A Organização das Nações Unidas
informou que a lama que se espalhou pelo Rio Doce e no mar do Espírito Santo é
tóxica. O documento foi elaborado por dois especialistas da ONU em meio
ambiente e resíduos tóxicos. A informação contradiz as alegações da mineradora
Samarco. A ONU ainda criticou duramente o governo brasileiro, a Vale e a
mineradora anglo-australiana BHP pelo que considerou uma resposta inaceitável
para a tragédia de Mariana.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Barragens investigadas
O Ministério Público de Minas vai
investigar a estabilidade das barragens da mineradora Samarco, em Mariana. O
processo foi desmembrado do inquérito que apura as causas do acidente. De
acordo com a promotoria, a empresa ainda não apresentou o plano de ações
emergenciais em caso de ruptura das barragens. Segundo o Instituto de
Criminalística, os rejeitos de minério já alcançaram 826 quilômetros de
extensão.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Em votação aberta, Senado mantém prisão de Delcídio
Por 59 votos a 13 e uma abstenção, o Senado decidiu em votação aberta manter a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na manhã desta quarta-feira (25) sob acusação do Ministério Público Federal de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Setenta e quatro parlamentares estiveram presentes na sessão.
Antes de a prisão do petista ser colocada em plenário, os parlamentares decidiram pelo voto aberto por 52 votos a 20, com uma abstenção - o presidente da Casa não vota. O PT foi a única bancada a determinar orientação em favor do voto secreto. Dois senadores petistas não seguiram o partido: Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA) optaram pelo voto aberto.
Além dos outros nove petistas, optaram pelo voto secreto Jader Barbalho (PMDB-PA), Ivo Cassol (PP-RO), Benedito de Lira (PP-AL), Douglas Cintra (PTB-PE), Edison Lobão (PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL), João Alberto Souza (PMDB-AL), Telmário Mota (PDT-RR), Valdir Raupp (PMDB-RO), Zezé Perrella (PDT-MG) e Vicentinho Alves (PR-TO). Eunício de Oliveira (PMDB-CE) foi o único que se absteve.
Durante a sessão, Renan Calheiros criticou a nota do PT sobre a prisão de Delcídio do Amaral e a classificou o documento como "oportunista e covarde".
Por que o Senado votou sobre a prisão?
De acordo com a Constituição Federal, deputados federais e senadores não podem ser presos, a não ser em flagrante de crime inafiançável, na qual estaria inserida a detenção de Delcídio. "O próprio Ministério Público sabia da dificuldade de uma prisão preventiva a um parlamentar no exercício do mandato", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antes do início da votação.
"O crime não é inafiançável. No entanto, o STF lançou mão do inciso 324 do código penal para dar caráter a isso. Não se trataria de crime inafiançável, mas de circunstância que veda a fiança. Dadas essas circunstâncias, caberá ao plenário do Senado Federal definir sobre a prisão", afirmou o presidente do Senado.
A prisão havia sido ordenada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, o que levou o caso à 2ª Turma para a análise dos demais ministros. A decisão de confirmar a prisão foi unânime. Votaram a favor da medida determinada por Teori os ministros Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Dias Toffoli.
Investigação do Ministério Público Federal apontou que o senador chegou a oferecer uma mesada de R$ 50 mil ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, além de um plano para que o ex-executivo pudesse fugir do país. O objetivo de Delcídio, segundo a Procuradoria, era evitar que Cerveró fizesse delação premiada, dando detalhes à Justiça do envolvimento dele em irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
Oposição pediu voto aberto
O regimento da Casa previa o voto secreto, mas, antes da votação, a oposição pediu que a decisão fosse tomada em aberto. "Se em caso de cassação já o fizemos, por que não em um caso de prisão como esse?", questionou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). "Não é momento de satisfação para os senadores da Casa, que convivem com Delcídio, mas é preciso separar as relações pessoais", disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP). "O voto secreto é exceção, não regra."
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) defendeu o voto secreto, assim como José Pimentel (PT-CE), que substituiu Delcídio do Amaral na liderança do governo. "Sou daqueles que aprendi que, entre a vontade do legislador e a legislação, devemos ficar com a legislação para ficar com a segurança jurídica."
UOL
Ouça a conversa que motivou prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS)
A revista Época publicou nesta tarde o áudio completo de uma conversa comprometedora entre o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS) com Bernardo Cerveró, filho do o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró. A conversa tem duração de 1h35min e teria sido gravada pelo filho de Cerveró. O áudio serviu para sustentar o pedido de prisão do senador.
Hoje, o STF confirmou por unanimidade a prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) sob acusação de tentar impedir o acordo de delação de Cerveró. O líder do governo no Senado estaria obstruindo as investigações e teria oferecido dinheiro para a família de Nestor Cerveró.
Também com a prisão decretada, o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de servir como um intermediário dos interesses de Delcídio e do banqueiro André Esteves na defesa do ex-diretor da Petrobras. Ele também participa da conversa.
A participação do advogado seria para blindar Delcídio e Esteves, dono do banco BTG Pactual, na delação premiada de Cerveró. Um dos homens mais ricos do país, dono de uma fortuna avaliada em U$S 9 bilhões, Esteves ajudaria com recursos a família de Cerveró. O Correio Braziliense publicou, em texto, alguns trechos de umas das conversas que motivou a prisão de Delcídio. Leia abaixo:
DELCÍDIO: Bom, aí eu cheguei lá, sentei com o André, falei ó André eu tô com o pessoal... é, eu já conversei com a turma, … já falei com o Edson, vou conversar com o Bernardo, é, eu acho que é importante agora a gente encaminhar definitivamente aquilo que nós conversamos. É, você mesmo me procurou, né, até pra (distoriar) que ele me procurou, ele tava preocupado, né, especialmente com relação aquela operação (…) dos postos, né.
(...)
DELCÍDIO: Pedido de vocês. Quem tem a temperatura das coisas melhor que isso, são vocês. Ele disse não Delcídio, não tem problema nenhum, oh, eu tô interessado, eu preciso resolver isso, oh, o meu banco é enorme se eu tiver problema com o meu banco eu tô fudido, só para (distoriar) vai que você não conhece essa estória, oh eu quero ajudar, quero atender o advogado, quero atender a família, ajudo, sou companheiro, pá pá. E a conversa fluiu bem. A única coisa que eu achei estranho foi o seguinte: é no meio da, por que banqueiro vocês conhecem, vocês sabem como é que banqueiro é foda, né. Ele quer ajuda, ele quer apoio, ele dá apoio, mas ele chora as pitangas e vai criando, onde ele puder enganchar, ele
engancha. Ele trouxe um paper, aquele paper.
EDSON: Hum!
DELCÍDIO: É, do Nestor. Mas com anotações que suponho tem a ver com as do Nestor. Vocês chegaram a ter acesso algum documento assim?
(...)
EDSON: Olha só... O que eu tenho é o original porque a Alessi me passou e passou pra vocês.
DELCÍDIO: Pois é, mas esse, tem anotações a mão.
EDSON: Tinha umas anotaçõezinhas do Nestor (…) num tem jeito
DELCÍDIO: Aí... ele pegou. Porque eu não tinha. Não tinha falado nada que eu tinha o documento. Num falei nada. Dentro daquilo que nós combinamos. Num falei porra nenhuma. Aí ele falou olha, Delcidio ta aqui ó. Aí ele pegou e viu lá no (embandeiramento). Você disse que não ia falar. Ai porque eu peguei... dei uma desviada né. Eu sabia há muito tempo...
Piloto russo desmente a Turquia
O piloto russo que sobreviveu à queda do jato abatido pela Turquia negou que tenha invadido o espaço aéreo turco. Ele afirmou que as forças do país não emitiram qualquer alerta antes de disparar contra a aeronave. O outro piloto foi morto no ar, atingido por um tiro. Já as autoridades turcas alegam ter alertado o jato por dez vezes, enviando mensagens por cinco minutos.
Deputados pedem na PGU o afastamento de Eduardo Cunha
Um grupo de parlamentares da oposição pediu à Procuradoria-Geral da União o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Eles alegam que o peemedebista está atrapalhando as investigações de quebra de decoro por parte do Conselho de Ética. Cunha é um dos alvos da Operação Lava-jato, além de ser acusado de mentir ao Congresso dizendo que não tinha contas secretas na Suíça.
Casal é preso assaltando clientes de motel
Um homem e uma mulher foram presosquando assaltavam um outro casal, em um motel na avenida Perimetral, próximo à rua Paulino de Arruda, na madrugada desta quarta-feira, 25, em Fortaleza. Os suspeitos entraram no estabelecimento fingindo que eram clientes, mas foram capturados em flagrante pela Polícia Militar após denúncias das vítimas.
Segundo a PM, Gutemberg Almeida da Silva, 35 anos, invadiu um quarto do estabelecimento com sua comparsa, Lilian Oliveira da Costa, 35 anos. A dupla de criminosos rendeu o casal dentro do banheiro, onde as vítimas haviam deixado o celular carregando, por volta das 4 horas.
“Eles estavam levando os pertences das vítimas, que ligaram para Polícia. Foram detidos quando iam pro outro quarto com os objetos roubados”, informou um inspetor do30º Distrito Policial (Conj. São Cristovão).
Com o Gutemberg e Lilian foi apreendido umrevólver calibre 38. Eles foram autuados por roubo e porte ilegal de arma, no 30º DP, onde o homem está detido. A mulher foi levada à prisão feminina da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Redação O POVO Online
Erro dos EUA no Afeganistão
O Exército dos Estados Unidos errou o alvo quando bombardeou um hospital da ONG Médicos Sem Fronteiras no Afeganistão em outubro. A conclusão é de uma investigação das próprias autoridades americanas. Na ocasião, pelo menos 30 pessoas morreram.
13º vai pagar dívidas de brasileiros
Quase metade dos brasileiros pretende usar o décimo terceiro salário para quitar dívidas. Uma pesquisa realizada pela Fiesp aponta que o número chega a 46%, o nível mais alto desde que o estudo começou a ser feito em 2009. Já a quantidade de pessoas que querem usar o dinheiro para fazer compras de Natal ficou em 19%, o menor percentual dos últimos seis anos.
Prefeito de Barbalha paga mais de R$ 1,6 milhão a pizzaria
A Prefeitura de Barbalha pagou a uma pequena Pizzaria da cidade uma fatura milionária em lanches e cafés da manhã. Durante os seus, quase, sete anos de gestão o prefeito José Leite Gonçalves Cruz (PT), já gastou mais de R$ 1,6 milhão com a empresa Djalma Adonio de Almeida - ME.
Os valores foram levantados no Portal da Transparência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e se referem até o mês de agosto de 2015. Segundo o levantamento, os valores não incluem refeições. A empresa denominada Central da Pizza funciona na Rua Neroly, Centro de Barbalha, e declarou no contrato social um capital de apenas R$ 25 mil. O valor seria insuficiente para contratar com o poder público no montante repassado.
Outro agravante é que a empresa não apresenta no seu contrato social a atividade de serviço de Buffet, que desempenha junto a Prefeitura. Segundo denúncia chegada ao Jornal do Cariri, a empresa pertencente a um amigo do prefeito e mantém contrato com a Prefeitura desde 2009, sem jamais ter perdido uma licitação.
Ainda, segundo informações do Portal da Transparência do TCM, somente em 2014 a Prefeitura pagou pouco mais de R$ 440 mil pelos lanches. O gasto chama atenção por ser 2014 um ano eleitoral. Em 2015 a administração Zé Leite já gastou pouco mais de R$ 285 mil.
Para falar sobre o assunto, procuramos o empresário Djalma Adonio que disse não ter vencido todas as licitações, mas não soube informar desde quando fornece à Prefeitura. O empresário destacou que sua empresa fornece a empresas como a Indústria Barbalhense de Cimento Portland (Ibacip), e que seu trabalho é sério.
O empresário negou ser amigo do prefeito Zé Leite e ressaltou que foi fornecedor do Governo do Estado na gestão do ex-governador Cid Gomes, através do Projeto São José. Ele chamou atenção para o fato de ter apoiado e investido no atual governador Camilo Santana e não ter qualquer contrato com o governo.
Os vereadores de oposição prometem formalizar a denúncia do contrato milionário de lanches ao MPCE. A ação deve questionar, além do valor, a capacidade legal para a empresa fornecer à Prefeitura. A reportagem do Jornal do Cariri procurou representantes da Prefeitura para falar sobre o assunto, mas não fomos atendidos.
Ceará News 7
Ex-BBB Renata D'Ávila movimenta as redes
Trajando um look com decotão, a ex-BBB Renata D'Ávila mostrou a "comissão de frente" no Instagram. Na postagem, Renatinha explicou que se tratava de uma prévia de um ensaio fotográfico estrelado por ela. Os internautas curtiram a beleza da loirinha. "Uma princesa", comentou uma fã. "Gata demais!", "Mais linda do Brasil!" e "Olha a beleza dessa mulher maravilhosa!", foram alguns dos muitos elogios
MPCE e Polícia Civil deflagram operação " de pai para filho"
O Ministério Público do Estado do Ceará, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (25), a operação “De pai para filho”, que resultou no cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão, além de 11 mandados de condução coercitiva (prisão), entre agentes públicos, alguns de seus familiares, além de proprietários de empresas prestadoras de serviços à Prefeitura Municipal de Pedra Branca. Eles são investigados em vários crimes, incluindo fraude em licitações, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.
As buscas ocorreram nos municípios de Fortaleza, Pedra Branca, Boa viagem, Maracanaú, Quixadá e Canindé. Os trabalhos são coordenados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em parceria com os promotores de Justiça das respectivas cidades e com a Polícia Civil do Estado do Ceará.
Entre os mandados de condução coercitiva expedidos estão o do ex-prefeito de Pedra Branca, Antônio Góis Monteiro Mendes, bem como de seus dois filhos Lucas Pereira Mendes e Mateus Pereira Mendes, além de outros investigados. Além das conduções, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados.
Entenda o caso
De acordo com as investigações, foram constatados nas contas dos investigados, mormente de Antônio Góis e seus filhos, movimentações financeiras incompatíveis com os ganhos lícitos e declarados pelos mesmos. Ademais, ao verificar-se a origem de tais valores, constatou-se que muitos deles eram oriundos de empresas que prestavam ou prestam serviços ao Município de Pedra Branca, nas mais diversas áreas, como locação de veículos e construtoras, indicando a existência de possíveis esquemas criminosos. Os crimes investigados dizem respeito aos anos de 2010 a 2012.
As empresas investigadas são R3 Serviços e Locação de Veículos LTDA; JL Distribuições e Transportes LTDA; Mack Serviços de Cobranças LTDA; Primor Construções LTDA; COTEC Construção, Transporte e Tecnologia LTDA e LPM Projetos e Apoio Administrativo LTDA-EPP.
Fonte: MPCE
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