sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Seleção Espanhola é convidada a se instalar em Fortaleza na Copa das Confederações


A seleção de futebol da Espanha, atual campeã do mundo, pode vir a se hospedar em Fortaleza durante as copas das Confederações, ainda este ano, e na Copa do Mundo FIFA 2014. O convite oficial foi feito na quinta-feira (31), em Madri, durante a feira de turismo Fitur, para o gerente de viagens da Real Federación Española de Fútbol, Antonio Limones Pérez.

Estão empenhadas para trazer a “Fúria”, como é conhecida a seleção espanhola, os órgãos estaduais e municipais de turismo e da Copa, tanto que a comitiva presente na reunião foi formada pelos secretários estaduais do Turismo e da Copa, respectivamente Bismarck Maia e Ferruccio Feitosa; bem como do município (Salmito Filho e Domingos Neto).

Representantes da Seleção já haviam visitado Fortaleza em dezembro de 2012, logo após o sorteio das chaves dos jogos da da Copa das Confederações, para conhecer a Arena Castelão, onde vão jogar no próximo dia 23 de junho, contra a seleção campeã da África.

Para Bismarck, hospedar uma seleção deste porte vai dar grande visibilidade para o Estado. “Queremos aproveitar a Copa do Mundo para potencializar todos os instrumentos de promoção do Ceará. Se uma equipe de futebol como a Espanha vem ao nosso estado por 20 a 30 dias, isso vai dar uma visibilidade inigualável ao Ceará", conclui.

Outra possibilidade de hospedagem é a delegação japonesa, que também veio a Fortaleza no mês passado para conferir as vantagens de se hospedar no nosso estado.


Além da Espanha, também jogarão no Castelão outras duas seleções campeãs do Mundo: a do Brasil e a do México. Inclusive, estas vão se enfrentar no primeiro jogo da competição no estádio, protagonizando um dos “Clássicos das Américas”. Uma das semifinais também vai ocorrer no gramado cearense. Já em 2014, estão previstos seis jogos, sendo ao menos um do Brasil, uma oitava de final e uma quarta de final.

Fitur deve superar os 190 mil visitantes da última edição

Até domingo (03) a Secretaria do Turismo do Ceará (Setu) vai divulgar o Estado na Fitur, uma das maiores feiras do gênero na Europa, com 33 anos de tradição, em parceria com o Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur). São esperados 200 mil visitantes nos cinco dias de feira (o evento iniciou na quarta-feira, 30), que vão conhecer e fazer negócios com empresas de 167 destinos turísticos do Mundo.


Assessoria de Comunicação da Setur

Mudanças no quadro de parlamentares da 28ª legislatura da Assembleia do Ceará


Com a renúncia dos ex-deputados Roberto Cláudio e Moésio Loiola para assumir a chefia de executivos municipais e a licença do deputado  Ivo  Gomes a composição do quadro de parlamentares também sofreu algumas alterações. Os deputados Danniel Oliveira (PMDB) e Professor Teodoro (PSD) foram efetivados, e as suplentes Ana Paula Cruz (PRB) e Dra. Silvana (PMDB) também foram empossadas durante o recesso parlamentar.

Danniel Oliveira foi efetivado no lugar do prefeito Roberto Cláudio, que renunciou ao mandato e à presidência da Assembleia para assumir a Prefeitura de Fortaleza no dia 1 de janeiro deste ano. O peemedebista estava como suplente em decorrência da licença do deputado Mauro Filho (PSB), que atualmente exerce o cargo de secretário estadual da Fazenda. Em seu lugar, Dra. Silvana assume a vaga como suplente.

Já Teodoro foi efetivado na vaga do deputado Moésio Loiola (PSD), que renunciou ao cargo para assumir a Prefeitura de Campos Sales. Ele estava como suplente na vaga deixada pelo deputado Gony Arruda (PSD), quando este assumiu a Secretaria do Esporte do Estado. Como suplente, no lugar de Teodoro, assume o deputado Nenen Coelho (PSD).

Quinta suplente na coligação PRB/PT/PMDB/PSB, Ana Paula Cruz assumiu a vaga de Ivo Gomes (PSB). O socialista licenciou-se para assumir a Secretaria de Educação do Município de Fortaleza.

O atual quadro de parlamentares da AL é composto por 46 deputados em exercício, sendo destes oito filiados ao PSB, seis ao PMDB e cinco ao PSD, quatro ao PRB e outros quatro ao PDT, três ao PT e mais três ao PSDB, e dois ao PV. As legendas PHS, PSDC, PRP, PR, PSL, DEM, PTN, PCdoB, PMN, PTdoB e PTB contam com um representante, cada.
PE/LF

Pacatuba é destino da diversão com o Esporte na Minha Cidade nesse fim de semana


O Projeto Esporte na Minha Cidade do Governo do Estado visita a cidade de Pacatuba nesse final de semana. De 1 a 03 de fevereiro, a população da cidade terá a oportunidade de participar de diversas atividades culturais, recreativas e voltadas para a capacitação oferecidas gratuitamente pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte).

A programação tem início nesta sexta-feira, às 19 horas, com apresentações culturais no Polo de Lazer do Conjunto Jereissati II. Já no sábado (02), as atividades começam a partir das 8 horas para o público infantil, com aulas recreativas de ginástica, dança, alongamento e artes marciais. Brinquedos como Cama Elástica, Mini-tênis e Futebol de Sabão são opções de diversão para as crianças.

Durante todo o evento, profissionais estarão disponíveis para fazer avaliações físicas para os adultos, com aplicação de questionário individual sobre as condições físicas da população e coleta das medidas corporais (peso, altura, circunferência, PA e glicemia).

Também no sábado, a partir das 9h30min, o bicampeão mundial de vôlei de praia Franco Neto, ministra uma palestra no Pátio da Escola Estadual Professora Luiza de Teodora sobre sua trajetória esportiva e os melhores momentos como atleta . Franco foi bi-campeão do Circuito Mundial de Vôlei de Praia em 1993 e 1995 / Tetra-campeão do Circuito Banco do Brasil em 1993, 1999, 2004 e 2007. O evento vai até domingo (3).


Esporte na Minha Cidade


O projeto Esporte na Minha Cidade foi lançado pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) em dezembro de 2009 com o objetivo de conscientizar a população cearense para a importância da prática esportiva, além de proporcionar a oportunidade das crianças e jovens cearenses conhecerem grandes ídolos do esporte e incentivar a descoberta de novos talentos. A cada final de semana, o projeto visita um município diferente, sempre com a presença de campeões olímpicos e mundiais unindo atividades esportivas, lazer e cursos de capacitação, em mais de 15 modalidades durante dois dias de evento.

Empossada Nova Mesa Diretora da Assembleia



A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2013/2014, presidida pelo deputado José Albuquerque (PSB), foi empossada na manhã desta sexta-feira (01/02) durante sessão solene realizada no Plenário 13 de Maio, com a presença do governador Cid Gomes e do vice-governador Domingos Filho.

Eleita no dia 4 de dezembro de 2012, a nova composição da Mesa conta com os deputados Tin Gomes (PHS) na 1ª vice-presidência; Lucílvio Girão (PMDB) – 2ª vice-presidência; Sérgio Aguiar (PSB) – 1ª secretaria; Manoel Duca (PRB) – 2ª secretaria; João Jaime (PSDB) – 3ª secretaria; Dedé Teixeira (PT) – 4ª secretaria; Ely Aguiar (PSDC) – 1ª suplência; Ferreira Aragão (PDT) – 2ª suplência e Sineval Roque (PSB) – 3ª suplência.

Deixa a presidência da Casa o deputado José Sarto (PSB), que esteve no cargo durante o mês de janeiro, após a renúncia de Roberto Cláudio para assumir a prefeitura de Fortaleza.

A sessão solene contou com a presença do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Valdomiro Távora; do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Francisco Aguiar; da presidente da Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), prefeita do município de Fortim, Adriana Pinheiro, além de secretários de estado, do ex-ministro Ciro Gomes, e de parlamentares da bancada federal cearense.

A sessão de instalação da 3ª sessão legislativa da 28ª legislatura será realizada na próxima terça-feira (05/02), quando Cid Gomes fará a leitura da mensagem governamental. A partir de quarta-feira (06/02) as sessões ordinárias serão retomadas com as atividades de rotina do Parlamento Estadual.  
DA/LF

Em missa no retorno da Assembleia, padre critica "obras faraônicas"


A Assembleia Legislativa retomou, na manhã desta sexta-feira, 1º, as atividades deste ano. Foi celebrada Missa de Ação de Graças para abençoar as ações da Casa. O celebrante foi o padre Clairton Alexandrino.

Em sua homilia, ele deu cutucada na classe política, destacando o papel do legislador e seus compromissos com a ética e interesses do bem comum. Num dos trechos, afirmou que desenvolvimento não se faz com "obras faraônicas", mas com obras capazes de melhorar a vida das pessoas.

Blog do Eliomar

Projeto proíbe propaganda eleitoral em vias públicas


O Projeto de Lei 4607/12, do deputado Danrlei de Deus Hinterholz (PSD-RS), estabelece requisitos para a realização de propaganda eleitoral com a finalidade de controlar a poluição visual e sonora e evitar a sujeira que se acumula nas cidades durante o período eleitoral. A proposta proíbe a pintura em muros, o uso de cavaletes, bonecos, cartazes e bandeiras ao longo das vias públicas.
“Existe um clamor nacional para se acabar com esta prática, que além de muito custosa aos candidatos, polui, enfeia e cria diversos riscos às cidades, visto que os mesmos, via de regra, atrapalham os motoristas em cruzamentos e ao longo das vias, servem de abrigo a meliantes que cometem delitos nas ruas, além de virarem toneladas de lixo após o período eleitoral”, afirma o autor.
Além disso, o projeto proíbe o uso de alto-falantes ou amplificadores de sonorização móvel. A utilização é apenas permitida em comícios, no horário entre 8 e 24 horas.
Já a veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita. De acordo com o projeto, é permitida a fixação de faixas, cartazes, desde que não excedam a 4m².
Pelo descumprimento da lei o candidato estará sujeito à multa, que varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil, sendo aplicada em dobro em caso de reincidência.
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 5678/05 e será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois irá a Plenário.

Renan Calheiros é eleito novo presidente do Senado com 56 votos


O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) foi eleito nesta tarde presidente do Senado por 56 votos contra 18 dados ao senador Pedro Taques (PDT-MT). Foram registrados ainda dois votos nulos e dois em branco. Ao todo, 78 senadores votaram. A eleição confirmou a indicação do PMDB, maior bancada no Senado, que contabiliza 20 dos 81 senadores. Por tradição, o partido com a maior bancada escolhe o presidente da Casa, que é também o presidente das sessões conjuntas do Congresso Nacional.

Em seu discurso antes da votação que o escolheu, Renan defendeu a reforma administrativa do Senado, iniciada por José Sarney (PMDB-AP), e disse que continuaria a dar transparência aos atos e gastos da Casa, com a criação de uma Secretaria de Transparência, sem ônus adicional.

Ele relembrou que o papel do presidente é dar sequencia a decisões que são colegiadas, tomadas por todos os integrantes da Mesa Diretora, em que a maioria dos partidos tem representação. “O senhor chegou agora, mas estou aqui há 18 anos, e entendo que nossas decisões no Parlamento são coletivas, e não da vontade de um só presidente”, disse a seu concorrente Pedro Taques.

Renan também defendeu um esforço, que chamou de “Brasil mais Fácil”, para priorizar a modernização de leis empresariais, com menor burocracia e menos custos. Entre as medidas, destacou o marco legal das finanças públicas, a regulamentação da lei de inovação e reformas microeconômicas, como o novo Código Comercial e a Lei de Arbitragem.

"Embora eu seja filiado a partido da base de apoio ao governo, o Senado Federal e o Congresso Nacional não são e nunca serão subalternos. A cooperação em prol de um Brasil melhor não implica em subordinação", afirmou Renan Calheiros. "Não acredito na política do fim do mundo, mas também não é o fim do mundo o Congresso derrubar vetos presidenciais. Os vetos não mais se acumularão como mercadorias inservíveis. Criaremos em breve um novo mecanismo para limpar a pauta de vetos. Assim, teremos, sem dúvida nenhuma, um Legislativo mais forte."

Em 2007, Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado, depois de ser investigado devido a denúncias de que empresas teriam pagado suas despesas com a pensão dada à jornalista Mônica Velloso, mãe de um filho do senador.

Derrotado 
Já o senador Pedro Taques fez um discurso duro admitindo que seria derrotado por Renan na disputa. Ele relembrou um ícone do PMDB, Ulysses Guimarães, que durante a ditadura se lançou como anticandidato contra o indicado dos militares. “Não vamos recuperar a imagem e o papel do Parlamento se não respeitamos a nós mesmos”, afirmou.

Mas o ataque de Taques não foi feito contra Renan. Ele baseou sua candidatura na independência quanto ao Poder Executivo e o que chamou de “funestas” medidas provisórias. “Toda a agenda legislativa tem de ser democratizada”, disse Taques, que prometeu instalar mecanismos de participação popular digital para dar urgência a propostas. Ele cobrou a mesma independência de Renan. “Será que os vencedores podem ter os mesmos compromissos? Poderão dialogar com a sociedade?”, questionou.

Segundo ele, sua candidatura - que contou com o apoio de PDT, PSB, PSDB, DEM e Psol, além de alguns senadores do PMDB - teve como objetivo debater ideias. Pedro Taques afirmou que esse grupo de apoio pretende continuar atuando conjuntamente. "Nós vamos nos reunir, já temos uma reunião marcada para depois do Carnaval, para que possamos traçar uma estratégia de atuação aqui dentro do Senado. Independentemente de partidos políticos, o que vai nos unir são as causas que nós aqui defenderemos."

Notas frias
Os senadores se preocupam com o processo contra Renan que poderá ser aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após a denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Esta nova peça acusatória é relativa a notas fiscais frias que o senador entregou à Justiça, alegando se referirem à renda para o pagamento das pensões de Mônica Velloso, mãe de um filho do senador.

A Procuradoria Geral da República apresentou denúncia ao STF contra Renan, pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documentos falsos e peculato. O novo presidente do Senado não mencionou as acusações em seus discursos.
Em defesa de Renan, o senador Fernando Collor (PTB-AL) questionou a motivação da denúncia do procurador-geral, apresentada em um sábado e a uma semana da eleição do Senado. “Esse senhor não tem condições de processar qualquer senador”, disse Collor.

Pedido de renúncia
PDT, PSB, Psol, DEM e PSDB apoiaram a candidatura de Taques. Muitos senadores lembraram que a renúncia de 2007 poderia se repetir. Até mesmo aliados, como os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Eduardo Suplicy (PT-SP) pediram que Renan renunciasse à candidatura para que o PMDB escolhesse outro candidato.

“É o mesmo partido dominando o Congresso Nacional, desequilibra a força entre os partidos”, completou o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), referindo-se ao fato de que o PMDB também deve indicar o presidente da Câmara para os próximos dois anos.

Vetos
Na segunda-feira (4), será iniciado o ano legislativo. A expectativa é que o novo presidente do Senado marque sessão do Congresso Nacional para votar vetos presidenciais, em especial o veto à distribuição dos royalties do petróleo para estados produtores e não produtores. Colocar vetos para serem apreciados é uma das atribuições do presidente do Congresso.

Protestos 
Manifestantes que, no dia anterior, fizeram a lavagem simbólica do Congresso entregaram nesta sexta-feira aos senadores o resultado de uma petição on-line contra a candidatura de Renan. Até o momento da eleição, foram 303 mil assinaturas, feitas pela rede social de causas coletivas Avaaz. “Nosso povo não consegue dissociar ficha limpa da política”, explicou Antônio Carlos Costa, da ONG Rio da Paz, um dos organizadores da petição.

Deputado propõe projeto de lei para proibir shows em inaugurações pagos com verba pública no Ceará


O deputado estadual Heitor Férrer (PDT) apresentou projeto de lei para proibir qualquer gasto de recursos públicos com shows em entregas de obras no Estado do Ceará. O parlamentar quer vetar despesas com apresentações artísticas em eventos desde a assinatura da ordem de serviço à inauguração. Impedimento que seria válido para os três poderes. 


A medida foi motivada, evidentemente, pelo gasto de R$ 650 mil com o show de Ivete Sangalo na inauguração do Hospital Regional Norte, em Sobral, no último dia 18. Mas Heitor lembra também os R$ 3,098 milhões gastos com o show de Plácido Domingo, na inauguração do Centro de Eventos, para convidados, no ano passado.

No caso do hospital, ele considera que há, além de tudo, desvio de finalidade, pois apresentação artística nada tem a ver com o lugar. "Isso não era nem para ter lei, mas, infelizmente, a degeneração ética dos nossos gestores é tamanha que tem de ter a lei".

O Povo

Ator José de Abreu se filia ao PT e pensa em lançar candidatura como deputado

Os atores Paulo Betti e José de Abreu se encontraram com o ex-ministro José Dirceu no Rio, nesta semana


O ator José de Abreu, 68, saiu do armário político: depois de anos defendendo o PT em público, resolveu se filiar ao partido. Foi pedir conselhos ao ex-presidente Lula e ao amigo José Dirceu sobre uma possível candidatura para deputado federal em 2014.

Ele conta que Lula achou a "ideia sensacional". O ator agora o espera no Rio, para uma sessão da peça "Bonifácio Bilhões" ("que inclusive discute ética"), na qual atua. "Lula abonaria minha ficha e lançaria uma campanha maciça de filiação ao PT do Rio."

Jantou com José Dirceu, condenado pelo mensalão, nesta semana. O ator Paulo Betti também foi. Segundo Zé, o Abreu, conversaram sobre sua candidatura. Evanise Santos, mulher de Dirceu, tirava fotos no celular.

Abreu sairá em caravana com o senador Lindberg Farias (PT) pelo interior do Rio. Preocupa-se com o contrato na Globo, que vai até 2014, caso dispute a eleição. "Ganho muito mais na Globo. Como deputado, terei que baixar meu padrão de vida."

O casamento gay é uma bandeira. Sobre ter se declarado bissexual no Twitter, explica: "Nunca tive caso homossexual. Não posso dizer que sou preto nem índio nem mulher nem pobre. Assumi posição de minoria. Quero ser vítima de preconceito".

Fátima News

Assembleia empossa nova Mesa Diretora nesta sexta-feira


Durante sessão solene nesta sexta-feira (01/02), será empossada a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2013/2014. A solenidade acontecerá a partir das 10h, no Plenário 13 de Maio. A nova composição conta com os deputados: José Albuquerque (PSB) – presidência; Tin Gomes (PHS) – 1ª vice-presidência; Lucílvio Girão (PMDB) – 2ª vice-presidência; Sérgio Aguiar (PSB) – 1ª secretaria; Manoel Duca (PRB) – 2ª secretaria; João Jaime (PSDB) – 3ª secretaria; Dedé Teixeira (PT) – 4ª secretaria; Ely Aguiar (PSDC) – 1ª suplência; Ferreira Aragão (PDT) – 2ª suplência e Sineval Roque (PSB) – 3ª suplência.

O diretor do Departamento Legislativo, Carlos Alberto Aragão, informa que o painel do Plenário já foi atualizado com a nova composição, já que, no último ano, houve efetivação de deputados e suplentes foram convocados.

Carlos Alberto lembra, ainda, que a mudança na Mesa Diretora vai repercutir no comando das comissões técnicas. “O Regimento Interno estabelece que o novo presidente tem 10 dias para organizar  os colegiados. Os deputados Dedé Teixeira e Sérgio Aguiar , por exemplo, não podem continuar na presidência das comissões já que fazem parte da nova Mesa Diretora”, disse.

Foram convidados para a cerimônia de posse o governador do Estado, Cid Gomes; secretários estaduais; prefeitos dos 184 municípios cearenses; presidentes das câmaras municipais e de tribunais; deputados federais; senadores; procuradores gerais e desembargadores.

A rendição do Congresso ao chiqueiro da política


“chiqueiro (sentido figurado) – casa ou lugar imundo”
Sintomático que o presidente do Senado, José Sarney, tenha proibido a manifestação contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), convocada por várias entidades e apoiada pelo Congresso em Foco.
Os manifestantes pretendiam fazer ontem a lavagem simbólica da rampa do Senado para expressar a indignação que levou, até o momento em que é publicado este texto, mais de 250  mil brasileiros a subscrever o abaixo-assinado contra a volta de Renan à presidência do Senado.
O problema é que limpeza é algo que não combina muito com o Congresso. Nas  últimas duas décadas, ele proporcionou seguidas demonstrações de afronta aos cidadãos que custeiam suas bilionárias despesas (perto de R$ 8 bilhões no ano passado): escândalo do orçamento em 1993, compra de votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997, violação do painel em 2001, mensalão em 2005, sanguessugas em 2006, farra das passagens e atos secretos em 2009… a lista é infindável.
Mas sempre pode ser enriquecida, aumentando o tamanho dos golpes contra a cidadania, prova agora o processo em curso de eleição das Mesas do Senado e da Câmara. Estamos diante de uma daquelas tristes situações que nos levam a constatar que, em se tratando do Congresso brasileiro, sempre é possível piorar.
Exemplar é o caso de Renan. Na iminência de receber a maioria folgada de votos dos seus pares, foi até agora incapaz de esclarecer as denúncias que, seis anos atrás, o obrigaram a renunciar à presidência do Senado para preservar o mandato de senador.
Reconduzir Renan ao posto, antes de eliminar todas as dúvidas quanto à sua conduta, põe sob suspeita todo o Legislativo. Um poder que já apresenta um gigantesco passivo no que se refere ao “controle interno” dos seus integrantes e das suas ações. E daí? O Congresso, que tem um terço de seus parlamentares às voltas com acusações criminais, continua a dar sinais de preferir a imundície dos chiqueiros ao asseio das normas impostas por aquilo que, algo pomposamente, poderíamos chamar de moralidade pública.
Com menos pompa, poderíamos dizer que se espera atenção a pelo menos duas normas básicas: não roubar o dinheiro dos contribuintes e investigar ou colaborar com a investigação de crimes contra a administração pública, sobretudo quando os acusados forem deputados e senadores.
Oposta é a regra que prevalece no Congresso. Ali, cidadãos sob suspeita gozam de proteção oficial, tapinhas solidários nas costas, carro e despesas pagas pelo erário, e abusam da paciência de um povo que demonstra excessiva complacência em relação a políticos bandidos.
Desfilam pelos corredores do Legislativo desde políticos condenados a prisão até a espantosa figura de Paulo Maluf, alvo de um mandado da Interpol que lhe impede de pisar em qualquer outro país do mundo, sem ir imediatamente para a cadeia, mas que pode, legalmente, ser deputado no Brasil.
A precária mobilização popular, muito aquém do tamanho dos desaforos que o Parlamento tem metido pela goela abaixo da sociedade, contribui para o escárnio não ter fim.
Apoiado por todos os grandes partidos, inclusive da oposição, é dado como favorito na disputa da presidência da Câmara outro político sob fortes suspeitas, o atual líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN).
Questionados sobre possíveis desvios de conduta, ele e Renan reagem de modo semelhante. Ignoram a denúncia, ao mesmo tempo em que instruem adversários a atribuir os graves questionamentos que lhes são feitos a meros preconceitos contra nordestinos. Esta, aliás, é uma das imbecilidades preferidas da meia dúzia de militantes pró-Renan que nos últimos dias tenta infestar este Congresso em Foco com centenas de comentários, invariavelmente usando nomes falsos e termos ofensivos.
Como não há limites para o abismo moral, o PMDB, outrora valente combatente da ditadura e hoje confortável abrigo para novos e velhos suspeitos, prepara-se para eleger como líder outro parlamentar sob investigação, Eduardo Cunha (RJ). Também deve explicações à Justiça seu rival na disputa, Sandro Mabel (GO).
Em comum a Renan, Henrique, Eduardo Cunha e Mabel, a facilidade com que se aliam aos governos de plantão, sempre multiplicando os instrumentos a serviço de um tipo de política que, definitivamente, não cheira bem.
O Congresso em Foco sente-se no dever de manifestar perplexidade diante de tudo isso e se colocar à disposição dos brasileiros que pretendem ver um Congresso radicalmente diferente. Afinal, fazemos jornalismo na esperança de contribuir para as coisas mudarem para melhor – não para pior.

Congresso em Foco

Eduardo, a vice de Dilma e o flerte com Marina para 2014



A versão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria liderando uma articulação para colocar o governador Eduardo Campos (PSB) na vice da presidente Dilma Rousseff (PT), na eleição presidencial de 2014, não empolga socialistas pernambucanos. A informação, publicada nesta quinta-feira (31) no jornal Folha de S.Paulo, aponta ainda que a negociação envolve a concessão da cabeça de chapa ao PMDB na disputa pelo governo de São Paulo. Considerada improvável, a tese não é descartada pelo PSB estadual, mas tampouco existe a intenção de alimentá-la faltando quase dois anos para a disputa.
Por enquanto, será sustentado, nos bastidores, o argumento de que Eduardo Campos não se enquadra no perfil de vice, cabendo-lhe apenas o papel de “protagonista”. A estratégia é turbinar ao máximo o nome do governador até a reta final da definição sobre o jogo de 2014. Há cinco dias, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), por exemplo, deu declarações dizendo que a possibilidade de o partido lançar uma candidatura própria à Presidência era “concreta” e que, inclusive, já estão em curso negociações para atrair o apoio de outras legendas.
A ideia é atuar em várias frentes. De um lado, o governador continuará reforçando, publicamente, o discurso de apoio a Dilma e, ao mesmo tempo, seguirá incentivando, de modo velado, os questionamentos sobre o espaço concedido ao PMDB em nível federal. Encontrou nas eleições da Câmara os Deputados e do Senado Federal – que têm peemedebistas como favoritos – o mote perfeito para deflagrar essa briga silenciosa.
Embora tenha deixado “escapulir”, no início da semana, uma crítica direta ao poderio do PMDB, em entrevista a um jornal de Sergipe, Eduardo tem dito a interlocutores que não pretende ser porta-voz de uma causa que, na sua avaliação, deveria ser assumida pelo PT e por Dilma. Seu trabalho será majoritariamente de bastidor, sem desgastes diretos.

MARINA - Em outra via, existe a expectativa de que Eduardo intensifique o diálogo com o grupo liderado por Marina Silva, ex-PV. Ontem, ele teve um encontro, na sede provisória do governo, no Centro de Convenções, com o senador Alfredo Sirkis (PV-RJ), um dos articuladores da criação do novo partido de Marina.
Embora seja considerada uma potencial concorrente do governador, em 2014, ela também é vista como uma possível aliada, já que sua candidatura ainda não é dada como certa. Marina enfrenta dificuldades para construir sua nova sigla e não se sabe se terá fôlego para encarar uma nova corrida presidencial.
Seu eventual apoio, no entanto, agregaria valor a Eduardo, tendo em vista que, na última eleição, obteve 20 milhões de votos. Além de levantar a bandeira “verde”, prega, assim como ele passou a fazer nos últimos dias, o discurso de “renovação política”.

NE 10