segunda-feira, 15 de junho de 2015

Duas pessoas morrem após colisão com ônibus em Guaiúba

Duas pessoas morreram e uma ficou ferida após um acidente ocorrido na tarde deste domingo (14), em um trecho da CE-060, na comunidade Água Verde, em Guaiúba, no Maciço de Baturité.
Segundo o motorista do ônibus, identificado como João Ferreira, havia 40 passageiros dentro do ônibus, com destino a Redenção. Enquanto isto, o veículo, um Celta, estava na contramão. Ao perceber o carro, o motorista tentou desviar e o ônibus quase caiu de uma ponte com aproximadamente 7m de altura. 
A Polícia Rodoviária Estadual foi ao local. De acordo com os policiais, apesar de o ônibus tentar desviar, o carro ainda colidiu com o veículo. A condutora do veículo e dois passageiros ficaram presos às ferragens, mas apenas um deles foi resgatado com vida pelo Corpo de Bombeiros. 

Concessão é privatização, e agora como fica o PT?

O título acima é a polêmica da vez. Requentada, é verdade. Não importa. O veredito já foi dado pelo PT e sua área de influência em anos e anos de oposição. Portanto, no Brasil, conceder se tornou o mesmo que privatizar. Sendo assim, o pacote de concessões da presidente Dilma Rousseff (PT) não passa de um gigante “pacote de privatizações”.

De que forma a esquerda brasileira denominou o conjunto de leis promulgadas sob os auspícios do “governo neoliberal” de Fernando Henrique Cardoso que, por exemplo, passou para a iniciativa privada a exploração dos serviços de telefonia? Ora, o ato foi solenemente batizado de “privatização”. No entanto, nada mais foi que uma concessão. Sim, esse serviço é operado pela inciativa privada por concessão do Estado.

Então, as medidas contidas no Plano de Investimentos em Infraestrutura da presidente Dilma podem ser chamadas de “neoliberais”?. Bom, se considerarmos o ponto de vista histórico das esquerdas brasileiras acerca do tema, a resposta é um rotundo sim. Afinal, o modelo proposto no atual pacote petista praticamente ressuscita o modelo de concessões posto em prática por FHC, a encarnação do tinhoso na terra.

Mas, isso tudo é arranca-rabo ideológico. O que importa é a seguinte questão: as medidas são boas para o Brasil? O processo histórico indica que sim. Ao retomar um modelo já adotado na década de 90, a presidente Dilma aposta no que já funcionou bem. Sem invenções, o Estado passa para a inciativa privada a responsabilidade pelos investimentos em operação de determinados serviços.

É óbvio que tudo precisa ser feito dentro de regras que gerem equilíbrio. É por isso que o pacote de concessões vai promover a volta de um velho debate: o papel das agências reguladoras. São elas as responsáveis por fiscalizar a oferta e a qualidade dos serviços concedidos. Na era petista, essas agências foram tomadas de assalto pelo velho patrimonialismo.

É fundamental que o País persevere na busca de um modelo moderno para preencher os comandos das agências reguladoras, mantendo-as com foco nas suas atribuições, respeitando exclusivamente o interesse público e com a devida distância tanto do plantonista no poder quanto das empresas concessionárias.

Fábio Campos/O POVO

Camilo Santana quer menos Estado e mais capital privado

O Governo do Ceará decidiu abraçar a linha adotada pelo Governo Federal e iniciou os estudos de viabilidade para colocar em prática o seu próprio plano de concessões em infraestrutura. A ideia, reproduzindo o recente pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff, é que o Estado transfira para a iniciativa privada a responsabilidade pela operação de determinados serviços, além dos investimentos em ampliação e construção de projetos estruturantes.


Por enquanto, além das intenções e da decisão interna no âmbito do Governo, ocorreram apenas os estudos mais preliminares. Há pouco mais de cinco meses no cargo de governador, Camilo Santana (PT) tem em mente um amplo leque de possibilidades de concessões em diferentes setores da economia como forma de estimular os investimentos em infraestrutura.

De cabeça, o governador cita os seguintes equipamentos que, se houver viabilidade econômica e financeira, iriam a leilão: “Aeroportos regionais, metrô de Fortaleza e Centro de Eventos”. Camilo Santana afirma que serão feitos os estudos de viabilidade para que a duplicação de rodovias e a posterior exploração econômica das mesmas também fiquem sob a responsabilidade da iniciativa privada em regime de concessão.

Não fica nisso. Segundo o governador, o ideal é que até áreas do Porto do Pecém possam compor a lista de possíveis concessões estaduais. “É claro que tudo pressupõe uma avaliação muito criteriosa”, ressaltou. Não há dúvidas que o Porto é um dos mais importantes ativos econômicos do Ceará e certamente provocará os interesses privados.


Inaugurado em 2002, o Porto do Pecém é administrado pela Companhia de Integração Portuária do Ceará, a Cearáportos, empresa de economia mista vinculada à Secretaria da Infraestrutura, constituída sob a forma de sociedade anônima.


Em relação à Cearáportos, o Governo do Ceará já iniciou os estudos com o objetivo de abrir a possibilidade de participação da iniciativa privada como sócia da estatal que opera o Terminal Portuário do Pecém. “A ideia é fazer na Cearáportos o que já ocorre na Cegás”, disse o governador.

A Companhia de Gás do Ceará (Cegás) é a concessionária estadual de distribuição de gás natural canalizado. Foi criada por lei em 1992, mas seu efetivo funcionamento ocorreu no início de 1994 com a assinatura do contrato de concessão para a exploração industrial, comercial, institucional dos serviços de gás canalizado.

Hoje, a Secretaria da Infraestrutura é acionista majoritária da estatal com 51% das ações ordinárias. A Gaspetro, subsidiária da Petrobras é dona de 24,5% da empresa. Os outros 24,5% das ações estão nas mãos da Mitsui Gás e Energia do Brasil, holding 100% controlada pela japonesa Mitsui & Co., que possui participação societária em oito companhias de distribuição de gás natural no Brasil.

Segundo Camilo Santana, a intenção não é focar somente nas empresas e serviços controladas pelo Governo do Ceará. “Estamos discutindo com o Ministério do Planejamento a concessão de outros equipamentos que são de responsabilidade do Governo Federal”, explica.

São os casos do Arco Metropolitano e da duplicação da BR entre Mossoró e Aracati. “O pacote já anunciado pelo Governo Federal pode sofrer modificações a qualquer momento”, explica o governador. Por fim, Camilo ressalta que “só conseguiremos incluir novas propostas caso haja confirmação da viabilidade e do interesse do setor privado”.


AS DIFICULDADES

Camilo Santana demonstra preocupação com a demora na concretização das concessões federais. “É o caso da Transnordestina, em obras há quase dez anos. Estamos trabalhando para que ela seja concluída até o final de 2017. Contamos hoje com um cearense à frente do projeto que pode ajudar muito”.

Ciro Gomes ocupa, desde fevereiro, o cargo de diretor da CSN responsável pela Transnordestina, subsidiária responsável pelas obras da ferrovia. Outro obstáculo levantado pelo governador diz respeito às fontes de financiamento para viabilizar as concessões estaduais. “O Governo Federal tem BNDES, CEF, BB e BNB. Essas fontes garantem os financiamentos para a iniciativa privada. No nosso caso, é preciso um esforço maior”. Porém, o governador sabe que essas mesmas fontes podem financiar as concessões locais. Para isso, precisam ter plena viabilidade econômica.

TASSO: “É PRECISO CHACOALHAR” 
Sem a presença de Camilo Santana e do prefeito Roberto Cláudio, que estavam em viagem, Tasso Jereissati (PSDB) foi o foco das atenções nos 95 anos do Centro Industrial do Ceará, na noite da última quinta-feira. Acerca do Ceará, o senador disse que se preocupa por não haver um “projeto estratégico de longo prazo”. “Não tenho números, mas imagino que a situação financeira 
do Estado não é tranquila”.


Porém, o senador considera a conquista do “hub” da Latam uma meta muito importante. “O hub bem trabalhado pode trazer alternativas de emprego e desenvolvimento para a Região Metropolitana de Fortaleza”. Tasso disse que já conversou com os senadores José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) a respeito e conclamou a mobilização da Fiec e dos empresários 

a favor do projeto.

No fim de sua fala, o senador falou da necessidade de “chacoalhar” o cenário local. “É preciso pensar diferente. Chacoalhar. Refinaria já era. A indústria hoje é a do conhecimento”, disse lembrando que Pernambuco catalisou muitos polos de desenvolvimento industrial “e nós não temos nada”.

O senador ainda não tinha conhecimento das intenções de Camilo Santana expostas aqui pela primeira vez, mas afirmou uma linha que coaduna com os projetos das concessões: “O Governo não substitui 
nunca o papel do empresário, mas acende as oportunidades que despertam a iniciativa privada o espírito da competição e da realização”.

Ao fim de sua ponderada fala, o senador disse que se hoje fosse governador jogaria suas fichas na qualidade da educação e na criação de infraestrutura econômica. Acabou bastante aplaudido. O POVO

Votação desta semana na Câmara Federal



A votação da matéria que institui a reforma política ainda deve dominar esta semana de trabalhos na Câmara dos Deputados. A semana também vai ser marcada pelo retorno ao debate das pautas de autoria do governo federal. De acordo com o Terra, é que os deputados devem analisar a Medida Provisória (MP) 670/15, que reajusta a tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), e talvez votem o Projeto de Lei (PL) 863/15, que altera as regras de desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia, um dos itens do ajuste fiscal. Também está prevista a realização de uma sessão do Congresso Nacional para analisar cinco vetos da presidente Dilma Rousseff sobre temas como o impedimento da fusão de partidos políticos recém-criados, o Orçamento, o Código de Processo Civil (CPC), a alteração da política nacional de resíduos sólidos para incluir dispositivo sobre campanhas educativas e o que retira trechos da Lei Geral das Antenas (13.116/15). "Terça (16) vou continuar a reforma política e poderá ter sessão (do Congresso Nacional) às 19h e, tendo, vamos ter o trabalho um pouco prejudicado na terça e podemos retomar a votação na quarta", disse, nessa sexta-feira (12), o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Caso os deputados concluam as votações da reforma política na terça-feira, será aberto o caminho para as pautas do governo. 
Os deputados votarão os tópicos fidelidade partidária, cotas para mulheres nas eleições, data de posse de prefeitos e vereadores, federação partidária e projetos de iniciativa popular. Para ser aprovado, cada ponto do texto precisa do voto favorável de um mínimo de 308 deputados. "A partir daí a gente pode votar (o projeto de) desoneração, mas depende do governo. Antes de votar a desoneração, precisamos votar a MP 670/15 e o governo também precisa retirar a urgência dos dois projetos", ponderou Cunha, para quem a programação da semana poderá sofrer alterações em razão das festas juninas. "A outra será uma semana de quórum mais delicado porque haverá as festividades de São João no Nordeste, e sabemos que a semana será mais difícil. Seria bom semana que vem votar a desoneração", complementou.

Receita libera primeiro lote da restituição do Imposto de Renda nesta segunda



A Receita Federal libera nesta segunda (15), na rede bancária, os valores do primeiro lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2015 (IRPF 2015). Ao todo, 1.495.850 contribuintes terão direito à restituição neste lote, com correção de 1,9%, totalizando mais de R$ 2,3 bilhões. Contribuintes idosos, com doença grave ou deficiência física, que não tenham cometido erros ou omissões na hora de enviar os dados, são a maioria no lote. De acordo com a Agência Brasil, serão liberadas também restituições dos exercícios de 2008 a 2014 que foram retiradas da malha fina, elevando para R$ 2,4 bilhões o valor total de liberações. As informações sobre o primeiro lote estão disponíveis na página da Receita na internet ou por meio do Receitafone 146. 

Por meio de aplicativo para tablets e smartphones com sistemas Android e iOS também é possível consultar o lote. O supervisor do Programa do Imposto de Renda, Joaquim Adir, tem alertado para que os contribuintes que não são listados nos lotes de restituição verifiquem sempre o extrato da declaração para ver se não há pendência ou inconsistências no documento enviado à Receita e realizar a correção para evitar cair na malha fina. O procedimento pode ser feito no Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal (e-CAC). Se não for cadastrado, é só informar os números dos recibos de entrega das declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (Dirpf) dos exercícios referentes às declarações ativas das quais o contribuinte seja titular. A restituição ficará disponível durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio do Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF, na página da Receita Federal na internet. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800 729 0001 (demais localidades) e 0800 729 0088 (telefone especial exclusivo para pessoas com deficiência auditiva), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

PT tem 6, 2 mil desfiliações

Apenas 8 dos 33 partidos políticos atuais não tiveram queda no estoque de filiados nos primeiros cem dias de 2015 em relação ao fim do ano passado. Mas só dois deles tiveram um aumento considerável no número de filiados - e são justamente os dois que fazem maior oposição ideológica ao governo federal: PSDB e PSOL. Os tucanos foram os que registraram o maior número de filiados em 2015 até a metade de abril, com 15 mil novos registros. Já o segundo em número de filiações neste ano foi o PSOL, com 11 mil filiações. Enquanto isso, o que mais perdeu filiados este ano foi justamente o PT. Os dados mais recentes da Justiça Eleitoral atualizados nesta semana mostram que, oficialmente, houve 6,2 mil mais desfiliações que filiações no partido de janeiro à metade de abril deste ano. Apesar disso, o partido ainda mantém o segundo maior contingente de filiados no total, com 1,6 milhão de petistas, perdendo apenas para os 2,3 milhões filiados ao PMDB. "Com a crise do PT, o PSOL foi o partido que mais capturou os militantes de esquerda. Já o PSDB está ganhando com o rescaldo do antipetismo", diz o cientista político Aldo Fornazieri, diretor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. O cientista político Vitor Marchetti, doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e professor do curso de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC, vê nos números o prenúncio de uma redução da influência do PT. "Esse é o anúncio de que, pela primeira vez, o PT pode reduzir o número de prefeituras que comanda". Ele observa que o partido da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está alavancando o crescimento dos adversários à direita e à esquerda.

Eduardo Cunha manda recado para o PT

Hostilizado neste sábado (13), no encerramento do congresso do PT, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou a rede social Twitter para atacar e ironizar o partido da presidente Dilma Rousseff. "O PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente e é por isso que declarei ao Estadão que essa aliança não se repetirá", afirmou o parlamentar, referindo-se à entrevista exclusiva publicada na edição de hoje do jornal. "Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da aliança e não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte", ameaçou. "No momento temos compromisso com o País e a estabilidade, mas isso não quer dizer que vamos nos submeter à humilhação do PT". Irônico, o deputado comentou que ficaria preocupado se tivesse sido aplaudido pelos petistas, pois esse seria um sinal de que estaria fazendo tudo errado. "E mais uma vez agradeço as hostilidades", escreveu. "E se estão com raiva da pauta, ao invés disso busquem debater e convencer das suas posições e não agredir". 

Inundações na Geórgia deixam pelo menos 12 mortos



Pelo menos 12 pessoas morreram e várias outras estão desaparecidas na sequência das inundações que atingiram Tbilissi, capital da Geórgia, segundo um novo balanço das autoridades locais, divulgado neste domingo (14). "A situação é complexa. Tbilissi não ainda não tinha vivido catástrofe natural dessas dimensões", afirmou o primeiro-ministro georgiano, Irakli Garibashvili. De acordo com a Agência Brasil, as autoridades georgianas pedem que os habitantes de Tbilissi permaneceram em suas casas, enquanto várias equipes procuram e tentam capturar os animais selvagens que vagueiam nas ruas da cidade. "Cerca de 20 lobos, oito leões, tigres brancos, cães selvagens e jaguares foram abatidos por forças especiais ou estão desaparecidos. Apenas três dos nossos 17 pinguins foram resgatados", lamentou a porta-voz do jardim zoológico, Mzia Charachidze. Imagens transmitidas pelo canal de televisão Rustavi 2 mostraram um hipopótamo nas ruas inundadas do centro da capital, enquanto menbros das equipes de emergência tentam capturar o animal com dardos tranquilizadores. Outras imagens divulgadas nas redes sociais mostraram um crocodilo preso entre carros num parque de estacionamento e um urso em cima da estrutura do ar-condicionado de um prédio.

sábado, 13 de junho de 2015

Croácia admite punição dura por causa de suástica pintada em gramado

O presidente executivo da Federação Croata de Futebol (HNS), Damir Vrbanovic, reconheceu neste sábado (13) que a seleção balcânica deve sofrer uma punição pesada por causa da suástica pintada no gramado na partida contra a Itália da última sexta-feira (12).    
"Seremos punidos severamente, não há duvidas. Foi uma operação calculada, agora o Estado deve nos ajudar porque nós levamos uma pancada dos hooligans, não apenas o futebol, mas todo o país", declarou o cartola.
Vrbanovic é braço direito do ex-jogador Davor Suker, atual mandatário da HNS e que mais cedo havia dito que seria "terrível" olhar na cara dos juízes da comissão disciplinar da Uefa. "Estou muito triste pelos jogadores e treinadores e extremamente decepcionado que o espetáculo não tenha terminado como deveria", ressaltou o ex-atacante.    
Por causa do episódio, a Croácia pode ter de realizar partidas com portões fechados ou até ser excluída de competições europeias. A suástica surgiu durante um jogo contra a Itália válido pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2016, duelo que terminou em 1 a 1.    
O símbolo estava bem na frente do banco de reservas da seleção balcânica e, segundo a federação local, foi feito com um verniz que aparece em um prazo de 24 a 48 horas, por isso não foi possível apagá-lo antes.    
Realizada em Split, a partida contra a Azzurra aconteceu com o estádio vazio devido a uma punição anterior por episódios de racismo da torcida croata. A imprensa do país especula que a suástica tenha sido obra de ultras do Hajduk Split, segundo maior time da Croácia, em protesto contra a HNS, a quem acusam de ser dominada pelo Dínamo de Zagreb, principal clube da nação.

Jean Wyllys: cristofobia é coisa de 'sacripanta' e escárnio a LGBT

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) reagiu nesta sexta-feira às declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ontem prometeu urgência em votar o projeto de lei que torna a “cristofobia” crime hediondo . De autoria do deputado Rogério Rosso (PSD-DF), o texto aumenta a pena de ultraje a culto para até oito anos de prisão. Para Jean, coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT da Câmara e integrante da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Cunha “é um sacripantas” em defender a proposta.
“Para mim, uma pessoa que investe em uma pauta conservadora, que alimenta ódio e estigma sobre segmentos da população para criar uma cortina de fumaça que esconda as denúncias de envolvimento dele em denúncias de corrupção é um sacripantas”, disse. Cunha foi um dos mais de 40 denunciados pela Procuradoria Geral da República, em março passado, no escândalo da operação Lava Jato. O peemedebista, no entanto, nega participação no esquema de corrupção investigado na Petrobras.
Jean foi um dos palestrantes do ciclo de conferências “Cidades Rebeldes”, promovido em São Paulo pela editora Boitempo em parceria com o Sesc. Hoje, ele foi uma das atrações na palestra “Que cidade queremos? Apontamentos para o futuro da cidade”, ao lado da psicanalista Maria Rita Kehl, da urbanista Ermínia Maricato, do escritor Paulo Lins e do secretário de Cultura do município, Nabil Bonduki. O encontro foi mediado pelo jornalista Leonardo Sakamoto, da ONG Repórter Brasil.
O requerimento de urgência em relação ao projeto da “cristofobia” foi protocolado ontem pelo deputado Rogério Rosso (PSD-DF), autor do texto que endurece o tema. “Se tiver a urgência dos líderes, eu ponho para votar”, disse Cunha em entrevista a jornalistas. O regime de urgência acelera a tramitação da proposta na Casa.
Para Jean, o projeto não deve ir adiante “porque é inconstitucional”. “É uma jogada demagógica e é um projeto inconstitucional, porque o Estado brasileiro é laico e não privilegia nenhuma religião em detrimento das outras – é feito de judeus, muçulmanos, devotos religiosos de matrizes africanas, cristãos católicos, evangélicos e ortodoxos, além de agnósticos e ateus, ou seja, o Estado não dá prioridade a nenhuma das religiões”, argumentou o parlamentar. “Dar um tipo penal à ‘cristofobia’ é priorizar a religião cristã, e, além disso, ‘cristofobia’ nem existe, é um delírio de Cunha: na verdade, é um escárnio até com uma causa histórica da comunidade LGBT pela criminalização da homolesbotransfobia”, comparou.
O psolista afirmou que há deputados dispostos a pedir a inconstitucionalidade da matéria no Supremo Tribunal Federal (STF), caso ela passe no Congresso, mas observou que mesmo parlamentares poderiam ficar sujeitos ao aumento da penalidade.
“O primeiro preso a amargar pena maior de prisão proposta por esse projeto de lei seria [o deputado federal] Marco Feliciano (PSC-SP), porque tem circulado um vídeo em que ele faz ofensas terríveis ao crucifixo católico em tampa de caixão, porta de cemitério e até no pescoço das pessoas, por exemplo. Acho lamentável que Eduardo Cunha entre nessa jogada da bancada de fundamentalistas religiosos por causa de uma representação artística na Parada LGBT e silencie, de outro modo, com pastores que já incitaram violência na TV contra religiões africanas”, criticou. “É uma jogada demagógica, por tudo isso digo: ele é um sacripanta”, reforçou.

Dirigentes do PT hostilizam Cunha, mas sigla rejeita ruptura com PMDB

O PT rejeitou neste sábado (13), em seu 5º Congresso Nacional, a revisão da política de alianças do governo da presidente Dilma Rousseff, que tem como principal aliado o PMDB, partido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Apesar da decisão, dirigentes petistas ecoavam gritos de “fora, Cunha” enquanto era discutida a proposta sobre uma ruptura com o PMDB e demais partidos aliados já para as eleições de 2016, como propunham alas mais à esquerda do PT.
O líder do governo no Congresso, deputado José Guimarães (PT-CE), que defende a manutenção do sistema de coalizão, disse que não estava ali em favor do presidente da Câmara. “Não estamos aqui defendendo Cunha”, disse Guimarães aos gritos.
“Vocês não sabem como é. No Congresso, matamos um leão por dia. Não podemos isolar o governo”, disse o deputado.
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que também saiu em defesa do PMDB, disse que há “democratas” entre os aliados, mas chamou Cunha de “oportunista de ocasião.”

“Não é porque um oportunista de ocasião conseguiu se alçar à Presidência da Câmara que vamos perder conquistas de doze anos”, disse Zarattini.
O texto rejeitado pelos petistas dizia que “o presidencialismo de coalizão está esgotado, dando espaço e poder ao principal dos ‘aliados’, muitas vezes, o sabotador do governo, o PMDB, que opera pela contrarreforma política e pela revisão do regime da partilha do pré-sal.”
ECONOMIA
Em acordo com a ala majoritária do PT, um grupo liderado pela Mensagem ao Partido, segunda maior tendência petista, aprovou uma emenda sobre a política econômica do governo federal com críticas ainda mais atenuadas do que já havia no texto-base, aprovado na quinta-feira (11).
O texto final não citará o nome do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e dirá que é preciso “conduzir a orientação geral da política econômica para implementação de estratégias para a retomada do crescimento para a defesa do emprego, do salário e dos demais direitos dos trabalhadores que permita a ampliação das políticas sociais.”
A edição inicial da emenda propunha “alteração da política econômica”, expressão que foi trocada de última hora, em acordo, para “conduzir a orientação geral da política econômica.”
CPMF
A emenda que propunha incluir a volta da CPMF, além do imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre herança, imposto sobre lucros e dividendos e a auditoria da dívida pública foi rejeitada por 350 votos a favor e 302 votos contrários.
A reedição da CPMF havia sido incluída no texto base pelo presidente do PT, Rui Falcão, mas o debate virou uma queda de braço entre PT e governo e, até a publicação deste texto, o trecho havia sido suprimido da versão final.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Três crianças morrem afogadas em açude de Morrinhos, no Ceará

Três crianças morreram afogadas na tarde desta sexta-feira (12) em Morrinhos, a 220 quilômetros de Fortaleza. Segundo a Polícia Militar, o caso ocorreu na sede do município, onde quatro crianças estavam tomando banho sozinhas no açude de uma fazenda.
Ainda de acordo com a PM, três das quatro crianças, que tinham entre cinco e sete anos, se afogaram no açude. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local, mas crianças já estavam mortas.
G1