quarta-feira, 6 de maio de 2015

PT manterá condenados no mensalão, apesar de prometer expulsar culpados

Apesar de anunciar em seu programa de TV que vai expulsar de suas fileiras qualquer petista que for julgado culpado no fim de um processo judicial, a cúpula do PT definiu que a regra não valerá para os condenados e presos no mensalão.
Segundo dirigentes ouvidos pela reportagem, "nenhuma lei" retroage a fim de prejudicar pessoas e, dessa forma, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, ambos condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), vão permanecer filiados à legenda.
Além deles, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, que chegou a ser expulso do PT no auge do escândalo, em 2005, mas teve sua refiliação aprovada em 2011, e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha também continuam na sigla.
Durante o programa que foi ao ar em cadeia nacional nesta terça-feira (5), o presidente do PT,Rui Falcão, afirmou que "qualquer petista que cometer malfeitos e ilegalidades não continuará nos quadros do partido". Em seguida, um ator reitera: "Você ouviu. Qualquer petista que ao final do processo for julgado culpado será expulso."
O estatuto do PT, que traz as regras de funcionamento interno do partido, já trata do assunto. "Dar-se-á a expulsão nos casos em que ocorrer condenação por crime infamante ou por práticas administrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado", diz o documento.
No entanto, desde a época das condenações do mensalão, a direção do PT justifica a permanência dos petistas classificando o julgamento e punição do STF como "políticos".
Folha

Deputado defende uso de tornozeleiras em torcedores violentos no Ceará

O deputado Elmano Freitas (PT) ocupou a tribuna durante o segundo expediente da sessão plenária desta quarta-feira (06/05), para falar sobre a final do campeonato cearense de futebol, ocorrida no último domingo (03/05), no estádio Castelão.
O parlamentar  disse que teve orgulho de ver a arquibancada lotada e do futebol que foi apresentado em campo pelos dois times, “que lutaram de forma guerreira e transformaram a disputa em uma partida emocionante. Uma festa de extrema alegria para a torcida", afirmou. Elmano repudiou, entretanto, a violência ocorrida no campo após o final do jogo. "É da cultura do nosso povo entrar em campo quando o time ganha. Mas não faz parte da cultura do nosso povo quebrar arquibancadas e agredir jogador do time adversário", destacou.
O deputado lembrou que essa atitude é crime e que está previsto no Estatuto do Torcedor, com reclusão de um a dois anos para quem cometer a infração. Para impedir que esses atos continuem acontecendo, o parlamentar informou que vai apresentar um requerimento sugerindo ao Governo do Estado a obrigatoriedade do uso de tornozeleiras nos torcedores que promovem atos de vandalismo, causando dano ao patrimônio e violência nos estádios.
“Com isso, será separado o joio do trigo, e o torcedor que vai ao estádio para assistir aos jogos terá a tranquilidade de admirar apenas um bom futebol”, acentuou. Conforme explicou o petista, “dessa forma será possível monitorar e impedir não só a entrada dessas pessoas nos estádios, mas que fiquem no entorno do estádio e nos terminais de ônibus, colocando em risco a vida de pessoas que estão ali apenas para ir à igreja ou ao culto e não têm nada a ver com a briga de torcidas”.
O deputado lembrou ainda que este ano haverá jogos com 40, 50 mil torcedores, e que a medida poderá garantir segurança aos torcedores que querem apenas assistir o bom futebol.

Juiz da Lava Jato condena Youssef por lavagem de R$ 1,16 mi do mensalão

O juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, condenou o doleiro Alberto Youssef a cinco anos de prisão pela lavagem de R$ 1,16 milhão do esquema do mensalão. Na nova sentença contra o doleiro, já condenado em outra ação da Lava Jato, o magistrado determinou ainda o confisco de R$ 1,16 milhão que Youssef aceitou devolver aos cofres públicos em seu acordo de delação.
Também foram condenados por terem atuado junto com Youssef na lavagem do dinheiro o também doleiro Carlos Habib Chater (quatro anos e nove meses de prisão), dono do Posto da Torre, em Brasília, onde possui uma lavanderia que inspirou o nome da operação Lava Jato; o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, que atuava como procurador de Youssef e decidiu confessar seus crimes à Justiça, tendo sua pena reduzida à prestação de serviços comunitários; e Ediel Viana da Silva, que trabalhava no Posto da Torre e que também confessou seus crimes e foi condenado à prestação de serviços comunitários.
Nesta ação, a Procuradoria da República atribui a Youssef e aos outros acusados a lavagem de pelo menos R$ 1,16 milhão de um total de R$ 4,1 milhões repassados pelo empresário Marcos Valério, operador do mensalão, ao então deputado federal José Janene (PR), líder do PP na Câmara na época do escândalo que abalou o governo Lula - Janene morreu em 2010.
Segundo os procuradores, o esquema consistiu basicamente na utilização de valores provenientes "de atividade criminosa de José Janene" no valor de RS 1,16 milhão, aplicados na empresa CSA, utilizada por Janene, e posteriormente por Youssef, para a lavagem de dinheiro.
Esse dinheiro da CSA, conforme a denúncia, "foi investido na empresa Dunel Indústria, sediada em Londrina (PR), utilizada para ocultar e dissimular a origem ilícita de recursos".
A investigação mostra que os valores foram usados para "pagamento da aquisição de máquinas, equipamentos, serviços de terceiros, bem assim a pagar as despesas ordinárias da empresa Dunel Indústria, dentre os quais salários e pró-labore".
"Aos denunciados é imputada, entre outras condutas ilícitas, a prática de crime de lavagem de dinheiro pela movimentação, dissimulação e conversão em ativos lícitos de recursos originários, dentre outras fontes, do denominado esquema "mensalão", objeto da Ação Penal 470/DF, na qual José Janene constou como denunciado das atividades ilícitas de Alberto Youssef", assinalam os procuradores.
Sérgio Moro, contudo, absolveu Youssef, Carlos Alberto Pereira da Costa, Carlos Habib Chater e Ediel Viana da Silva do crime de formação de quadrilha, por entender que os doleiros lideravam grupos diferentes que foram desbaratados pela Lava Jato. Youssef e Carlos Costa também foram absolvidos dos crimes de apropriação indébita e estelionato, pois o próprio Ministério Público Federal entendeu que não havia prova contra eles destes crimes.

A deusa Verônica Araújo faz ensaio sexy


Verônica Araújo deu uma prévia do que os marmanjos vão poder conferir na edição de julho da revista "Sexy" em um ensaio bem sensual, divulgado nesta quarta-feira, 6. Fantasiada de Eva, sua personagem no programa "Tudo pela audiência", da Multishow, a campeã de fisiculturismo impressiona com o corpo sarado, mas cheio de curvas.

Confira o ensaio completo aqui

Ivo Gomes diz que programa partidário do PT "parece ter sido feito por gente do mundo da lua"

O secretário estadual das Cidades, Ivo Gomes(Pros), afirmou que o programa partidário do PT, exibido ontem, parecia feito "por gente do mundo da lua". “Depois de 12 anos, parece que nada é com eles”, declarou o secretário do petista Camilo Santana em sua página pessoal no Facebook.

O programa exibido nesta terça-feira, 5, tinha como principal foco uma comparação com o período anterior, destacando avanços sociais que o partido atribui a si e afirmando que o PT tem compromisso com o combate à corrupção e à inflação. “Nenhum outro partido fez tanto e em tão pouco tempo pelo Brasil e pelos brasileiros”, declara a peça publicitária. O partido também se comprometeu a expulsar os filiados que forem considerados culpados de malfeitos pela Justiça.



Durante a exibição da peça, diversas capitais registraram, novamente, panelaços contra o partido, inclusive em Fortaleza. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o governo federal avaliou como um erro ter colocado o ex-presidente Lula, protagonista do programa, como principal personagem. Ele seria uma liderança que precisaria ser preservada no momento.

O POVO

Secretário de Educação do Paraná pede demissão

O secretário de Educação do Paraná, Fernando Xavier, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (6) e o Governo do Paraná já escolheu um novo nome para a pasta. Segundo o G1, a professora Ana Seres Trento Comim vai comandar a secretaria. Ela ocupava o cargo de superintendente da Secretaria de Educação. Ferreira foi nomeado para o posto no segundo mandato do governador Beto Richa (PSDB), que começou em janeiro deste ano. O pedido de demissão acontece sete dias depois do conflito entre professores e a Polícia Militar em Curitiba, que resultou em 200 feridos. 

Comunicação de Dilma pelas redes sociais é ‘caminho sem volta’, diz ministro



O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que a presidenta Dilma Rousseff deve intensificar o diálogo com a população por meio das redes sociais. Ele informou que a comunicação por meio dos veículos tradicionais vai continuar ocorrendo, mas esse “caminho” das plataformas online não tem mais volta. Sobre os vídeos postados na internet para marcar o Dia do Trabalho, no primeiro ano em que Dilma não usou a cadeia nacional de rádio e TV para se pronunciar, Edinho Silva voltou a dizer que o motivo da mudança não foram os panelaços que ocorreram no pronunciamento de 8 de março. “A presidenta não está fora do rádio nem da TVs nem dos jornais nem das revistas. Ela se comunica cotidianamente, utilizando esses instrumentos de comunicação. O que a presidenta tem feito, e fez no dia 1º de maio, foi priorizar a comunicação por meio das redes sociais, valorizando um modal de comunicação. Isso não significa que os demais não serão utilizados”, alegou. 

Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o ministro falou ainda sobre o panelaço que ocorreu nessa terça-feira (5) em cidades brasileiras durante o programa do PT. “Numa democracia é bom que a gente possa conviver com a diversidade do pensamento de forma tolerante. O que é ruim para a democracia é o ódio quando você tem uma manifestação diferente daquilo que você pensa”, defendeu. Edinho Silva disse que a decisão de a presidenta não ter tido uma participação maior no programa partidário foi tomada por ela em conjunto com o partido e que a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compromete a aprovação do ajuste fiscal. “O programa do PT é uma atribuição do partido. Decisões de conteúdo, formato são decisões do partido, o governo não tem que se posicionar”, defendeu.

Fundador da Igreja Mundial constrói templo e compra pousada em Fernando de Noronha



Mesmo com sua congregação enfrentando dívidas, Valdemiro Santiago segue fazendo altos investimentos. Segundo o jornalista Lauro Jardim, o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus faz investimentos em Fernando de Noronha, onde está construindo um templo. Na mesma ilha ele também já comprou um barco e uma pousada que vale R$ 7,5 milhões para que o seu irmão Nicanor Paula Gonçalves de Oliveira administre. Ainda segundo Lauro Jardim, a Igreja Mundial sofreu 25 ações de despejo no Rio de Janeiro por deixar de pagar o aluguel de imóveis para a realização de cultos.

Camilo Santana espera investigações para se posicionar sobre Evandro

Nesta terça-feira (5), o governador Camilo Santana (PT) se pronunciou pela pela primeira vez sobre as acusações de agressão feitas pelo árbitro Péricles Bassols, envolvendo o presidente do Ceará e líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Evandro Leitão.
No pronunciamento, Camilo afirmou que qualquer decisão sobre o caso só será tomada após todas as investigações serem concluídas.
“Tudo será apurado. Eu, como chefe de Estado, tenho a responsabilidade e a obrigação de só tomar qualquer posição a partir do momento em que receber todas as informações”, disse o governador.
Em contato com a assessoria do clube, fomos informados de que o presidente Evandro Leitão não se pronunciará sobre o ocorrido. Em nota oficial, o Ceará Sporting Club nega a acusação de agressão, feita pelo árbitro carioca.
CNEWS

A impunidade estimula a selvageria nos estádios

Eram previsíveis os atos de vandalismo e violência ocorridos imediatamente após o final do jogo que decidiu o campeonato cearense de 2015. Afinal, são usuais em cada partida entre os dois grandes clubes de futebol do Ceará. Surpreendente teria sido se tudo ocorresse sem nenhum tipo de distúrbio, depredação ou conflito. 
A diferença a ser registrada é que a selvageria e o mau comportamento não se limitaram às arquibancadas. Não se deram somente em confrontos nas ruas, fora do estádio, nas imediações ou nos bairros mais distantes. Dessa vez, o gramado foi o ringue para a luta entre os malfeitores travestidos de torcedores.
A bestialidade foi transmitida ao vivo pela televisão e narrada em tempo real pelas emissoras de rádio. As imagens foram captadas por milhares de cidadãos com seus celulares. Segundos depois de ocorrerem, as cenas explícitas de estupidez já se multiplicavam em redes sociais. As imagens da barbárie ganharam o mundo.
Talvez não seja razoável culpar a estrutura de segurança pública pelo ocorrido. Caso a PM estivesse em campo, no máximo conseguiria conter a invasão no gramado. Nada impediria que os conflitos se transferissem para as arquibancadas, pelos corredores de saída do estádio, pelas imediações ou, como é usual, nos encontros periféricos das gangs rivais e uniformizadas.
Há décadas, o Brasil convive de forma complacente com tais absurdos. O saldo de somente um preso (logo liberado) após tudo o que aconteceu diz muito da incapacidade do nosso sistema de segurança para tratar de um problema que, em grande medida, já foi bem resolvido mundo afora.

Impunidade é a palavra chave para a repetição desses distúrbios e pancadarias. Os criminosos que se dedicam a essas ações sabem muito bem que absolutamente nada vai lhes acontecer. Não serão enquadrados, não vão responder pelos crimes, pelos prejuízos, não vão para cadeia, não serão banidos dos eventos esportivos e afins.
A impunidade funciona como o grande estimulante para a marginalidade que se veste com uniforme de times de futebol.
O POVO

Com Aviões do Forró, LG planeja crescimento em mini systems no Norte e Nordeste

O anúncio de uma parceria com uma banda nem parece assunto de tecnologia, mas é. Principalmente quando se observa o tamanho do segmento de mini systems no Brasil. É claro que essa categoria de áudio em nada se compara aos mercados de smartphones e televisões mas, para a LG, é um nicho que importa, especialmente porque a empresa já é líder e porque os mini systems representam 52% deste mercado.

Citando dados da consultoria GFK, Fernanda Summa, gerente geral de marketing da LG Brasil, explicou, em conversa com o iG, que o segmento de aúdio movimentou R$ 2,1 bilhões em 2014, e que a LG fechou o mesmo ano na liderança em mini systems, com 28,7% de participação de mercado. De acordo com a executiva, o objetivo da parceria com a banda Aviões do Forró é justamente preencher uma lacuna que existia na liderança da LG nos estados do Norte e Nordeste.
Conforme Fernanda, 41% dos consumidores de mini systems estão nessas regiões. Além disso, segundo pesquisas da LG, os clientes interessados neste tipo de produto são jovens, pertencentes a classe C, grandes fãs de música, especialmente de Forró e logo em seguida de Axé. Perguntada sobre uma possível rejeição dos estilos em outras partes do País, Fernanda lembrou que existem redutos de fãs de forró em todos os cantos do Brasil, inclusive em São Paulo, estado que concentra uma grande população de nordestino e nortista. 
"As pessoas compram esse tipo de produto para fazer festa em casa. Para ostentar, fazer barulho. No final de semana, elas colocam na frente de casa e fazem uma festa na rua. Esse tipo de produto de alta potência é muito desejado", conta Fernanda Summa. A LG conta hoje com sete aparelhos na categoria de mini systems, três de entrada, que começam com 520 watts de potência, passando por dois produtos médios, na casa dos 1.000 watss, e mais dois de alta potência, chegando a 2.800 watts. Os preços variam de R$ 599, para o modelo de entrada, até R$ 4.299, no caso do modelo top de linha, o X Boom Pro CM9940. Os preços podem parecer altos, mas comparados aos de smartphones top de linha são até mais baratos. "Sem contar que o cliente parcela", como bem lembrou Fernanda Summa. 
IG

Deputado gasta R$ 1.495 em almoço pago com dinheiro público


Em um momento no qual o país convive com a inflação em alta e o arrocho nas contas pública, o deputado Benjamin Maranhão (SD-PB) gastou R$ 1.495 por um almoço pago com dinheiro público, em um restaurante de Brasília às margens do Lago Paranoá.

Na ocasião, em 1° de fevereiro passado, um domingo, parlamentares comemoravam a posse após solenidade no parlamento. Segundo o site Congresso em foco, Maranhão apresentou nota fiscal na qual consta “1 despesa com refeição”. O valor do documento foi ressarcido ao deputado por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), benefício mensal para custear alguns gastos, que pode chegar R$ 41.612,80 dependendo do estado de origem do político.

Ainda segundo o Congresso em foco, após o site divulgar a história e publicar o documento, na semana passada, a nota fiscal foi retirada do Portal de Transparência da Câmara. Por meio de nota, a Casa admitiu o erro e pediu a Benjamin Maranhão o ressarcimento do valor. O deputado não quis comentar o caso.

EM