sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Sobe para 25 cidades abastecidas pela Cagece com racionamento hídrico

Pelo menos 25 cidades dependentes do abastecimento pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) estão com algum tipo de racionamento. Seis cidades a mais que um mês atrás. Mas esse número é menor que se levados em conta os municípios cearenses controlados por Sistema Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Como não existe o mesmo modelo de centralização, as medidas de contenção acabam sendo decisões de cada administração local. Mas de acordo com Gianni Lima, da Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH), quem define o racionamento é mesmo a falta de chuvas e os reservatórios secos. "O controle é uma forma de garantir que não se acabe".
Abastecidos pela Cagece com redução na oferta de água: Quiterianópolis, Catunda, Novo Oriente, Crateús, Ararendá, Jaguaretama, Capistrano, Caridade, Potiretama, Iracema, Alcântara, Hidrolândia, Farias Brito, Ipaumirim, Umari, Baixio, Trairi, Pentecoste, Croatá, São Luís do Curu, Irauçuba, Pacoti, Aratuba, Palmácia e Mulungu.
No Conjunto Planalto, em Mulungu, dizer que há racionamento já não faz muita diferença porque a comunidade se abastece da água de um chafariz, via poço profundo. "Tem uma semana que não vem água, mas o papel chega todo mês, afirma José Cláudio, que leva a conta de água até o chafariz que abastece sua casa para provar o que está falando.
Em nota, a Cagece afirma que estão em execução medidas operacionais no sistema de água, devido à baixa oferta de água bruta provocada pela estiagem. Anuncia que ontem, em Pacoti, novos poços entraram em operação.
Com relação à fatura de água, a Cagece informa que em áreas com abastecimento mais irregular, como alguns bairros de Mulungu, os clientes são beneficiados com a medição pelo consumo real, ou seja somente pagam pelo volume consumido. Diário do Nordeste

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