terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Renan anuncia corte de gastos no Senado


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), repetiu nesta terça-feira (19) o discurso das últimas três gestões da Casa e prometeu uma reforma administrativa para reduzir os custos do Legislativo. Serão extintos 25% dos postos de chefia e assessoramento, com economia estimada em R$ 26 milhões ao ano. Serão 500 cargos desse tipo a menos no Senado, garantiu, “em todas as suas unidades”. Redução ou eliminação de contratos, “sem prejuízo da prestação do serviço”, resultarão em enxugamento de 573 cargos e economia de R$ 66 milhões, garantiu também o senador, acrescentando que a “otimização” do setor de vigilância diminuirá estrutura de pessoal em 20%.
O “indefensável e gratuito” serviço médico, informou Renan, será eliminado, uma vez que a Casa oferece plano de saúde “compatível com o mercado privado”. Segundo o senador, mesmo com o serviço à disposição dos servidores, o Senado usava dinheiro público para bancar paralelamente “um hospital” com estrutura dispendiosa que, uma vez extinta, representará economia anual de R$ 6 milhões.
“O que acontecia na prática, senhoras e senhores senadores? Todos os servidores do Senado têm um plano de saúde. E o Senado prestava assistência ambulatorial sem que essa assistência fosse ressarcida pelo plano de saúde. E, no final do ano, o Senado ainda tinha de completar o orçamento do próprio plano de saúde. Essa redundância acabou”, emendou Renan, informando ainda que apenas as emergências nas dependências do Senado continuarão a ser atendidas.

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