segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

No ano da Copa, ex-jogadores de futebol buscam votos para vaga no Parlamento

Ainda restam algumas dúvidas entre aqueles que o técnico Luiz Felipe Scolari convocará para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo no ano que vem. Porém, goleiros, laterais, zagueiros, meias, atacantes e cartolas já estão escalados pelos partidos políticos para disputar outra competição: as eleições de outubro. Em Minas, os principais candidatos a integrar a bancada da bola são os presidentes do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares (PV), e do Atlético, Alexandre Kalil (PSB). No Rio de Janeiro, craques que brilharam no passado recente e disputaram posições na Seleção devem competir por votos: Bebeto, Romário e Edmundo. Ou melhor: o atual deputado estadual Bebeto (Solidariedade), o deputado federal e presidente do PSB fluminense, Romário, e Edmundo, recém-filiado ao PDT.



“Realizei-me como deputado estadual”, garante Marques (PTB), o ex-atacante do Atlético, que está no primeiro mandato e quer repetir a dose no ano que vem. Marques tem vários colegas na bancada da bola entre os 77 parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas. Um deles é o deputado estadual João Leite (PSDB). No quinto mandato seguido, o ex-goleiro do Atlético já foi também vereador e secretário de Esportes de Belo Horizonte. Conseguiu com o tempo se desvincular do eleitorado da torcida e desbravar novas áreas, como os evangélicos. 

O objetivo de Marques também é ampliar o espectro de votos. “Acho que abandonar os torcedores é impossível. Eles me acompanharam a vida inteira e vão continuar acompanhando. Mas quero conquistar votos com o meu trabalho”, diz Marques, que destaca entre seus feitos ter viabilizado 130 academias em praças, parques e pistas de caminhada.

Além dos dois ex-jogadores, outro representante da bancada da bola na Assembleia é Gustavo Valadares (PSDB), que está no terceiro mandato e uma das alavancas para chegar ao Legislativo foi o fato de ser filho de Ziza Valadares, ex-presidente do Atlético. Gustavo Perrella (SDD) também contou com o apoio do pai, o senador Zezé Perrella (PDT), que foi presidente do Cruzeiro por vários anos. 

A Assembleia ainda tem mais dois membros da bancada da bola: os radialistas João Vítor Xavier (PSDB) e Mário Henrique Caixa (PCdoB). Ambos conseguiram a notoriedade necessária para ingressar na política graças às transmissões esportivas. Outro que também chegou à política com o eco do microfone foi Alberto Rodrigues, narrador titular das transmissões dos jogos do Cruzeiro na Rádio Itatiaia e primeiro suplente do Partido Verde na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Rodrigues já foi vereador e, caso tente se candidatar à Assembleia no próximo ano, pode disputar votos mais uma vez com Gilvan de Pinho Tavares, que já venceu Rodrigues na disputa pela presidência do Cruzeiro e se filiou ao mesmo partido do radialista. 

 “Ele (Gilvan) veio para contribuir com o quadro partidário. Não vejo como aposta e nem como estratégia, mas acredito que ele (Gilvan) escolheu o PV por ser uma bandeira leve”, afirma o presidente municipal do PV, o vereador Sérgio Fernando. Ele avalia que o presidente do Cruzeiro chega embalado pelo título brasileiro deste ano e pode merecer uma boa fatia dos votos da torcida, estimada em mais de 8 milhões de pessoas, a grande maioria em Minas Gerais. 

Gilvan, aliás, é correligionário do ex-jogador Reinaldo, maior craque da história do Atlético. Reinaldo já foi vereador e é ídolo da torcida, mas a grande aposta dos atleticanos é o presidente do clube, Alexandre Kalil (PSB), que cogita disputar o Senado. Caso vença, poderá reeditar os debates com o ex-presidente cruzeirense Zezé Perrella na tribuna do Senado.

EM

Nova lei pode deixar 32 ex-gestores de Fortaleza sem julgamento

Medida que prevê prescrição de processos no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) após cinco anos pode anular, apenas em 2014, ações envolvendo 32 ex-gestores de Fortaleza. Um dos principais beneficiados é o próprio autor da proposta, deputado Tin Gomes (PHS), que responde a ao menos quatro processos na Corte. Com a nova norma, uma das ações já perde a validade em fevereiro. Na sexta-feira, foi aprovada na Assembleia mensagem do TCM que adequa a lei à emenda constitucional proposta por Tin Gomes, aprovada em 2012. 
Há 32 ex-gestores à espera de decisão final em processos que começaram a tramitar em 2009. Como todas as ações anteriores a este ano serão anuladas, número de gestores sem julgamento será muito maior, sem falar de contas dos outros 183 municípios. Na maioria dos casos, inspetoria da Corte aponta irregularidades como contratação sem licitação pública ou erros nos dados fornecidos ao Tribunal.
Além de Tin Gomes, aguardam julgamento na Corte diversos ex-secretários de Luizianne Lins (PT), entre eles Geraldo Accioly (Projetos Especiais), Alfredo Oliveira (Planejamento) e Alexandre Cialdini (Finanças). Em todos os casos, há parecer do Ministério Público de Contas (MPC) pela condenação.
A maioria dos processos pouco avançou na Corte, com conselheiros pedindo vistas ou retirando as ações de pauta. O POVO procurou o TCM ontem tanto pela sua assessoria de imprensa quanto pelo telefone do presidente, Francisco Aguiar, mas conseguiu contato.
O POVO

Justiça Eleitoral: Brasil tem 12 governadores por um fio

A menos de um ano das eleições, pelo menos doze Estados do país são comandados por governadores cujos destinos estão nas mãos da Justiça Eleitoral. Há casos de pedidos de cassação paralisados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e processos que, após meses nos escaninhos em Brasília, retornaram agora aos tribunais de origem nos Estados. As idas e vindas desses processos, como nos casos em que um candidato derrotado nas urnas recorre à instância superior sem ter passado pela anterior, ampliam a morosidade da Justiça Eleitoral e causam instabilidade — pois mantêm no ar a ameaça de que governantes possam ser obrigados a deixar o posto.
Na última semana, o TSE recebeu mais um caso envolvendo pedidos de afastamento de governadores: Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, recorreu e conseguiu uma liminar para permanecer no cargo apesar de ter sido condenada por abuso de poder econômico e político em seu Estado. O caso foi definido provisoriamente pela ministra Laurita Vaz e amplia a lista composta por outros 11 governadores com mandatos questionados na Justiça.
Uma decisão dos juízes do TSE ampliou a lentidão na tramitação de diversos processos — já emperrados pelas manobras perpetradas por advogados. Em setembro, os ministos da Corte concluíram que é inconstitucional utilizar o Recurso contra Expedição de Diploma (RCED), que podia ser apresentado diretamente na instância superior – no caso, o próprio TSE –, para tentar cassar mandatos de políticos. Esse tipo de estratégia era usada justamente para tentar encurtar o tempo de tramitação das ações. Porém, segundo os ministros, as impugnações agora devem ser feitas por meio de Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime), o que acaba remetendo processos de cassação de governadores, por exemplo, para análise dos TREs – e, somente depois desta etapa, a um eventual recurso ao TSE. 
Desde a decisão do TSE, retornaram aos tribunais regionais eleitorais, por exemplo, pedidos de cassação dos governadores do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), do Piauí, Wilson Martins (PSB), e de Alagoas, Teotônio Vilela (PSB). Decisão semelhante foi aplicada em um dos pedidos de cassação da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), mas houve recurso dentro do próprio TSE. Em todos esses processos, as acusações relatam supostas irregularidades ocorridas há mais de três anos, nas eleições de 2010, como compra de votos, distribuição de benefícios e celebração ilegal de convênios. Não é exagero afirmar que, em 2014, alguns governantes terminarão seus mandatos ou tentarão a reeleição sem que seus processos jamais tenham sido concluídos pela Justiça Eleitoral.
Cid Gomes
Aliado da presidente Dilma Rousseff, Cid Gomes (Pros), governador do Ceará, é acusado de ter utilizado indevidamente a propaganda institucional do governo do Estado para promover sua candidatura. Ele também responde a suspeitas de abuso de poder econômico e político. O TRE do Ceará já arquivou recurso semelhante que questionava supostas irregularidades no uso de publicidade do governo. Ele nega as acusações.
Veja

Campanha nas redes sociais pede um Natal sem Simone

Quem presta vestibular este ano provavelmente não sabe o que é um Natal sem Simone. Há dezenove anos, é só chegar dezembro para que lojas, restaurantes e elevadores disparem a canção mais tocada e grudenta dessa época do ano: “Então, é Natal, e o que você fez?/ O ano termina / e nasce outra vez”. A voz da baiana Simone, cantora que já conta 40 anos de carreira, mas há quase duas décadas é mais conhecida como uma espécie de intérprete "do peru" do país, sobe para entoar nada menos que seis vezes o verso “Então é Natal”, quatro vezes a variação “Então, bom Natal” e outras três a abreviação “É Natal”. Em quatro minutos de canção.
Cansados dessa repetição, usuários de redes sociais organizaram a campanha Natal sem Simone, que pede para estabelecimentos comerciais evitarem a faixa-chefe de 25 de Dezembro, disco lançado por Simone em 1995 – se não o álbum todo. Procurada para comentar a ação nas redes, a cantora não atendeu a reportagem. No programa Altas Horas, exibido pela Globo neste sábado, contudo, Simone, vestida de branco como um Roberto Carlos, considou “lamentáveis” as críticas que 25 de Dezembro e Então É Natal vêm recebendo. "Eu lamento que se pratique esse ato violento e espero que a gravadora tome as providências cabíveis e necessárias, porque isso não cabe a mim, a mim cabe cantar", disse.

Lamentável mesmo é que ela não entenda que toda repetição ao extremo vira tortura. E que não veja como esse trabalho que defende fez mal à sua carreira – que já foi, digamos, mais ambiciosa, flertando com o samba e a MPB, e hoje é estigmatizada pela canção do eterno retorno. 

Veja

Xuxa está deprimida com fim de programa

De acordo com o jornal O Dia, a apresentadora Xuxa, não está feliz com sua saída da programação fixa da TV Globo.
Apesar de ter renovado seu contrato com a emissora, a apresentadora estaria deprimida com o fim do TV Xuxa e a demissão de 10 de seus funcionários.
O programa saiu da grade de programação da emissora e dará lugar a uma atração apresentada por André Marques, ex-apresentador do programa Vídeo Show. Em 2014, Xuxa deverá fazer participações em diversos programas da Globo.
(DOL, com informações do UOL)

Eduardo e Dilma trocam farpas e indiretas no Facebook sobre Bolsa Família

A presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou o mesmo caminho, as redes sociais, para rebater o ataque do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), e mostrar o êxito do Bolsa Família na vida dos estudantes pernambucanos. O perfil oficial no Facebook de Eduardo, que é pré-candidato à Presidência da República, traz, em uma das postagens, críticas ao modelo atual do benefício e sugestões para romper com o ciclo de miséria e evitar que a iniciativa seja utilizada para ‘fins políticos’. O governador aponta os caminhos para impedir que as filhas do programa tornem-se mães dependentes do auxílio pago pelo governo federal.
Em maio deste ano, no encontro de vereadores do PSB, no Recife, o presidente do partido, Eduardo Campos, já criticava a dependência "sucessória" das famílias pobres ao benefício mensal. Na ocasião, o governador pernambucano pontuou que o País devia investir mais em educação para tirar as famílias da dependência. Desde o rompimento oficial entre PT e PSB, em meados de setembro, os ânimos e as críticas estão mais acirradas dos dois lados. Com a formalização da aliança entre Eduardo Campos e a ex-senadora Marina Silva a crise acentuou-se ainda mais.
“O Bolsa Família é importante para muitos brasileiros e deve continuar. Mas não podemos deixar de enxergar nosso objetivo final: um Brasil onde todas as famílias beneficiadas possam passar a garantir o sustento com seu trabalho ou empreendimento. É preciso enxergar mais longe e planejar a longo prazo, algo que não vem acontecendo, para chegarmos a um Brasil onde o Bolsa Família não será mais necessário”, defende Campos, no Facebook.
A arte que ilustra a postagem mostra como o programa se constitui atualmente. O ‘círculo vicioso’, sugerido pela imagem, apresenta a perpetuação da condição de miséria, com o pagamento do benefício e a dependência financeira. Para romper com a situação, ‘a fim de chegarmos a um Brasil onde o Bolsa Família não será mais necessário’, Campos aponta sete etapas para proporcionar autonomia financeira aos beneficiados.
No modelo exibido pelo socialista, a solução para as famílias garantirem o sustento sem a necessidade da transferência direta de renda pelo governo Federal propõe a manutenção do programa social, seguido do pagamento dos benefícios, posteriormente ele sugere a quebra da dependência financeira através da criação de novas oportunidades com o investimento em estudos e no mercado de trabalho pelo governo federal. A partir daí, acredita-se que haverá a inclusão social do beneficiado e a autonomia econômica.
Em tom crítico ao governo petista, o texto afirma que “a estagnação econômica que o Brasil vive está invertendo isso [a melhoria na vida das pessoas]. As filhas do Bolsa Família, ao invés de conquistarem a independência econômica, estão se tornando as mães do Bolsa Família. Não há mais evolução e sim acomodação por parte do governo”, afirmou. A postagem, com 3.176 curtidas e mais de dois mil compartilhamentos, vem provocando debates na rede social sobre o modelo do programa.
NO FACEBOOK, DILMA REBATE CRÍTICAS
Dilma Rousseff respondeu aos ataques feitos pelo governador Eduardo Campos no site do Bolsa Família e em seu perfil oficial no Facebook, mesmo canal escolhido por Campos para fazer as provocações.
Ao focar no tema educação, grande trunfo usado pelo governo do Estado para trabalhar a campanha de 2014, a presidente rebate as críticas e exalta o Bolsa Família.

“O Estado (Pernambuco) tem a segunda maior taxa de aprovação (79,7%) entre os estudantes do ensino médio participantes do programa e a menor taxa de abandono escolar (4%), quando comparado aos alunos das escolas públicas não beneficiários do Bolsa Família”, diz a postagem no site oficial do programa, publicada cinco dias antes do encontro entre Eduardo Campos e Dilma Rousseff, em Suape, na última terça (17) - o primeiro após o rompimento entre as siglas.

Ao pinçar os índices pernambucanos para exemplificar o ‘êxito do programa’, o governo federal demarca o território e demonstra estar atento às críticas feitas pelo opositor.
Blog do Jamildo

Transexual afirma que ficou, sim, com o deputado Romário


Ao contrário do que diz Romário, Thalita Zampirolli confirmou que teve um relacionamento amoroso, sim, com o jogador. A transexual disse que os dois ficaram em um show do Luan Santana e depois partiram para um jantar romântico. No entanto a modelo afirmou que em nenhum momento contou a Romário sobre sua sexualidade

domingo, 22 de dezembro de 2013

Brasil tem pior serviço público entre 30 países

Perto das 9h de uma terça-feira, quase três horas após sair de casa, Reinaldo Freire da Silva, 39 anos, chegou à agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da Asa Sul, em Brasília, se equilibrando em uma muleta. Dias antes, já havia peregrinado pelo posto de Luziânia, onde mora, e do Gama, para onde mandaram que ele fosse. Em lugar algum, o Estado soube resolver o problema: uma simples inscrição no programa de reabilitação profissional por conta da amputação de um terço da perna direita.

O drama de Reinaldo ilustra o de milhares de brasileiros quando precisam dos serviços públicos. Por mais de um mês, o Correio visitou órgãos como o INSS, a Receita Federal, a Junta Comercial, o Departamento de Trânsito, além de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Burocracia excessiva, conflito de informações, gestão capenga e má vontade de funcionários despreparados ajudam a compor o leque da ineficiência diária do Estado.

Cada brasileiro, incluindo Reinaldo, terá pago ao fim de 2013 uma média de R$ 8.202 em impostos — o equivalente a 12 salários mínimos —, totalizando R$ 1,62 trilhão. O país não para de bater recordes de arrecadação. Em contrapartida, amarga o pior retorno dos tributos entre as 30 nações com a maior carga tributária, conforme estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). É essa disparidade que potencializa a indignação externada nas manifestações que tomaram as ruas em junho deste ano, mas que de nada adiantaram para reverter a precariedade de serviços tão caros.

Correio Braziliense

Pentacampeão mundial com a Seleção,se filia a partido para concorrer nas eleições de 2014

Pentacampeão com a Seleção Brasileira  em 2002, o ex-atacante Edilson ganhou o apelido de Capetinha por infernizar as defesas adversárias. Deixou o futebol   em 2010. Agora prepara-se para atacar na política. Edilson se filiou ao DEM para concorrer a deputado federal pela Bahia   . Adorado pelas maiores torcidas locais, Vitória e Bahia , Capetinha é a esperança do DEM para alavancar o partido nas próximas eleições.

Lula x Eduardo em Pernambuco

"Lula quer morar no Recife porque o IPTU e a passagem de ônibus dos governos do PSB são mais baratos que os de Haddad, do PT."
Do líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), sobre o ex-presidente dizer que vai se "mudar" para Pernambuco para enfrentar Eduardo Campos.

Governador mais bem avaliado em pesquisa tem gasto alto com propaganda

Uma gestão de poucos conflitos e gastos altos em publicidade rendeu a Omar Aziz (PSD-AM) o posto de governador mais popular do país.

Pesquisa CNI/Ibope divulgada neste mês mostrou que 74% dos amazonenses consideram o seu governo ótimo ou bom. Aziz também lidera em confiança do público: 75%.

Ficou à frente de colegas como o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE), segundo mais bem avaliado com 58% de ótimo/bom, e o tucano Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que, com 31%, é o 14º.

Se nos bastidores o resultado foi uma surpresa para o próprio governo –que classificou o levantamento como um "presente de Natal"–, analistas e políticos locais acreditam ter a receita dessa popularidade.

Para o antropólogo Ademir Ramos, que integra o núcleo de cultura política da Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Aziz colhe os frutos dos investimentos que fez em publicidade.

A gestão gastou, por exemplo, R$ 82 milhões em propaganda em 2012 (valor inclui pessoal da pasta e é quase o dobro gasto no vizinho Pará, de economia de porte semelhante). Supera os investimentos em apoio à pesquisa (R$ 70,5 milhões) ou em órgão ambiental (R$ 22,2 milhões).
As inserções, produções de alta qualidade, costumam ocupar horário nobre. "O Estado é muito grande, e rádio e TV são os principais canais com a população", justifica a secretária de Comunicação de Aziz, Lúcia Gama. Entre os temas da publicidade, há áreas em que o governo ainda patina, como segurança (homicídios dolosos avançaram 10% desde 2010), e obras por fazer, como a cidade universitária.
"O governo tem usado propaganda como meio de campanha antecipada: o que tem feito e o que ainda será", avalia Tiago Jacaúna, professor de ciências sociais na Ufam. Quem também trabalha pela imagem do governo é a primeira-dama Nejmi Aziz, presidente do PSD local. Presença constante em ações assistenciais e em colunas sociais, ela mantém uma equipe só para redes sociais.

Folha

Câmara Federal compra 100 sofás por R$ 60,6 mil

Pensando no descanso que todos desejam, a Câmara dos Deputados comprará 100 sofás. As aquisições incluem sofás de um e dois lugares, sendo 60 deles de um lugar e 40 deles com dois lugares. Os assentos totalizarão em R$ 60,6 mil. As informações são do Contas Abertas.
Além da Câmara, outro órgão que também fará compras é a Secretaria do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela pretende cuidar do jardim. O STJ comprará mais de duas toneladas de adubo de esterco puro de galinha, uma tonelada de adubo químico, seis sacos de 25 quilos de humus de minhoca.
Também serão adquiridos cinco litros de inseticida de contato e de indigestão, dois litros de óleo mineral parafínico e 600 limitadores de grama com borda fina de polietileno reciclado. Os insumos custarão R$ 9,3 mil ao todo.
Ainda nos limiares do STJ, serão adquiridos 10 frigobares e 4 mil cadernos de anotação. Os frigobares têm capacidade básica de 103 e 130 litros, com a voltagem 220 V. O gasto com os frigobares será de R$ 5,7 mil. Os cadernos de anotação, do tipo moleskine, com direito a alguns detalhes de acordo com o padrão do órgão, custarão R$ 31 mil. 
Blog Folha PE