quinta-feira, 24 de março de 2016

Agenor Neto cobra tratamento igualitário para as regiões, e aponta erros na segurança pública do Estado

O deputado estadual Agenor Neto (PMDB) voltou a ocupar a tribuna do plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (23/03), para reivindicar do Governo do Estado o tratamento igualitário em relação aos investimentos nas regiões. O parlamentar lembrou que na semana passada foram liberados diversos projetos de abastecimentos de água, num montante de mais de R$ 100 milhões, e a região de Iguatu não foi contemplada com nada.
O parlamentar lembrou que quando era prefeito de Iguatu elaborou diversos projetos de abastecimento de água, num montante de R$ 8 milhões. "Minha meta era acabar com os carros pipas no Iguatu. Elaboramos diversos problemas, dei entrada no Ministério da Integração e no Governo do Estado, e saí da prefeitura sem ver nada implantado. O prefeito Aderilo está no seu quarto ano de mandato e, no entanto, o governo nunca liberou sequer um projeto", disse.
Agenor Neto voltou a criticar a falta de prioridades do Governo na aplicação dos recursos públicos, e questionou o cumprimento de promessa de campanha do governador Camilo Santana, de implantar a Bolsa Universitária. "Já se passaram mais de ano, o governo já votou o orçamento de 2016, e nenhum centavo foi alocado para a implantação desse programa. Muitos jovens disputaram vagas em universidades particulares na esperança do Estado implantar esse benefício, e até agora nada", lamentou.
O deputado informou que quando era prefeito de Iguatu conseguiu implantar a Bolsa Universitária no município. "Traçamos como meta de campanha, em 2004, a implantação da Bolsa Universitária, e já no primeiro ano de nossa gestão, em 2005, conseguimos implantar esse benefício, contribuindo para a formação de vários jovens que na época não tinham condições financeiras de pagar os seus estudos", disse.
O peemedebista destacou a crise instalada na segurança pública do Ceará. Ele apontou que no início do Governo Cid Gomes, em 2007, a taxa de homicídios no Estado era de 21,8 por mil, e no final do segundo mandato chegou a 52,2, atingindo um percentual de crescimento de 139,4%. "Isso demonstra claramente que nos últimos nove anos houve um investimento equivocado na segurança pública do Ceará. Não adianta ter prédios bonitos e viaturas de luxo, se não priorizar o profissional", pontuou.

O futebol mundial de luto

O ex-jogador holandês de futebol Johan Cruyff morreu aos 68 anos em decorrência de um câncer de pulmão. A doença tinha sido diagnosticada em outubro do ano passado. Cruyff jogou em times como Ajax e Barcelona. Na seleção holandesa, foi um dos líderes da Laranja Mecânica, equipe vice-campeã do mundo em 1974. 

Dinheiro para a vacina do Zika

O governo federal prometeu investir quase 650 milhões de reais nos próximos quatro anos em pesquisas sobre o zika vírus e a microcefalia. As atividades incluem o desenvolvimento de diagnósticos, vacinas, tratamento e inovação em gestão de serviços de saúde. Também será reforçado o combate ao mosquito Aedes aegypti.

Desemprego em alta

A quantidade de empregados com carteira assinada no país caiu 3,6% no trimestre encerrado em janeiro na comparação com o mesmo período de 2015. O número corresponde a um milhão e trezentas mil pessoas a menos no mercado formal de trabalho. Os dados são do IBGE. 

Bancos estarão fechados na sexta-feira

As agências bancárias de todo o Brasil estarão abertas, em horário normal, nesta quinta-feira (24), véspera da Sexta-feira da Paixão. No feriado religioso, permanecerão fechados.
As contas de água, luz, telefone e carnês com vencimento marcado para o dia 25 poderão ser pagas na próxima segunda-feira, sem incidência de multa. Alguns tributos estão com data ajustada ao calendário de feriados (federal, estaduais e municipais).
Na sexta-feira será possível utilizar os canais alternativos de atendimento para fazer  algumas operações bancárias, como caixas eletrônicos, internet bankingmobile banking e banco por telefone.
Para garantir o pagamento das contas, os clientes podem também agendar a operação nos bancos ou pagá-las (aquelas que têm código de barras) nos caixas automáticos, localizados em diversos pontos como shoppings e supermercados.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Com codinome de "falso", Cid Gomes é citado em lista da Odebrecht

Ex-ministro da Educação e ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT) é um dos mais de 200 políticos citados em “listão” da Odebrecht apreendido durante a Operação Lava Jato. No documento, Cid aparece ao lado do valor de R$ 200 mil e do codinome “falso”. Leia a reportagem completa no www.iguatu.net

Acompanhe ao vivo Iguatu x Crato no estádio Agenorzão

Escute Iguatu e Crato ao vivo nesta noite de quarta-feira,22, direto do estádio Agenorzão as 20h. Com a transmissão da equipe esportiva da Rádio Liberdade 870AM. Na internet  através dos sites www.radioliberdadeam.com, www.iguatu.net e www.alexsantana.net ou baixe o aplicativo do programa A Voz do Centro Sul e escute no seu celular, clique neste link: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.elicast.AVozDoCentroSul.

Diretor do Tropa de Elite projeta série sobre a operação Lava Jato

O diretor do filme “Tropa de Elite” e da série “Narcos”, José Padilha, afirmou à revista Veja que está projetando fazer uma série sobre a Operação Lava Jato, que investiga escândalos de corrupção da Petrobras envolvendo diversos políticos brasileiros.  A produção será custeada por uma produtora norte-americana.
 
Padillha afirmou que o objetivo da série é “narrar a operação policial em si e mostrar inúmero detalhes esclarecedores que a própria imprensa desconhece”. A produção terá como base um livro inédito, que apresenta entrevistas com as pessoas envolvidas na operação. 
 
Mesmo sendo a favor do impeachment da presidente Dilma, Padilha esclarece que o projeto não possui nenhuma natureza política. “Toda vez que alguém fala dos indícios avassaladores contra Lula, um petista diz que o PSDB também rouba. Tenta-se transformar tudo numa questão ideológica. Mas tudo é caso de polícia”, disse.
 

Audic Mota defende o rompimento do PMDB com o governo Dilma

O deputado Audic Mota (PMDB) defendeu a saída do PMDB do governo Dilma Rousseff durante reunião da Executiva Nacional do partido a ser realizada na próxima terça-feira (29/03). “Estamos torcendo muito para que isso se concretize. Que o PMDB possa se afastar por definitivo do governo petista, porque essa é, no campo político, a última esperança da sociedade brasileira”, afirmou o parlamentar. 
Audic Mota ressaltou a adesão do deputado Tomaz Holanda ao partido durante o período da janela partidária, encerrada na última sexta-feira (18/03). “Quero registrar a satisfação do partido de ter passado por esse período e não ter diminuído de tamanho, pois o PMDB foi alvo de muito assédio”, comentou o deputado.  Além disso, também ingressaram na sigla a vereadora de Fortaleza Tamara Holanda e o deputado federal Moses Rodrigues.
Em aparte, o deputado Tomaz Holanda elogiou a atuação parlamentar de Audic Mota. “Para mim, é uma alegria muito grande ser liderado por vossa excelência nesta Casa, um deputado combatente e que luta pelas causas da sociedade cearense”, disse. O parlamentar também defendeu o impeachment de Dilma Rousseff, pois avaliou que esse é um anseio da sociedade.

Documentos da Odebrecht listam mais de 200 políticos e valores recebidos

Documentos apreendidos pela Polícia Federal listam possíveis repasses da Odebrecht para mais de 200 políticos de 18 partidos políticos. É o mais completo acervo do que pode ser a contabilidade paralela descoberta e revelada ontem (22.mar.2016) pela força-tarefa da Operação Lava Jato.
As planilhas estavam com Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Infraestrutura, e conhecido no mundo empresarial como “BJ''. Foram apreendidas na 23ª fase da operação Lava Jato, batizada de “Acarajé”, realizada no dia 22.fev.2016.
Como eram de uma operação de 1 mês atrás e só foram divulgados ontem (22.mar) pela Polícia Federal, os documentos acabaram não sendo mencionados no noticiário sobre a Lava Jato.
No início da tarde desta 4ª feira (23.mar), o juiz Sérgio Moro determinou que esse material fosse colocado sob sigilo. O UOL teve acesso às informações quando os dados estavam públicos.
As planilhas são riquíssimas em detalhes –embora os nomes dos políticos e os valores relacionados não devam ser automaticamente ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados. São indícios que serão esclarecidos no curso das investigações da Lava Jato.
Os documentos relacionam nomes da oposição e do governo: são mencionados, por exemplo, Aécio Neves (PSDB-MG), Romero Jucá (PMDB-RR), Humberto Costa (PT-PE) e Eduardo Campos (PSB), morto em 2014, entre vários outros.
A apuração é dos repórteres do UOL André Shalders e Mateus Netzel. Eis exemplos de planilhas apreendidas (clique nas imagens para ampliar):
tabela-benedicto
Uma das tabelas de Benedicto Barbosa Jr, o BJ, da Odebrecht
Planilha-BJ-Odebrecht
Na planilha, Renan é “atleta''; Eduardo Paes, “nervosinho''; Sérgio Cabral, “próximus''.

A maior parte do material é formada por tabelas com menções a políticos e a partidos.
Várias dessas planilhas trazem nomes, cargos, partidos, valores recebidos e até apelidos atribuídos aos políticos.
Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo.
Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores. As informações declaradas no SPCE (Sistema de Prestação de Contas Eleitorais, do TSE) desse ano não correspondem às dispostas nas tabelas. Na planilha acima, por exemplo, as siglas OTP e FOZ aparecem assinaladas ao lado de diversos candidatos, mas nem Odebrecht TransPort nem Odebrecht Ambiental (Foz do Brasil) realizaram doações registradas naquela eleição.
Em 2012, a Construtora Norberto Odebrecht doou R$ 25.490.000 para partidos e comitês de campanha e apenas R$50 mil para uma candidatura em particular –a de Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP).
Em 2014, a soma de doações da construtora foi de R$ 48.478.100, divididos entre candidaturas individuais e comitês dos partidos. Em 2010, o total foi de R$ 5,9 milhões, apenas para partidos e comitês de campanha.
APELIDOS

Eis alguns apelidos atribuídos aos políticos nos documentos da Odebrecht, vários com conteúdo derrogatório:
Jaques Wagner: Passivo
Eduardo Cunha: Carangueijo
Renan (Calheiros): Atleta
José Sarney: Escritor
Eduardo Paes: Nervosinho
Humberto Costa: Drácula
Lindbergh Farias: Lindinho
Manuela D’Ávila: Avião

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O material da Odebrecht é farto em nomes da oposição
COPA E LEBLON

A papelada que serve de base para este post foi apreendida por 4 equipes da PF em 2 endereços ligados a Benedicto Barbosa Jr. no Rio de Janeiro nos bairros do Leblon e de Copacabana.
Além das tabelas, há dezenas de bilhetes manuscritos, comprovantes bancários e textos impressos. Alguns dos bilhetes fazem menção a obras públicas, como a Linha 3 do Metrô do Rio.
Um dos textos refere-se, de forma cifrada, às regras internas de funcionamento do cartel de empreiteiras da Lava Jato. O grupo é chamado de “Sport Club Unidos Venceremos”.
O juiz federal Sérgio Moro liberou ontem (22.mar.2016) o acesso ao material apreendido com outros alvos da Acarajé. São públicos os documentos apreendidos com Mônica Moura, mulher do publicitário João Santana, e com o doleiro Zwi Skornicki, entre outros.
ÍNTEGRA DOS DOCUMENTOS

Clique aqui para saber em qual documento e página cada político é mencionado. Depois, escolha o arquivo correspondente na lista abaixo:
OUTRO LADO

A Odebrecht foi procurada pelo Blog. Nesta 4ª (23.mar.2016), a assessoria da empreiteira enviou esta nota: “A empresa e seus integrantes têm prestado todo o auxílio às autoridades nas investigações em curso, colaborando com os esclarecimentos necessários''.
Todos os políticos citados, já procurados por causa de outras reportagens, negam ter recebido doações ilegais em suas campanhas.

"Situação está definida: Dilma sai entre abril e maio", afirma Jarbas Vasconcelos

Histórico opositor dos governos do PT, o ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acredita que a crise política está mais perto de um desfecho e que a presidente Dilma Rousseff (PT) não deve conseguir resistir ao processo de impeachment aberto na Câmara dos Deputados. Jarbas respondeu às perguntas do programa "Passando A Limpo", na Rádio Jornal, na manhã desta quarta-feira (23). 

"Até 10 dias atrás a situação não estava definida. Agora está: Dilma deve sair agora no mês de abril, no máximo no começo de maio", declarou Jarbas. Para o pemedebista, a situação piorou por conta da nomeação do ex-presidente Lula (PT) na Casa Civil e a divulgação dos grampos telefônicos. "Foi desespero dele", disse Jarbas em relação a Lula. Sobre a reunião da executiva nacional do PMDB marcada para a próxima terça-feira (29), Jarbas diz não ter dúvidas que o partido do vice-presidente Michel Temer deixará o governo. O ex-governador defendeu Temer para ocupar o comando do país: "Temer tem uma trajetória longa, maior que a do Itamar. Ele não pode parecer que está trabalhando a favor do impeachment", disse.Para Jarbas, "as únicas pessoas quer falam em golpe são a Dilma e o PCdoB. O Supremo definiu o rito do impeachment, não é uma criação da oposição", defendeu. Para Jarbas, só o impeachment de Dilma resolveria a situação atual: "passando na Câmara, o Senado não segura. O processo chega com muita força, o país está pegando fogo, está no abismo", disse.Em entrevista à Rádio Jornal em fevereiro, o deputado afirmou que esse era o cenário político mais adverso que tinha visto nos últimos 30 anos. Na época, Jarbas afirmou que o impeachment não tinha futuro com Eduardo Cunha à frente.

Rádio Jornal Recife

Coreia do Norte ameaça atacar residência oficial da presidenta sul-coreana

A Coreia do Norte ameaçou hoje (23) atacar a Casa Azul, residência oficial da presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, no momento em que ocorrem manobras militares conjuntas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul na região.
A Casa Azul, localizada na zona norte de Seul, “pode converter-se em um mar de fogo e arder em cinzas se pressionarmos um botão e lançarmos os nossos ataques”, diz comunicado do Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, o órgão encarregado das relações com a Coreia do Sul.
“A partir de agora, as nossas forças militares e revolucionárias vão conduzir uma guerra de represálias para eliminar, em nome da justiça, os seguidores dos Estados Unidos e de Park Geun-hye", acrescenta a nota, publicada no portal norte-coreano Uriminzokkiri.
O comitê assegurou que a Coreia do Norte não vai recorrer a palavras vazias, apesar de, nos últimos anos, ter feito diversas ameaças desse tipo sem ter concretizado os ataques. Alertou também que a paciência de Pyongyang, a capital norte-coreana, está se esgotando perante as “imprudentes provocações” da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, numa referência às manobras militares que os dois países fazem em território sul-coreano desde o início de março e que duram até o fim de abril.
A Coreia do Norte, que considera os exercícios um “ensaio de invasão”, já respondeu com ameaças de um ataque preventivo e vários lançamentos de mísseis de curto e médio alcance para o mar, o mais recente na segunda-feira (21).
A última ameaça agrava a tensão surgida depois de Pyongyang ter feito o quarto teste nuclear em janeiro e lançado, em fevereiro, um foguete espacial com tecnologia de mísseis de longo alcance.
Em resposta às duas ações, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas emitiu, no início deste mês, a Resolução 2.270, que endureceu as restrições financeiras e comerciais ao país, com a intenção de pressionar a economia e forçar o abandono do desenvolvimento nuclear e de mísseis.