O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, lançou neste domingo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2018.
Em coletiva de imprensa no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense, o pedetista afirmou que o ex-ministro da Fazenda do governo Itamar Franco e da Integração Nacional do governo Lula é o político “mais preparado” e “mais habilitado” para a função.
Ao lado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PcdoB), Lupi fez questão de ressaltar que o lançamento da candidatura de Ciro não é uma “oportunidade eleitoral”.
Prova disso, ressaltou, foi a defesa que ele, Ciro e Dino fizeram contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff durante a coletiva de imprensa. “Não estamos defendendo a presidente Dilma por conveniência”, ponderou.
Ciro não comentou o assunto durante a coletiva de imprensa. Em entrevistas recentes, contudo, o ex-ministro já tinha dado sinais de que quer ser candidato à sucessão de Dilma em 2018.
Caso a candidatura se confirme, será a terceira vez que o ex-ministro disputa o Palácio do Planalto. Ele foi candidato à presidente em 1998 e 2002, terminando em terceiro e quarto lugar na disputa, respectivamente.
Após o anúncio feito por Lupi, o governador do Maranhão, Flávio Dino, homenageou o ex-ministro Ciro Gomes.
Durante a coletiva, Dino elogiou Ciro, que, na avaliação do governador maranhense, é um dos brasileiros “mais lúcidos”, “mais preparados” e “mais habilitados” para interpretar o momento atual da política brasileira.
domingo, 6 de dezembro de 2015
"Cunha é um psicopata, mas a Dilma não é santa", diz Jarbas Vasconcelos
Aos 73 anos, o deputado federal Jarbas Vasconcelos é, ao mesmo tempo, opositor ferrenho de Dilma Rousseff e de Eduardo Cunha. Enquanto a maioria dos políticos do Congresso Nacional escolheu um lado na guerra entre a petista e o peemedebista, o ex-governador pernambucano critica com contundência a permanência de Cunha no comando da Câmara e defende com veemência o impeachment de Dilma. “Ele é um psicopata sem limites, que consumou um processo explícito de chantagem e assédio. Ela, por sua vez, permitiu que se fizesse aquilo, oficializasse a chantagem. Não pode estar se fazendo de santinha.”
Jarbas recebeu o Correio na quarta-feira — horas antes de Cunha acatar o pedido de abertura do impeachment de Dilma — e na quinta-feira, quando o Congresso já discutia uma eventual convocação extraordinária para contar prazos do processo. Na entrevista, ele avaliou as crises política, econômica e moral sem precedentes do país, o papel dos Três Poderes, a falta de qualificação de políticos da Câmara, um eventual governo de Michel Temer e revelou arrependimentos, como o de ter votado em Cunha para o comando da Casa no início da legislatura. “Eu devia ter procurado saber, até pela minha experiência. Eu errei, via o Cunha como um simples lobista, mas que tinha um discurso contra a hegemonia do PT”, disse ele, que é uma espécie de dissidente no PMDB, partido do qual foi fundador, ainda quando a legenda era chamada de MDB.
Ao longo da vida pública, o pernambucano Jarbas Vasconcelos alternou mandatos de deputado estadual, federal, senador, governador e prefeito do Recife. Nas urnas, ganhou de lavada para Miguel Arraes, mas perdeu de forma contundente, em 2010, para Eduardo Campos, neto do mitológico político. “Eduardo era um animal político, nós fomos para um total isolamento em Pernambuco; se persistíssemos naquilo, seríamos aniquilados nas eleições municipais de 2012”, disse Jarbas, que revelou pela primeira vez os bastidores da reaproximação com Eduardo Campos. A seguir os principais trechos da entrevista:
Eduardo Cunha oficializou a chantagem na política brasileira?
Sim, uma chantagem anunciada, a mídia vinha acompanhando, a opinião pública, formadores de opinião pública. Cunha tentou fazer isso lá atrás com o conjunto da oposição, ludibriou esse conjunto da oposição, prometendo colocar em pauta, na ordem do dia, o impeachment. E não fez. Quando a oposição percebeu isso, deixou ele de lado e partiu para pedir reiteradamente e oficialmente a sua renúncia. Então ele, já denunciado no Conselho de ética, passou a assediar a Presidência, em especial o PT, que tem três membros que integram o conselho de ética. Desde segunda-feira que ele não faz outra coisa aqui em Brasília. Ele percorreu um caminho da barganha, esteve atrás de Michel Temer. Se os três representantes do PT não votassem com ele, ele anunciaria o impeachment. Mandou recados para a presidente, disse isso ao Jaques Wagner, ministro da Defesa. E na quarta-feira, como se consumou por decisão partidária do presidente do PT de dar continuidade ao processo, ele se trancou e despachou. Para mim não foi nenhuma surpresa, ele é um doente, uma pessoa sem limites e capaz de tudo. Ontem se consumou um processo explícito de chantagem e de assédio. É relevante o que ele fez ontem? É relevante, mas ele poderia ter feito há 45 dias. Barganhou no mau sentido. É um processo de degradação e ficou ainda mais confuso, mais tumultuado.
Mas a oposição festejou...
Festejou, a oposição não quer entrar nesse mérito que estou entrando.
Por quê?
A oposição deu ênfase que a ação foi importante e relevante, o pontapé inicial.
Mesmo com Cunha sob suspeição?
A oposição está pragmática, o que interessa à oposição é o pontapé inicial, acompanhar o processo. Concordo que o pontapé foi importante, mas o Cunha não pode acompanhar isso. É como uma partida de futebol. Ele deu o primeiro chute, mas tem de sair. Foi importante o que ele fez, mas o processo não é rápido e leve. É penoso, duro, complicado.
Quanto tempo leva?
Não vejo antes de cinco ou seis meses. Sobretudo por ter sido apresentado agora no fim do ano. O país já está parado. O governo que levou à paralisação do país, não foi o contrário. Então a gente vai ter uma paralisia maior ainda no mês altamente significativo, que é dezembro, mês de confraternização, de festas, de presente, do comércio tirar o pé da lama. É triste.
O que o senhor espera da Dilma?
Ela é imprevisível. Na quarta-feira, ela misturou as coisas. Tinha repudiado a atitude do Cunha, e isso eu concordo, mas dizer que é um malfeito, e que não gosta disso? Ela vive rodeada de malfeito, vive acompanhando isso. Ela se submeteu ao processo de chantagem, ela discutiu, colocou ministros, designou o Jaques e o Berzoini para acompanharem isso. Como a coisa extrapolou, a ameaça foi persistente, constante, e a repercussão, negativa, alguém buzinou no ouvido dela que todos iam se dar mal. Ela não foi surpreendida, surpreendido foi o país por não ter acesso a esses detalhes da chantagem.
E quanto aos prazos?
É um processo novo. O de Collor foi com dois anos até o impeachment. Esse de Dilma, se não estou enganado, começou a se falar em impeachment em março. Antes de 90 dias de governo. É um processo novo, uma coisa nova para a gente. Além de ser só o segundo processo de impeachment. E é o segundo em circunstancias anormais, e junto com a crise política que arrasta todas as outras, econômica, social, ética. É um momento crucial do país, muito difícil.
O país aguenta?
Vai aguentando até estourar. O que é estourar? É desde o mais alto agente econômico lá de São Paulo, o mais rico, mais poderoso até o eleitor mais humilde não se conformar mais. Estamos paralisados totalmente.
E a sucessão Cunha?
Se esse processo for deflagrado agora, é uma coisa de amador, altamente perniciosa. Não se abre uma discussão, mesmo que seja interna, sigilosa e recatada para um cargo que não está vago. Se está discutindo a vacância de Cunha, isso só se pode fazer no momento em que Cunha cair. O vice-presidente assume, e tem cinco sessões para fazer a designação.
Correio Braziliense
Secretária de saúde fala sobre caso suspeito de microcefalia em Iguatu
Secretária de saúde fala sobre caso suspeito de microcefalia em Iguatu. Leia aqui:http://zip.net/bpsvPw
Posted by Iguatu.net on Sábado, 5 de dezembro de 2015
Para Wall Street, 'é muito difícil ser otimista no Brasil neste momento'
Bancos e economistas em Wall Street preveem que a presidente Dilma Rousseff deve seguir no governo em 2016, mas a economia pode piorar mais e o dólar deve superar o patamar de R$ 4,00. Reformas serão difíceis de avançar em meio à turbulência política e permanece a chance de um novo rebaixamento da classificação de risco brasileira, de acordo com representantes de bancos como Bank of America Merrill Lynch, JPMorgan, Goldman Sachs, Citibank e Deutsche Bank que participaram do encontro anual da EMTA, associação com sede em Nova York que reúne operadores e investidores dedicados a mercados emergentes.
A visão sobre o Brasil em 2016 passada pelos participantes no evento, que reuniu mais de 200 pessoas, não foi nada animadora. O Bank of America, por exemplo, prevê que 2016 deve ser um ano pior que 2015, com a economia se contraindo 3,5%. Nenhum dos presentes vê o dólar sendo negociado abaixo de R$ 4,00 no ano que vem e algumas previsões falam na moeda acima de R$ 4,50. "O Brasil parece estar em um poço de onde não se vê saída", disse o estrategista da gestora Schroders Investment Management, Jim Barrineau. No bloco do seminário destinado ao Brasil, a economista-chefe de pesquisa global do JPMorgan, Joyce Chang, começou a apresentação perguntando se os participantes acreditavam que Dilma ainda estaria na presidência no final de 2016.
Com a ponderação de que o processo de impeachment será longo, tem desfecho imprevisível e pode ser influenciado por uma série de fatores, como o apoio da opinião pública, a economista e os outros participantes disseram acreditar, neste momento, na permanência de Dilma no Planalto. "É muito difícil ser otimista no Brasil neste momento", afirmou o economista responsável por mercados emergentes no Deutsche Bank, Drausio Giacomelli, ressaltando que espera nova contração do PIB no ano que vem, ao redor de 2%.
PSDB fecha apoio para Michel Temer
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) conseguiu nos últimos dias algo raro na política brasileira: a união dos senadores tucanos Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em torno de uma estratégia comum que tem como objetivo a disputa pela Presidência.
Divididos desde o início da crise que ameaça o mandato da presidente Dilma Rousseff, em março deste ano, os três decidiram apoiar – e, em alguns casos, encorajar – Temer a trabalhar pelo impeachment da petista.
Até meses atrás, apenas Serra era um entusiasta da ideia de ver o peemedebista no Planalto. Aécio jogava para tirar Temer e Dilma de uma só tacada e disputar uma nova eleição. Alckmin queria manter a presidente no cargo até 2018, quando também termina o mandato dele no Palácio dos Bandeirantes.
Noblat
Colisão de motos deixa três feridos em Iguatu
Colisão de motos deixa três feridos em Iguatu, um deles será transferido para o Cariri. Leia aqui:http://zip.net/brsvfY
Posted by Iguatu.net on Sábado, 5 de dezembro de 2015
FHC diz que parte do sistema político no Brasil está "altamente desmoralizado"
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou neste sábado (5), durante evento em Lisboa, que parte do sistema político no Brasil está "altamente desmoralizado" e que a fragmentação do sistema político no Brasil é "inacreditável".
"Temos mais de 30 partidos e 39 ministérios, apenas para absorver os interesses desses partidos", disse FHC, em debate promovido pela Fundação Champalimaud - o número de ministérios citado por Cardoso é anterior à reforma administrativa anunciada pelo governo, em outubro, que reduziu de 39 para 31 o total de ministérios.
O ex-presidente ainda afirmou que, com as eleições e a maior mobilização social em relação aos assuntos políticos ao longo dos últimos anos, há uma certa tensão entre a democratização e o atual formato do sistema político brasileiro. "Como consequência da democratização e das mobilizações, se olharmos dentro do Congresso, talvez tenhamos uma representação mais moderna do que antes", disse FHC. "Mas não por causa disso há uma modernização da cultura política brasileira".
Delcídio
Cardoso ainda afirmou que a decisão do Senado de manter a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) foi influenciada pelas pressões populares, manifestadas sobretudo via redes sociais. FHC afirmou que, em sua visão, o Senado iria optar por não manter Delcídio preso, apesar de o parlamentar ter feito "coisas ruins".
"Surpreendentemente, por 59 votos a favor e 13 contra, o Senado decidiu que a manutenção era correta. Por quê? Por causa das mídias sociais", disse o ex-presidente, destacando que os senadores começaram a receber informações a respeito das pressões populares sobre o tema a partir das redes sociais. "Hoje é possível ir além. As pessoas têm voz, independente das estruturas e instituições".
PF investiga maior doador da campanha de Dilma
A Polícia Federal decidiu investigar os indícios de irregularidades em uma transação imobiliária feita pelo pecuarista José Carlos Bulmai. Segundo uma reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o negócio beneficiou o empresário Carlos Roberto Cortegôso, apontado como o maior doador para a campanha a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Segundo o texto, Bumlai vendeu três terrenos para a CRLS Consultoria e Eventos, de propriedade de Cortegôso, quatro anos depois de incorporá-los ao seu patrimônio e sem obter qualquer vantagem financeira.
Dilma e o mosquito
A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado, em visita ao Recife, que a transmissão acelerada do Zika vírus não deve ser motivo para "pânico". No entanto, ela cobrou "grande atenção", para combater o vetor do vírus, que é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Segundo a presidente, o governo vai promover uma "ação de guerra" para evitar a proliferação do zika e pediu uma "mobilização nacional" em torno do assunto.
Mega Feirão da Zenir em Iguatu
Mega Feirão Zenir começa na próxima segunda-feira(07) com mais de 5 mil produtos. Leia aqui:http://zip.net/bgstPK
Posted by Iguatu.net on Sábado, 5 de dezembro de 2015
Epidemia de Aedes aegypti em Manaus
A Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência por causa de uma epidemia do mosquito Aedes aegypti. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Município. O decreto vale pelo período de 180 dias e autoriza a adoção de medidas necessárias para o controle da situação. Nesta semana, o governo do Amazonas e a prefeitura anunciaram uma força-tarefa com o objetivo de combater o mosquito. Cerca de 9 milhões de reais serão aplicados nas ações.
41 número de casos de microcefalia no Ceará
O Ceará tem um total de 41 casos suspeitos de microcefalia relacionados ao zica vírus, segundo boletim da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), divulgado nesta sexta-feira (04).
Os casos estão distribuídos nos municípios de Fortaleza (12), Barbalha (4), Caucaia (2), Cruz (3), Juazeiro do Norte (2) e Mucambo (3); Aquiraz (1), Banabuiú (1), Crato (1), Ipaumirim (1), Itapajé (1), Jardim (1), Jijoca de Jericoacoara (1), Maracanaú (1), Mauriti (1), Missão Velha (1), Poranga (1), Quixeré (1) e São Gonçalo do Amarante (1).
Em um dos casos no Ceará, conforme boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado no último dia 28, há relação entre a microcefalia com o Zika Vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.
De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o Brasil 1.248 casos considerados suspeitos de microcefalia relacionados ao zica vírus foram notificados em 14 estados (Distrito Federal, Goiás, Moto Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Tocantins e Rio de Janeiro).
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