O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, reconheceu na tarde desta terça-feira, 11, que se precisa de mais esforço contra a seca, mas garante que a presidenta Dilma Rousseff está empenhada para resolver os problemas hídricos, já históricos, da região Nordeste.
A declaração do ministro foi dada aos senadores durante uma audiência pública da Comissão Especial do Senado destinada a acompanhar as obras da transposição. Segundo Bezerra, o envio de milho, hoje, para as áreas atingidas pela estiagem já estaria na casa de 13 mil toneladas por semana, mas que ainda está longe de atingir a meta de elevar essa quantidade a 30 mil toneladas.
“Eu queria fazer duas breves ponderações. Primeiro, com relação ao milho, o governo federal reconhece que é preciso fazer um esforço ainda maior para resolver esta questão. Até aqui os esforços foram, claramente, insuficientes. Até outubro, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) conseguia colocar no Nordeste, aproximadamente, 5,4 mil toneladas, efetivamente, entregues aos pequenos produtores”, falou.
Mas disse mais.
“Mas os dados do mês de novembro já melhoraram. Nós já estamos conseguindo colocar 13 mil toneladas, por semana. Mas nós precisamos trabalhar isso para ir a 30 (mil). Nós temos que ter, entre dezembro a janeiro, pelo menos 200 mil toneladas de milho. Não é que esse milho vá resolver, não vai. Mas esse milho é importante para minimizar as perdas do rebanho”, demonstrou, ao responder ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).
Os senadores, além do tucano Cunha Lima, que participaram da audiência pública com o ministro da Integração foram Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), Cícero Lucena (PSDB-PB), Lídice da Mata (PSB-BA), Paulo Davim (PV-RN), Vital do Rego (PMDB-PB), presidente da Comissão, e Humberto Costa (PT-PE), relator do colegiado.
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