segunda-feira, 13 de abril de 2015

FHC sugere que partidos de oposição se distanciem dos protestos



O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se manifestou nesta segunda-feira (13) sobre as manifestações ocorridas neste domingo (12) e sugeriu que os partidos de oposição se distanciem dos protestos populares. “Os movimentos tem uma dinâmica popular e não foram convocados por partidos políticos. As siglas têm uma responsabilidade institucional”, disse FHC, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que considerou grave a participação das legendas nos atos, o que poderia soar como tentativa de “instrumentalizar aquilo que não é instrumentalizado”. Já para parte dos organizadores do Vem Pra Rua e do Movimento Brasil Livre, criticam os líderes tucanos  que estariam atuando de forma “frouxa” e que deveriam ser mais ativos na abertura de um processo de impeachment. 

Governo do Estado forma 974 novos policiais militares nesta terça-feira (14)

O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e da Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará (AESP/CE), realiza a cerimônia de formatura de 974 novos policiais aprovados no Concurso Público para o ingresso no Cargo de Soldado da Carreira de Praças da Policia Militar do Ceará - 4ª Turma. A solenidade acontece nesta terça-feira (14), às 10 horas, no Centro de Eventos do Ceará (CEC), e contará com a presença do governador Camilo Sobreira de Santana e demais autoridades do Sistema de Segurança Pública do Ceará.
O Curso de Formação Profissional para o Cargo de Soldado da Carreira de Praças da Polícia Militar do Ceará (CFPCP/PMCE) – 4ª Turma teve início em setembro de 2014, totalizando sete meses distribuídos em 1.020 horas/aula, formatadas com base na Matriz Curricular da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP/MJ). O curso é dividido em três módulos: Ensino Fundamental, Ensino Profissional e Ensino Complementar.
Cada modalidade contemplou aulas teóricas e práticas abordando temáticas como Gestão de Conflitos e Eventos Críticos, Armamento (letal e não letal) e equipamento, Defesa Pessoal, Inteligência Policial, Estágio Supervisionado de Ação Policial, Os soldados militares recém-formados estão prontos para exercer de forma hábil as atividades inerentes à profissão, contribuindo para uma sociedade menos violenta.
Essa é a quarta turma de novos soldados da Polícia Militar, aprovados no concurso público lançado em 2011 pelo Edital nº01/2011. Durante todo o ciclo de capacitação, já foram nomea­dos 3.941 profissionais, divididos em quatro turmas, com 943, 1.097, 927 soldados formados, respectivamente.
Em março deste ano, o Governador Camilo Santana autorizou a convocação de mais 400 novos soldados militares, que passarão por todo o curso de formação na AESP, a fim de fortalecer ainda mais o trabalho realizado pela segurança pública no Estado.
Outros profissionais nomeados
Na última sexta-feira (10), o Governo do Estado realizou solenidade de nomeação de 54 policiais militares, três policiais civis e um agente penitenciário, no Palácio da Abolição. A solenidade foi comandada pelo governador Camilo Santana, que recebeu os novos integrantes do aparato de segurança pública do Estado. Os novos policiais foram aprovados nos últimos concursos de 2009 e 2011, mas não puderam assumir no período de convocação. Medidas judiciais posteriores deram a eles o direito de ingressar na corporação.
Os 58 novos profissionais tomarão posse de suas respectivas funções juntamente com os 974 integrantes da 4ª Turma do Curso de Formação Profissional para o Cargo de Soldado da Carreira de Praças da Polícia Militar do Ceará (CFPCP/PMCE), na cerimônia marcada para as 10 horas desta terça-feira, no Centro de Eventos do Ceará.
 Assessoria de Imprensa

"Sou contra a redução da maioridade penal", Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff se pronunciou como contrária a redução da maioridade penal, veja a postagem no seu perfil do Facebook:

'Nas últimas semanas, intensificou-se o debate sobre a redução da maioridade penal no Brasil de 18 anos para 16 anos de idade. Isso seria um grande retrocesso para o nosso País. Há poucos dias, eu reiterei aqui a minha posição contrária a esse tipo de iniciativa. E mantenho minha palavra.
Reduzir a maioridade penal não vai resolver o problema da delinquência juvenil. Isso não significa dizer que eu seja favorável à impunidade. Menores que tenham cometido algum tipo de delito precisam se submeter a medidas socioeducativas, que nos casos mais graves já impõem privação da liberdade. Para isso, o País tem uma legislação avançada: o Estatuto da Criança e do Adolescente, que sempre pode ser aperfeiçoado.
Acredito que é chegada a hora de ampliarmos o debate para alterar a legislação. É preciso endurecer a lei, mas para punir com mais rigor os adultos que aliciam menores para o crime organizado.
Eu já orientei o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a dar início a uma ampla discussão com representantes das entidades e organizações da sociedade brasileira para aprimoramento do Estatuto da Criança e do Adolescente. É uma grande oportunidade para ouvirmos em audiências públicas as vozes do nosso País durante a realização deste debate.
Mas, insisto, não podemos permitir a redução da maioridade penal. Lugar de meninos e meninas é na escola. Chega de impunidade para aqueles que aliciam crianças e adolescentes para o crime".

domingo, 12 de abril de 2015

Afinal, o que quer o PMDB ?

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) é hoje o que possui o maior número de prefeitos, de vereadores e de filiados. no País Tem a segunda maior bancada do Câmara, a primeira do Senado e a Presidências das duas Casas. Comanda seis ministérios, tem o vice-presidente e, agora, a articulação política do próprio governo. Se a presidente, Dilma Rousseff (PT), iniciou o mandato com movimentações para reduzir a influência do partido junto ao seu governo, chega ao quarto mês deste mandato vendo-o alcançar poder inédito.

“Ele (o PMDB) é o eixo central do governo”, afirma Valeriano Costa, cientista político da Unicamp. Para o professor, o fortalecimento do partido tem como principal responsável tomadas de decisões políticas erráticas por parte do governo. Ele cita como exemplo as movimentações do ex-ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), e do ministro da Cidades, Gilberto Kassab (PSD), para criar partidos que pudessem diminuir a dependência do governo em relação ao PMDB. Mas o principal fator teria sido a decisão de confrontar o candidato do PMDB para a Presidência da Câmara, Eduardo Cunha, lançando a candidatura de Arlindo Chinaglia (PT). Isso teria aglutinado a legenda. “O PMDB se unifica na defensiva”, declara o professor.

Entretanto, Costa critica a tese de que estaríamos diante de um “parlamentarismo à brasileira”. Para ele, o que acontece é que finalmente o tal “presidencialismo de coalizão” teria honrado o termo “coalizão”. Antes, o Brasil teria tido um presidencialismo com feições imperiais. Agora, “o presidente não é mais o único jogador”.

O deputado federal Danilo Forte (PMDB) apresenta tese parecida. Segundo ele, não basta a articulação politica do governo mudar de mãos. É preciso que a própria formulação das políticas públicas inclua o Congresso. “Eu prefiro ser sócio da solução a padecer na crise”, diz.

Projeto nacional
A expectativa do deputado cearense é que, a partir de agora, as tensões com o governo entrem em uma fase de declínio, e que o partido consiga afinar o discurso em torno de uma “unidade nacional”. Isso, espera Forte, pode consolidar o PMDB como uma opção viável para disputar a presidência.

A tese da candidatura própria é defendida abertamente por caciques do partido, como o vice-presidente, Michel Temer, e o presidente estadual da legenda, Eunício Oliveira, que já possui 14 anos de diretório nacional. Entretanto, Josênio Parente, cientista político e professor da Uece, não crê que a possibilidade seja expressiva. “O PMDB, quando tem candidato, esbarra na realidade”, declara. Os casos de Ulysses Guimarães, candidato em 1989, e Oréstes Quércia, que concorreu em 1994, são apontados como exemplos.

O professor aponta a legenda como um partido de lideranças regionais, com força especialmente no Nordeste. E a variedade de interesses torna profundamente difícil alinhar o partido em torno de um discurso nacional. De forma mais eufemística, Eunício admite a multiplicidade de vontades dentro da sigla. “O PMDB é um partido que tem, no seu DNA, a liberdade”, declara.

Costa classifica a tese do candidato próprio como “ousada”. Ele identifica três grupos mais consolidados dentro do partido: o nordestino, liderado por Renan Calheiros e José Sarney, o “petista”, que tem no prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, seu maior expoente, e o paulista, antes liderado por Quércia e agora por Temer. E, de acordo com ele, “nenhum cacique permite que o outro se projete ao ponto de ser um candidato nacional”. (colaborou Isabel Filgueiras) O POVO

Aécio recua de encontro com Temer e FHC para não dar impressão de pacto com governo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) negou um convite para participar do encontro entre o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), nesta segunda-feira (13). O encontro se justifica sob a ótica da reforma política, oficialmente. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Aécio, que é presidente nacional do PSDB temia que sua presença desse um caráter de pacto entre governo e oposição à conversa. 

Fora Dilma é um feitiço do PT contra o feiticeiro

Os pesquisadores do Datafolha perguntaram: Considerando tudo o que se sabe até o momento a respeito da Operação Lava Jato, o Congresso deveria abrir um processo de impeachment para afastar a presidente Dilma da Presidência? A resposta foi eloquente: 63% dos brasileiros consultados responderam “sim”. Isso ajuda a entender por que desejo de puxar o tapete da presidente ganha as ruas.
Os petistas reclamam muito da atmosfera de fim do mundo que rodeia o Palácio do Planalto. Fariam um bem a si mesmos se examinassem o próprio passado. O ‘Fora Dilma’ não é senão um feitiço do PT virando-se contra o feiticeiro. No ano pré-eleitoral de 2001, a moda era o ‘Fora FHC’. Foi incorporado ao discurso de líderes do petismo. E ganhou as ruas nas faixas de uma CUT implacável com o governo.
Naquela ocasião, já estava claro, muito claro, claríssimo que atear fogo no cenário político não era um bom negócio para o PT. O partido chegara ao poder em alguns Estados e em vários municípios. No ano seguinte, Lula se tornaria presidente, prevalecendo sobre José Serra.
Desde então, o PT trocou o desejo de virar a mesa pelo hábito de sentar-se em torno dela. Perdeu-se num detalhe. Em vez de usar o tampo para recostar os cotovelos em rodadas de diálogo, usou-o para repartir dinheiro com pseudo-aliados. O fisiologismo e o patrimonialismo foram elevados à potência máxima. Deu no mensalão. Continuou compartilhando propinas. Deu no petrolão.
Aquele PT casto e imaculado morreu. E, suprema desgraça, não foi para o céu. Hoje, 75% dos brasileiros apoiam os protestos anti-Dilma, informa o Datafolha. Uma maioria ainda mais tonitruante de 83% diz acreditar que Dilma sabia da corrupção na Petrobras. Desses, 57% avaliam que ela deixou que a roubalheira progredisse. Outros 26% acham que ela nada podia fazer.
Meio tonto, o ex-PT aciona a ex-CUT e o notório MST para levar às ruas “exércitos” de militantes remunerados contra um golpe inexistente. Não há quarteis na jogada. E a multidão olha de esguelha para os políticos. Querem revogar o resultado eleitoral, insiste o ex-PT. E o Datafolha: 64% dos brasileiros acham que Dilma não será afastada por causa das denúncias de corrupção na Petrobras.
Quer dizer: por ora, há mais histeria do que estratégia na causa do impeachment. O brasileiro deseja. Mas sabe que a via democrática exige mais do que isso. De concreto mesmo apenas uma evidência: o ex-PT e suas ramificações sindicais e sociais tornaram-se forças minoritárias no asfalto. Natural. Na época do ‘Fora FHC’, diziam que o governo do presidente tucano achegara-se à gestão de Fernando Collor em matéria de corrupção. Hoje, Collor é sócio do petrobutim e frequenta a lista do procurador Rodrigo Janot.
Blog do Josias

sábado, 11 de abril de 2015

Lula, Aécio Neves e Eduardo Jorge no mesmo time

Na fila de cima, da esquerda para a direita: Maguito Vilela (GO), José Richa, Antonio Patriota (PE), não identificado, outro não identificado, Luiz Alberto Rodrigues, Lula, Cássio Cunha Lima (PB), Eduardo Jorge, não identificado, Paulo Delgado. Agachados: Lysâneas Maciel (RJ), Luis Gushiken (SP), Beto Mansur (SP), Valmir Campelo (DF), Aécio Neves (MG), não identificado, outro não identificado, Vitor Buaiz (ES), não identificado.
O ex-presidente Lula postou em sua conta do Facebook uma fotografia que reúne os deputados constituintes que elaboraram a carta de 1988. Curiosamente, quem também está no registro são os candidatos à presidência em 2014, Aécio Neves, PSDB, e Eduardo Jorge, do PV. Através da assessoria, Lula, perguntado em qual posição jogava, afirmou: “eu era o dono do time”. Ainda não conseguiu achar? Olha mais de pertinho:

Datafolha: 63% apoiam abertura de processo de impeachment, aponta Datafolha

A pesquisa também mostra que 64% dos entrevistados não acredita que Dilma será afastada em razão denúncias de corrupção da Lava Jato e que menos da metade dos entrevistados sabe que, caso Dilma saia, quem assume é o vice-presidente e que o vice é Michel Temer (PMDB).
A pesquisa Datafolha foi feita entre os dias 9 e 10 de abril com 2.834 entrevistas em 171 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Veja a seguir os resultados da pesquisa, divulgada pelo site da "Folha de S.Paulo":
Considerando tudo o que se sabe até o momento a respeito da Operação Lava Jato, o Congresso deveria abrir um processo de impeachment para afastar a presidente Dilma da Presidência?
- Sim: 63%
- Não: 33%
- Não sabe: 4%

Caso isso ocorra, assume seu lugar:
- O vice (sem citar o nome): 29%
- Michel Temer: 13%
- Aécio Neves: 12%
- Outros: 8%
- Não sabe: 39%

Caso isso ocorra, assume seu lugar (entre quem apoia o impeachment):
- O vice (sem citar o nome): 27%
- Michel Temer: 10%
- Aécio Neves: 15%
- Outros: 8%
- Não sabe: 40%

Caso isso ocorra, assume seu lugar (entre quem rechaça o impeachment):
- O vice (sem citar o nome): 33%
- Michel Temer: 19%
- Aécio Neves: 5%
- Outros: 9%
- Não sabe: 33%

Sabe quem é o vice-presidente?
- Michel Temer: 36%
- Outros: 1%
- Não sabe: 63%

Opinião sobre os protestos contra o governo Dilma
- A favor: 75%
- Contra: 19%
- Indiferente: 5%
- Não sabe: 1%

Acha que Dilma vai ser afastada por causa das denúncias de corrupção na Lava Jato?
- Sim: 29%
- Não: 64%
- Não sabe: 7%

Sobre a corrupção na Petrobras, você acha que Dilma:
- Sabia e deixou que ocorresse: 57%
- Sabia, mas não poderia evitá-la: 26%
- Não sabia: 12%
- Não soube responder: 5%

Em quem votaria para presidente caso houvesse novas eleições?
- Aécio (PSDB): 33%
- Lula (PT): 29%
- Marina Silva (PSB): 13%
- Joaquim Barbosa: 13%
- Outra resposta: 9%
- Não sabe: 3%

Cientista brasileira desenvolve aparelho que diagnostica câncer apenas com exame de sangue

A cientista brasiliense Priscila Monteiro Kosaka está desenvolvendo um sensor que garante ajudar no tratamento de câncer, já que detecta a doença antes de qualquer sintoma surgir e sem biópsia ou outros procedimentos invasivos. As informações são do portal Catraca Livre. O sensor ultrassensível precisa apenas de um exame de sangue para descobrir um câncer, através de uma técnica conhecida como bioreconhecimento. A inovação também poderá ser utilizada para auxiliar o diagnóstico de hepatite e Alzheimer. O sensor consegue detectar uma amostra muito pequena entre milhares de células. O sensor trabalha como um trampolim com anticorpos na superfície. Quando a presença do câncer é detectada, eles reagem e ficam mais pesados. Dessa forma, o dispositivo faz com que as partículas mudam de cor. De acordo com testes, o aparelho tem uma taxa de erro de dois a cada 10 mil casos e está sendo testado há quatro anos. O sensor ainda vai passar por algumas modificações para ser comercializado a baixo custo. No momento, a previsão é que as modificações sejam concluídas dentro de 10 anos. O objetivo é que ele seja usado em exames de rotina, dispensando a biópsia.

Barack Obama encontra Usain Bolt e publica foto com a comemoração da ‘flecha’

Em visita rápida a Jamaica, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se rendeu ao velocista Usain Bolt e tirou uma foto junto com o octacampeão mundial e hexa olímpico. Imitando a famosa comemoração da “flecha” do atleta, o norte-americano exaltou Bolt e se mostrou impressionado com a forma física do homem mais rápido do mundo. “Ninguém nunca foi mais rápido do que este homem, nunca... de todos os milhares de milhões de pessoas”, reiterou Obama. Após o encontro, o presidente dirigiu-se para a Cúpula das Américas, no Panamá, enquanto que Usain Bolt foi para o Rio de Janeiro onde disputará de m desafio em Copacabana.

Eduardo Cunha critica PT após protestos em João Pessoa

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez duros ataques ao PT após o protesto que terminou em tumulto na última sexta-feira (10) enquanto ele participava de uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Paraíba, em João Pessoa. Ao deixar o local sem ao menos conseguir discursar, Cunha atribuiu ao PT a organização do ato e disse que o PMDB não ia aceitar ser constrangido. "Quando eles vêm fazer baderna, eles têm um objetivo político. O PT não vai constranger o PMDB pelo País. O PMDB não vai aceitar ser constrangido pelo PT. Esse é o recado que nós estamos dando", afirmou. Questionado sobre se essas críticas teriam o aval do vice-presidente Michel Temer, que esta semana assumiu a coordenação política do governo com a missão de pôr fim à crise entre governo e PMDB, Cunha respondeu com uma ironia: "Vossa Excelência pergunte isso a ele". O presidente da Câmara também criticou o PT por defender o financiamento público de campanha, mas aceitar doações privadas. Ele afirmou ainda que as pessoas deveriam ter protestado e cobrado explicações quando o tesoureiro do PT, Cândido Vaccari, prestava seu depoimento durante a CPI da Petrobras, na última quinta-feira, 9. "Esses movimentos deveriam estar lá contestando e cobrando a apuração da corrupção e não estar aqui tentando impedir o debate da reforma política", disse. Cunha tem rodado o País para discutir temas como a reforma política nos Estados. Por onde já passou, foi recebido com protestos. No dia 27 de março, foi vaiado em São Paulo. Dias depois, o mesmo aconteceu no Rio Grande do Sul.

Aprovação do governo de Dilma Rousseff fica estável em pesquisa

A popularidade da presidente Dilma Rousseff parou de cair, segundo pesquisa do Datafolha publicada neste sábado, 11. Para 13% das pessoas ouvidas, Dilma faz um governo bom ou ótimo, a mesma porcentagem mostrada no levantamento de março, enquanto para 60% a administração é ruim ou péssima, apenas dois pontos a menos do que na pesquisa anterior. Também ficaram estáveis as expectativas dos entrevistados em relação à economia. Na opinião de 78% das pessoas ouvidas a inflação deverá aumentar no próximo período, para 70% o desemprego vai crescer e para 58% a situação econômica do País deve piorar. A pesquisa foi realizada nos dias 9 e 10 de abril com 2.834 pessoas em 171 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais.