"A pesquisa aumenta a nossa responsabilidade e o nosso compromisso de, junto com a população, construir um novo jeito de administrar e de fazer política no Ceará. Mostra que ouvir as demandas e as sugestões da sociedade, como estamos fazendo desde o início, é o que o povo quer, chega de decisões de gabinete. E nos estimula a aumentar a mobilização e assim trazer novas ideias para o nosso Plano de Governo. O povo cearense está mostrando que quer participar, desde que seja ouvido e respeitado."
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Irmão de Eduardo Campos assume defesa da candidatura de Marina
O advogado Antonio Campos, único irmão do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente de avião em Santos, nessa quarta-feira, 13, defende que a candidata a vice, Marina Silva, assuma a candidatura à Presidência da República pelo PSB. "Vou defender publicamente e dentro do partido essa posição", afirmou ele, em entrevista por telefone, ao jornal "O Estado de S. Paulo", nesta quinta-feira, 14.
"Marina vai agregar valor à chapa presidencial e ao debate no Brasil", afirmou ele, ao anunciar que até esta sexta-feira, 15, irá encaminhar uma carta ao partido explicitando sua defesa. "Se meu irmão chamou Marina para ser sua vice, com esta atitude ele externou sua vontade", afirmou Antonio Campos, confiante de estar defendendo a posição que o ex-candidato aprovaria.
Vem aí pesquisa sem Eduardo e com Marina...
Em meio à consternação com a morte de Eduardo Campos, o Datafolha registrou sua nova pesquisa presidencial.
Entre as 22 perguntas que os 2 884 eleitores entrevistados responderão, o Datafolha questiona o que o PSB deve fazer depois da morte do seu candidato ao Planalto: lançar Marina Silva na cabeça da chapa, não lançar nenhum candidato ou apoiar algum dos dez outros presidenciáveis.
O primeiro levantamento sem o nome de Campos e com o de Marina na cartela foi registrado hoje pelo Datafolha, que vai a campo entre amanhã e sábado para entrevistar 2 884 eleitores. O resultado sai na segunda-feira.
Datafolha: Eunício tem 47%, e Camilo, 19%
O candidato da Coligação Ceará de Todos, Eunício Oliveira (PMDB), está em primeiro lugar na corrida ao Governo do Estado, de acordo com números da pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta quinta-feira. A pesquisa, publicada pelo Jornal O POVO, aponta Eunício com 47% das intenções de votos, ficando, em segundo lugar, o candidato da Coligação Para o Ceará Seguir Mudando, Camilo Santana (PT), com 19%. A candidata do PSB, Eliane Novais, soma 7% de apoio dos eleitores, enquanto Ailton Lopes, do PSOL, 4%. Com esses números, a eleição será encerrada no primeiro turno.
De acordo com o Instituto Datafolha, 13% dos entrevistados estão indecisos e 10% dizem que votam em branco ou irão anular o voto. A pesquisa ouviu 1.108 eleitores em 41 municípios entre a última segunda e o dia de ontem, quarta-feira. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números CE-00013/2014 e BR-00356/2014, tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Eunício lidera, também, na pesquisa espontânea – 17%, contra 7%, de Camilo. Eliane Novais tem 1%, e Ailton Lopes não somou pontos. Mesmo não sendo candidato, o Governador Cid Gomes chegou a ser citado por 35 dos entrevistados. O Datafolha ouviu, ainda, os eleitores sobre a rejeição dos candidatos ao Governo do Estado. Com a menor taxa de rejeição, está Eunício Oliveira (16%), seguido de Ailton Lopes (26%), Eliane Novais (28%) e Camilo Santana (30%).
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Sem Eduardo Campos como fica a corrida presidencial?
Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, ex-governador de Pernambuco e ex-ministro, está morto. Tinha 49 anos. Um acidente aéreo, em circunstâncias ainda desconhecidas, pôs fim a uma trajetória exitosa. Há exatos nove anos, morria Miguel Arraes, seu avô, de quem era o herdeiro político. Querem saber? Pior para o país. O que vai acontecer agora? O resto é escuro.
Por mais que seja desagradável entrar neste tipo de conjectura, ela precisa ser feita. Vamos ao que não pode ser feito: o PSB não pode, por exemplo, se coligar a uma nova frente partidária. Fica com uma de duas escolhas: ou lança uma candidatura ou não lança ninguém. Nessa segunda hipótese, mesmo sem coligação formal, seu tempo na TV não pode nem ser usado em defesa de outra candidatura.
A saída que parece natural — desprezados os fatores contrários, dos quais tratarei — é Marina Silva, que veio da Rede, mas está filiada ao PSB, se transformar na candidata do partido. Não custa lembrar que, na última pesquisa Datafolha em que seu nome foi testado, em abril, ela apareceu com 27% dos votos, contra apenas 14% de Campos. Isso não quer dizer que os números se repetiriam hoje. O tucano Aécio Neves, então, tinha apenas 18%; no mais recente Datafolha, está 20%. O ex-governador de Pernambuco havia caído na preferência do eleitorado e marcou apenas 8%. Se e quando o nome de Marina voltar a frequentar as pesquisas, o que vai acontecer?
A realização de um segundo turno sempre foi mais provável com Marina como candidata do PSB do que com Campos. E esse será certamente um fator muito forte a pesar em favor do seu nome. Mas a solução não é nada simples.
Campos e a líder da Rede conseguiram firmar um entendimento que transitava muito mais no terreno afetivo do que no das afinidades eletivas. A relação de Marina com o PSB chega a ser, em muitos casos, explosiva. Há mais divergências de ponto de vista do que convergências. O tempo na TV, destaque-se, é do partido. Com Campos vivo, sempre se apostava que os dois conversariam e que se chegaria a um consenso ao menos afetivo. Sem ele…
Não é só uma questão de agenda, não. Também há dificuldades nos Estados. Marina tentou implodir uma série de alianças feitas pelo PSB — e São Paulo é um exemplo claro disso. A dificuldade, em suma, está em o PSB ungir a candidatura de alguém que sabe não pertencer ao partido. Daqui a pouco, não é segredo para ninguém, ela ruma para a sua própria sigla e leva junto os membros da Rede que conseguirem se eleger.
Não há perspectiva de futuro que consiga, no entanto, nos tirar da perplexidade.
Eunício e Tasso cancelam ações desta quinta e sexta
A coligação “Ceará de Todos” comunica que, em virtude do falecimento do candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e membros de sua equipe em acidente aéreo ocorrido nesta quarta-feira, 13, em Santos (SP), estão suspensas as atividades de campanha dos candidatos Eunício 15 governador e Tasso 456 senador previstas para esta quinta-feira, 14, e sexta-feira, 15.
A coligação "Ceará de Todos" solidariza-se com amigos, familiares e admiradores de todos os que precocemente foram vitimados nesta tragédia.
Depois da morte de Campos, Marina não assume chapa automaticamente, diz Lei Eleitoral
A morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB) na manhã desta quarta-feira (13/8), em acidente aéreo em Santos durante voo que seguia do Rio de Janeiro para o Guarujá, no litoral sul paulista, não faz com que Marina Silva (PSB), candidata à vice-presidência, assuma a candidatura principal automaticamente.
O artigo 13 da Lei Eleitoral de 1997 estabelece que é facultado ao partido ou à coligação substituir o candidato que falecer, ou ainda for considerado inelegível ou renunciar. A redação do parágrafo 1º, artigo 13, da Lei 9.504/97, define também que a escolha do substituto será feita na forma estabelecida no estatuto do partido a que pertence o candidato a ser substituído, e o registro do novo candidato deve ser feito em até 10 dias após a morte do candidato.
A Lei Eleitoral também prevê que novo candidato deve ser escolhido por decisão da maioria absoluta dos órgãos de partidos coligados, “podendo o substituto ser filiado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência”.
Segundo mensagem do twitter da Rede Sustentabilidade, grupo político ligado à Marina Silva, a candidata à vice-presidência segue para Santos. A rede ainda escreveu “todos estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã”.
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, informaram que cancelaram suas agendas de campanha eleitoral nesta quarta-feira.
Eduardo Campos morre em queda de avião em São Paulo
O ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB) morreu na manhã desta quarta-feira (13) na queda do jatinho que o levava para Santos, em São Paulo. Eduardo morreu no mesmo dia que o seu avô, Miguel Arraes, que faleceu em 2005. O candidato completou 49 anos nesse domingo (10).
De acordo com a Força Aérea, a aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu às 10h. “A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP). Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave”, diz nota da Aeronáutica.
“O avião saiu do Rio para o Guarujá para o candidato participar de uma palestra sobre a questão portuária. O tempo estava muito ruim e o avião arremeteu. Ele era muito jovem e determinado, com uma carreira muito extensa para a idade”, afirmou o presidente do PSB em São Paulo, Márcio França, que estava no aeroporto esperando a chegada dos aliados. Ele chegou a ver o avião arremetendo.
França confirmou que a mulher dele, Renata Campos, está em casa, no Recife. Eduardo deixa cinco filhos, sendo o mais novo o pequeno Miguel, que costumava viajar com ele durante a campanha.
Eduardo Campos teria entrevista coletiva na Praia do Mercado, seguida de curta volta de catraia (meio de transporte da região portuária). Às 12h, no Guarujá, participaria do seminário Santos Export – Fórum Internacional para a Expansão do Porto de Santos, no Hotel Sofitel Jequitimar. Às 14h30, em Santos, concederia entrevista à TV Brasil (Band).
Adversário de Eduardo Campos nas urnas, mas amigos na vida pessoal, Aécio Neves (PSDB) cancelou a viagem a Pernambuco, no próximo domingo (17). A presidente Dilma Rousseff (PT) também cancelou a agenda desta quarta-feira (13).
BIOGRAFIA - Eduardo Campos nasceu em 1965, neto de um grande nome da política nacional, o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Iniciou a vida política ainda na década de 1980, ao lado do avô. Foi candidato a prefeito de Recife, já foi deputado Federal e ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro mandato do presidente Lula.
Em 2006 se lançou como candidato ao Governo de Pernambuco, numa campanha em que aparecia nas primeiras pesquisas em posições pouco favoráveis. Com o início da campanha foi ganhando espaço e desbancou Humberto Costa, candidato do PT, à época e chegou ao segundo turno, quando disputou e saiu vitorioso na disputa com Mendonça Filho (DEM).
Eleito para um segundo mandato em 2010, o governador apresentou a maior eleição na história da democracia brasileira: mais de 80% dos votos válidos para governador em Pernambuco foram para Campos.
O socialista, presidente do PSB, deixou cargo de governador no início de 2014 para se dedicar à campanha presidencial, entrando em embate direto com o PT, que começou ainda no pleito municipal de 2012, quando o partido socialista decidiu lançar candidato próprio para Prefeitura de Recife. Em novembro de 2013, o PSB resolveu entregar todos os cargos que ocupava no governo federal, deixando de vez a base governista.
Recentemente, Eduardo Campos desferia várias críticas à presidente Dilma Rousseff (PT), porém sempre se mantendo com reservas ao falar do ex-presidente Lula, um de seus padrinhos políticos.
Campos se lançou candidato a presidente numa chapa com a ex-ministra do meio ambiente, Marina Silva (PSB/REDE), terceira colocada na eleição presidencial de 2010, quando conquistou 20 milhões de voto.
Marina foi impedida de criar sua própria legenda por falta de assinaturas. A chapa de Campos e Marina aparece nas pesquisas de intenções de voto na terceira colocação.
Agenda dos candidatos ao Governo do Ceará para hoje
Ailton Lopes (Psol)
6h – Visita aos trabalhadores em canteiros de obras (concentração na sede do Sindicato da Construção Civil)13h – Atividades com as trabalhadoras da confecção feminina (Praça do Jardim América)
16h – Plenária da juventude com Renato Roseno (Praça da Gentilándia)
20h –Panfletagem na entrada do jogo do Ceará no Estádio Castelão
Camilo Santana (PT)
7h – Entrevista ao Alerta Geral (Rede SomZoom Sat)
16h – Caminhada da Praça do Ferreira até Domingos Olímpio
18h30 – Inauguração do Comitê da Dilma, na Domingos Olímpio
Eliane Novais (PSB)
7h – Panfletagem na Avenida Beira Mar
11h30 – Visita ao Restaurante do SESC, articulada pelo candidato a Deputado Federal, Domingos Sávio
16h30 – Panfletagem e caminhada na Avenida Monsenhor Tabosa
Eunício Oliveira (PMDB)
Carreata com partida às 17h, do campo do C. Brasil, Jereissati II. Solenidade após a carreata, no Comitê do Eunício 15
Avenida Central, esquina com a Rua 10, Jereissati I
Profanação de assaltantes de bancos revolta católicos em Itapiúna
Além do terror provocado por um grupo de aproximadamente oito bandidos na madrugada desta terça-feira, 12, quando explodiram as agências do Bradesco e do Banco do Brasil, a população de Itapiúna, principalmente os católicos, ficou revoltada com um ato de profanação praticado pelos criminosos. Eles deceparam as mãos da estátua do Menino Jesus de Praga, um dos mais reverenciados na cidade. A imagem fica na praça situada em frente a agência do Bradesco.
Para a agricultora Anunciada Ribeiro todo o dinheiro roubado pelos criminosos está amaldiçoado. Além de deixarem a cidade em pânico, com um tiroteio similar ao das guerras vistas na televisão, não precisavam cortar as mãos do protetor dos católicos. Ela lembrou que abaixo da imagem fica o cofre da paróquia. Como são ladrões poderiam somente roubar o dinheiro da igreja. “Tem até um cadeado na portinha, nos fundos da imagem do nosso santo”, comentou indignada.
Diário Sertão Central
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