quarta-feira, 2 de julho de 2014

Elba Ramalho e Chico Pessoa na festa do Chitão de Cedro

A Festa do Chitão de Cedro está sendo cuidadosamente planejada e deve entrar para a história do município. A ideia é reviver os tempos áureos dessa tradicional festa, idealizada, em 1974, pelo saudoso prefeito Dr. Rubens Bezerra de Albuquerque.

Para isso, todos os esforços estão sendo realizados, inclusive a contratação de um ícone da música regional nordestina, Elba Ramalho, antigo sonho da atual administração. Além de Elba, os cedrenses vão curtir o brilhantismo de Chico Pessoa e a agitação das bandas Painel de Controle e Forró Varada. O evento será realizado no sábado, 05 de julho, no Centro Social Urbano – CSU, a partir das 22 horas, com entrada gratuita.

Atrações imperdíveis
Com 35 anos de carreira, a paraibana Elba Ramalho leva a música nordestina de raiz para todo o país, sendo aclamada por público e crítica. Pela primeira vez, os habitantes de Cedro terão a oportunidade de conferir ao vivo em sua terra os maiores sucessos da intérprete, que é bicampeã do Grammy Latino. Presença também ilustre, o paraibano radicado no Ceará, Chico Pessoa, faz de seu trabalho como cantor e compositor uma bandeira pela valorização da música regional, estabelecendo parcerias com grandes nomes do cenário nacional, como Dominguinhos, Fagner e a própria Elba Ramalho.

Uma festa dos cedrenses
A Festa do Chitão é uma realização da Prefeitura Municipal, com verbas 100% oriundas dos cofres do município. Para o prefeito Nilson Diniz, a realização de uma festa tão grandiosa só é possível, porque os recursos da cidade têm sido administrados com muita seriedade. “Nosso objetivo é resgatar no cedrense o orgulho por uma tradição tão importante, que tem alegrado as famílias por tantos anos”. O evento, destaca o prefeito, acontecerá em um sábado para que cedrenses que moram em outras localidades do Estado possam vir ao município e participar desse momento especial.

Concurso
Quem desejar poderá participar do concurso de melhor traje. Para isso, basta comparecer ao evento vestido a caráter: homens com blusa florida e calça branca e mulheres com vestido florido. A escolha será feita por juízes e os três melhores casais serão premiados.

terça-feira, 1 de julho de 2014

PHS apoia Eduardo Campos

Em nota divulgada hoje (1º), o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) oficializou o apoio à candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República.  O PHS confirmou o apoio ao candidato do PSB após reunião da Comissão Executiva Nacional.
O partido diz que optou por não lançar candidatura própria por ter um projeto para a eleição de deputados federais.  O PHS considera ser visto "com importância e destaque" e acredita que a campanha para deputado federal dará o espaço de que o partido precisa "para trabalhar ainda mais”.

PCdoB-CE divulga nota sobre Eleições 2014 no Ceará

A estadual do Partido Comunista do Brasil no Ceará divulga documento sobre o desfecho da formação da chapa majoritária na coligação liderada pelo governador Cid Gomes, em que os comunistas não ocupam um posto. Leia a seguir a íntegra do documento.



Nota aos cearenses

Foram concluídas, ontem à noite, as articulações em torno da composição da chapa majoritária e das coligações proporcionais que aglutinam as forças políticas que apoiam o atual governo do Estado do Ceará.

Já em fevereiro deste ano, conclamávamos, em nota pública, a união de todas as forças da base aliada, visando um diálogo que propiciasse uma avaliação coletiva e atualização do projeto em curso, bem assim a construção de uma chapa competitiva e indicávamos o nome do senador Inácio Arruda, até hoje o segundo colocado nas pesquisas de opinião para concorrer ao Senado.

Travamos o bom combate até a noite de ontem, prazo final para as definições, e, conforme havíamos anunciado publicamente, insistimos no nome de Inácio Arruda para compor a chapa majoritária.

Com todo respeito aos nomes escolhidos, afirmamos que perde o Ceará ao prescindir da experiência, da capacidade política e dedicação de Inácio na defesa dos interesses maiores do nosso povo e do nosso Estado.

Não obstante não ter sido contemplado na chapa majoritária, o PCdoB, em função de um projeto maior, desenvolverá todos os esforços para que esse campo político, do qual fazemos parte, seja vitorioso e possa contribuir, de forma ainda mais profunda, com o progresso do Ceará e por mais e melhores condições de vida para nosso povo, em especial os trabalhadores e as camadas mais necessitadas.

Quanto a Inácio Arruda, principal quadro político do PCdoB no Ceará e destacada liderança nacional, mesmo após concluir seu mandato no Senado federal, continuará com altivez, dignidade e elevado espírito público prestando inestimáveis serviços ao Ceará e ao Brasil. Na campanha eleitoral que se aproxima cumprirá seu papel na luta para que a nossa legenda atinja seus objetivos, quais sejam, as reeleições de Chico Lopes e João Ananias para a Câmara Federal, a ampliação de nossa bancada na Assembleia Legislativa, a reeleição de Dilma e a eleição da nossa chapa majoritária no Ceará.

Conclamamos nossa militância, os amigos e simpatizantes e contamos com todos para alcançarmos esses objetivos. A campanha está prestes a iniciar, ocupemos as ruas, as praças e todos os espaços ao nosso alcance para levar a nossa mensagem e nossas propostas por um Brasil e um Ceará mais desenvolvidos e mais justos, elevando o nível do debate político e conquistando corações e mentes de nossos irmãos cearenses.

Até a vitória em 5 de outubro!

Fortaleza, 1º de julho de 2014

Comissão Política do PCdoB no Ceará

Para Marina, PSDB é passo atrás e PT estagnação

Foto: José Cruz/ABr
Depois de criticar o PT e o PSDB na convenção que oficializou a candidatura de Eduardo Campos à Presidência da República no último sábado, 28, a vice da chapa Marina Silva voltou nesta segunda-feira, 30, à carga contra os adversários. Em entrevista ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, a ex-senadora disse que os tucanos representam o atraso e que reeleger a presidente Dilma Rousseff é deixar tudo como está.
“O que simboliza o passo atrás é voltar para o PSDB. O que simboliza ficar onde se está – com risco de volta da inflação, baixo crescimento e elevação de juros, toda essa dificuldade na agenda de energia, problemas na qualidade da saúde, educação, segurança pública – é com Dilma. Dar o passo à frente é escolher aquele que está se comprometendo em manter as conquistas, sem que isso signifique ter uma atitude complacente com os erros”, afirmou.
Defendendo a alternância de poder para evitar que a polarização entre situação e oposição “cristalize”, Marina defendeu o fim do “ciclo da corrupção” e dos gastos públicos “ineficientes”. “A sociedade brasileira começa a trabalhar muito fortemente com o desejo de mudar, mas mudar de uma forma que não seja eliminando tudo aquilo que conquistamos. Nem quer ficar onde está, nem quer dar um passo atrás, quer dar um passo à frente, por isso que nós vamos estar no segundo turno.”
A vice de Campos afirmou que a aliança está tranquila em relação à “ansiedade” dos que esperam uma transferência imediata de votos. Em 2010, a então candidata à Presidência conseguiu quase 20 milhões de votos no primeiro turno, mas ainda não conseguiu alavancar as intenções de voto para Campos. Na mais recente pesquisa do Ibope, divulgada no dia 19, Campos permanece em terceiro lugar na disputa. O candidato do PSB tem 10% das intenções de voto, atrás de Aécio (21%) e Dilma (39%). “Nem sempre aqueles que saem na frente chegam na frente no ponto de chegada”, disse Marina.
RESISTÊNCIAS – A ex-senadora admitiu a resistência de parte de seu eleitorado ao nome de Campos como cabeça de chapa, mas disse que cabe a ele vencer esse obstáculo. Ela acredita que o ex-governador de Pernambuco terá condições de convencer os “marineiros” à medida em que se tornar conhecido. “Na hora em que ele começar a falar, ele mesmo vai quebrar essa resistência. Uma boa parte dessa resistência vem do desconhecimento”, avaliou.
Por outro lado, a vice ressaltou que Campos também ajuda a vencer setores contrários à sua presença na chapa. “Tem muitas resistências em relação a mim pelo fato de ser ambientalista e o Eduardo, como é uma pessoa que vem de uma experiência de gestão no Estado, ajuda a diminuir”, disse.
REFORMA TRIBUTÁRIA – Se vencer a sucessão presidencial em outubro, Campos anunciou que pretende fazer no primeiro ano de governo a reforma tributária. Segundo Marina, a ideia é fazer uma reforma gradual e criar um fundo de compensação para Estados e municípios a fim de suprir eventuais perdas e evitar que a medida comprometa a saúde financeira destes governos.
“Todos os candidatos em 2010 disseram que iam fazer a reforma tributária. O PT ganhou e fez a reforma do compromisso. O PSDB foi governo e não foi capaz de fazer as reformas com as quais se comprometeu”, alfinetou.

Real ‘era pesadelo’ para Lula, diz FHC

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou uma publicação em seu perfil no Facebook, em que celebra os 20 anos do Real, para alfinetar o ex-presidente Lula. No áudio divulgado, FHC diz que o plano conseguiu reduzir a pobreza de 40% para 30%, o que teria permitido não só a criação de novas políticas sociais e econômicas, como a renovação da “crença no futuro do Brasil”. Mas, segundo ele, nem todos acreditaram no novo modelo. “O presidente Lula dizia que o Real não era sonho, era pesadelo. Se enganou. Se enganou tanto que depois se esforçou como presidente para manter a moeda estável”, alfinetou. O ex-chefe de Estado aproveitou para criticar, indiretamente, a gestão da presidente Dilma Rousseff. “Mais recentemente estamos vendo dificuldades com a estabilização, mas estamos sentindo que o povo todo estará à espera de medidas que mantenham a moeda estável”, analisou. Em 1° de julho de 1994, o Real começou a circular no país para tentar controlar a inflação, depois de dez anos de tentativas frustradas.

José Maria de Almeida é o primeiro a registrar candidatura presidencial no TSE

O candidato à Presidência pelo PSTU, José Maria de Almeida, inaugurou o sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral. Ele foi o primeiro a registrar sua entrada na corrida presidencial, o que terá de ser feito por todos os postulantes até o próximo sábado.
Depois dele, o candidato do PRTB, Levy Fidelix, também deu entrada no registro. Os dados, entretanto, ainda não foram computados no sistema.
Poder Online

Barack Obama assistiu à partida da Seleção Americana


O presidente Barack Obama assiste à partida dos EUA contra a Bélgica pela Copa do Mundo, nesta terça-feira (1º), ao lado de membros da equipe da Casa Branca, no Eisenhower Executive Office Building, em Washington D.C. Cidades como Chicago, Kansas City, Los Angeles e Seattle reuniram torcedores de olho na vaga entre os oito melhores da Copa. Famosos também entraram na onda do soccer. O ator Arnold Schwarzenegger, ex-governador pela Califórnia, também postou uma foto com a camisa americana e disse que "acreditava" em seu país contra a Bélgica.

TSE decide que o Ceará não terá aumento de deputados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (1º) que não haverá mudanças na composição das bancadas de 13 estados para as eleições de outubro. A decisão foi tomada horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter criado um impasse, provocado pelo vácuo legislativo, com a falta de uma lei complementar, para definir os critérios de distribuição das bancadas por estado. Para resolver a questão, o TSE decidiu validar uma resolução aprovada em 2010 e manter o número atual de cadeiras.
A polêmica sobre a mudança no número de deputados por estado começou após decisão do TSE, em abril do ano passado, ao julgar recurso apresentado pela Assembleia Legislativa do Amazonas. A assembleia alegou que a representação do estado na Câmara dos Deputados não condizia com o número de habitantes, pois tinha como referência um censo defasado.
O Legislativo amazonense argumentou que estados com menor população, como Alagoas e Piauí, têm maior representatividade na Câmara – com nove e dez deputados federais, respectivamente, enquanto o Amazonas tem oito.
Conforme a decisão do TSE, perderiam uma cadeira os estados de Alagoas e Pernambuco, do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ficarão sem duas cadeiras a Paraíba e o Piauí. Ganhariam uma cadeira o Amazonas e Santa Catarina; duas cadeiras, o Ceará eMinas Gerais. O maior beneficiado seria o Pará, com mais quatro deputados.
A nova composição das bancadas foi definida de acordo com o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os cálculos levaram em conta a população do estado e os números mínimo (oito) e máximo (70) de parlamentares permitidos por lei para uma unidade da Federação, além do quesito de proporcionalidade exigido pela Constituição.
No entanto, em novembro do ano passado, a Câmara dos Deputados aprovou o Decreto Legislativo 1.361/13, que anulou a resolução do tribunal sobre o número de deputados de cada estado para as eleições de outubro. Ao retomar o julgamento da questão, no dia 27 do mês passado, os ministros do TSE decidiram derrubar o decreto e restabelecer a decisão original.
Diário do Nordeste

Tasso Jereissati um senador respeitável

A confirmação ontem, da aceitação, pelo ex-senador e ex-governador Tasso Jereissati, de sua candidatura a um segundo mandato no Senado Federal, é uma das decisões mais importantes do agitado momento político do Ceará. Depois de três mandatos como governador, marcados por notáveis avanços, em que o Estado subiu vários degraus no pódio das gestões estaduais, e de um mandato senatorial no qual se revelou um dos maiores senadores de nossa História Política, 

Tasso viveu o dissabor de uma derrota que surpreendeu a todo o Brasil. Por conta disso, o Ceará e o próprio Senado sofreram as consequências da sua ausência, tendo em vista o brilho e o dinamismo com que ele abordou os maiores problemas do país, enriquecendo os debates de uma Câmara Alta onde sua capacidade de debater era um dos pontos altos. Prova da falta que Tasso fez no Senado é a maneira enfática como o eleitorado, mesmo depois de alguns anos, se manifesta nas pesquisas eleitorais, em que desponta como líder absoluto. Paralelamente, neste momento, Tasso dá aos seus partidários do PSDB, a esperança de uma verdadeira ressurreição de um partido que muitos, principalmente os petistas mais ferrenhos, julgavam a caminho da extinção. Some-se a isso a necessidade de mais um palanque forte no Nordeste para o senador Aécio Neves, em quem as oposições confiam a tarefa de interromper a permanência do PT no poder, cujos líderes querem prolongar por mais duas décadas. 

Quem tem observado a evolução do desejo de retorno de Tasso, da parte dos cearenses, conclui que não se trata de um sentimento apenas de tucanos e de antigos ou atuais aliados do PSDB, mas, claramente um sentimento generalizado de se ver o Ceará representado por um Senador com S maiúsculo.

Por Fernando Maia 

Eunício diz querer copiar Tasso e representar ruptura à era Cid

Assim como fez no domingo, durante a convenção estadual do PMDB que homologou sua candidatura ao governo, Eunício Oliveira usou ontem, ao lado de Tasso, a imagem da campanha de 1986, quando o seu agora colega de chapa prometia pôr fim ao ciclo dos coronéis no comando do Estado.
“Ah, se Deus me der a oportunidade de ser parecido com o senhor naquele tempo, de ser a ruptura”, disse Eunício. “Quero ter a chance de copiar o que o senhor fez quando foi governador”. Eunício condenou a gestão do governo de seu ex-aliado Cid Gomes (Pros) em setores como segurança, educação e saúde - este último gerido por Ciro Gomes (Pros), irmão do governador.

“No Nordeste, a saúde do Ceará só não é pior que a da Paraíba. E em vez de ficarem cuidando da saúde, dão pra família”, afirmou o peemedebista. Ele reclamou também do que chamou de cooptação de partidos pelo governo, fazendo referência ao PV, que ganhou a presidência do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (Conpam) em troca do apoio ao candidato de Cid.

“Foi difícil chegar até aqui, porque as pressões foram enormes. Todo dia anunciavam: são 20, 21, 22, 23, 24, 25 partidos (que estão com Cid na disputa eleitoral)”, disse Eunício. “Fizeram de tudo para que o Ceará não tivesse, se Deus quiser, o senador Tasso”.  Agora que sua chapa está totalmente formada, com Roberto Pessoa (PR) na vice e Tasso ao Senado, Cid e seus candidatos “vão ter que suar a camisa”, acrescentou.

“Porque essa é a coligação do bem, que não depende da política para viver”. Ao contrário de “gente que vive da política e nunca teve carteira assinada”. (BP)
O POVO

Barbosa diz que 'comprou briga' no STF ao verificar 'desvios de conduta'

Em entrevista coletiva com jornalistas após sua última aparição como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa admitiu que “comprou briga” na Corte nos momentos em que achava que “havia desvios” na Corte. Além disso, Barbosa disse ser “pouco provável” enveredar-se pela carreira política, embora tenha sinalizado que após a publicação de sua aposentadoria no Diário Oficial da União (DOU) será “um cidadão livre”.
Ao contrário do que alegou colegas como o ministro Gilmar Mendes, Barbosa negou que o período em que ele esteve à frente do STF tenha sido uma fase turbulenta da Corte. “Turbulento só para a imprensa. Para mim, nem um pouco”, disse. Mesmo assim ele disse que comprou briga nos momentos em que achava que “havia desvios” na Corte. Somente não citou quais seriam esses “desvios de conduta”. “Eu comprei briga nessa linha, sempre que eu achei que havia desvios, tentativas de desviar-se do caminho correto que aquele traçado pela Constituição. Isso é o que interessa, o resto não tem importância”, ressaltou.
Durante o julgamento do mensalão, por exemplo, Barbosa travou discussões intensas com o ministro Ricardo Lewandowski por não concordar com decisões que favoreciam aos réus da chamada Ação Penal 470. O presidente da Corte também teve brigas com associações de magistrados federais quando elas tentaram instituir um aumento dos Tribunais Regionais Federais (TRFs).
Após ser questionado se seu destino após a aposentadoria seria iniciar uma carreira política, Barbosa disse: “não acredito, acho muito pouco provável”. “A política não tem na minha vida essa importância toda, a não ser como objeto de estudos e de reflexões. Mas uma política em um senso bem elevado do termo, uma política examinada sob a ótica das relações entre os Estados, entre as nações. Eu não tenho esse apreço todo pela ‘politicienne’, essa política do dia a dia. Isso não tem grande interesse para mim”, disse.
Apesar disso, Barbosa sinalizou que “a partir do dia em que for publicado o decreto da minha aposentadoria, exoneração, serei um cidadão como outro qualquer, absolutamente livre para tomas as posições que eu entender necessárias e apropriadas no momento devido”.
Por fim, Barbosa avaliou que fez um trabalho importante no STF dizendo que não deixa pendências no Tribunal. “Foi um período de privilégio imenso, de tomar decisões importantes para o nosso país. Foi um período que não em razão da minha atuação individual, mas coletivamente, o Supremo Tribunal Federal, teve um papel extraordinário no aperfeiçoamento da nossa democracia. Isso é que é o fundamental para mim”, destacou.
“Saio absolutamente tranquilo, como eu disse, com a alma leve, aquilo que é fundamental para mim, o cumprimento do dever. É exatamente aquilo que eu disse hoje na sessão: é importante que o brasileiro se conscientize da importância, da fundamentalidade, da centralidade da obrigação de todos cumprirem as normas, cumprirem a lei, cumprirem a Constituição. Esse é o norte principal da minha atuação. Pouca condescendência com desvios, com essa inclinação natural a contornar os ditames da lei, da Constituição”, refletiu.

PPS com Eunício

O PPS de Alexandre Pereira, que não se dá bem com o PT, não ficará a ver navios ao apoiar Eunício Oliveira. Conquistou a vaga na chapa para segundo suplente de senador.