Os consumidores pagarão uma parte das despesas com o uso das usinas térmicas e com o plano de socorro às distribuidoras deenergia.O restante será bancado pelo Tesouro Nacional. A medida foi anunciada há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.“Vamos tomar medidas para dividir o ônus entre a União, os consumidores e sistema elétrico”, disse Mantega.O governo vai autorizar a contratação de um financiamento privado de R$ 8 bilhões pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para que as distribuidoras paguem as dívidas com as geradoras.Segundo Mantega, esse financiamento será ressarcido com aumento de tarifas, que será escalonado ao longo do tempo e com datas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
quinta-feira, 13 de março de 2014
Brasil irá enviar militares para o Líbano
O Brasil planeja o envio de tropas do Exército para serem incorporadas à missão de paz das Nações Unidas no sul do Líbano, junto à fronteira com Israel, já no primeiro semestre de 2015. A informação foi obtida com exclusividade pela BBC Brasil de fontes militares no Brasil e no país árabe.
Dilma define seis novas pastas e retoma reforma ministerial
O Palácio do Planalto formalizou nesta quinta-feira o anúncio da mudança em seis novos ministérios, o maior passo até o momento da reforma ministerial conduzida pela presidente Dilma Rousseff. A partir da próxima segunda-feira, haverá troca de titulares em seis pastas: Desenvolvimento Agrário, Cidades, Pesca e Aquicultura, Agricultura, Ciência e Tecnologia e Turismo.Com exceção do atual ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, todos os ministros que desembarcam do governo federal neste momento concorrem a cargos eletivos no pleito de outubro. O substituto será outro técnico, o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Clelio Campolina Diniz.
Pepe Vargas (PT-RS) deixa o Ministério do Desenvolvimento Agrário para dar lugar ao ex-presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto – que já ocupou o cargo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. No Ministério das Cidades, a troca foi pacífica. Com aval do PP, a presidente substitui Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) por Gilberto Occhi. No Ministério da Pesca, sai Marcelo Crivela (PRB-RJ) e entra o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).
Surpreendeu na decisão da presidente a escolha para o ministério do Turismo. Ontem, havia sido ventilado que Dilma havia convidado o mineiro Ângelo Oswaldo, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) para o cargo. A escolha não agradou ao PMDB. O presidente do partido, Valdir Raupp (RO), chegou a dizer que a escolha “não pacifica” a bancada peemedebista – que encabeça rebelião contra o governo por mais espaço na gestão Dilma. Quem assume o cargo é o atual gerente da assessoria internacional do Sebrae, Vinicius Nobre Lages.
A outra troca em pasta comandada pelo PMDB, no Ministério da Agricultura, se confirmou. Dilma adotou uma solução caseira e trocou Antônio Andrade (PMDB-MG) pelo atual secretário de Política Agrícola da pasta, Neri Geller. Segundo o recém-indicado ministro, sua indicação partiu do ministro Antônio Andrade e não da bancada do PMDB. O presidente do partido, Valdir Raupp (PMDB-RO), e o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), aprovaram o nome.
Até o fim da reforma, a presidente ainda terá de acomodar espaço para o partido aliado Pros, que deverá ficar com o Ministério da Integração Nacional. Apesar de já ter realizado outras mudanças ministeriais ao longo do seu mandato, Dilma sofre uma pressão maior agora porque a acomodação dos aliados será decisiva para a formação da sua chapa na corrida presidencial deste ano.A posse dos novos ministros está marcada para 10h da próxima segunda-feira.
Comissão pede que comercial do Guaraná Antarctica com Neymar saia do ar
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (12) requerimento que pede ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República providências para retirar do ar o comercial “Papelzinho” do Guaraná Antarctica, produto da fabricante Ambev.
Na propaganda, o jogador Neymar faz brincadeiras com estrangeiros.Segundo o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), autor do requerimento, a propaganda “promove o bullying com estrangeiros no Brasil”.Na campanha publicitária, criada pela Agência DM9DDB, Neymar ensina os estrangeiros — um holandês, um francês e um americano — a pedir a bebida em português. Mas no lugar de escrever as frases certas em um papel, o jogador prega pegadinhas com os gringos.
"Trata-se da promoção do bullying, sua forma de praticá-lo, determinando inclusive seu público alvo: o turista em visita ao Brasil, no ano em que se realiza a Copa do Mundo", diz o texto do requerimento, escrito por Rogério.No requerimento, a comissão também sugere ao Conar que "oriente as empresas a evitar toda a propaganda que viole os princípios da dignidade humana".A Ambev afirma, em comunicado, que a propaganda saiu do ar no dia 11 de março, de acordo com o plano de mídia aprovado pela fabricante. "A companhia lamenta que a brincadeira de Neymar com seus amigos tenha sido mal interpretada por algumas pessoas", informa a empresa, em nota.
Presidente nacional do PCdoB participa de reunião com Cid Gomes
Renato Rabelo fará uma exposição sobre o compromisso do partido de reeleger a presidente Dilma Rousseff (PT), além de defender a candidatura à reeleição do ex-senador Inácio Arruda (PCdoB).
O deputado Lula Morais (PCdoB) informa que, nas conversas com os demais partidos, o PCdoB articula suas pretensões para as eleições deste ano.


