A Polícia Federal instaurou no sábado um inquérito para apurar o possível vazamento de informações sigilosas após políticos da base aliada, um ministro e três governadores de Estado serem apontados como beneficiários de um esquema de propina na Petrobras.
Na sexta-feira, a imprensa divulgou relatos do depoimento do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que negocia o benefício da delação premiada para entregar detalhes do esquema. A delação ainda não foi homologada, mas promotores e policiais que investigam o caso há uma semana colhem depoimentos de Paulo Roberto.
No sábado, a revista "Veja" publicou uma lista de autoridades supostamente apontadas pelo ex-diretor como beneficiárias do esquema, entre elas o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), a governadora Roseana Sarney (Maranhão) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto. A revista cita, ainda, o tesoureiro do PT, João Vaccari, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), entre outros. A reportagem não traz detalhes, documentos nem valores sobre o esquema.
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