segunda-feira, 9 de março de 2015

Alemã é a primeira mulher estrangeira a morrer em combate contra Estado Islâmico

A alemã Ivana Hoffman, 19 anos, morreu no último sábado (7) em combate pela defesa da cidade síria de Tal Tamr. Ela é a primeira mulher estrangeira a morrer em confronto contra o Estado Islâmico, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.  Ela se juntou a forças curdas há cerca de seis meses para combater o grupo extremista na Síria e foi vítima das batalhas que estavam acontecendo nas proximidades de Tal Tamr nos últimos dias. Ainda de acordo com o Observatório, Ivana é o terceiro combatente estrangeiro a morrer em batalha contra o Estado Islâmico e cerca de outros cem já se juntaram a grupos curdos na Síria, entre americanos, franceses, espanhóis e holandeses.

Dilma responde sobre ‘panelaços’ durante pronunciamento: ‘A eleição acabou’

A presidente Dilma Rousseff concedeu entrevista na tarde desta segunda-feira (9) e respondeu sobre os protestos que marcaram o seu pronunciamento do último domingo (8) em diferentes capitais brasileiras. Para ela, ainda não há fundamento nos pedidos de impeachment feitos pelos críticos de seu governo. “Eu acho que há que se caracterizar as razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições.  O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar as regras do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e houve segundo turno. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática”, disse durante o ato que marcou a sanção da Lei do Feminicídio. Durante o seu discurso em rede nacional de rádio e televisão, houve vaias e ‘panelaços’ em diversas cidades. Mais cedo nesta segunda-feira, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, seguiu o mesmo tom e pediu para que o resultado das eleições fosse respeitado. A presidente também comentou as manifestações marcadas para o próximo dia 15, caracterizando os protestos como normais e legítimos: "A manifestação vai ter as características que tiver seus convocadores, mas ela em si, não representa nem a legalidade e nem legitimidade de pedidos que rompem a democracia”.

Discurso de Dilma Rousseff acaba em vaias

Bastou a presidente Dilma Rousseff aparecer na TV, na noite de ontem, para os apitos e cornetas começarem a soar em várias partes do País. Em Brasília, o panelaço - acompanhado de gritos e xingamentos - foi gravado por vários internautas e, em minutos, compartilhado pelas redes sociais. 

Os que foram para as janelas dos prédios gritar “Fora, Dilma!” nem ouviram quando a presidente  pediu apoio da população e do Congresso Nacional para a implementação de medidas que afetam a "todos" e disse que as críticas contra o governo são "injustas". 
O protesto foi articulado pelas redes sociais e, em Brasília, ocorreu principalmente nas regiões de classe média, protagonizado notadamente pelos moradores de apartamentos. Na capital federal, houve registros de manifestações em  Águas Claras, Sudoeste, Asa Norte, Asa Sul, Taguatinga e Guará. 
O “Panelaço nas Janelas”, compartilhado via Facebook e Whatsapp, convidava as pessoas a “vaiar muito” a presidente Dilma, durante o pronunciamento no rádio e na TV, agendado por ocasião do Dia da Mulher. 
A convocação também mencionava que valeria “disparar alarmes de casas e carros”. O resultado foi muito barulho.   
Economia
Durante o pronunciamento,  a petista defendeu as medidas econômicas que estão sendo adotadas para o país voltar a crescer. Segundo ela,  na tentativa correta de defender a população, o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise econômica internacional, lançando mão do orçamento para proteger o crescimento, o emprego e a renda das pessoas, mas não havia como prever que a crise mundial duraria tanto tempo.
Dilma destacou que as correções e ajustes na economia, mesmo que signifiquem alguns sacrifícios temporários para todos e críticas injustas e desmesuradas ao governo, são a forma de dividir a carga negativa com os setores da sociedade. “São medidas para sanear as nossas contas e, assim, dar continuidade ao processo de crescimento com distribuição de renda, de modo mais seguro, mais rápido e mais sustentável”.
A presidente destacou que as correções estão sendo feitas de forma com que todos suportem a sua aplicação. “As medidas estão sendo aplicadas de forma que as pessoas, as empresas e a economia as suportem. Este processo vai durar o tempo que for necessário para reequilibrar a nossa economia.  Mais importante, no entanto, do que a duração dessas medidas será a longa duração dos seus resultados e dos seus benefícios. Que devem ser perenes no combate à inflação e na garantia do emprego”.
Dilma lembrou que as medidas incluíram o corte de gastos do governo, a revisão de certas distorções em alguns benefícios e a redução, parcial, de subsídios de créditos e desonerações nos impostos, “dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo”.
Paciência
Em seu pronunciamento, ela ressaltou a importância da população em todo esse processo de retomar o crescimento do País. “Você tem todo direito de se irritar e de se preocupar. Mas lhe peço paciência e compreensão porque esta situação é passageira. O Brasil tem todas as condições de vencer estes problemas temporários - e esta vitória será ainda mais rápida se todos nós nos unirmos neste enfrentamento”.
Em pelo menos cinco capitais
Não foram só os moradores de Brasília que resolveram protestar contra a presidente Dilma Rousseff. Ela foi vaiada nas ruas de ao menos cinco capitais durante o pronunciamento de rádio e TV, ontem à noite. Durante a fala, motoristas fizeram buzinaços em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba. Em São Paulo, nas janelas dos prédios, moradores batiam panelas, xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos.  As pessoas gritavam das janelas dos prédios, principalmente, mas também de dentro dos carros.
Saiba mais
A menção da presidente Dilma Rousseff ao Congresso Nacional, durante o pronunciamento, reflete as dificuldades que o governo vem enfrentando nas Casas Legislativas dominadas por um PMDB cada vez mais arredio, com seus dois presidentes culpando o Planalto pela sua inclusão na lista de investigados da Operação Lava Jato, que apura corrupção na Petrobras.
Sobre a  Lava Jato em si,  durante sua fala, a presidente Dilma defendeu brevemente a "apuração ampla" sobre os "episódios lamentáveis  contra a Petrobras”.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

sexta-feira, 6 de março de 2015

Silvio Santos está mais pobre

Silvio Santos está mais "pobre". O apresentador e dono do SBT saiu do ranking de brasileiros bilionários da revista Forbes, especializada em finanças e fortunas. Na lista de 2014, o empresário figurava como dono de um patrimônio de 1 bilhão de doláres. Este ano, com a alta do dólar, que já passou dos três reais, Silvio ficou para trás, e viu seus concorrentes nos negócios de TV permanecerem no ranking, como Edir Macedo, dono da TV Record, com US$ 1,1 bilhão e os irmãos Marinhos, donos da TV Globo, ostentanto cerca de US$ 8,2 bilhões.  O novo ranking da revista aponta também a queda do presidente da construtora OAS, Cesár Mata Pires, e a ascenção do empresário Jorge Paulo Lemann. 

Metade das prefeituras reduziu profissionais após 1 ano de Mais Médicos

Quase metade (49%) das cidades que receberam profissionais do Mais Médicos reduziram a quantidade de médicos não ligados ao programa na rede pública municipal após um ano da adesão. Por conta disso, nesta sexta-feira (6), o Ministério da Saúde notificou os municípios com a solicitação de justificativas técnicas para o problema. Ainda há informações, segundo a Folha de S. Paulo, que ao menos um de cada três médicos do programa trabalhava sem a supervisão estabelecida. As irregularidades foram constatadas em uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). Para o órgão, não há um monitoramento adequado "para assegurar que os municípios não substituam médicos que já compunham equipes de atenção básica pelos participantes do projeto nem que haja redução do número de equipes". No entanto, o governo negou que profissionais trabalhem sem supervisão. "Atualmente, a média de supervisores atende o que é preconizado", disse em nota.

Deputado Domingos Neto apresenta Projeto na Seplag

Construindo adesões em torno do Projeto de Consórcios Municipais para Aquisição de Máquinas Perfuratrizes, o deputado Domingos Neto teve uma audiência nesta sexta-feira, 7, com o Secretário de Planejamento do Ceará, Hugo Figueredo.
Domingos Neto apresentou as linhas do projeto que pretende viabilizar a formação de consórcios entre a União Estados e Municípios para aquisição de maquinas perfuratrizes de poços artesianos como alternativa sustentável para melhorar a oferta de água principalmente no semiárido que concentra a maior parte da população do Estado e onde menos de 50% das pessoas têm acesso às redes de distribuição de água.
Segundo Domingos Neto, para uma distribuição justa dos recursos, o projeto estabelece critérios objetivos para a formação do consórcio, tais como população de 50 mil habitantes na zona rural, Densidade demográfica entre 5 e 15 habitantes por km2, área de no máximo 10 Km2 e que os municípios estejam inseridos na área do semiárido.
Domingos Neto já apresentou o projeto ao Ministro da Integração, Gilberto Occhi, em audiência pública na Assembleia Legislativa do Ceará e ao Secretário de Desenvolvimento Agrário Dedé Teixeira.
O parlamentar considera importante a união de todos para que o projeto possa se viabilizar “com a urgência que as pessoas que estão neste momento sem água em várias localidades do Ceará possam ser beneficiadas".

Deputados apresentam sugestões para reforma política eleitoral e partidária

arlamentares presentes na sessão especial que debateu a reforma política eleitoral e partidária, nesta sexta-feira (06/03), na Assembleia Legislativa, entendem que o tema interessa a todos e que é necessário, entre outros pontos, acolher propostas da sociedade. Para alguns deputados, a lista fechada não representa a vontade popular, e é preciso também acabar com o financiamento empresarial de campanha.
Para o deputado Ely Aguiar (PSDC), o Brasil não precisa copiar um sistema político de culturas diferentes. “Nós brasileiros temos capacidade de implantar um sistema que se adapte a nossa cultura”, disse. O parlamentar ressaltou também que o problema da corrupção não vai ser resolvido acabando com os pequenos partidos, mas aplicando a Lei da Ficha Limpa.
O deputado Renato Roseno (Psol) destacou a importância da participação da sociedade nos debates sobre a reforma política. “A reforma política é um tema que interessa demais à população e é necessário acolher as propostas nascidas da sociedade”, afirmou. O parlamentar também ressaltou a importância de acabar com o financiamento empresarial de campanhas.
A deputada Augusta Brito (PCdoB) também defendeu o debate amplo com a sociedade e declarou apoio ao projeto de reforma política, que está sendo elaborado por uma coalização de 101 entidades, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Com a lista fechada, os representantes eleitos não serão os da vontade popular”, apontou o deputado Zé Ailton Brasil (PP). Para o deputado Emano Freitas (PT), a sociedade brasileira necessita de mudanças profundas no sistema político do País. “O sistema brasileiro não é identificado pela população como um sistema que o represente”, observou.
A deputada Bethrose (PRP) defendeu mais transparência do fundo partidário e o aumento deste para as candidatas mulheres. Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) posicionou-se contra qualquer esquema de cotas. “Estou aqui como deputada e concorri como todas as outras. É o trabalho de cada um que faz com que a população vote”, disse. A parlamentar também se posicionou contra a lista fechada.
O deputado Gony Arruda (PSD) também criticou a lista fechada. “Aprovar lista fechada é um passo para trás na política. Se aprovada, vamos voltar às ditaduras de partido”, frisou. Já o deputado Professor Pinheiro (PT) destacou que o voto distrital fortalece o voto no indivíduo e desfortalece os partidos.
O deputado Lula Morais (PCdoB) destacou que é preciso fazer uma reforma política que construa um futuro democrático. O parlamentar se posicionou contra o financiamento empresarial de campanhas e o voto distrital.
“Nesse sentido, só fariam vagas nas casas os partidos que conseguissem coeficiente eleitoral, e não é fácil”, apontou o deputado Audic Mota (PMDB) contrário ao coeficiente eleitoral.
Manifestaram-se ainda sobre a reforma política o presidente da Aprece, Expedito José do Nascimento, e o suplente de deputado estadual Leonardo Araújo (PMDB).

Dilma Rousseff pode fazer pacto com o PSDB para sobreviver à crise

Em meio à crise econômica e política que enfrenta no início do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff (PT) pode arquitetar um novo pacto para governar e incluir um velho rival. Trata-se do PSDB, por conta de incentivos de setores empresariais e financeiros com receio de uma recessão e de lideranças políticas que também foram atingidas pela crise. De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, a ideia já é discutida entre dirigentes e ex-ministros do PT. Governadores do PSDB, o senador José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso são vistos como possíveis interlocutores entre os tucanos.

Deputados aprovam Lei que prevê pena de até três anos por discriminação de deficientes

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (5), a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, que prevê pena de até três anos de prisão para quem discriminar portadores de deficiências. Também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, a lei teve origem no texto-base da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) e foi aprovada com 188 votos. “É dever do Estado, da sociedade, da comunidade e da família assegurar, com prioridade, às pessoas com deficiência a plena efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade”, diz o projeto de lei, que também determina a criação de varas especializadas para o atendimento de pessoas com deficiência. Entre outras medidas da proposta, que deve seguir para sanção do Senado Federal, estão a reserva de 3% das unidades habitacionais, a manutenção da cota de 10% das vagas nos vestibulares e o uso do Fundo de Garantia do Trabalhador (FGTS) para aquisição de órteses de próteses para os portadores de deficiência. A liderança de projetos de reparo e manutenção das calçadas agora devem ficar sob responsabilidade dos prefeitos. "Eles terão que correr atrás de recursos e se não fizerem, incidirão em crime de responsabilidade administrativa", explicou a deputada Mara Gabrilli. 

Inflação em 12 meses fica em 7,7% e é a maior desde maio de 2005

O aumento dos preços registrado no Brasil em fevereiro ficou em 1,22%, o mais alto para o mês desde 2003.
Considerando o período de 12 meses (de março de 2014 a fevereiro de 2015), a inflação acumulada é de 7,7%, a maior desde maio de 2005, quando foi de 8,05%.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que calcula o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
O objetivo do governo é manter a inflação em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos --ou seja, pode variar entre 2,5% e 6,5%.
Se a inflação passar desse teto, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem que fazer uma carta aberta explicando o motivo do descumprimento da meta.

BOL

Elton Cunha atropela Dilma Rousseff e pauta o salário mínimo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, informou aos líderes partidários que incluirá na pauta de votações da próxima semana um projeto de lei sobre salário mínimo. Promove ajustes na atual política de valorização do mínimo, eternizando-a. Por ordem de Dilma Rousseff, o Planalto pediu o adiamento do debate. Cunha deu de ombros para a solicitação.  
Cunha alegou que o governo terá a oportunidade de expor seu ponto de vista em plenário. Para derrotar o projeto, pode acionar sua maioria —"se a tiver", ironizou. Há três dias, o ministro petista Pepe Vargas, suposto articulador político de Dilma, reuniu os líderes do bloco governista em sua sala, no Planalto. Pediu-lhes que retirassem o salário mínimo da pauta. Aí mesmo foi que Cunha decidiu manter.
 
Chama-se Jorge Boeira (PP-SC) o autor do projeto. que vai a voto. No geral, o texto mantém a sistemática atual de reajuste do mínimo: inflação mais a variação do PIB. Mas estica seu prazo de validade para os próximos dez anos. Depois disso, a fórmula de cálculo seria perene e passaria a incorporar o PIB per capita, mais vantajoso para o trabalhador. O governo receia que os deputados estendam a regra para os aposentados.
 
José Guimarães (PT-CE), líder do governo, rogou a Cunha que reconsiderasse a decisão de votar a proposta de Boeira. Argumentou que as regras atuais, incluídas numa lei de 2011, vigoram até janeiro. Não haveria, portanto, pressa em votar o projeto. O presidente da Câmara fez ouvidos moucos. Seu plano é enviar a proposta rapidamente ao Senado, em tempo para que o correligionário Renan Calheiros, também às turras com o governo, providencie a aprovação até 1º de Maio, o Dia do Trabalhador. Se quiser, Dilma poderá vetar, arrostando os prejuízos políticos.
 
Suprema ironia: ao tomar posse, em janeiro, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, dissera em entrevista que o governo enviaria uma proposta ao Congresso, fixando a fórmula de reajuste do salário mínimo que passaria a vigorar a partir de 2016. Ele antecipara que seriam feitos ajustes. Foi desautorizado por Dilma e teve de se desdizer por escrito.

PSDB vai veicular campanha que diz que Dilma mentiu durante a campanha

A partir deste sábado (7), o PSDB vai começar a veicular quatro comerciais para rádio e televisão que acusam a presidente Dilma Rousseff (PT) de mentir durante a campanha para as eleições de 2014. "Nada pior do que uma pessoa falar uma coisa e fazer a outra. Principalmente se essa pessoa for a presidente da República", diz a campanha, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. As peças trazem promessas de Dilma sobre aumento de juros, direitos trabalhistas e inflação, que não se concretizaram. Ao final, aparecerá o símbolo do PSDB e o slogan: "O Brasil merece a verdade". Nenhum político deve aparecer.