quinta-feira, 13 de março de 2014
2015 de seca
Lavras da Mangabeira exporta mel para a Europa e EUA
quarta-feira, 12 de março de 2014
Eduardo Cunha: ‘Vamos deixar governo sangrando mais uma semana, depois…’
Submetido a um Waterloo legislativo na noite de terça-feira (12), Dilma Rousseff decidiu promover um recuo tático de sua infantaria na Câmara dos Deputados. Dois ministros petistas –Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça)— rogaram ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que retirasse da pauta de votações desta quarta (13) o projeto do marco civil da internet. Fizeram isso porque o governo estava diante de uma nova derrota anunciada.Após consultar os líderes partidários, Henrique Alves informou aos ministros que o embate será transferido para a semana que vem.
Chegou-se a essa decisão porque o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), também decidiu recuar suas tropas, que o destacamento peemedebista e também a soldadesca do ‘blocão’. Porém, o propósito de Eduardo Cunha, o deputado que Dilma prometera “isolar”, é diferente das intenções de Mercadante e Cardozo.
Isso ficou muito claro num rápido diálogo que o líder do PMDB manteve na hora do almoço. Um parlamentar perguntou a Eduardo Cunha se a proposta do marco civil da internet seria votada na sessão desta quarta. E o desafeto de Dilma, sem meias palavras: “Não, não. Já tivemos as manchetes dos jornais de hoje. Vamos deixar o governo sangrando por mais uma semana. E na quarta-feira da semana que vem a gente ocupa as manchetes de novo.”Antes, Eduardo Cunha cuidou de providenciar as manchetes do jornais de amanhã.
Elas estão materializadas no noticiário online. Em aliança com a oposição, o PMDB e os governistas do blocão aprovaram requerimentos que levarão dez autoridades a se explicar em comissões da Câmara: nove ministros e a presidente da Petrobras, Graça Foster. (BLOG DO JOSIAS)
Câmara aprova cuidador nas escolas para alunos com deficiência
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12), em caráter conclusivo, medida que obriga as escolas regulares a oferecer cuidador específico para alunos portadores de necessidades especiais, se for verificado que o aluno precisa de atendimento individualizado. A iniciativa está prevista no Projeto de Lei 8014/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que agora será analisado pelo Senado.
A legislação brasileira incentiva a inclusão dos portadores de deficiência no ensino regular, deixando o ensino especial para aqueles com características específicas. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) prevê o serviço de apoio especializado aos alunos portadores de deficiência matriculados nas escolas regulares. O projeto inclui explicitamente o cuidador como parte desse suporte, desde que necessário.Segundo o projeto, o cuidador acompanhará o estudante de maneira mais individualizada no ambiente escolar para facilitar sua mobilidade e auxiliar nas necessidades pessoais e na realização de tarefas.
Vereador pede demissão de funcionária da Câmara por ela não acreditar em Deus
Um vereador pediu a demissão de uma funcionária da Câmara de Vereadores de Antônio Prado, na Serra(RS), por um simples motivo: ela não acredita em Deus. O vereador Alex Dotti (PMDB) recomendou na tribuna da casa legislativa que a funcionária Renata Ghiggi fosse exonerada porque "ela faz questão de colocar nas redes sociais e falar aos quatro ventos que Deus não existe”.
“No começo de todas as sessões o nosso presidente invoca a presença de Deus e no fim da sessão invoca a presença de Deus. Aí nós temos que pegar e a nossa voz aqui de dentro ‘não existe Deus’. Nós vamos invocar a presença de quem aqui, Viali? Eu quero que isso fique na Mesa Diretora e que a Mesa Diretora pense no que está acontecendo. Eu peço a exoneração da Assessora de Imprensa e a troca urgente, porque a Câmara de Vereadores e a cidade de Antônio Prado é uma cidade de fé”, afirmou o vereador Alex Dotti na sessão do dia 4 de fevereiro.
Renata é assessora de imprensa da Câmara. Formada em relações públicas, foi contratada pela Mesa Diretora para auxiliar no trabalho de comunicação da Casa. Renata é ateia e ressalta que sempre teve um bom relacionamento com outras religiões, inclusive com a Paróquia do município de Antônio Prado.
“Eu sei separar as coisas. Um bom relacionamento com as pessoas não quer dizer que eu tenha que possuir uma religião. Aqui na Câmara, até então eu nunca tinha enfrentado problemas explícitos”, afirmou à Rádio Gaúcha nesta terça-feira (11).
Renata relata ainda que já havia sido advertida quando decidiu retirar um crucifixo do plenário da Câmara. Ela afirma que tomou a decisão por acreditar que a instituição é uma casa que deve ter respeito a todas as religiões e não privilegiar apenas a Igreja Católica.
O caso não foi bem visto à época, e vereadores decidiram colocar o crucifixo de volta.“Eu estava ensinando política às crianças e achei que não era coerente ter um discurso dizendo que a Câmara é uma instituição do povo, que aceita todas as religiões e todas as raças, enquanto há um crucifixo da Igreja Católica”, argumentou.



