quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cogerh lança edital de Concurso Público para preencher 30 vagas


A Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), sociedade de economia mista responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos do estado do Ceará, lançou o edital do concurso público que prevê o preenchimento de 30 (trinta) vagas nos empregos públicos de Analista em Gestão dos Recursos Hídricos. Do total das vagas, serão disponibilizadas 5% para pessoas com deficiência.
As vagas estão distribuídas nas áreas de administração, química, engenharia química, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia mecânica, geologia, geografia, agronomia, ciências sociais, serviço social, pedagogia, ciências políticas, ciências contábeis e ciências da computação.


Os candidatos aprovados no concurso público, ao serem contratados, serão lotados conforme a sua opção no ato da inscrição, em Fortaleza, Crateús, Crato, Iguatu, Limoeiro do Norte, Pentecoste, Quixeramobim ou Sobral. O salário inicial mensal para o emprego público de Analista em Gestão dos Recursos Hídricos será de R$ 3.171,06.

O certame será composto por duas fases: prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, e  prova de títulos que compreenderá análise curricular e qualificação profissional de caráter classificatório. A prova objetiva será composta por questões de múltipla escolha e abordará questões de língua portuguesa, conhecimentos gerais e conhecimentos específicos. As provas serão aplicadas nas cidades de Fortaleza, Sobral, Crato e Limoeiro do Norte.

As inscrições poderão ser feitas entre os dias 01 e 30 de agosto de 2013. A taxa de inscrição é de R$ 68,00. A aplicação das provas ocorrerá no dia 06 de outubro de 2013. O prazo de validade do concurso público será de 2 (dois) anos, a contar da data da publicação do edital de homologação do resultado final no Diário Oficial do Estado, podendo, a critério da Administração Pública, ser prorrogado por igual período.

O concurso público será executado pelo Centro de Treinamento e Desenvolvimento – CETREDE.  Todas as etapas referentes à execução do concurso público estão disponíveis no portal www.cetrede.com.br e publicadas no Diário Oficial do Estado – DOE.

Projeto proíbe sinalizadores e canetas laser em shows e estádios do Ceará

A entrada de sinalizadores em estádios de futebol, proibida no Brasil pelo Estatuto do Torcedor - artigo 13-A, que trata das condições de acesso e permanência em recintos esportivos - ganha adesão no Ceará. A Assembleia Legislativa aprovou, no dia 11 de julho, o projeto de lei nº 19/13, do deputado Rogério Aguiar (PSD), que proíbe o uso de sinalizadores em eventos desportivos e shows em ambientes fechados. O projeto inclui ainda a proibição de canetas laser, que podem causar lesões no globo ocular, provocando problemas graves, como a cegueira.

Rogério Aguiar observa que esses artefatos são vendidos livremente sem restrições. “A presença desse material em eventos é tão comum que existem fóruns na internet ensinando não só como adquiri-los, mas como entrar com eles nos estádios e casas de espetáculos. São armas em potencial”, salientou.

O projeto do parlamentar determina que, no caso de descumprimento dessa lei, a punição será feita em duas modalidades. A primeira é uma advertência; enquanto a segunda consiste no pagamento de uma multa, cujo valor poderá variar de R$ 1.000 a R$ 10.000, dependendo da natureza e proporção do evento.

Dados divulgados na imprensa indicam que os sinalizadores foram responsáveis por pelo menos duas tragédias que ganharam destaque nacional. A primeira aconteceu em janeiro na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, quando um sinalizador iniciou um incêndio em uma boate, provocando a morte de 242 pessoas. No mês seguinte, durante o jogo entre o Corinthians e San Jose, pela Copa Libertadores da América, na Bolívia, um sinalizador atingiu e levou à morte um torcedor boliviano de 14 anos. 

Pesquisa IBOPE confirma queda de Dilma e mostra Lula como salvação do PT

Pesquisa nacional Ibope feita em parceria com o Estado entre quinta-feira e domingo passados revela um cenário bem mais competitivo da sucessão presidencial de 2014. No cenário com quatro candidatos a presidente, Dilma tem 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%. Por comparação, a taxa de Lula é 37% maior que a de Dilma.
Num segundo cenário, com cinco candidatos a presidente, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos.
Nesse segundo cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos cai a 3%.
No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa Ibope/Estadão de março, Dilma despencou. Na simulação com quatro candidatos a presidente, ele caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%.
Também foi notável a expansão do voto nulo e branco. Entre março e domingo passado, a taxa dos que não votariam em nenhum dos candidatos testados dobrou de 9% para 18% - mais um reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos.
O crescimento de Marina e a queda de Dilma na pesquisa estimulada se explica, em parte, pela inversão das preferências dos eleitores mais ricos. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a presidente caiu de 43% para 19% das intenções de voto, enquanto Marina pulou de 18% para 44%.
Espontânea. A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB).
Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%.
Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março, Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha 35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente após as manifestações de rua ocorridas desde junho.
Metodologia. A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem. Estadão

Ministro Fernando Bezerra nega fim da aliança do PSB com o PT

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, desmentiu qualquer mudança de posição com relação ao apoio do PSB ao PT e à presidente Dilma Rousseff no seu projeto de reeleição em 2014.
“Não mudamos de posição. Acreditamos que a presidente Dilma, até o final do ano, recuperara o prestigio que ela sempre ostentou durante toda sua administração, sendo muito bem avaliada e aprovada”, ressaltou o ministro.
Para ele, a melhor resposta que Dilma pode dar para buscar o apoio da população é trabalhar. “Tem que se empenhar. Fazer avançar o cronograma de obras para que a gente possa atender às reivindicações justas e legitimas que estão sendo colocadas pela população nas ruas”.
Cidadão Cearense
Na noite dessa quarta-feira (17), Fernando Bezerra recebeu o título de Cidadão Cearense, concedido pela Assembleia Legislativa do Ceará.O pernambucano recebeu o diploma de cidadania cearense das mãos do governador do Estado, Cid Gomes, e do anfitrião da Casa, José Albuquerque, presidente da AL-CE.  
* Com informações do Aqui CE.

José Serra, atrás de uma vaga na urna eletrônica

A queda da popularidade de Dilma Rousseff após as manifestações de junho reacendeu o desejo de José Serra de disputar a Presidência da República, algo que ele já tentou sem sucesso em 2002 e 2010. O ex-governador paulista, no entanto, recebeu do PSDB, seu partido, sinais de que só há espaço para ele em 2014 em dois cenários: disputar uma vaga na Câmara dos Deputados ou no Senado. A saída mais provável caso queira tocar seu projeto presidencial é a filiação ao PPS do deputado Roberto Freire, que já abriu publicamente as portas da legenda para o tucano.
Nesse cenário, a prioridade de Serra passaria a ser uma aliança com o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, o que daria à sua candidatura maior poder de fogo – leia-se tempo de TV. A união de PPS com PSD renderia 1 minuto e 55 segundos na propaganda eleitoral O PSDB do senador Aécio Neves tem, sozinho, 1 minuto e 43 segundos; o PT, 2 minutos e 49 segundos; e o PP, um dos partidos mais procurados por causa de seu tempo de TV, 1 minuto e 19 segundos.

Votação da ‘PEC dos mensaleiros’ é adiada

O Congresso adiou ontem a votação da proposta que torna automática a perda de mandato de parlamentares condenados por improbidade administrativa ou crimes contra a administração pública. O debate será retomado apenas em agosto. ”Apelidada de a PEC dos mensaleiros”, a proposta não foi apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Depois do recesso parlamentar, que começa oficialmente hoje e termina no dia 1.° de agosto, o projeto se unirá a uma longa lista de temas anunciados como prioritários pelo Congresso após as manifestações populares de junho, mas que não se transformaram em realidade até o momento.
A votação da proposta sobre perda de mandatos ficou para agosto devido a um pedido de vi sta de Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP). Ele é suplente da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), e correligionário do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), um dos quatro parlamentares condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão e que podem perder o mandato de forma automática na hipótese da aprovação do texto.

Para especialistas, Lula ignora crise de representação política

Ao dizer em artigo ao “The New York Times” que os movimentos nas ruas em junho são resultado das conquistas sociais, econômicas e políticas obtidas nos últimos anos, o ex-presidente Lula ignora a crise de representação política no país, agravada durante o seu governo, na avaliação de especialistas. Em artigo publicado anteontem no jornal americano, Lula citou a redução da pobreza, o aumento do acesso à universidade e a bens de consumo como elementos capazes de fazer com que os jovens “desejassem mais”. Não citou, porém, casos de corrupção envolvendo integrantes de seu governo. O tom do texto segue o mesmo tom da recente campanha dos 10 anos do PT, conduzida pelo marqueteiro João Santana, baseada na ideia de que jovens precisam de apoio para aplicar o que aprenderam nas universidades e melhorar a qualidade dos serviços a que agora passaram a ter acesso.
- De fato houve uma melhora da qualidade de vida da população, algo que começou no governo FH e se aprofundou no governo Lula. Mas não obtivemos uma melhora nos serviços ou uma redução da corrupção que tivesse acompanhado essa melhora do ponto de vista econômico, o que acarretou nas manifestações. O governo tem uma parcela de responsabilidade que não foi considerada (no artigo) – disse Cláudio Couto, cientista político da Fundação Getulio Vargas, para quem é natural que Lula tente assumir a dianteira do processo político vivido no país.

PT e PMDB propõem limite a marqueteiros em eleições

No início dos trabalhos do grupo da reforma política da Câmara, PT e PMDB defenderam ontem o fim dos marqueteiros nas campanhas. Os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP) e Marcelo Castro (PMDB-PI) sugeriram limitar a atuação desses profissionais, acabando com as propagandas eleitorais cinematográficas. A ideia é que eles passem a ser consultores de imagens, sem moldar o candidato. Uma das justificativas é o alto custo dos serviços. “A pessoa tem que se expor sem adereço, sem edição, sem recurso gráfico, sem imagens externas, senão vira o filme do Coppola [cineasta norte-americano]“, disse o petista. O PT chegou ao poder em 2002 com uma estratégia comandada pelo publicitário Duda Mendonça, criador do “Lulinha paz e amor”.

Rede social do governo tem comunidade que pede ‘Fora Dilma, Fora PT, Não Lula’

Lançada ontem em versão experimental, a rede social do governo federal já tem uma comunidade intitulada “Fora Dilma, Fora PT, Não Lula”. ”É isso mesmo que você leu, se fizer uma reforminha’ e continuar com o PT no poder de nada vai adiantar, tem de haver alternância de poder, só assim temos democracia”, diz a apresentação da comunidade. No rastro das manifestações que tomaram conta do país e escancararam uma insatisfação generalizada contra políticos, o governo tenta conquistar os jovens com a rede social “Participatório” –abreviação de Observatório Participativo da Juventude.
Além da comunidade anti-PT, o espaço virtual também sofreu críticas do próprio ex-presidente Lula. ”Lula me ligou e perguntou que nome era esse, se era porque eu era da igreja. Falei que ele era velho e que esse é o nome que a meninada usa”, disse o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) durante o lançamento do site. O Participatório está na web desde segunda-feira, mas foi formalmente lançado ontem. Diante de críticas de que se trata de uma rede “chapa branca”, o governo afirma que a moderação será feita somente após a postagem dos comentários.

Médicos alegam falta de direitos e desistem de programa de Dilma

A uma semana do término das inscrições do programa “Mais Médicos”, bandeira do governo Dilma para levar profissionais da saúde ao interior do país, candidatos estão desistindo dele alegando falta de direitos trabalhistas. O governo argumenta que, por se tratar de bolsa de formação, ela não prevê hora extra, 13º salário e FGTS, mas que, como paga INSS, os médicos terão outros benefícios, como para a aposentadoria. Os profissionais receberão R$ 10 mil mensais, com jornada de 40 horas semanais, pelo período de três anos.
“Não há direito algum. Fica complicado aceitar um trabalho nessas condições”, diz o urologista Cesar Camara, 38, de São Paulo, que fez a inscrição e desistiu de efetivá-la. As regras estão no edital do programa, que diz não haver vínculo empregatício. Mas a Fenam (Federação Nacional dos Médicos) entende que o governo está descumprindo as leis trabalhistas e vai orientar os sindicatos a entrar com com ações na Justiça. ”Esse programa é uma arapuca. Fere totalmente a legislação trabalhista”, diz Geraldo Ferreira Filho, presidente da Fenam. Ele afirma que a entidade não desestimulou a inscrição porque, para muitos, o trabalho é uma “questão de sobrevivência”.

PMDB propõe a Dilma corte de 14 ministérios em agosto

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recomendou ontem à presidente Dilma Rousseff que comece a preparar já uma reforma ministerial e reduza de 39 para 25 o número de pastas. Em entrevista à Folha e ao UOL, o deputado sugeriu que Dilma converse mais com os congressistas, retomando as reuniões do conselho de líderes partidários criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Há quanto tempo não se reúne o conselho político? Eu não me lembro.”
Henrique Alves acha que a reforma deve ser definida no início de agosto, quando deputados e senadores voltarão ao trabalho após o recesso de julho. A nomeação dos novos ministros seria em setembro. Quantas deveriam ser as pastas? “Com a vontade de enxugar a máquina, de fazê-la mais objetiva, em torno de 25 ministérios seria do tamanho do Brasil.” Ou seja, um corte de 14 dos 39 existentes. Há duas lógicas por trás da formulação proposta por Henrique Alves. Uma é política. Dilma até agora apenas repassou ao Congresso demandas que ela diz ter interpretado a partir dos protestos de rua ocorridos em junho. Agora, ao recomendar uma reforma ministerial, o PMDB repassa a bola para o Palácio do Planalto. “Há um consenso hoje na questão do número exagerado de ministérios”, diz o presidente da Câmara.

Ex-presidente manda PT barrar coro do 'Volta, Lula': 'É burrice'

Em conversa com parlamentares e governadores do PT, nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "burrice" a tentativa de companheiros de entoar o coro do "Volta, Lula" para a eleição de 2014. Lula cobrou apoio à presidente Dilma Rousseff e desautorizou, quem tenta passar a imagem de que ele é um "reserva" no banco, à espera da saída da afilhada política. "Que m prega o "Volta, Lula" ou é burro ou é ingênuo", afirmou o ex-presidente, segundo petistas que estiveram com ele.
Depois de ter lançado Dilma à reeleição com um ano e oito meses de antecedência, em fevereiro, Lula diz agora que o melhor é empurrar essa discussão para 2014 porque é "um erro" antecipar o fim do governo.
"Não podemos cair na armadilha de enveredar no mesmo debate político da oposição", resumiu o senador Jorge Viana (PT-AC). "Há um mês, o governo tinha todo respaldo e agora há demandas novas das ruas. Mesmo com problemas na articulação política, as mexidas na equipe só serão feitas por causa do calendário eleitoral O momento é de cautela e de ajustar as coisas." Lula se reuniu, nos últimos dias, com os líderes do PT na Câmara, José Guimarães (CE), e no Senado, Wellington Dias (PI), e também com os deputados Marco Maia (RS), Cândido Vaccarezza (SP), Ricardo Berzoini (SP) e Nelson Pellegrino (BA). Estiveram com ele, ainda, o líder do Governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), e os governadores Jaques Wagner (Bahia) e Tião Viana (Acre), todos do PT.
Amigo de Lula há 30 anos, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP) é um dos que defendem abertamente o seu retomo. Em entrevista ao Estado, no último dia 4, Devanir criticou a articulação do governo e disse que a presidente continuará enfrentando problemas na base se não der autonomia aos ministros.
"Já está na hora de Lula voltar", afirmou Devanir. No seu diagnóstico, "falta gestão" e coordenação política. E comemtou: "A Ideli, coitada, é como um elefante numa loja de cristais".
O ex-presidente não gostou das declarações. Nas conversas dos últimos dias, repetiu várias vezes que o PT só deve discutir a eleição de 2014 em 2014. Também repreendeu quem cobra em público a troca de ministro: Embora Lula tenha críticas à articulação política e à comunicação do governo, ele avalia que a hora c de ajudar Dilma, não de encostá-la na parede. Quem sai perdendo com essa ofensiva, mesa, e o próprio PT.
Depois dos protestos que tomaram conta das ruas, a aprovação do governo Dilma despencou, de acordo com as pesquisas. As intenções de voto na presidente também caíram, o que animou a base aliada a escancarar suas divergências em temas como plebiscito e reforma política. Agora, aliados que eram dados como certos em 2014, como o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, não escondem o flerte com possíveis adversários, "Lula diz que não quer voltar, mas, se precisar, volta", insiste Devanir.
Estadão