sexta-feira, 22 de maio de 2015

Caucaia na mira dos Ferreira Gomes

Em Caucaia, Lia Gomes, irmã de Ciro e Cid Gomes, já posa de pré-candidata à Prefeitura com apoio do prefeito Washington Góis. Pela oposição, Danilo Forte (PMDB) costura apoio do ex-prefeito Zé Gerardo Arruda.

Vertical

Prévia da inflação atinge 8,24% em 12 meses, maior nível em mais de 11 anos

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), índice considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,6% em maio. Isso mostra uma desaceleração em relação a abril, quando a taxa tinha sido de 1,07%.
No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 8,24%, no maior nível desde janeiro de 2004 (quando tinha sido de 8,46%). 
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O objetivo do governo é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas há uma tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, a inflação pode variar entre 2,5% e 6,5%. 
Energia elétrica dá trégua
A prévia da inflação de maio apresentou um resultado bem menos elevado que o de abril em razão, principalmente, da energia elétrica.
Com peso de 3,88% na despesa das famílias, as contas de energia tiveram alta de 13,02% em abril, enquanto que, em maio, a variação foi de 1,41%. 
Metodologia
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de abril a 14 de maio de 2015 e comparados com aqueles vigentes de 14 de março a 13 de abril de 2015.
O indicador refere-se às famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Bol

Fazenda define corte no orçamento no valor de R$ 69 bilhões



O governo federal vai anunciar nesta sexta-feira (22) um corte no seu orçamento no valor de R$ 69 bilhões, segundo a Folha de S. Paulo. A redução nos gastos vai atingir R$ 49 bilhões de despesas propostas pelo governo e R$ 20 bilhões em emendas parlamentares, recursos usados por deputados e senadores em suas bases eleitorais. Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, setores como saúde, educação e desenvolvimento social também serão afetados, mas em menor intensidade. O governo ainda prevê que o país sofrerá uma retração de 1,2% no seu PIB, maior que a previsão anterior, que ficou em 0,9%. Além disso, a estimativa da inflação oficial ficou em 8,26%, acima do centro da meta, de 4,5%. No início da semana, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o corte no orçamento ficaria entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.

O governador do Ceará e a saúde agonizante

Camilo Santana, com menos de cinco meses de governo, já enfrenta uma crise na saúde pública de grandes dimensões – com repercussão na imprensa nacional. As cenas dos pacientes atendidos nos corredores e até no chão dos hospitais públicos de Fortaleza chocaram a opinião pública. O governador afirma que os investimentos foram feitos na gestão anterior, mas o que se questiona é se o planejamento desses recursos foi realmente realizado e quais as saídas possíveis para resolver esse problema. 
Cid Gomes investiu maciçamente em saúde pública nos seus oito anos de governo, inaugurando hospitais, policlínicas, UPAs e CEOs, além de reformar ou ampliar os já existentes. A questão é que, ao expandir a rede de atendimento, o custeio deveria ter sido reforçado, com a contratação de mais profissionais, ampliação do número de leitos, compra de medicamentos e outros insumos. Esse movimento não foi feito a contento. O Ceará, apesar da ampliação da arrecadação, ainda é um estado pobre, muito dependente dos recursos federais. Com a crise, e consequente ajuste realizado pelo governo Dilma, os gastos sofreram forte redução, atingindo os repasses para áreas sensíveis como a saúde.
As pressões vêm da imprensa, do sindicato dos médicos e da oposição no Legislativo. Camilo Santana testará sua capacidade de liderança em duas frentes. Inicialmente, concentrando-se em manter a rede de saúde pública funcionando com normalidade, ao invés de construir mais prédios, fará muito se conseguir garantir a eficácia dos equipamentos já existentes, com um planejamento adequado às condições orçamentárias do Estado, cobrando verdadeiramente um posicionamento do governo federal.
Nesse sentido, a segunda frente envolve o necessário diálogo com os servidores e especialistas para construir soluções práticas e urgentes para a saúde pública – um tema complexo e que está para além das colorações partidárias, pois perpassa a linha tênue entre a vida e a morte de milhões de cearenses.  
Cleyton Monte
cleytonvmonte@gmail.com

Professor da Faculdade Cearense. Doutorando em sociologia- UFCe

Camilo Santana pede R$ 236 mi ao governo federal

Na mesma semana em que Dilma Rousseff (PT) promete anunciar corte de até R$ 80 bilhões do orçamento, o governador Camilo Santana (PT) pede R$ 236 milhões em compensação por despesas do Estado com a saúde entre 2013 e 2014. Segundo Camilo, no ano passado, o Ceará gastou R$ 1,4 bilhão no setor, que vive uma crise aguda. Nesse período, a União destinou apenas R$ 404 milhões à área.
“Estarei na semana que vem com minha equipe para averiguar por que o Ceará é apenas o 22º estado em repasse de média e alta complexidade do SUS. Há necessidade de mais recursos, de olhar para essa área com mais delicadeza”, disse Camilo.
O pedido de reembolso foi apresentado pelo governador durante audiência com a presidente, em Brasília, na última quarta-feira, 20. 

De acordo com o governador, o volume de recursos federais para a saúde não acompanhou o estadual. De 2006 a 2014, enquanto os investimentos do Ceará na saúde cresceram 412%, os da União aumentaram 61%. “Apresentei todos os números da saúde (à presidente). Mostrei a discrepância que existe em relação aos últimos oito anos”, argumentou o chefe do Executivo estadual. 

O POVO

Nave misteriosa da Força Aéria nos Estados Unidos

A Força Aérea dos Estados Unidos enviou sua misteriosa nave espacial não-tripulada para o quarto voo experimental.
Em sua última missão, o drone X37-B, que tem cerca de nove metros de comprimento e 4,5 metros de envergadura, permaneceu 674 dias em órbita, retornando à Terra e aterrissando como um avião, de maneira completamente autônoma.
A Força Aérea nunca deu muitos detalhes sobre as missões da nave espacial, alimentando rumores sobre sua utilização presente e futura. Especialistas especulam que o drone pode estar sendo usado como um avião espião, com a perspectiva de transformá-lo no futuro em um “bombardeiro espacial” capaz de entrar no espaço e voltar a atacar em terra.
A Força Aérea sustenta que a atual missão tem por objetivo continuar sua proposta inicial, testar novos materiais para a Nasa e um novo sistema de propulsão no espaço – com base na ionização de um gás nobre, o xênon. [Da AFP]
UOL

Padre nervoso solta palavrão no ar na TV Aparecida

O padre Alessandro Campos comanda, todas as semanas, o musical "Aparecida Sertaneja", na TV Aparecida.
No programa da última terça-feira, enquanto se apresentavam as Irmãs Galvão, ele perdeu a paciência porque o microfone de uma delas não parava no lugar. A ponto de chamar alguém da produção: "Vem arrumar logo essa merda aqui".
 
O padre é um sucesso na música.
 
UOL

Militares do Brasil fora do Haiti

Em audiência no Senado, ministro da Defesa, Jaques Wagner, informa que missão no país da América Central será encerrada a pedido da ONU. Atualmente há 1.343 militares brasileiros no Haiti. Retirada será gradativa.

"FHC não tinha direito de falar a bobagem que falou ontem à noite", diz Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu o ex-presidente Fernando Henrique e disse ter ficado “triste” pelas declarações do tucano no programa do PSDB exibido na noite da terça-feira (19).
Segundo Lula, se o ex-presidente quer falar de corrupção, ele precisa “contar ao País a história de sua reeleição”. Ontem, no programa do PSDB, Fernando Henrique afirmou que os desvios e maus feitos começaram no governo Lula e que “nunca se roubou tanto em nome de uma causa”. 
“Eu vi o programa do nosso adversário ontem, eu fico triste, porque um homem que foi presidente da República, letrado como ele é, não tinha do direito de falar a bobagem que ele falou”, disse Lula, durante evento promovido pela Contraf-CUT, na capital paulista .
“Se ele quisesse falar de corrupção ele precisaria contar para esse país a história de sua reeleição”, disse. Lula disse ainda que o seu antecessor não precisa contar diretamente a ele sobre as acusações de compra de votos para a sua reeleição, mas que ele precisa contar para as próximas gerações.
“Eu espero que com a mesma postura como que ele foi agredir o PT ontem à noite ele diga, se não quiser dizer para mim não tem problema, eu sei como é que foi, mas senta na frente do seu neto e conta para ele”, afirmou o petista. O ex-presidente disse ainda estar “assustado”, pois os adversários querem atacá-lo já pensando em 2018.
“Agora eles não querem mais atacar a Dilma, agora eles já estão pensando que tem de balear o Lula, pensando que o Lula vai voltar em 2018”, afirmou. “É um absurdo. Eu nem sei se eu vou estar vivo. Eles se enganam porque eu sei apanhar e não vou revidar”.
Lula disse ainda que as pessoas que hoje estão batendo panela deveriam saber que a democracia tem que ser respeitada. “Dilma foi eleita, quem não gostar e quiser eleger o seu que espere próximas eleições.”
Estadão

Renan e Cunha articulam comissão para criar lei de responsabilidade das estatais



Os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se reuniram na manhã desta quinta-feira (21) e articularam a elaboração de um projeto para ampliar o controle sobre as despesas e investimentos das empresas estatais. Para propor uma Lei de Responsabilidade das Estatais, com base na lei de Responsabilidade Fiscal, uma comissão mista será criada e debaterá questões como limitação de endividamento, a regulação das despesas, investimentos das estatais, além de maior transparência sobre os gastos das estatais. Durante o encontro, parlamentares alegaram que a nova lei será uma reação do Congresso aos desvios ocorridos na Petrobras que vieram à tona com a Operação Lava Jato.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Apontado operador do PP, empresário é preso após PF encontrar munição de uso restrito



A 13ª fase da Operação Lava Jato, realizada na manhã desta quinta-feira (21) pela Polícia Federal, prendeu o empresário Henry Hoyer, apontado como operador de propina do PP no esquema de corrupção investigado pela PF. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, ele era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas não havia decreto de prisão. Sua casa chegou a ser revistada pela PF na manhã desta quinta e ele foi detido após ser encontrada munição de uso restrito em uma das três armas antigas que ele guarda em sua residência. Henry, que é sócio de duas empresas e foi assessor do ex-senador Ney Suassuna (PSL-PB), foi identificado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos personagens centrais da Lava Jato. Antes do depoimento de Youssef, seu nome também havia sido visto nas agendas do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa. “Reunião com Maurício e Henry 6/9/12”, escreveu Costa em uma agenda de 2012 e 2013 apreendida pela PF.

Carlile Lavor reclama de "dificuldade de consenso" na administração da Saúde

A Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa realizou reunião ordinária na manhã desta quinta-feira (21/05) com a presença do ex-secretário de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) Carlile Lavor, que fez uma balanço da gestão dele durante o período em que geriu a pasta, e analisou as razões da crise atual da saúde pública no Brasil.
O presidente do colegiado, deputado Carlomano Marques (PMDB), questionou ao ex-secretário se faltou autonomia para exercer o cargo. O parlamentar também perguntou se houve um descompasso entre o Governo do Estado e o Governo Federal em relação ao custeio dos equipamentos de saúde construídos na gestão do ex-governador Cid Gomes.
Carlile Lavor disse que não conseguiu coordenar as ações da secretaria da forma como desejava, devido a dificuldades em estabelecer consenso com os demais profissionais de saúde que compõem a pasta. “A área da saúde é um sistema imenso, com uma grande quantidade de profissionais e hospitais e, quanto mais graves os problemas, maior a necessidade de coordenação”, explicou o ex-secretário.
Ainda segundo ele, alguns médicos acreditam que a solução para a saúde passa pela construção de mais hospitais e equipamentos, enquanto que Carlile Lavor defende ações mais amplas e o fortalecimento dos serviços de atenção básica.
Carlile Lavor também avaliou como importante o fortalecimento e o aumento de repasses estaduais para os hospitais filantrópicos, já que o custo operacional deles  são menores que o dos hospitais públicos.
Em relação ao custeio dos equipamentos de saúde, o ex-secretário informou que a maioria dos acordos firmados entre o Estado e a União foram apenas verbais, intermediados pelo Ministério da Saúde, sem nenhuma oficialização.
Estiveram presentes ainda à reunião os deputados José Sarto (Pros), Audic Mota (PMDB), Roberto Mesquita (PV), Tomaz Holanda (PPS), Júlio César Filho (PTN), Dra. Silvana (PMDB), Carlos Felipe (PCdoB), Carlos Matos (PSDB), Walter Cavalcante (PMDB), Danniel Oliveira (PMDB), Leonardo Pinheiro (PSD), Elmano Freitas (PT), Evandro Leitão (PDT), Rachel Marques (PT), Antônio Granja (Pros) e Fernanda Pessoa (PR).
AL