A presidente Dilma Rousseff só deve anunciar a reforma ministerial após o encontro do G20 na próxima semana. Há uma lista de nomes do mercado cotados para a equipe econômica. No entanto, segundo o colunista Kennedy Alencar, ela deve levar em consideração a opinião do ex-presidente Lula.
Ele sugere colocar o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles no Ministério Fazenda e o ex-secretário-executivo dessa pasta Nelson Barbosa no Planejamento. O Banco Central ficaria sob o comando de Alexandre Tombini, com algumas trocas de diretores.
Segundo o colunista, Meirelles passaria a ser o fiador da política econômica. Seria um ministro praticamente indemissível. Com Nelson Barbosa, Dilma manteria alguma influência sobre a política econômica, apesar de ele ter deixado o governo por discordar de decisões que tiveram aval da presidente.
“Haverá mudança com qualquer um dos dois, mas existiriam diferenças. Do ponto de vista das expectativas, a escolha de Meirelles seria um sinal muito positivo para os agentes econômicos. Um plano fiscal que estabelecesse, por exemplo, um superávit primário de 1% em 2015, de 1,5% em 2016 e de 2% em 2017 e 2018 teria muito mais chance de ser aceito se fosse apresentado por Meirelles”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário