A União bloqueou mais uma vez as contas do Rio Grande do Sul devido à falta de pagamento de dívidas referentes ao mês de janeiro. De acordo com o G1, foram retidos R$ 82,8 milhões em repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE), e bloqueados R$ 68,2 milhões de ICMS que haviam sido repassados no dia anterior. O governo gaúcho alega que não tem condições de pagar os R$ 275,7 milhões. Desde abril do ano passado o estado atrasa pagamentos e a União já determinou o bloqueio das contas oito vezes desde então.
Os professores da rede municipal reivindicam o reajuste do piso salarial, além do repasse de 60% da verba oriunda do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundeb).
Para Capitão Wagner, a educação municipal de Fortaleza enfrenta problemas relacionados à falta de valorização dos professores e de infraestrutura, mas, segundo o parlamentar, os problemas na educação não se restringem apenas à Capital.
“Os problemas também podem ser expandidos quando avaliamos a educação em âmbito estadual, pois algumas escolas do Estado ainda não tiveram suas aulas iniciadas porque o Governo do Estado dispensou três mil professores temporários, deixando várias crianças totalmente desamparadas”, salientou o republicano.
Em aparte, o líder do Governo na Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), discordou do posicionamento de Capitão Wagner, e destacou as realizações do Governo do Estado na área da educação. “Temos exemplos de sucesso nas últimas administrações do Estado, que representam a valorização da educação, como a construção de escolas profissionalizantes, o Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic), que é referência nacional, os nossos índices no Instituto de Divulgação Educacional Brasileiro (Indeb), dentre outros”, pontuou o pedetista.
Em relação à questão dos professores temporários, Evandro Leitão esclareceu que o Governo do Estado não está dispensando profissionais.“O professor temporário assina um contrato que tem período de início e de término. O que aconteceu é que alguns destes contratos acabaram e não foram renovados, o que não configura demissão”, ressaltou o líder do Governo.