quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Candidatos ao Senado no Ceará se enfrentam em debate no próximo domingo

Passado confronto entre os candidatos ao governo do Ceará, chega a hora de colocar frente a frente os personagens que, nestas eleições, se enfrentam pela cobiçada vaga no Senado. No próximo domingo, às 18 horas, a TV O POVO promove debate entre Tasso Jereissati (PSDB), Mauro Filho (Pros), Raquel Dias (PSTU) e Geovana Cartaxo (PSB).

Na TV, Romário omite nome de Marina e retira menção ao PSB

Pela primeira vez em três programas da propaganda eleitoral, o deputado federal Romário, candidato a senador pelo PSB do Rio, omitiu sua filiação partidária. Nas duas primeiras inserções, a sigla havia aparecido na tela. Na noite desta segunda-feira, não foi vista. O ex-jogador passou a divulgar somente seu número na urna, 400 (para assistir, basta clicar na imagem acima ou aqui).
Nem mesmo a ascensão de Marina Silva na campanha motivou Romário a mencionar a candidata presidencial do seu partido. O primeiro tempo oficial da TV havia sido dedicado integralmente a homenagear a memória de Eduardo Campos, com a exibição de fotografias dos companheiros postulantes ao Planalto e ao Senado.
Na noite de ontem, também sumiu a referência à coligação Frente Popular (PT-PV-PSB-PC do B), a de Romário. As quatro agremiações se dividem entre três concorrentes à Presidência: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Eduardo Jorge (PV).
Mas o acordo no Estado jamais impediu Romário de promover atividades de campanha só com o correligionário Eduardo Campos (1965-2014) ou de, postumamente, reverenciá-lo na TV. Mesmo atenuando a virulência da pregação anterior, os discursos do deputado permanecem muito críticos ao governo federal (disse que “só louco, com camisa de força'', subiria ao palanque de Dilma). No site de campanha, continua citada a chapa Eduardo-Marina.
É possível que o sumiço do PSB no horário dito gratuito seja motivado pelo interesse de preservar Romário do desgaste dos partidos. Mas é difícil imaginar que, caso se constate uma onda pró-Marina, Romário insista em não se associar à ex-senadora.
Na TV, ele também cala sobre Lindberg Farias (PT), o candidato de sua coligação ao governo do Estado.
Nas pesquisas mais recentes, Romário lidera, com Cesar Maia (DEM) em segundo.
O frentão de Cesar reúne partidos que apoiam diversos candidatos a presidente, mas na TV ele só aparece com Aécio Neves (PSDB).

Cenipa recebe análise das turbinas do avião que caiu com Eduardo Campos

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já recebeu resultado da análise laboratorial das turbinas do jato Cessna 560XL prefixo PR-AFA, que caiu no dia 13 de agosto em Santos (SP). A análise foi feita por oficina credenciada pelo fabricante e o laudo encaminhado ao Cenipa para que seja analisado em conjunto com outras informações. Não foi divulgado o teor do documento. Segundo a Aeronáutica, o resultado da análise será apresentado no relatório final, após a integração de todos os dados do processo de investigação. Além disso, outras ações estão sendo feitas para apurar as causas do acidente, como a coleta de informações com testemunhas. No acidente, sete pessoas morreram, entre elas o ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República Eduardo Campos. O Cenipa apura os fatores do acidente para futuramente emitir recomendações e prevenir novos eventos e melhorar a segurança aérea. Como o acidente envolve uma aeronave norte-americana, o Cenipa teve de acionar a National Transportation Safety Board (NTSB), autoridade norte-americana responsável por investigar acidentes aéreos, conforme prevê a Organização Internacional da Aviação Civil. Com informações da Agência Brasil.

Governo do Ceará é autorizado a doar terreno e usar FPE para Ponte Estaiada


O Governo do Estado do Ceará foi autorizado, nesta terça-feira, 26, pela Assembleia Legislativa do Ceará, a utilizar até 1% dos recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) como garantia do cumprimento das obrigações do Estado com a empresa responsável pela parceria público-privada (PPP) da obra da Ponte Estaiada sobre o Rio Cocó. 

Também foi aprovada a proposta do Governo de doar 36.370,68 m2 de terreno em Fortaleza para ser usado pela Sociedade de Propósito Específico Ponte Estaiada OAS – Marquise Infraestrutura S.A. 

A matéria referente ao FPE foi aprovada por 25 votos favoráveis e seis contrários. Já a matéria da doação, foi aprovada por 26 deputados, contra seis. O deputado João Jaime (DEM), opositor do Governo do Estado, foi um dos que aprovou as matérias referentes à obra da Ponte Estaiada.

“Não é por fazer oposição ao governador Cid Gomes que serei contra qualquer projeto. Sou a favor da Ponte Estaiada para desafogar o trânsito. A forma como a Ponte será construída não trará nenhum dano ambiental ao Parque do Cocó porque ela é suspensa”, afirmou João Jaime. Outro opositor do governo, Heitor Férrer também votou favorável à obra. 

A deputada Eliane Novais (PSB), juntamente com os deputados Téo Menezes (DEM), Fernanda Pessoa (PR), Roberto Mesquita (PV), Ely Aguiar (PSDC) e Delegado Cavalcante (PDT), votou contra as propostas. “A partir de audiência pública que realizamos na Assembleia com técnicos de universidades e outros institutos, foi mostrado que a obra poderia ser muito precipitada. Pelos estudos, não resolveria o problema do fluxo de carros, por isso votei contra”, explicou Eliane. O Povo

Marina ganha apoio de políticos e empresários no Ceará

Os partidos da coligação Unidos Pelo Brasil (PPS, PSB, PPL, PRP e Rede Sustentabilidade), se uniram para alavancar o palanque da candidata à presidência da República, Marina Silva, no Ceará. O movimento “Fortaleza de Marina”, que foi divulgado, ontem, em coletiva na Assembleia Legislativa, e reuniu os dirigentes das siglas, tem a primeira iniciativa marcada para amanhã, com o lançamento do comitê central, na Av. Alberto Sá, no bairro Papicu, em Fortaleza.
Ao justificar o movimento suprapartidário, o presidente do PPS, Alexandre Pereira, afirmou que após a fatalidade da morte do ex-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), Marina Silva representa “um novo Brasil”, sendo a única forma de “combater a força da máquina, a força do Partido dos Trabalhadores (PT) e do PSDB”, onde destacou serem forças que, originalmente, participam e militam na política brasileira.
Alexandre destacou ainda que o movimento “não tem dono” e conta, principalmente, com a participação da sociedade civil.
SETOR PRODUTIVO
Na ocasião, foi assegurado que uma agenda no Ceará será criada pelo comitê suprapartidário com o setor produtivo, com o intuito de estreitar os laços, quando Marina vier fazer campanha no Ceará. A ação é decorrente do que vem sendo noticiado pela imprensa sulista que, após Marina Silva assumir a vaga de Campos, empresários e metade dos apoios dos estados estão sendo perdidos.
Presente na coletiva como represente da sociedade civil, a ex-presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), a empresária Nicole Barbosa, que foi preterida pelo PSB, e que na última terça-feira (25), decidiu apoiar a candidatura de Camilo Santana (PT), candidato ao governo do Estado pela base governista, defendeu que “não há” um afastamento dos empresários de Marina. “O que há, é que o setor ainda não a conhece”, disse.
Para frisar que o setor produtivo não é problema, o candidato a vice-governador pelo PSB, Leonardo Bayma, destacou que na última terça-feira (25), quando especulou-se que a pesquisa Ibope apontava um crescimento das intenções de voto para Marina Silva, as ações da Bolsa de Valores de São Paulo, cresceram com 2,27%.
AGRONEGÓCIO
Já sobre as críticas que a candidata faz ao Setor do Agronegócio, Bayma frisou que a indicação do seu vice, Beto Albuquerque (RS), ligado ao Agronegócio, é uma sinalização de que Marina está disposta a dialogar com o setor. “O que está muito claro para nós, que apoiamos a Marina, é que ela tem fundamentos importantes nas suas colocações, contudo, está sempre aberta ao diálogo e as discussões”, disse.
PSB e Rede “zeram” racha no Estado, em prol de Marina
Apesar de estarem unidos no movimento Pró-Marina, ainda há indício de um racha na relação estadual da Rede Sustentabilidade (RS) com o PSB, materializado na ausência de apoio da Rede, às candidaturas da socialista Eliane Novais ao Governo e Geovana Cartaxo ao Senado.
Durante a coletiva, o representante estadual da Rede no Ceará, Antônio Ortiz, afirmou que a questão está sendo discutida e que após a morte de Eduardo Campos, os desacertos tinham sido zerados. “Estamos zerando toda essa discussão com o PSB. Para rediscutir isso, estamos esperando o representante da Executiva Nacional, Dimas Ferreira, para a gente fazer uma discussão com a direção [estadual] do PSB, Sergio Novais e Eliane Novais,  onde rediscutiremos as relações que a gente vinha construindo aqui”, assegurou, dando conta que em nível nacional, esta relação também  está bem definida.
“Marina está no PSB e está construindo o seu partido, a Rede Sustentabilidade. Ela tem essa definição e é uma determinação no partido e não há nenhum problema e imbróglio com o PSB”, ressaltou.

Boa vence Icasa pela Série B

Na noite desta terça-feira, a Série B do Campeonato  Brasileiro teve iniciada sua 19ª rodada, a última do primeiro turno, com o duelo entre Boa Esporte e Icasa. No estádio do Melão, Diego marcou um belo gol e Tomas garantiu a vitória por 2 a 0 sobre o Icasa. Com mais três pontos, o Boa chegou aos 27 conquistados, dando um salto para a 10ª posição. Já o Icasa segue no 16º lugar, um acima da zona de rebaixamento.
Jogando em casa, o Boa iniciou melhor a partida mas não houve grandes oportunidades de gol no começo do jogo, nem pelo Boa, nem pelo Icasa. Somente aos 25, com a partida mais equilibrada, o time da casa criou perigo ao advwersário, com Fernando Karanga. 
O artilheiro do Boa no campeonato com quatro gols, teve a oportunidade de marcar após ficar com o rebote do chute de Clébson, mas se atrapalhou todo e não conseguiu finalizar.  Na sequência da jogada foi o Icasa quem criou uma boa oportunidade. Após cobrança de falta, Gilberto cabeceou com firmeza no canto esquerdo, mas o goleiro João Carlos saltou para espalmar. 
Mas só na segunda etapa que o gol resolveu sair. Começando novamente melhor, o Boa abriu o placar aos 12 minutos. Diego arrancou pela direita, passou por dois marcadores e tocou com categoria, por cima na saída do goleiro Edson. E ainda havia tempo para mais. No finalzinho do jogo, aos 45, Tomas recebeu pela esquerda e chutou cruzado, garantindo a oitava vitória do Boa na Série B.
Lancenet

"El Niño" não poderá acontecer em 2015

 A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) acompanha semanalmente a evolução da temperatura das águas superficiais no Oceano Pacífico Equatorial e vem observando, nos últimos 20 dias, uma redução gradual em relação ao verificado em junho passado. Esse é um indicador positivo, pois quanto mais quente, maior a chance de ocorrência do "El Niño", que pode determinar mais um ano de estiagem no sertão cearense.Depois de três anos seguidos de seca, a preocupação sobre possível ocorrência do fenômeno meteorológico El Niño é crescente em todo o Estado. Nos meses de maio e junho passados, havia um forte indicador de formação deste fenômeno para o segundo semestre deste ano. "Atualmente o fenômeno ainda não se caracteriza", afirma o meteorologista da Funceme, Leandro Valente."Ainda é cedo para uma avaliação definitiva se o aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial vai persistir, pois a temperatura sofre variação ao longo do ano". A probabilidade atual de ocorrência do "El Niño" no primeiro trimestre de 2015 é de mais de 60%, de acordo com Valente. "Os dados atuais podem mudar, variar", ressalta.

Ataques marcam primeiro debate entre presidenciáveis na TV

A 40 dias da eleição, o primeiro debate da campanha de 2014 entre candidatos a presidente, ontem na TV Bandeirantes, tornou a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, alvo prioritário de seus dois principais adversários: o ex-governador Aécio Neves (PSDB) e a ex-senadora Marina Silva (PSB). Logo no início do bloco que permitia perguntas entre os candidatos, pelo menos um tema uniu, em perguntas distintas, Aécio e Marina contra Dilma: a situação da economia. Levando para o debate ecos das manifestações de junho de 2013, Marina citou os pactos pela mobilidade urbana e pelo controle da inflação.

"Por que eles não foram cumpridos?", questionou Marina.

A presidente reagiu, afirmando que considerou os pactos cumpridos, que “a inflação está sendo sistematicamente reduzida”, e que tem cumprido o compromisso com a estabilidade econômica. A candidata do PSB reagiu à resposta, com um ataque direto à gestão Dilma, cobrando a reforma política para o país, com uma frase de efeito.

"Esse Brasil que a presidente apresentou, quase cinematográfico, não é o Brasil que existe. Nós continuamos parados esperando os ônibus", disse Marina.

Marina, Dilma e Aécio se acusaram no debate (Foto: AFP)
As críticas à política econômica voltaram, depois de uma pergunta que a própria Dilma fez a Aécio Neves. Garantindo que, em seu governo, teve “a menor taxa de desemprego da história”, a presidente provocou o adversário ao perguntar a ele que medidas impopulares tomaria, a exemplo das que teriam sido tomadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso:"Eu me sinto lisonjeado em a senhora me olhar e ver o ex-presidente Fernando Henrique. Quem olha para o passado tem medo do futuro. No seu governo, 1,2 milhão de postos de trabalho foram fechados. É um país que não cresce, que não gera emprego. Que tem um conjunto de ações desastradas e desconexas em vários setores como o de energia. O governo do PT surfou nas reformas do Fernando Henrique".Mediado pelo jornalista Ricardo Boechat, o debate reuniu os sete presidenciáveis. O nome do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo há duas semanas, foi citado apenas por Marina Silva, que ocupou seu lugar como candidata à Presidência, logo na apresentação do debate.
Marina e Aécio também tiveram confrontos (Foto: Band)
Ao abordar a questão da economia em sua pergunta para Aécio, Dilma aproveitou também para criticar as altas taxas de desemprego no governo Fernando Henrique Cardoso.Mantendo as fortes críticas, Aécio declarou que o governo Dilma não inspira confiança e que não tem credibilidade por conta de ações que considera “desastradas e desconexas”, além de um intervencionismo forte na economia. E disse ainda que o governo do PT se aproveitou de reformas feitas no governo FH."É preciso que a senhora reconheça que o país não cresce e não gera emprego. O governo que a senhora comanda, infelizmente, perdeu a capacidade de inspirar confiança, credibilidade por um conjunto de ações desastradas, desconexas, um intervencionismo absurdo em setores como o de energia. A grande verdade é que o governo do PT surfou nas reformas feitas no governo do presidente Fernando Henrique. Mas a bendita herança acabou, e os brasileiros estão preocupados com o futuro", afirmou o tucano.
Em resposta aos ataques, a petista criticou a gestão tucana à frente do Palácio do Planalto, dizendo que o PSDB quebrou o Brasil e citou números de geração de empregos dos dois governos petistas. Dilma afirmou que, apenas em seu governo, já gerou mais empregos no país do que nos oito anos de Fernando Henrique na Presidência:

"A verdade é que o governo do PSDB quebrou o Brasil três vezes. Propôs aumento de tarifa, propôs que não se desse aumento de salários, tivemos redução salarial terrível nesse período. No meu governo, geramos mais empregos do que vocês geraram em oito anos. Estou gerando 5 milhões e 500 mil empregos, os números não podem ser enganosos, e o governo do PSDB cortou salários e deu tarifaços".

MANIFESTAÇÕES DE JUNHO FORAM LEMBRADAS
Aécio Neves pediu que a presidente Dilma tivesse um “gesto de grandeza” para reconhecer que os programas sociais do governo do ex-presidente Lula tiveram o embrião nas gestões tucanas. E ironizou o fato de Dilma, ao assumir, ter mandado carta a Fernando Henrique elogiando os feitos na economia.

"Não tivesse havido governo do presidente Fernando Henrique, com estabilidade da moeda, sempre contra apoio do PT, modernização da economia, privatização de setores que deveram estar fora do estado, não teria governo do presidente Lula. Foram os programas sociais do governo Fernando Henrique que levaram aos do presidente Lula. Reconhecer é gesto de grandeza que tem faltado a seu governo", alfinetou.

No mesmo bloco, Dilma e Marina Silva também foram para o embate. Primeira do bloco a perguntar, a ex-senadora escolheu questionar a petista sobre o que deu errado, já que, segundo ela, as propostas feitas por Dilma depois das manifestações de junho de 2013 não saíram do papel. A presidente respondeu que avalia que todas as propostas deram certo, que fez cinco pactos, entre eles a destinação de 75% dos royalties do petróleo e fundos do Pré-Sal para a Educação. Ela afirmou ainda que prometeu e cumpriu a implementação do programa Mais Médicos, e que a reforma política foi enviada para votação do Congresso, mas não passou:

"Eu considero que tudo deu certo, veja você. Fizemos também um compromisso com a reforma política, enviamos ao Congresso e não foi aprovada. Acredito que a reforma vai exigir a consulta popular através de plebiscito".

(Foto: AFP)

Partindo para o ataque, Marina Silva respondeu dizendo que o Brasil “cor de rosa” e “cinematográfico” apresentado por Dilma simplesmente não existe:

"Uma das coisas mais importantes para que a gente possa resolver os problemas é reconhecer que existem. Quando a gente não reconhece, não passa esperança para a população de que serão enfrentados à altura. Esse Brasil colorido, quase cinematografico que Dilma mostrou, não existe na vida das pessoas. A gente continua parado no trânsito, a reforma política virou troca de ministros em troca de apoio e tempo de televisão".

No primeiro bloco, todos os presidenciáveis responderam a uma mesmo questionamento sobre Segurança Pública. Em sua vez, o presidenciável tucano seguiu a linha que adotou, de concentrar críticas ao governo federal. Ele afirmou ser preciso uma política nacional de segurança e citou o tráfico de drogas e armas, que passa pelas fronteiras.

"É preciso uma articulação definitiva do poder central com os estados. O tráfico de drogas e armas é uma responsabilidade da União", provocou o tucano, citando que é preciso uma reforma do Código Penal.

DILMA CITA SEGURANÇA DURANTE A COPA
Por sorteio, Dilma falou sobre o tema depois do tucano e aproveitou para defender seu governo, em contraposição ao que citou Aécio anteriormente. Ela citou que, durante a Copa do Mundo, foram criados centros de coordenação para atender a demanda de Segurança Pública e que a iniciativa deu certo:

"Fomos capazes de ter um resultado muito efetivo no que se refere tanto a apreensão de drogas quanto de articulação das Forças Armadas com as polícias", afirmou "A Segurança Pública, como todos sabem, é por competência atribuição dos estados. Acreditamos que isso deve ser alterado porque deve ser compartilhado entre União e estados. A União e os estados não podem atuar mais de forma fragmentada, justamente porque o crime organizador age de forma coordenada em todo o território nacional".

Antes de falar sobre o tema proposto, Marina Silva lembrou que herdou a candidatura num momento de consternação, com a morte de Eduardo Campos. Em seguida, disse que queria trazer a mensagem da esperança.

"Cerca de 52 mil pessoas são assassinadas por ano em função da falta de apoio para que a Segurança Pública tenha, não apenas os recursos, mas os meios para que se tenha uma ação integrada".

LUCIANA GENRO ATACA PRINCIPAIS CANDIDATOS
Já Pastor Everaldo lembrou que seu irmão morreu ao ser baleado na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro.

"Vamos criar o Ministério da Segurança Pública capacitando a polícia de todos os estados — prometeu o candidato".

A candidata do PSOL, Luciana Genro, aproveitou o início de seu tempo para atacar Dilma, Aécio e Marina. Afirmou que foi expulsa do PT pela “turma do ex-ministro José Dirceu” e, ao falar de Marina, disse que ela se vende como terceira via, mas que tem uma banqueira tradicional em sua campanha, se referindo a Neca Setúbal, do Itaú. Já Levy Fidelix (PRTB) disse propôs privatizar as prisões. Eduardo Jorge (PV) defendeu a legalização das drogas, esvaziando boa parte das prisões, e fazendo com que a polícia se ocupe em investigar crimes mais graves. O Globo

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Maioria dos ministros do TSE vota contra candidatura de Arruda no DF

A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou na noite desta terça-feira (26) para barrar a candidatura do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR). Há duas semanas, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF havia decidido rejeitar o registro de candidatura.
O plenário do TSE analisa um recurso apresentado por Arruda contra a decisão do TRE. Quatro dos sete ministros do TSE votaram contrários a Arruda e um favorável, mas ainda faltam os votos de 2 ministros.
O TRE barrou a candidatura com base na Lei da Ficha Limpa porque Arruda foi condenado no dia 9 de julho por improbidade administrativa, em segunda instância, devido a sua suposta participação no esquema de corrupção conhecido por mensalão do DEM. Arruda chegou a ser preso pelas acusações de corrupção em seu governo.
A Lei da Ficha Limpa proíbe a candidatura de políticos condenados por órgão colegiado (mais de um juiz). Quando apresentou o registro, em 5 de julho, Arruda tinha condenação por decisão individual de juiz, em primeira instância. A defesa argumentou que deve ser observada a condição no momento do registro.
Para a maioria do TSE, a decisão do TRE deve ser mantida porque a condenação torna Arruda inelegível. Caso a decisão da maioria se confirme, o ex-governador poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Procuradoria Geral Eleitoral defendeu que o ex-governador não preenche os requisitos para ser candidato. O Ministério Público reivindicou que o TSE considere inválida a regra eleitoral que considera que as condições de elegibilidade são verificadas no momento do registro.

G1

Pesquisa IBOPE de Pernambuco, candidato de Eduardo Campos sobe de 11% para 29%

A primeira pesquisa Ibope após o trágico falecimento do ex-governador Eduardo Campos (PSB) mudou o cenário do xadrez eleitoral em Pernambuco. O candidato Paulo Câmara (PSB), “afilhado político” do presidenciável quase triplicou o seu percentual desde o último levantamento em julho. No novo cenário, ele aparece com 29% das intenções de voto, contra os 11% da pesquisa anterior. Já o postulante da coligação “Pernambuco Vai Mais Longe”, Armando Monteiro Neto (PTB), caiu cinco pontos percentuais desde a última análise. O petebista passou de 43% para 38%.

Presidenciáveis armam estratégias para o primeiro debate na TV, hoje à noite

Debate da Band terá seis blocos e será mediado pelo jornalista Ricardo Boechat

Os três principais candidatos à Presidência reservaram parte da segunda-feira (25) para preparar suas estratégias de atuação no primeiro debate entre os presidenciáveis, que será realizado às 22h desta terça-feira (26) nos estúdios da Rede Bandeirantes, em São Paulo.
A equipe de Dilma defende que a candidata se apresente como gestora e evite ataques diretos aos seus concorrentes, sobretudo, a ex-ministra Marina Silva, alçada à condição de candidata do PSB após a morte de Eduardo Campos no último dia 13. Marina aparece na segunda colocação na pesquisa IBOPE, bem na frente do tucano Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno e ligeiramente à frente de Dilma – embora empatadas tecnicamente – na simulação do segundo turno. 
Segundo os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, a petista só atacará Marina se for agredida primeiro. Candidata à reeleição, a presidenta passou parte do dia de ontem reunida com assessores no Palácio da Alvorada. Por ordem de sorteio, ela deve ser a primeira falar no debate.
Já Marina deve se apresentar como “herdeira” do legado de Eduardo Campos e alternativa concreta à polarização entre PT e PSDB. A nova candidata do PSB pretende utilizar os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso para rebater as críticas direcionadas a ela por seus adversários de que não tem experiência administrativa suficiente para governar o país.
Agora na condição de candidato menos conhecido entre os três principais concorrentes ao Planalto, após a morte de Eduardo, Aécio deve centrar fogo no governo Dilma. O tucano quer reforçar em seu discurso que tem mais preparo do que suas duas maiores oponentes para exercer a Presidência.
Também participarão do debate os candidatos Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Eduardo Jorge (PV) e Levy Fidelix (PRTB). A apresentação será do âncora do Jornal da Band, Ricardo Boechat. O programa será dividido em seis blocos.
Congresso em Foco

Agora é oficial: Ibope: Marina encosta em Dilma e venceria 2º turno

Candidata à presidência da República, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (PSB) tem 29% das intenções de voto, segundo pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta terça-feira (26). A presidenta da República Dilma Rousseff, que disputa a reeleição pelo PT, continua na liderança, com 34%. Já o senador tucano Aécio Neves ficou para trás: 19%. No segundo turno, se a eleição fosse hoje, Marina seria vencedora.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Com isso, não há empate técnico entre Marina e Dilma no primeiro turno porque a primeira poderia ter no máximo 31% e a a petista, no mínimo, 32%.
Marina era candidata a vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 em um acidente aéreo, em Santos (SP).
De acordo com o levantamento, o Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (Psol) têm, cada, 1%. Juntos, os outros seis candidatos somaram 1%.
Na simulação do segundo turno, Marina venceria Dilma, com 45% contra 36% da petista.
O Ibope ouviu 2.506 eleitores entre os dias 23 e 26 de agosto em 175 municípios. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00428/ 2014,  foi encomendada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo. O nível de confiança é de 95%.
Essa é a primeira pesquisa do instituto com o nome de Marina, lançada candidata pelo PSB após a morte do ex-governador Eduardo Campos. Pesquisa Datafolha divulgada semana passada apontou liderança de Dilma e empate técnico entre Marina (21%) e Aécio (20%). Na simulação do segundo turno, a candidata do PSB aparecia com 47% das intenções ante 43% da petista.