Quase metade (49%) das cidades que receberam profissionais do Mais Médicos reduziram a quantidade de médicos não ligados ao programa na rede pública municipal após um ano da adesão. Por conta disso, nesta sexta-feira (6), o Ministério da Saúde notificou os municípios com a solicitação de justificativas técnicas para o problema. Ainda há informações, segundo a Folha de S. Paulo, que ao menos um de cada três médicos do programa trabalhava sem a supervisão estabelecida. As irregularidades foram constatadas em uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU). Para o órgão, não há um monitoramento adequado "para assegurar que os municípios não substituam médicos que já compunham equipes de atenção básica pelos participantes do projeto nem que haja redução do número de equipes". No entanto, o governo negou que profissionais trabalhem sem supervisão. "Atualmente, a média de supervisores atende o que é preconizado", disse em nota.
Para o deputado Ely Aguiar (PSDC), o Brasil não precisa copiar um sistema político de culturas diferentes. “Nós brasileiros temos capacidade de implantar um sistema que se adapte a nossa cultura”, disse. O parlamentar ressaltou também que o problema da corrupção não vai ser resolvido acabando com os pequenos partidos, mas aplicando a Lei da Ficha Limpa.
O deputado Renato Roseno (Psol) destacou a importância da participação da sociedade nos debates sobre a reforma política. “A reforma política é um tema que interessa demais à população e é necessário acolher as propostas nascidas da sociedade”, afirmou. O parlamentar também ressaltou a importância de acabar com o financiamento empresarial de campanhas.
A deputada Augusta Brito (PCdoB) também defendeu o debate amplo com a sociedade e declarou apoio ao projeto de reforma política, que está sendo elaborado por uma coalização de 101 entidades, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Com a lista fechada, os representantes eleitos não serão os da vontade popular”, apontou o deputado Zé Ailton Brasil (PP). Para o deputado Emano Freitas (PT), a sociedade brasileira necessita de mudanças profundas no sistema político do País. “O sistema brasileiro não é identificado pela população como um sistema que o represente”, observou.
A deputada Bethrose (PRP) defendeu mais transparência do fundo partidário e o aumento deste para as candidatas mulheres. Já a deputada Dra. Silvana (PMDB) posicionou-se contra qualquer esquema de cotas. “Estou aqui como deputada e concorri como todas as outras. É o trabalho de cada um que faz com que a população vote”, disse. A parlamentar também se posicionou contra a lista fechada.
O deputado Gony Arruda (PSD) também criticou a lista fechada. “Aprovar lista fechada é um passo para trás na política. Se aprovada, vamos voltar às ditaduras de partido”, frisou. Já o deputado Professor Pinheiro (PT) destacou que o voto distrital fortalece o voto no indivíduo e desfortalece os partidos.
O deputado Lula Morais (PCdoB) destacou que é preciso fazer uma reforma política que construa um futuro democrático. O parlamentar se posicionou contra o financiamento empresarial de campanhas e o voto distrital.
“Nesse sentido, só fariam vagas nas casas os partidos que conseguissem coeficiente eleitoral, e não é fácil”, apontou o deputado Audic Mota (PMDB) contrário ao coeficiente eleitoral.
Manifestaram-se ainda sobre a reforma política o presidente da Aprece, Expedito José do Nascimento, e o suplente de deputado estadual Leonardo Araújo (PMDB).

