vizinho está com a economia depauperada. O parque industrial é sucateado. Parte da dívida externa argentina continua em moratória. Mas bastou Mauricio Macri ser eleito, em novembro de 2015, para que a credibilidade do país melhorasse de maneira exponencial. A ex-presidente Cristina Kirchner estava desgastada. Não conseguia mais reagir.
A sensação agora –em alguns círculos antes pacientes com o Planalto– é a de que tudo o que Dilma Rousseff fizer não dará certo.
A petista apresentou duas propostas principais neste ano de 2015: recriar a CPMFe aprovar uma reforma da Previdência. São diminutas ou nulas as chances de sucesso nos 2 casos.
O pior para a presidente é que ela está manietada pelo raquitismo do apoio que tem no Congresso, pela crise econômica e pelas últimas revelações da Lava Jato.
A delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e a condução coercitiva de Lula para depor são fatos que emparedam Dilma Rousseff.
Não há no horizonte próximo nada que indique uma reação da presidente. Ao contrário. A economia está em recessão profunda, a pior em 25 anos. O desemprego aumenta a cada mês. A inflação segue pressionada.
Apesar do alto grau de imprevisibilidade da atual crise (nunca se sabe onde a PF dará uma batida amanhã ou depois), a próxima data a ser observada é o fim de semana de 12 e 13 de março de 2016.
No dia 12, o PMDB realiza sua convenção nacional, em Brasília. Um grupo pretende aprovar uma moção pelo rompimento do partido com o governo de Dilma Rousseff. A hipótese de isso prosperar era relativamente pequena até há 1 mês. Agora, não se sabe.
No dia seguinte, 13 de março, um domingo, estão convocados atos em dezenas de cidades brasileiras. O PSDB e outros partidos de oposição vão apoiar esses protestos contra Dilma Rousseff. Nunca os partidos de oposição estiveram tão engajados na convocação dessas manifestações.
É impossível prever o grau de aderência da sociedade aos protestos. Há indícios de que agora o clima é mais favorável à oposição do que foi em 2014. Se isso se confirmar, com grandes atos pelas ruas, o processo de impeachment ganhará musculatura no Congresso.
O oposto também é verdadeiro. Se poucas pessoas forem às ruas, o Planalto ganha algum oxigênio.
O mais provável sobre 13 de março (e também mais dramático) são os indícios de que haverá confrontos físicos entre militantes pró e contra o governo. Esse cenário polarizado é ruim para a democracia e seu desfecho é imprevisível.
O combustível real para a oposição está na iminência da instalação do processo de impeachment contra Dilma na Câmara dos Deputados.
Na 3ª feira (8.mar.2016), o Supremo Tribunal Federal deve liberar o acórdão do julgamento que tratou do trâmite do impeachment no Congresso. Pelas contas que podem ser feitas agora, é possível que o impedimento de Dilma seja analisado pelo plenário da Câmara no final de maio ou início de junho de 2016.
OUTRO PLANETA
Contribui um pouco com esse quadro de esgarçamento da capacidade de Dilma para governar uma característica da presidente da República.

A petista é portadora de uma incapacidade dupla no cotidano do poder.
Primeiro, acha que sua probidade no plano pessoal pode (e sempre vai) contaminar positivamente a sua probidade na política –o sofisma “se eu sou honesta, meu governo é honesto”. A segunda deficiência dilmista é nunca ter conseguido superar a inabilidade para articular no mundo da micropolítica diária de Brasília.
Ninguém na capital da República, seja no governo ou na oposição, tem dúvidas sobre a honestidade pessoal da presidente da República. Ocorre que ao seu lado está um sistema degradado por anos e anos (inclusive aperfeiçoado em governo anteriores, não petistas).
Em momentos de crise política, tudo vira a mesma coisa. Não adianta o político dizer que não é ladrão. É necessário que o conjunto da obra seja coerente. O discurso da presidente é mais ou menos assim: “Eu sou honesta. Não sabia que meu marqueteiro recebeu dinheiro da Odebrecht no exterior. Não sabia que a compra da refinaria de Pasadena era um péssimo negócio. Não sabia que vários diretores da Petrobras estavam recebendo propinas de empreiteiras”.
Pouco importa se Dilma fala a verdade ou não ao falar “eu não sabia”. O problema inextricável é que a beneficiária final de todos esses eventuais desvios –se de fato ocorreram– foi Dilma Rousseff.
A presidente também tem um comportamento principista no pântano da política. Detesta algumas personalidades. Tem o PMDB como principal aliado, mas rejeitou desde sempre um dos caciques dessa legenda, Eduardo Cunha.
Quem tem participado de reuniões políticas com a presidente em semanas recentes sai da sala achando que a petista vive num mundo à parte.
Essa atitude pode ser só uma forma de Dilma tentar passar otimismo aos interlocutores. Aparentar tranquilidade para não tornar as coisas piores do que de fato são é um requisito que está no “job description” de qualquer governante. Mas tudo tem limite.
Muitos deputados, senadores, empresários e banqueiros acham apenas que a presidente realmente não entendeu até agora quais foram todos os seus erros nem o que precisa (ou pode) fazer para reverter a situação. Essa incapacidade cognitiva esgarça ainda a relação entre a petista e o mundo real.
Blog do Fernando Rodrigues

Leia a nota oficial do PSB sobre agravamento da crise política onde passa a ser oposição ao governo federal

O Brasil convive nos últimos anos com uma das piores crises do período republicano, visto que se somam aspectos políticos, econômicos, federativos e, sobretudo, éticos.
Desde a sua eleição, o que vemos é que o governo da presidente Dilma Rousseff perdeu a credibilidade e a capacidade de governar, impondo graves consequências para o nosso povo, que desde então sofre com a recessão, a carestia, o desemprego – uma crise social que deve ser solucionada por um governo legítimo.
O Partido Socialista Brasileiro tem se pautado pelo equilíbrio e pela determinação de defender as pautas do desenvolvimento nacional e dos interesses populares.
Entretanto, os acontecimentos dos últimos meses evidenciam um quadro de deterioração ética que foge à normalidade e que leva o PSB a reafirmar a postura crítica em relação ao governo federal e marchar em definitivo para a oposição a este governo, posicionamento que deverá ser convalidado pela Executiva Nacional.
O funcionamento das instituições de Estado – Poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal – deve ser respeitado em uma democracia, de modo que ninguém possa ser sacralizado e, menos ainda, vitimado simplesmente por responder a acusações que pesem contra ele, independentemente do cargo que ocupa ou que ocupou. Em uma democracia madura, ninguém se surpreende com ações dessa natureza por órgãos de Estado.
Este é um momento extremamente desafiador para todas as forças políticas do país, mas especialmente para aquelas que como nós, socialistas, querem renovar a política e contribuir para a superação deste grave momento de nossa história.
 
Carlos Siqueira
Presidente Nacional do PSB

sexta-feira, 4 de março de 2016

STF nega pedido de Lula para suspender investigações de nova fase da Lava Jato

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou hoje (4) pedido da defesa do ex-presidente Lula para suspender, em caráter liminar, as investigações da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã.
Na decisão, a ministra entendeu que não há “ilegalidade irrefutável nas investigações” para concessão de uma liminar que interfira nas autonomias dos trabalhos do Ministério Público.
No entanto, Rosa Weber destacou que as investigações, de modo geral, devem seguir as regras constitucionais de observância das garantias individuais. Segundo a ministra, “toda lesão ou ameaça de lesão a direito é passível de apreciação pelo Poder Judiciário”.
No recurso, os advogados de Lula pediram que as diligências fossem suspensas até que o STF decida sobre o conflito de competência sobre as investigações. Os advogados reiteraram hoje (4) ao STF recurso enviado à Corte na semana passada, no qual afirmam que as investigações não podem prosseguir porque o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, no âmbito da Lava Jato, investigam os mesmos fatos.
O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra da cota de um apartamento tríplex, no Guarujá, e em benfeitorias feitas em um sítio frequentado por Lula em Atibaia (SP).
Para a defesa, a condução coercitiva do ex-presidente na manhã de hoje foi desnecessária porque Lula prestou depoimento à PF em janeiro. “O desafio à autoridade da Corte Suprema é tão evidente que dispensa qualquer consideração”, argumentam os advogados.

"Justiça anula nomeação do novo ministro "

A Justiça Federal do DF suspendeu, na sexta-feira 4, a nomeação do procurador Wellington César Lima e Silva para o Ministério da Justiça (sucede a José Eduardo Cardozo). A decisão acolheu pedido do DEM de Pernambuco que considera inconstitucional a sua indicação.
A polêmica que cerca a nomeação do novo ministro, escolhido por Dilma, tem origem na Resolução 72 do Conselho Nacional do Ministério Público. Segundo o professor de Direito Constitucional Clever Vasconcelos, ela estabelece que a partir de 1988, excepcionalmente, integrantes do MP podem ocupar cargos fora da instituição desde que a função tenha “pertinência temática” com o próprio MP.
Ocorre, porém, que a Constituição veda essa possibilidade. O choque é entre a Constituição e a Resolução do Conselho. “A nomeação do novo ministro é totalmente inconstitucional. E isso com base em decisão anterior do STF”, disse a ISTOÉ Roselle Soglio, professora de Direito Processual Penal, de Direito Penal e de Perícia Criminal.
Isto É

"Não podemos deixar que meia dúzia de procuradores imponham um golpe ao país”, disse José Guimarães do PT

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), dá o tom de como será daqui para frente a política brasileira depois da operação da Polícia Federal que conduziu o ex-presidente Lula coercitivamente para prestar depoimentos nesta 6ª feira (4.mar.2016):
“Não tem mais mediação. Vamos reunir todos os diretórios estaduais do PT, os partidos da Frente Brasil Popular [que apoiou a reeleição de Dilma em 2014], a CUT. Vamos para cima. Se nós não mobilizarmos o país, eles derrubam a Dilma. Há uma ameaça à ordem democrática. As operações não podem ser feitas dessa forma. Primeiro, querem o Lula. Depois, vão querer a Dilma. Agora, é ruas e guerra. Não é guerra física, mas guerra política para impedir o golpe. Não podemos deixar que meia dúzia de procuradores imponham um golpe ao país”.
Guimarães falou hoje cedo com os ministros palacianos (que se reuniram com a presidente Dilma Rousseff no início do dia). O PT vai começar a se mobilizar imediatamente, diz o líder do governo.
Blog do Fernando Rodrigues

Após ação contra Lula, Temer cancela toda a agenda de compromissos

Após a ofensiva da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (4), o vice-presidente da República, Michel Temer, decidiu cancelar toda a sua agenda de compromissos de hoje até domingo.
Temer, que vem participando de uma série de eventos relacionados à sua recondução ao comando do PMDB, participaria de atos em ao menos três estados nesta sexta. Outros eventos estavam marcados em locais como Rio de Janeiro e Porto Alegre para amanhã.
A nova fase da Lava Jato causou alarde no PMDB. Temer está em Cuiabá, mas deve deixar o Estado para se reunir com aliados.
A convenção do PMDB, que marcará a reeleição de Temer como presidente da legenda, esta marcada para o dia 12 de março.
Integrantes da sigla passaram as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (4) tentando mensurar os impactos imediatos da investida da Lava Jato contra Lula.
Deputados da sigla ouvidos pela reportagem acreditam que esta fase da operação poderá revelar de uma vez qual o poder de mobilização que o ex-presidente ainda tem. Até então, a teoria era que Lula seria o único personagem capaz de reagrupar a esquerda em defesa do governo e do PT.

Agora, no entanto,a avaliação é que as últimas ações da Lava Jato atingiram a imagem e credibilidade do ex-presidente numa ação coordenada para minar seu potencial para criar um clima popular contrário às investigações.
Fonte: Folha Press

Dilma Rousseff pede que Ciro Gomes pare de falar mal dos familiares do ex-presidente Lula

A presidente Dilma Rousseff mandou um recado para o ex-ministro e atual diretor da Transnordestina, Ciro Gomes. Após o jantar que reuniu a cúpula do PDT na última terça-feira (1), Dilma puxou para o canto o deputado cearense Leônidas Cristino e pediu que Ciro parasse de falar mal dos familiares do ex-presidente Lula, entre eles, Lulinha.
Segundo o colunista Ilimar Franco (O Globo), Dilma afirmou que é preciso cuidado ao falar de familiares, pois isso não pega bem e pode fechar as portas.
Em recente entrevista à Rede Brasil, Ciro disse que Lula mistura política com dinheiro.
Lulinha é investigado pela Operação Zelotes por ter recebido R$ 2,4 milhões de um lobista acusado de participar de um esquema de compra de medidas provisórias;
Ceará News 7

quinta-feira, 3 de março de 2016

Sesc promove apresentações culturais através do projeto "Arte na Praça"‏ em Solonópole e Tarrafas

No próximo sábado (5), o Sesc* leva uma série de atividades às cidades de Fortaleza, Solonópole, Cariré e Tarrafas. A programação acontece como parte do projeto Arte na Praça, realizado pelo Governo do Estado do Ceará e o Sesc. No Interior, a edição conta com o apoio das prefeituras municipais.
O Projeto reúne atividades e apresentações culturais para crianças e suas famílias. A programação é aberta ao público e acontece em praça pública com contação de histórias, pinturas, leituras de livros através da Biblioteca Ambulante e recreação infantil.
Na capital, a programação conta com brincadeiras populares, como corrida de saco, dança das cadeiras, estoura balões, bambolê, pula corda, além de animação com palhaços e atividades no Espaço Brincando e Pintando, além de apresentação do Espetáculo “Aladim”, da Cia Cearense de Molecagem.
Em Solonópole, o público pode conferir apresentações das crianças do Cras, da Banda Municipal, roda de capoeiras, além de atividades na biblioteca, contação de história, pintura facial, pintura em peças de gesso e parquinho com pula-pula para as crianças. Encerrando a programação, a Companhia Anjo da Alegria, do Crato apresenta a peça “Os três porquinhos”.
No município de Cariré, a programação conta com recreação através de brincadeiras populares com o palhaço Kisuki, como elástico, pula corda, bolinha de sabão, bambolê e amarelinha. No Espaço Brincando, as crianças vão poder se divertir com pintura em tela, pintura facial e oficina de escultura de balões. Além de apresentações artísticas com fantoches, malabares, “Fuxico em Cordel”, da Cia. de Teatro Criando Arte e parquinho com brinquedos infláveis.
Já em Tarrafas, as crianças vão poder se divertir com corrida de saco, bambolê, gincanas, pintura facial, brincadeiras com bolas de sabão, escultura de balão e no Espaço Brincando e Pintando. Além disso, a Biblioteca Infantil estará oferecendo oficina de pintura, desenho e leitura, contação de histórias e apresentações culturais com a Palhaça Pompom e aulão de ginástica infantil com a equipe do Sesc.
O “Arte na Praça” é um projeto parceiro do Programa para o Desenvolvimento Infantil – Mais Infância no Ceará. A ideia é transformar praças em ambientes propícios para o desenvolvimento social de crianças de 0 a 5 anos, além de potencializar a formação cognitiva e educacional do público participante.


Programação

Fortaleza
Local: Praça Luíza Távora (Av. Santos Dumont, 1589 - Aldeota)
Horário: 17h às 19h
Informações: (85) 3452.9090

Solonópole
Local: Praça da Matriz (Rua Dr Queiroz Lima – Centro)
Horário: 18h às 21h
Informações: (88) 3581.1130

Cariré
Local: Praça Central (Centro)
Horário: 17h às 19h
Informações: (88) 3611.0954

Tarrafas
Local: Praça da Terezinha (Centro)
Horário: 17h30 às 20h
Informações: (88) 3523.4444


SERVIÇO
Arte na Praça
Data: 5/3
Informações: (85) 0800 275 5250